1000 resultados para Fragilidade de pontos de corte


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Esta pesquisa foi conduzida com o objetivo de avaliar diferentes sistemas de criação para frangos de corte, caracterizando o ambiente térmico, os parâmetros fisiológicos e o comportamento animal. O experimento foi realizado no decorrer de um ciclo produtivo de 42 dias, no município de Carpina, Estado de Pernambuco, na Estação Experimental de Pequenos Animais da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). A pesquisa foi desenvolvida em um módulo de produção dividido em 15 boxes, com 10 aves por Box, e densidade de 10 aves por m², totalizando 150 aves, submetidas a três sistemas de criação: semiconfinado com 3 m² por ave de área de piquete (SC 3), semiconfinado com 6 m² por ave de área de piquete (SC 6) e confinamento total (CONF). O delineamento experimental para análise geral dos dados foi inteiramente casualizado (DIC) em parcelas subdivididas, sendo as semanas alocadas nas parcelas, e os sistemas de criação (SC 3, SC 6, CONF e EXT), nas subparcelas, com as médias comparadas pelo teste de Tukey. As variáveis meteorológicas, índices de conforto e os parâmetros fisiológicos apontam o sistema de criação SC 3 como aquele que permitiu melhor acondicionamento térmico natural às aves, apresentando valores médios da ordem de 25,4 ºC; 69,9 kJ kg-1; 75,7; 65,12 movimentos min-1 e 41,92 ºC para temperatura de bulbo seco, entalpia, índice de temperatura de globo e umidade, frequência respiratória e temperatura cloacal, respectivamente. As aves submetidas ao sistema de criação SC 3 foram as que tiveram melhor oportunidade de expressar seus comportamentos naturais e de explorar o ambiente externo ao módulo de criação, potencializando o bem-estar animal.

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A estimativa de conforto térmico na avicultura moderna é importante para que sistemas de climatização possam ser acionados no tempo correto, diminuindo perdas e aumentando rendimentos. Embora a literatura corrente apresente alguns índices de conforto térmico, que são aplicados para essa estimativa, estes são baseados apenas em condições do ambiente térmico e não consideram fatores importantes inerentes aos animais, tais como genética e capacidade de aclimatação, provendo, geralmente, uma estimativa inadequada do conforto térmico das aves. Este trabalho desenvolveu o Índice Fuzzy de Conforto Térmico (IFCT), com o intuito de estimar o conforto térmico de frangos de corte, considerando que o mecanismo usado pelas aves para perda de calor em ambientes fora da zona termoneutra é a vasodilatação periférica, que aumenta a temperatura superficial, e que pode ser usada como indicador do estado de conforto. O IFCT foi desenvolvido a partir de dois experimentos, que proporcionaram 108 cenários ambientais diferentes. Foram usadas imagens termográficas infravermelhas, para o registro dos dados de temperaturas superficiais das penas e da pele, e o grau de empenamento das aves. Para os mesmos cenários de ambiente térmico observados nos experimentos, foram comparados os resultados obtidos usando o IFCT e o Índice de Temperatura e Umidade (ITU). Os resultados validaram o IFCT para a estimativa do conforto térmico de frangos de corte, sendo específico na estimativa de condições de perigo térmico, usual em alojamentos em países de clima tropical. Essa característica é desejável em modelos que estimem o bem-estar térmico de frangos de corte, pois situações classificadas como perigo acarretam no dispêndio de recursos para evitar perdas produtivas.

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Na busca por respostas quanto às condições de bem-estar animal, visou-se a avaliar neste trabalho o comportamento de pintainhos nas duas primeiras semanas de vida, por meio de processamento de imagens digitais. O experimento foi realizado em dois galpões comerciais, utilizados para criação de 15.200 aves de corte por galpão, durante um ciclo produtivo, dotados com fornalha a lenha de aquecimento indireto do ar. Foram instaladas duas câmeras dedeo por galpão para aquisição de imagens digitais. Uma das câmeras possuía inclinação angular de 45º, e a outra, inclinação angular de 90º em relação ao solo. As imagens foram analisadas para cada condição climática diária e binarizadas, sendo depois processadas por meio de descritor de agrupamento/dispersão e correlacionadas com os valores de temperatura do ar. Observou-se correlação entre o descritor e os valores de temperatura do ar, sendo que as imagens obtidas pela câmera posicionada a 45º e divididas em 25 blocos, obtiveram maior correlação. Pelos dados obtidos, pode-se observar que o comportamento de agrupamento e dispersão dos pintainhos pode ser usado como indicador dos estados de conforto térmico e que o descritor se mostrou eficiente para esta quantificação.

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O abastecimento de ração nos galpões avícolas pode ser feito de forma manual ou automática, e por demandar esforço acredita-se que o abastecimento manual pode expor o tratador a sobrecarga física. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar os fatores ergonômicos, a postura adotada para a realização das atividades de manejo, bem como a influência na biomecânica dos trabalhadores atuantes em galpões avícolas equipados com comedouro tubular ou automático. Os fatores ergonômicos analisados foram: carga física de trabalho, ambiente térmico, análise postural e biomecânica. Verificou-se que, nos galpões onde o sistema de abastecimento de ração era tubular, os trabalhadores estiveram expostos a maior esforço físico. Baseado no ambiente térmico, o manejo foi considerado pesado para os dois sistemas de abastecimento. As posturas adotadas na maioria das atividades merecem ações corretivas imediatas. O manejo nos galpões equipados com comedouro tubular expõe os trabalhadores a risco de lesão no ombro, cotovelo, dorso, coxofemoral, joelho e tornozelo. Desta forma, pode-se concluir que o manejo em galpões avícolas equipados com comedouro tubular pode ser considerado prejudicial para o tratador, expondo-o a riscos de lesão no corpo.

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Um sistema de inferência fuzzy foi desenvolvido baseado em dados da literatura para predição do consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar de frangos de corte com idade variando de 1 a 21, dias submetidos a diferentes condições térmicas. O sistema fuzzy foi estruturado com base em três variáveis de entrada: idade das aves (semanas), temperatura (°C) e umidade relativa (%) ambientes, sendo que as variáveis de saída consideradas foram: ganho de peso, consumo de ração e conversão alimentar. A inferência foi realizada por meio do método de Mamdani, que consistiu na elaboração de 45 regras e a defuzzificação por meio do método do Centro de Gravidade. Com base nos resultados, ao se compararem os dados da literatura com os obtidos pelo sistema fuzzy proposto, verificou-se desempenho satisfatório na predição das variáveis respostas, com R² da ordem de 0,995; 0,998 e 0,976, respectivamente. O ganho de peso predito pela lógica fuzzy foi validado com dados experimentais de campo, no qual se obteve R² = 0,975, apresentando grande potencial de uso em sistemas de climatização automatizado.

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É um desafio manter o ambiente térmico, e como as aves alteram seu comportamento em resposta a este ambiente, entender o comportamento dos animais ajuda neste controle. Neste contexto, objetivou-se, com o presente trabalho, avaliar o comportamento de frangos de corte, durante as duas primeiras semanas de vida, submetidos a diversas variações de temperatura do ar em câmaras climáticas. Os animais foram filmados por câmeras dedeo, possibilitando o monitoramento das aves no estudo dos comportamentos característicos de agrupamento, presença no bebedouro, presença no comedouro e presença em áreas intermediárias. Os resultados mostraram que, em condições de estresse térmico por frio, as aves apresentaram tendência de permanecer maior parte do tempo agrupadas, afetando assim o desenvolvimento e a eficiência produtiva destes animais.

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A colheita mecanizada de cana-de-açúcar é uma tendência crescente e irreversível ao setor canavieiro, devido à sua maior operacionalidade durante os turnos diurno e noturno, em razão das leis ambientais e trabalhistas ligadas a esta operação. Entretanto, o grande desafio deste sistema é a melhoria do mecanismo de corte de base, uma vez que esse mecanismo é capaz de causar elevados índices de danos e abalos nas soqueiras quando associado ao desgaste das facas do mecanismo de corte basal. Diante do exposto, objetivou-se, neste trabalho, avaliar a qualidade do corte basal por meio dos índices de danos e abalos causados às soqueiras, bem como o desgaste de três modelos de facas do mecanismo de corte basal de cana-de-açúcar, em função do tempo de uso. O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado, utilizando-se de três malhas amostrais, com espaçamentos de 50,0 x 1,50 m entre si, para cada modelo de faca, em diferentes glebas no mesmo talhão e repetições. As avaliações realizadas foram: perda de massa, desgaste do comprimento, largura e espessura do fio de corte das facas, bem como altura de corte, índice de danos e de abalos às soqueiras. A qualidade do corte basal é afetada pelo modelo de faca utilizado e pelo tempo de uso. A faca B apresenta menor variação e maior qualidade do corte basal para os índices de danos e de abalos às soqueiras de cana-de-açúcar.

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O objetivo foi avaliar o desempenho operacional quanto ao requerimento de tração, consumo energético e eficiência de trabalho de associações entre elementos de corte dos resíduos culturais e de rompedores do solo, em função da velocidade de deslocamento. Este trabalho foi realizado em propriedade agrícola situada no município de Santa Maria (RS), em solo classificado como Argissolo Vermelho e textura francoarenosa. O experimento foi composto por 24 combinações de tratamentos, em um esquema fatorial de 2x3x4. Estes foram obtidos pela interação dos fatores sulcadores (haste e disco), discos de corte (sem disco, liso e ondulado) e velocidades (1,11; 1,67; 2,22 e 2,78 m s-1). Os dados de desempenho do trator foram adquiridos com a utilização de instrumentação eletrônica. As associações entre sulcador e disco apresentaram melhor desempenho nas velocidades de 1,11 e 1,67 m s-1 por exigirem menor força de tração e consumo de combustível. Além disso, o uso de discos permitiu uma redução da ampliação da força de tração quando a velocidade passou de 1,11 para 2,78 m s-1. A haste exigiu maior demanda de tração do que os discos desencontrados, e ambos, ao serem combinados com os discos de corte, tiveram suas demandas aumentadas. Outrossim, a mobilização do solo não foi influenciada pela velocidade.

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RESUMO Na análise de dados espaciais em agricultura, a presença de pontos influentes pode alterar consideravelmente os resultados das análises de dependência espacial e, consequentemente, a construção dos mapas. Quando se referem a atributos físico-químicos do solo e da produtividade, os mapas devem representar uma estimativa eficiente das condições reais do campo, já que são importantes informações utilizadas para a manutenção de um sistema agrícola de manejo localizado, com a otimização da aplicação de insumos agrícolas, visando à maior produtividade. Este trabalho teve por objetivo apresentar as técnicas gráficas hair-plot, de influência local (Ci e |Lmax|) de identificação de observações influentes em dados contínuos espaciais georreferenciados, coletados em uma área experimental de cultivo comercial, com 167,35 hectares, onde o sistema agrícola de manejo localizado é adotado. Como resultados apresentam-se os pontos potencialmente influentes e os mapas construídos com e sem eles. Na comparação entre os mapas com e sem estes pontos, as métricas de comparação dos mapas mostraram a importância da identificação dos pontos influentes em uma base de dados espaciais. Sendo assim, a existência de pontos influentes deve ser investigada para entender o motivo de seu comportamento atípico, já que eles modificam, consideravelmente, os mapas gerados.

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Os autores comparam um modelo convencional de suporte para pontos totais de segurança da parede abdominal com um novo modelo desenvolvido pelo Instituto de Bioengenharia Erasto Gaertner (IBEG) - o modelo MK, avaliando sua efetividade, ocorrência de complicações, aspecto estético, dor na cicatriz cirúrgica e viabilidade econômica. Foram estudados 66 pacientes submetidos a cirurgia abdominal em dois hospitais de Curitiba (Hospital Erasto Gaertner e Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná), no período de maio a julho de 1996. Os pacientes foram divididos em dois grupos: no primeiro grupo foi utilizado o modelo MK, enquanto no segundo utilizou-se o modelo convencional. O modelo MK demonstrou menor índice de complicações, entre as quais: hematoma (p=0,01), coleção sero-hemática (p=0,01), abscesso subcutâneo (p=0,01) e úlcera decorrente dos pontos totais (p=0,02). No que diz respeito à dor, o modelo MK foi mais bem tolerado pelos pacientes, com diferença estatisticamente significativa (p=0,004). O resultado estético e a ocorrência de deiscência, evisceração, hérnia incisional e infecção não mostraram diferença significativa entre os dois grupos. O modelo MK mostrou ser efetivo como suporte para pontos totais de segurança, com uma menor incidência de complicações e menor índice de dor local.

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OBJETIVO: Determinar se a medida da espessura do músculo adutor do polegar é confiável para avaliação nutricional de pacientes cirúrgicos e se correlaciona bem com outros parâmetros antropométricos, bioquímicos e clínicos. MÉTODOS: Estudo de corte transversal, com avaliação de 87 pacientes candidatos à procedimento cirúrgico de grande porte no trato gastrointestinal. Eles foram submetidos à avaliação nutricional através da avaliação subjetiva global, antropometria (circunferência do braço, prega cutânea triciptal, e circunferência muscular do braço), albumina sérica, linfocitometria e pela medida da espessura do músculo adutor do polegar em ambas as mãos. RESULTADOS: A média da espessura da mão dominante (direita) foi de 12,64 ± 3,19 mm e da mão não dominante 12,23 ± 2,9 mm. Para desnutrição, a sensibilidade da espessura do músculo adutor do polegar direita foi de 72,37% e da esquerda de 77,33% para os pontos de cortes encontrados com a curva Receiver Operating Characteristic (13,4 e 13,1 mm respectivamente). Para ambas as mãos a especificidade foi de 100%. Encontrou-se correlação significativa (p<0,01) da espessura do músculo adutor do polegar com todas as outras técnicas antropométricas de avaliação nutricional. Os seus valores médios nos pacientes eutróficos segundo a avaliação subjetiva global foram significativamente maiores (P<0.001) que dos desnutridos leves, e estes também maiores (P<0,05) que os desnutridos graves (avaliação subjetiva global-C). CONCLUSÃO: a espessura do músculo adutor do polegar é um método de fácil execução, baixo custo, confiável e transmite segurança na avaliação do estado nutricional, podendo ser usado na prática clínica em pacientes cirúrgicos.

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OBJETIVOS: comparar a qualidade de vida (QV) de mulheres com e sem dor pélvica crônica (DPC) e investigar os fatores associados à QV de mulheres com DPC. MÉTODOS: conduziu-se estudo de corte transversal, incluindo 30 mulheres com DPC e 20 sem DPC. Foram avaliadas características sociodemográficas e clínicas. A QV foi investigada pelo questionário SF-36, que apresenta oito domínios: capacidade funcional, aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais e saúde mental. Esses domínios podem ser resumidos em dois sumários: sumário do componente físico (SCF) e sumário do componente mental (SCM). A intensidade da dor foi pesquisada, aplicando-se a escala visual analógica. Utilizou-se análise de regressão linear para comparação dos escores de QV entre mulheres com e sem DPC e para identificação dos fatores associados à QV de mulheres com DPC. RESULTADOS: a média de idade das mulheres com e sem DPC foi de 35,2±7,5 e de 36±9,3 anos (p=0,77), respectivamente. Mulheres com DPC apresentaram menor renda familiar mensal (p=0,04) e maior prevalência de dismenorreia (87 versus 40%; p<0,01) e depressão (30 versus 5%; p=0,04) quando comparadas àquelas sem DPC. Na análise ajustada por potenciais variáveis confundidoras, mulheres com DPC apresentaram menores escores de QV nos domínios dor (p<0,01) e aspectos sociais (p<0,01). Depressão associou-se negativamente ao domínio aspectos emocionais (p=0,05) e ao SCM (p=0,03), enquanto intensidade da dor relacionou-se negativamente ao domínio dor (p<0,01) da QV de mulheres com DPC. CONCLUSÕES: mulheres com DPC apresentaram pior QV quando comparadas a mulheres sem DPC. Depressão e intensidade da dor relacionaram-se negativamente à QV de mulheres com DPC. Dessa forma, a avaliação e o tratamento de sintomas depressivos e da dor devem estar entre as prioridades que objetivem melhorar a QV de mulheres com DPC.

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OBJETIVO: avaliar o nível de atividade física, a qualidade de vida e os fatores associados em mulheres com 60 anos ou mais. MÉTODOS: estudo de corte transversal que incluiu 271 mulheres frequentadoras de um centro de lazer e de mulheres atendidas no Ambulatório de Menopausa em Campinas (SP). As mulheres foram convidadas a participar da pesquisa, que foi realizada com o uso de entrevistas. Os instrumentos utilizados foram o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), versão 8, modificado para a população idosa para avaliar o nível de atividade física, e o Questionário de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde, específico para este grupo (WHOQOL-OLD), para avaliar o escore de qualidade de vida. Os resultados do IPAQ foram avaliados por meio de tercis, e a associação entre resultados do WHOQOL-OLD e IPAQ e características das mulheres pelos testes t de Student/Mann-Whitney e de análises múltiplas. RESULTADOS: a média etária das mulheres foi de 67,4±5,3 anos. Destas, 33% foram classificadas como pouco ativas. A análise de cada domínio da atividade física mostrou que 60,8% do tempo foi gasto em atividade sentada (1.701,6±986,1 minutos/semana). Ser frequentadora de um centro de lazer, ter maior idade, sem companheiro, maior escolaridade e boa autopercepção do estado de saúde, sem antecedentes de doenças e maior renda foram características que se associaram significativamente à prática de exercícios físicos de intensidade moderada/vigorosa. A análise múltipla evidenciou que frequentar um centro de lazer em Campinas (SP) e ter 70 anos ou mais aumentaram a chance de praticar exercícios físicos de intensidade moderada ou vigorosa, respectivamente, em 11,4 vezes e 2,8 vezes. O escore médio de qualidade de vida foi de 66,9±11,7. O maior valor foi observado no domínio referente às habilidades sensoriais (72,0±18,8), e o menor no que se refere à autonomia (60,3±16,2). A regressão linear mostrou que a boa autopercepção da saúde aumentou o escore de qualidade de vida em 7,3 pontos; o uso de maior número de medicamentos diminuiu em 4,4 pontos; e a prática de exercícios físicos moderados ou vigorosos aumentou em 4,8 pontos o referido escore. CONCLUSÕES: as mulheres despendem muito tempo na posição sentada. Evidenciou-se a importância da prática de exercícios físicos de intensidade moderada/vigorosa contribuindo para a obtenção de uma boa qualidade de vida.

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OBJETIVO: determinar os valores de referência para o comprimento e a área do corpo caloso fetal entre a 20ª e 33ª semanas de gestação por meio da ultrassonografia tridimensional (US3D). MÉTODOS: foi realizado um estudo do tipo corte transversal com 70 gestantes normais entre a 20ª e 33ª semanas de gestação. Utilizou-se um aparelho da marca Accuvix XQ, equipado com transdutor convexo volumétrico (3 a 5 MHz). Para a obtenção do corpo caloso fetal, foi utilizado um plano transfrontal, com a sutura metópica como janela acústica. Para o cálculo do comprimento, utilizou-se a distância entre os pontos médios dos polos proximal e distal do corpo caloso. Para o cálculo da área, a delimitação manual da superfície externa do corpo caloso foi realizada. Para o comprimento e a área do corpo caloso, foram calculadas: as médias, as medianas, os desvios padrão e os valores máximo e mínimo. Para a correlação da área e do comprimento do corpo caloso com a idade gestacional e o diâmetro biparietal foram criados diagramas de dispersão, sendo a qualidade dos ajustes verificada pelo coeficiente de determinação (R²). Para a variabilidade intraobservador, utilizou-se o coeficiente de correlação intraclasse (CCI). RESULTADOS: a média do comprimento do corpo caloso variou de 21,7 mm (18,6 - 25,2 mm) a 38,7 mm (32,6 - 43,3 mm) entre a 20ªe 33ª semanas, respectivamente. A média da área do corpo caloso variou de 55,2 mm² (41,0 - 80,0 mm²) a 142,2 mm² (114,0 - 160,0 mm²) entre a 20ªe 33ª semanas, respectivamente. O comprimento e a área do corpo caloso foram fortemente correlacionados com a idade gestacional (R² = 0,7 e 0,7, respectivamente) e com o diâmetro biparietal (R² = 0,7 e 0,6, respectivamente). A variabilidade intraobservador foi adequada com CCI = 0,9 e 0,9 para o comprimento e área, respectivamente. CONCLUSÕES: valores de referência para o comprimento e área do corpo caloso fetal entre a 20ªe 33ª semanas foram determinados. A variabilidade intraobservador foi adequada.