1000 resultados para Judeus História Até 70
Resumo:
A exposio uma tarefa eminentemente museolgica mas, desde sempre, desenvolveu uma espcie de autonomia propositiva, relacionada quer com uma celebrao festiva, vocacionada para os grandes pblicos (por exemplo, as grandes exposies mundiais, inauguradas em Londres, em 1851), quer com a divulgao de investigaes especficas, predominantemente originais. Neste caso, podemos design-las exposies de investigao. Este foi o mbito de: 50 anos de arte portuguesa, apresentada na Fundao Calouste Gulbenkian, em 2007, e Anos 70. Atravessar fronteiras, apresentada no Centro de Arte Moderna da mesma Fundao, em 2009. Na reflexo que se segue, adoptei privilegiar a narrativa do processo do trabalho, fruto de experincia adquirida empiricamente e das dinmicas criadas nas equipas pluridisciplinares que conduziram os projectos sua realizao.
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A história da arte no contexto portugus rejeitou durante muito tempo os desafios que as abordagens feministas colocaram disciplina, internacionalmente, desde a dcada de 1970. O feminismo vivido em Portugal durante esse perodo tentava ainda assegurar direitos bsicos de igualdade jurdica entre mulheres e homens, inexistente até dcada de 1970. E isto tambm pode ajudar a explicar a escassa inscrio terica do feminismo no interior da academia. Para l da globalizao e circulao do conhecimento, a história da arte continua muito dependente das diferentes tradies historiogrficas nacionais. Em certos pases, como o Reino Unido ou os Estados Unidos da Amrica, a história da arte fez uso dos instrumentos tericos do feminismo para se questionar a si prpria. Ou seja, perante a ausncia do feminino, questionou os prprios paradigmas da disciplina aqueles que invisibilizaram o feminino mas tambm aqueles que nunca questionaram porque que a feminino era invisvel. Como que as abordagens feministas podem passar a integrar a história da arte portuguesa sem possuir uma genealogia, uma história feita das transformaes e crticas tericas que os prprios feminismos experimentaram ao longo de vrias dcadas naqueles contextos em que foram mais debatidos? Ser que nos podemos apropriar das respostas sem antes termos feito as perguntas?
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Fundao para a Cincia e a Tecnologia (FCT), Fundao Millennium bcp
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Recenso de: Vtor Silva, "Henrique Pouso Infncia, Experincia e História do Desenho", Porto: Dafne editora, 2011
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A Geografia Eleitoral definida como a anlise da interao entre o espao, o lugar e os processos eleitorais, compreende fundamentalmente trs domnios: padres de voto, influncias geogrficas nas eleies e a geografia da representao. A Geografia Eleitoral conta uma longa história, ao ponto de j ter tido um status prprio no mbito da disciplina. Depois ter aparecido nos anos 70 e 80 com algum vigor no contexto portugus, esta abordagem dos fenmenos eleitorais tem sido relativamente negligenciada nos anos. Neste trabalho, conjugando as metodologias espaciais-analticas mais tradicionais com um conjunto de novas tecnologias - como os Sistemas de Informao Geogrfica (SIG) e os Self- Organizing Maps (SOM) -, pretendemos dar uma nova nfase Geografia Eleitoral nacional, realando o seu carter explicativo e abrindo portas a abordagens multidisciplinares dos dados eleitorais. Com base nos resultados das eleies legislativas portuguesas realizadas no perodo compreendido entre 1991 e 2011, analisamos neste trabalho os seguintes tpicos: a distribuio espacial dos resultados, em conjunto e individualmente, dos cinco partidos com representao parlamentar; a distribuio dos resultados deste conjunto de partidos por regio, considerando uma das propostas de diviso administrativa referendada em 1998 e analisando a regio da Estremadura e Ribatejo como um estudo de caso; os padres gerados pela distribuio do bloco constitudo pelos dois principais partidos (PS e PPD/PSD); o comportamento espacial dos blocos Direita/Centro-Direita e Esquerda/Centro- Esquerda; a absteno eleitoral, confrontando os valores registados em cada freguesia com o resultado nacional; a comparao entre diferentes tipos de eleies; a distribuio dos resultados por partido nos dois principais distritos (Lisboa e Porto) que em conjunto representam mais de 40% da populao portuguesa; o comportamento do Bloco de Esquerda, o mais jovem dos partidos considerados; e os mapeamentos das freguesias sociais-democratas e socialistas. Os resultados deste trabalho comprovam de forma geral, de que a georreferenciao dos dados eleitorais nacionais geram uma cartografia que permite confirmar aquilo que outras anlises tm vindo a mostrar sobre o comportamento eleitoral dos portugueses. No entanto, existem aspectos especficos da distribuio espacial deste mesmo comportamento eleitoral que permitem aprofundar o conhecimento sobre a interaco entre o espao e os processos eleitorais.
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Este nmero da Revista de História da Arte dedicado aos Estudos de Lisboa. A seriao dos artigos atendeu ao critrio cronolgico, seguindo-se por isso uma viso diacrnica da história de Lisboa, desde a Antiguidade aos nossos dias. As sub-temticas abordadas incluem, entre outras, o Teatro Romano, a antiga Igreja de Nossa Senhora do Loreto, a Lisboa monumental de Juvarra e D. Joo V que dialoga com Tanzi e Francisco de Assis Rodrigues, o Palcio Foz na Avenida e a Calada portuguesa num olhar exterior. Este nmero demonstra como os estudos sobre a cidade so um forte exemplo das mltiplas possibilidades da História da Arte e da sua pertinncia no campo mais vasto dos Estudos Patrimoniais, capazes de devolver memrias e entender o devir artstico ao longo das pocas.
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Nas ltimas dcadas, as cincias sociais e humanas tm despertado para a aco modeladora das estruturas sobre a percepo humana. O debate acadmico sobre o relativismo cultural dos modelos de percepo tem levado investigadores das vrias reas a debruarem-se sobre o estudo dos sentidos. Correntes disciplinares como a antropologia ou história dos sentidos vm sintetizando a dimenso estrutural e fenomenolgica, a partir da compreenso do carcter biolgico e cultural da experincia sensorial. Nesse sentido, tem emergido uma nova história da arte que contraria as ltimas dcadas de predomnio da lingustica e semitica, em funo da compreenso da performance das imagens ligada percepo sensorial. Questiona-se o totalitarismo que o mtodo iconogrfico/iconolgico de Panofsky tem encontrado na historiografia da arte, a partir da ideia de que as imagens antes de um significado so uma aco, antes de uma funo so um uso.
Resumo:
Recenso crtica de GIOBELINNA BRUMANA, Fernando. O Sonho Dogon. Nas origens da Etnologia francesa. Prefcio de Fernanda Aras Peixoto (So Paulo, Edusp, 2012, 367 pp.), in Revista de Antropologia, USP, 58 (2).
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Este nmero da Revista de História da Arte pretende problematizar a noo de "crise" no campo da História da Arte e da produo artstica - incluindo a Arquitectura, a Dana, o Teatro ou o Cinema, e privilegiando uma articulao com o quadro mais alargado das Cincias Sociais e Humanas.
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Inclui dossier tamtico As Filipinas nos sculos XVI e XVII: governo do entreposto e relaes com os territrios da sia, coord. Elsa Penalva e Juan Gil
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RESUMO - A doena arterial perifrica (DAP) apresenta uma carga de doena significativa, afetando cerca de 3 a 10% da populao em geral e 15 a 20% dos indivduos com idade superior a 70 anos. A sua prevalncia em Portugal foi estimada em cerca de 5,9% no continente; 6,6% na Regio Autnoma dos Aores (RAA) e 3,8% na Regio Autnoma da Madeira (RAM). Para alm da importante carga de doena, quer em termos epidemiolgicos, quer econmicos, a DAP confere aos seus portadores um risco cardiovascular agravado, sendo que os mesmos apresentam cerca do triplo do risco de mortalidade e de eventos cardiovasculares quando comparados com indivduos sem DAP. Tratou-se de um estudo observacional, transversal e descritivo tendo como base duas populaes de estudo. A primeira referente aos hospitais do Servio Nacional de Sade (SNS) com a valncia de cirurgia vascular e a segunda populao portuguesa com episdios de internamento por diagnstico de DAP dos membros inferiores (MI) nos anos de 2013 e 2014 na totalidade dos hospitais do SNS. Atravs da anlise dos resultados do questionrio procedeu-se descrio de algumas das caractersticas dos servios e unidades de cirurgia vascular de sete hospitais do SNS; atravs da anlise da base de dados dos GDH para os anos de 2013 e 2014 procedeu-se caracterizao do peso do internamento por DAP dos membros inferiores a nvel nacional no mesmo perodo. A DAP tem uma carga significativa e atendendo aos seus fatores de risco e história natural da doena, apresenta uma tendncia crescente durante os prximos anos, representando por isso um enorme desafio para os sistemas de sade. So, no entanto, necessrios estudos mais aprofundados sobre o tema que permitam conhecer melhor o peso desta patologia e, de forma global, melhorar o planeamento, tendo por base a caracterizao quer do lado da procura (dados epidemiolgicos e peso no internamento), quer da oferta (capacidade instalada).
Resumo:
A presente investigao debrua-se sobre o estudo dos grandes conjuntos urbanos, tendo como referncia a rea de Lisboa no perodo entre 1945 e 1974. O seu objetivo principal compreender o padro espacial e respetivas variantes destas formas urbanas relativamente recentes bem como avaliar o seu impato na estrutura global da cidade e da sociedade. Tomando como ponto de partida a história de arte como história da cidade, a tese toma como objeto o grande conjunto urbano e aponta a hiptese do estudo da relao forma-fundo como meio de obter informaes relevantes que relacionem o uso e funo com respeito ao desenho do espao aberto. Como diferentes arranjos entre espaos abertos e fechados implicam tipos espaciais distintos (Medeiros 2013), o estudo da relao entre a forma (cheio) e o fundo (vazio) dos grandes conjuntos urbanos e respetivas variaes, pode fornecer-nos informao espacial relevante, que nos permitem compreender melhor estas formas urbanas recentes. Usando a abordagem prpria da teoria da sintaxe espacial (Hillier e Hanson 1984), do tipo configuracional, determinam-se as relaes entre os vrios elementos constituintes dos sistemas espaciais formados nestas urbanizaes. Essas relaes so depois analisadas atravs de medidas e variveis topolgicas que nos permitem identificar qualidades e valores espaciais para a sociedade. Os resultados obtidos a partir dessas variveis e medidas permitem-nos, depois, avaliar os graus de formalidade e urbanidade em cada sistema (Holanda 2002). Consequentemente, a avaliao qualitativa das caractersticas espaciais que se pretendem obter nesta investigao, tem como base a avaliao quantitativa, permitindo assim comparar mais facilmente os diversos casos de estudo. De entre o conjunto de casos analisados, o estudo revela uma srie de caractersticas comuns, que nos permitem identificar um padro especfico de urbanismo modernista que reflete claramente um conjunto de ideologias associadas a uma viso reformista da sociedade atravs do espao. Mas por outro lado, existem tambm um conjunto de caractersticas particulares de cada caso, que reportam para a estrutura morfolgica da cidade tradicional. No que reporta hiptese de estudo levantada nesta investigao sobre a relao forma-fundo, verifica-se atravs da amostra que esta relao aparece invertida. Esta diferenciao deve-se ao abandono dos tradicionais sistemas de rua e de quarteiro, ainda presentes nas urbanizaes de Alvalade e do Areeiro e a sua substituio pelo bloco livre em espao aberto como nos casos de Alfragide, Portela e Olivais. Tal facto, como prova a teoria da Sintaxe Espacial ou Lgica Social do Espao, traduziu-se necessariamente em diferentes modos de vida pblica e privada e consequentemente de vida espacial e social. Assim conclumos, atravs da anlise dos casos de estudo apresentados, que embora fazendo parte duma mesma ideologia urbana com caractersticas comuns (gentipo modernista), os mesmos apresentam resultados espaciais totalmente diferenciados o que justifica a dificuldade da sua anlise comparativa.
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Trabalho de sntese apresentado Faculdade de Cincias Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa, para discusso na prova de habilitao prevista no art 58do E.C.D.U.
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O I Congresso de História do Movimento Operrio e dos Movimentos Sociais em Portugal visou recuperar, fomentar e divulgar a história do trabalho, categoria central de anlise na compreenso das sociedades humanas, do movimento operrio, dos movimentos sociais e dos conflitos sociais do Portugal contemporneo
Resumo:
Com esta investigao pretende-se caracterizar a relao indissocivel entre História e Fotografia, reconhecendo as mltiplas formas de manipulao e respectivos mecanismos de hierarquizao de poder, que no apenas determinam o desenvolvimento da sua produo, arquivo e recepo, como desvendam uma constelao de ligaes disciplinares, tcnicas e polticas que potenciam e moldam o seu sentido. Esta problemtica analisada no contexto portugus, a partir das prticas de exposio, publicao e coleco fotogrfica e consequente ajuste do discurso terico e crtico nas dcadas de 1980 e 1990, adoptando como eixo de pesquisa o trabalho de investigao e historiografia desenvolvido entre 1973 e 1998 por Antnio Sena e, especificamente, o modo como aplica a História (de um meio) como hiperdocumento. O filme Olho de Vidro, uma História da Fotografia (1982), realizado por Antnio Sena e Margarida Gil, as iniciativas fotogrficas desenvolvidas pela associao ether/vale tudo menos tirar olhos entre 1982 e 1994, a criao da base de dados Luzitnia/ ether pix database e as publicaes Uma História de Fotografia (1991) e História da Imagem Fotogrfica em Portugal, 1839-1997 (1998) da autoria de Antnio Sena, formam o corpus do nosso estudo de caso.