484 resultados para amour


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A obra Gostosa Belém de outrora (1966) do literato José Sampaio de Campos Ribeiro (1901-1980) apresenta crônicas de teor memorialístico que retratam o cotidiano de Belém das primeiras décadas do século XX, enfatizando em suas narrativas os principais problemas socioeconômicos enfrentados por alguns personagens do contexto citadino, como as vendedeiras de amor , os pregoeiros e os professores. Tomando por base as contribuições teóricas da História Nova, que consistiu em uma renovação no âmbito historiográfico e sugere que se utilize outras fontes, a exemplo do texto literário, a fim de se chegar a uma compreensão histórica, o presente trabalho busca, a partir das leituras das crônicas, traçar um panorama histórico-social de Belém pós Belle Époque.

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O estudo da novela "Uma estória de amor", de Guimarães Rosa (1908-1967), que pretendemos desenvolver na realização desta Dissertação de Mestrado, traz como principal mote a recepção crítica e a interpretação das cantigas, narrativas e estórias cantadas e contadas durante a "Festa de Manuelzão" (espécie de subtítulo de "Uma estória de amor"). Desse modo, nosso trabalho terá sua metodologia desenvolvida com fundamento na Estética da Recepção, formulada por Hans Robert Jauss (1921-1997), porém, não se trata de amparar a feitura dessa Dissertação, única e exclusivamente, nos métodos estético-recepcionais, mas, de amparados pelos estudos hermenêuticos, sobretudo os formulados por Jauss, constituir um cenário possível para a obra de Guimarães Rosa, considerando suas várias interpretações e sua importância para a afirmação do caráter vanguardista atribuído ao seu legado, em especial à "Uma estória de amor". Durante a realização da festa que marcará a inauguração da fazenda, os muito contadores e cantadores chegam à Samarra (propriedade de Federico Freire, patrão de Manuelzão) com a missão de contar narrativas e cantigas que conduzirão o velho vaqueiro a um raro momento de parada dos seus afazeres na fazenda, levando-o a fazer parte da celebração de sua festa. Com vista a realizar o objetivo proposto nesta Dissertação, sua divisão estrutura-se na construção de três capítulos, sendo cada um, subdividido em duas partes. Tal divisão há de servir ao alcance das questões, conclusões e possibilidades interpretativas sobre "Uma estória de amor". Assim é que, já no primeiro capítulo do texto, explorar-se-á a recepção crítica de "Uma estória de amor", bem como seu caráter vanguardista, tomando como exemplo a Literatura oral, que torna a novela de Guimarães Rosa objeto mais do que suficiente aos estudos propostos por Jauss. No segundo capítulo, dissertar-se-á sobre o amor, segundo a discussão empreendida por Derrida acerca do phármakon, teorizado em A farmácia de Platão (1991), como recorrência, ao mesmo tempo, desencadeadora de um veneno e de um poder curativo, que atribuem, ao protagonista da novela em questão, o papel do ouvinte ainda capaz de se emocionar e surpreender-se com a simples audição de relatos, aparentemente tão ingênuos sobre estórias adquiridas e perpassadas ao longo dos anos pela oralidade. No capítulo final, intenta-se realizar uma análise de alguns cantos, e, especificamente, de três narrativas condicionadas em "Uma estória de amor", dialogando com leituras mais recentes da obra (Sandra Vasconcelos, em Puras Misturas [1997], por exemplo), para demonstrar a importância do relato transmitido pelas várias gerações que procedem à narrativa original, as quais, indiferente às mudanças de rumo constantes nesses possíveis textos, muitas vezes, parecem discordar do original.

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Esta dissertação analisa a presença da moralidade no conto "Cinco Mulheres", de Machado de Assis, publicado no Jornal das Famílias em agosto e setembro de 1865, para tanto considera a perspicácia do narrador na composição da personagem feminina e na construção do enredo. Objetivou-se ressaltar como Marcelina, Antônia, Carolina, Carlota e Hortência, mesmo delineadas para figurar em um jornal moralizante, revelam muito sutilmente a ruptura com a submissão que se esperava da mulher da época. Para isso, foram observados, no periódico, as seções, os expedientes, os editorias, as ilustrações, a fim de perceber cintilações da representação de subordinação alegórica da mulher do século XIX. A escassez de textos críticos sobre os primeiros escritos do autor revela o desinteresse com que essas obras têm sido tratadas e a leitura do conto em tela é uma maneira de resistir à compreensão de que somente os textos depois da década de 80 merecem complexidade, o que também é objetivo deste estudo. Com isso, o levantamento da fortuna crítica dos textos iniciais de Machado, em especial os direcionados aos seus contos, oportuniza discutir sobre a composição da figura feminina e como ela era apresentada à leitora do jornal casamenteiro. Ao invés de apresentar o casamento como sustentáculo da sociedade, o "Bruxo do Cosme Velho" apresenta as incongruências possíveis de ocorrer nos matrimônios: enlaces sem amor, infelicidade do casal, traição do marido e da esposa, o que possibilita à leitora da época refletir sobre sua condição subalterna diante da sociedade patriarcal e do cerceamento vivido.

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Pós-graduação em Letras - IBILCE

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Dans l‟“A historia de Lina et Lélio, le troisième récit de Corpo de baile, l‟oeuvre de Guimarães Rosa, Lélio arrive à la ferme Pinhém à la recherche de l'amour, de la paix d'esprit et de l'auto-connaissance, mais il n'a pas la claire conscience de cela. Dans cette trajectoire, on peut voir le poids des femmes: bien que Lélio soit le protagoniste de cette histoire, les personnages féminins présentent des différents profils et sont construites sur des aspects mythiques et archétypiques, qui ont des influences directes sur le destin de ce personnage masculin. On cherche, donc, comprendre comment l‟auteur fait la caractérisation mythique et archétypique des personnages féminins, voir l'influence de celles-ci sur la suite du récit ainsi que dans la construction du protagoniste. De la même façon, on veut vérifier comment les autres catégories du récit – telles que le temps, l'espace, le narrateur et la focalisation – peuvent contribuer à cette caractérisation. Cette recherche est développée à travers des lectures, des notes et des discussions autour du corpus, en s'appuyant sur une base théorique déterminée en trois dimensions : a) des essais critiques à propos de l‟oeuvre de l'auteur, en particulier au sujet en cause, comme celui dans l‟A raiz da alma, de Heloisa Vilhena Araujo, b) des études sur le mythe, comme celles de Ernest Cassirer, dans le Linguagem e mito et Antropologia filosófica, et les propositions de Meletínski dans l‟A poética do mito et dans l‟Os arquétipos literários et, encore, c) des textes théoriques sur les catégories du récit, présentées dans le Dicionário de teoria da narrativa, de Reis et Lopes, et des études sur l'espace, comme celui d'Antonio Dimas, Espaço e romance, et sur le temps, de Benedito Nunes, O tempo na narrativa. On observe que, dans la construction des personnages féminins... (Résumé complet accès électronique ci - dessous)

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In studies about the subjectivation process in contemporaneity and the social context in which one is inserted nowadays, the contemporary world is often characterized by the ascension of the narcissism – or individualism – and consumerism as a baseline to all other recent changes. The excessive valorization of aesthetics; the influence of media and marketing and the culture of image; the loss of the “inner side” and inter-human interchanges; against the exacerbation of the superficial and external, appear as essential transformations to the new configuration of the so called “post-modern” subjectivation process, privileged and reinforced by capitalist society. Next to them, exists an individual discontent – a malaise in the individual’s life – usually associated to an interior emptiness and general dissatisfaction in face of idealizations and self-esteem fluctuations. This work tries to understand how individuals establish affective bonds and social relationships in this contemporary context, connecting the contemporary context and relevant concepts to this study, including the idea of romantic love, narcissism and the “state of helplessness” in psychoanalysis, subject’s development and a parallel discussion with social-historical texts. The study, of a theoretical character, is located in the intersection between "individual" and "society" – a subjectivity, therefore, formed internally, within the individual, and submitted directly to social influence – and analyzes the determinants and influences that they exert upon one and another, based on critical-reflective readings and textual analysis of works in the fields of sociology, psychosociology and psychoanalysis.

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In this thesis I examine the issues of postcolonial Algerian identity expressed in literature, and the difficulty of defining an Algerian identity independent of French influence. I analyze and contextualize three novels (Le Polygone etoile by Kateb Yacine,L'Amour, la fantasia by Assia Djebar, and Le Village de l'allemand ou le journal des freres Schiller) representative of their respective periods. I explore the evolution of expressions of identity through post-liberation Algeria. The years immediately following decolonization are marked by the effort to return to aprecolonial blank slate, an effort that Yacine cautions against. The 1980s and 1990s are most concerned with re-inserting Algeria into the Western historical discourse, and the most recent literature moves beyond decolonization to discuss the current Islamistchallenge and immigration. Among the pertinent issues are language, oral vs. written traditions, the often blatant absence of Algerians and women from the accounts in the French colonial archives, and, of course, the Self/Other binary. I have found that theserepresentative authors and texts use asynchronic time, fragmented narrative, re-written history, and expressions of violence in an attempt to cope with the colonial period and decolonization. I show that these authors provide a commentary on those who have triedto erase their French side, but with little success. Ultimately, though in different ways, each author writes that Algerians much accept their French past and move beyond it,rather than fighting their collective history.

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Durante años ha funcionado el concepto de "escritura palimpsestuosa" para referirse a las múltiples formas de recreación que caracterizan la escritura literaria española entre 1975 y 1990, y quien subrayó que muchos de los rasgos constitutivos de ese modelo escritural tenían mucho que ver con el mapa estético e ideológico de la posmodernidad. Siguiendo la lógica formalista que desarrolla Gerard Genette en Palimpsestos, algunos de los estudios contemporáneos sobre intertextualidad se han reducido a la descripción objetiva y externa de los procedimientos de fabricación textual, pero han obviado que el estudio de la influencia poética ha de considerarse en el ámbito más amplio del ciclo vital del poeta como poeta. Sin pretender llevar a cabo un desarrollo completo de tan amplio objetivo, los comentarios que realizaré a continuación pretenden ilustrar una práctica característica de una parte de la poesía española (aunque también de la literatura y del arte en general de esa época) que comienza a desarrollarse en los años de la Transición política y que, en cierto modo, continúa hasta nuestros días. Todo ello se hará a través del comentario, necesariamente breve, desde la perspectiva intertextual de tres poemas bien significativos de esta práctica en la poesía actual: "Amour fou" y "La despedida", de Luis Alberto de Cuenca, y "MCMLIV", de Jon Juaristi.

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Durante años ha funcionado el concepto de "escritura palimpsestuosa" para referirse a las múltiples formas de recreación que caracterizan la escritura literaria española entre 1975 y 1990, y quien subrayó que muchos de los rasgos constitutivos de ese modelo escritural tenían mucho que ver con el mapa estético e ideológico de la posmodernidad. Siguiendo la lógica formalista que desarrolla Gerard Genette en Palimpsestos, algunos de los estudios contemporáneos sobre intertextualidad se han reducido a la descripción objetiva y externa de los procedimientos de fabricación textual, pero han obviado que el estudio de la influencia poética ha de considerarse en el ámbito más amplio del ciclo vital del poeta como poeta. Sin pretender llevar a cabo un desarrollo completo de tan amplio objetivo, los comentarios que realizaré a continuación pretenden ilustrar una práctica característica de una parte de la poesía española (aunque también de la literatura y del arte en general de esa época) que comienza a desarrollarse en los años de la Transición política y que, en cierto modo, continúa hasta nuestros días. Todo ello se hará a través del comentario, necesariamente breve, desde la perspectiva intertextual de tres poemas bien significativos de esta práctica en la poesía actual: "Amour fou" y "La despedida", de Luis Alberto de Cuenca, y "MCMLIV", de Jon Juaristi.

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Durante años ha funcionado el concepto de "escritura palimpsestuosa" para referirse a las múltiples formas de recreación que caracterizan la escritura literaria española entre 1975 y 1990, y quien subrayó que muchos de los rasgos constitutivos de ese modelo escritural tenían mucho que ver con el mapa estético e ideológico de la posmodernidad. Siguiendo la lógica formalista que desarrolla Gerard Genette en Palimpsestos, algunos de los estudios contemporáneos sobre intertextualidad se han reducido a la descripción objetiva y externa de los procedimientos de fabricación textual, pero han obviado que el estudio de la influencia poética ha de considerarse en el ámbito más amplio del ciclo vital del poeta como poeta. Sin pretender llevar a cabo un desarrollo completo de tan amplio objetivo, los comentarios que realizaré a continuación pretenden ilustrar una práctica característica de una parte de la poesía española (aunque también de la literatura y del arte en general de esa época) que comienza a desarrollarse en los años de la Transición política y que, en cierto modo, continúa hasta nuestros días. Todo ello se hará a través del comentario, necesariamente breve, desde la perspectiva intertextual de tres poemas bien significativos de esta práctica en la poesía actual: "Amour fou" y "La despedida", de Luis Alberto de Cuenca, y "MCMLIV", de Jon Juaristi.

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Nombre del traductor tomado del privilegio

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"Written by an anonymous Celestine monk in the 1470s at Notre Dame D'Ambert near Orleans ... an interesting example of devotional literature in the vernacular written by the Celestines for women. The complicated story behind this text (which survives in only two manuscripts), however, is even more interesting, since its source is the Miroir des simples âmes (Mirror of Simple Souls) by the mystical writer, Marguerite Porete, who was burnt at the stake as a relapsed heretic in Paris in 1310"--Textmanuscripts.com

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For full account cf. "Gay, Bibliog. des ouv. rel. à l'amour." Lille, 1897-1900. v. 2, columns 511-512.

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Originally for piano.

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For voice and piano; French words.