868 resultados para Environmental education -- Catalonia -- Santa Coloma de Farners
Resumo:
Introduced exotic species cause environmental changes and threat public health in target sites. Illegal trade has enhanced this problem. To first report these risks in Brazil, exotic snakes found in São Paulo City (SPC) (23degrees32' S, 46degrees38' W), southeastern Brazil, and sent to Instituto Butantan between 1995 and 2000, were listed and characterized by their biological attributes. Seventy-six individuals of sixteen alien species were collected. Euriecians snakes, mainly booids, were predominant. Using multivariate techniques, their ecological niches were compared to those of 26 native species, as a way to point out the resource's availability. To evaluate the potential of successful implantation, two species absent in SPC and considered as problem snakes are included in these analyses: the brown treesnake Boiga irregularis and the habu Trimeresurus flavoviridis. There were niche similarities between these pest snakes, exotic booids and native viperids largely due to the similarities in the chosen prey (mammals), diel activity (nocturnal), color pattern (variegated) and body size (medium to large). To avoid predictable undesirable effects of implanted pest snakes, traffic control and punishment should be improved, as well as parallel environmental education programs.
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Analysis of 141 seats of maned wolf Chrysocyon brachyurus collected in a region of upland forest and meadows of south-eastern Brazil yielded 351 food items in the wet season (60 seats) and 407 in the dry season (81 seats). Scarabaeidae and rodents were the most frequent animal food in both seasons, complemented by birds in the wet season and unidentified mammals in the dry season. Seeds revealed Solanum lycocarpum to be the most frequent plant food in the dry season and an Annonaceae and a Cactaceae the most frequent in the wet season. A total of 33 seed morphospecies were retrieved. Although our results reveal some shared and some divergent trends from dietary studies undertaken in savanna ('cerrado') areas, we found a very high frequency of potentially harmful tourists' garbage. This highlights the necessity for better environmental education and confirms that the maned wolf is a generalist and opportunist omnivore.
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Neste artigo discute-se o trabalho com valores em Educação Ambiental, o que exige uma fundamentação e posicionamento adequados. Diante do impasse entre posições relativistas e universalistas para a educação em valores, aponta-se para a necessidade de explicitar nossa posição e ação em favor dos valores ambientalmente desejáveis, considerando que as questões envolvidas com o meio ambiente dizem respeito à vida e à sobrevivência de todos os seres do planeta. Estes valores podem ser identificados junto aos princípios presentes no Tratado de educação global para sociedades sustentáveis e responsabilidade global, apresentado pela sociedade civil na ECO-92. Por fim, ressalta-se a necessidade de se desenvolverem estratégias educativas que envolvam as dimensões aqui denominadas de cognição, afetividade e ação, resultando em um trabalho abrangente, que amplie as possibilidades de o indivíduo apreender, de maneira mais efetiva, um dado valor, tendo, então, melhores condições de construí-lo em sua vida.
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Os dados e análises que apresentaremos neste artigo resultam de investigação sobre a realização de projetos de educação ambiental na escola pública, cujo objetivo principal foi investigar as concepções e práticas de Educação Ambiental de professores que afirmam realizar tais ações. A coleta de dados foi feita por meio de análise documental, entrevistas semi-estruturadas e de observação. As concepções de professores acerca da Educação Ambiental orientam, de certa forma, a maneira como eles interpretam as finalidades atribuídas a ela e o tipo de práticas a que recorrem para alcançá-las. Na investigação feita, constatou-se que essas concepções e práticas eram de natureza comportamental e focavam-se na resolução de problemas de modo pragmático, revelando-se limitadas no desenvolvimento de atividades de Educação Ambiental por meio de projetos.
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Os valores têm sido considerados importante conteúdo de ensino, sobretudo ao tratarmos de certas temáticas, como a ambiental. Procurando analisar o tratamento dado à dimensão valorativa da temática ambiental em três coleções de Ciências Naturais voltadas às séries finais do Ensino Fundamental verificamos a predominância da visão antropocêntrica, sendo a natureza valorizada em função de sua utilidade para o ser humano. O predomínio da valorização do conhecimento científico em detrimento de outras formas de conhecimento, da ação humana individual em detrimento da coletiva e a simples apresentação de leis ambientais foram outros aspectos problemáticos encontrados. Uma das coleções, entretanto, além de valorizar o trabalho coletivo dos alunos, também se destacou pela maior ênfase dada à dimensão estética, implicando uma visão de mundo menos utilitarista e um tratamento mais adequado do conteúdo valorativo da temática ambiental.
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Este artigo trata dos pressupostos teóricos presentes na formação dos educadores ambientais nos cursos de graduação das universidades e resulta da tese de doutorado da autora. Esses pressupostos definem um quadro teórico analisado a partir do referencial metodológico do materialismo históricodialético. Esse quadro teórico pode ser organizado, pelo núcleo das representações dos professores, em concepções naturais, racionais e históricas da relação homem-natureza e da educação. A análise dessas tendências revela um movimento de superação dos paradigmas tradicionais presentes na organização curricular na universidade.
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A crescente degradação do meio ambiente e o reconhecimento, por parte da sociedade contemporânea, da existência de problemas considerados críticos, acentuadamente a questão energética, intensifica a preocupação em incorporar nas atividades de ensino aspectos da relação do ser humano com o ambiente. A necessidade de abordar, durante atividades de ensino de ciências, questões relacionadas com a dimensão valorativa e aspectos da relação entre ciência, tecnologia e sociedade passa a ser reconhecida tanto por educadores de maneira geral quanto por especialistas da área, de maneira particular. O movimento Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS) como um conjunto de propostas para o ensino de ciências é uma conseqüência concreta desta tendência. No caso do Brasil são poucas as pesquisas em ensino de ciências que exploram essa possibilidade e são poucas as experiências em termos de trabalhos em sala de aula que abordam esta questão. Este trabalho, realizado entre maio e novembro de 1996, sistematiza os dados coletados em uma classe de 6ª série do ensino fundamental que teve como tema de estudos o Projeto Pro-Álcool. Foi planejado e desenvolvido um conjunto de atividades, utilizando-se de um número bastante diversificado de procedimentos didáticos. Os resultados de pesquisa indicam que, um trabalho que ofereça aos alunos oportunidades de discussões e reflexões, a partir de procedimentos e material didático diversificado e rico em termos de solicitações e propostas aos alunos, pode promover a incorporação, em sala de aula, de diferentes dimensões relacionadas com a ciência, tecnologia, sociedade e ambiente.
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Este estudo de Educação Ambiental envolveu crianças de 6 a 11 anos de idade de um bairro de classe popular - Cohab I - na cidade de Botucatu. O objetivo principal do projeto foi contribuir para desenvolver nas crianças atitudes de cuidado com o meio onde vivem, proporcionando oportunidades de aquisição de conhecimentos, valores, atitudes e interesse ativo para protegê- lo e melhorá-lo. Trata-se de um estudo desenvolvido com os referenciais da metodologia da pesquisa-ação participativa, que considera fundamental a participação dos sujeitos envolvidos tanto no processo de produção de conhecimentos quanto na tomada de decisões. Através de conversas, atividades e brincadeiras variadas, as crianças construíram conhecimentos sobre o bairro, percebendo como podem e devem exercer ali um importante papel social de melhoria da qualidade de vida no ambiente em que vivem. As crianças foram incentivadas a participar e levar essa preocupação aos adultos.
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Este trabalho aborda elementos relativos às dimensões dos valores e da participação política, desenvolvidos por professoras, quando da elaboração de projetos temáticos sobre resíduos sólidos. A análise representa um momento da investigação dos processos de educação continuada de professoras de séries iniciais do Ensino Fundamental, de São Carlos, SP, ao aprender e ensinar conteúdos relativos à temática ambiental, com foco nos resíduos sólidos. Apontamos na discussão dos dados que as professoras freqüentemente não reconhecem os limites da dimensão dos conhecimentos, o que provavelmente dificulta a percepção das possibilidades de desenvolvimento do trabalho com as dimensões dos valores éticos e da participação política. Analisamos, para estas dimensões, alguns aspectos que se destacaram na pesquisa realizada.
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O Ribeirão dos Peixes é o principal corpo de água do município de Dois Córregos (SP), e as conseqüências das atividades antrópicas no local exigem urgentes providências para a recuperação do sistema. Considerando que as bacias hidrográficas representam uma temática bastante adequada para um programa de Educação Ambiental e, ainda, as dificuldades/necessidades apresentadas, pelos professores, para o desenvolvimento de práticas que estimulem a conscientização dos alunos com respeito às questões ambientais, o presente estudo visou à formação interdisciplinar de educadores que atuavam no terceiro ano do ensino médio de uma escola estadual, no sentido de possibilitar que trabalhassem posteriormente com seus alunos a dimensão ambiental da microbacia hidrográfica do Ribeirão dos Peixes. Uma investigação inicial sobre as práticas pedagógicas dos professores em relação à abordagem do tema e à Educação Ambiental forneceu subsídios para que este trabalho fosse conduzido, por meio da Pesquisa-ação-participativa e complementada pelo Ensino por pesquisa.
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Unir produção de conhecimentos à ação educativa é a grande responsabilidade da pesquisa em educação ambiental na perspectiva crítica e emancipatória. Percepções e conhecimentos coletivos são essenciais na construção desse novo saber ambiental. Neste artigo, a qualidade de vida é colocada no centro da discussão, mais do que para reivindicar melhorias para o ambiente, mas buscando demonstrar como a participação é seu fundamento e constrói os mecanismos necessários para a ação educativa ambiental.
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Este artigo tem como objetivo identificar, a partir da memória de velhas professoras, as concepções de natureza e de relação sociedade-natureza presentes nos depoimentos de professoras que atuaram na rede pública estadual de uma cidade do interior do estado de São Paulo, nas décadas de 1960 e 1970. Constatou-se, por meio das leituras das narrativas, que as professoras apresentam a natureza por meio de diferentes concepções. No que diz respeito à relação sociedade-natureza, evidencia-se a relação conflituosa que se estabelece entre o homem e a natureza. No geral, o homem foi apresentado como aquele que destrói a natureza, caracterizado pelas professoras como ruim e ignorante. Tentar compreender como a natureza e a relação sociedade-natureza se fazem presentes na memória dessas professoras pode contribuir para a construção de novas formas de relação sociedade-natureza nos dias atuais.
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A partir de textos publicados em periódicos e de levantamentos já realizados em bancos de dissertações e teses, procuramos indicar tendências e perspectivas na produção da pesquisa em educação ambiental (EA) no Brasil. Fica evidente o aumento do número de trabalhos produzidos nos últimos 10 anos. do ponto de vista metodológico, observa-se que a maioria das pesquisas faz uso de abordagens qualitativas, orientadas, muitas vezes, para uma ação colaborativa. Fica também evidente a concentração de trabalhos em certas regiões do país. O sistema universitário público, e neste a pós-graduação, constitui-se no lócus privilegiado dessa produção. A estreita relação entre pesquisa em EA e os sistemas de pós-graduação indica que, para compreender tal produção, torna-se necessário compreender o sistema de pós-graduação brasileiro. Salienta-se a importância de se construir espaços múltiplos que se constituam em lócus de discussão e divulgação da pesquisa em EA no país e de mobilização política de pesquisadores da área.
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A educação ambiental (EA) vem-se expandindo no Brasil em diversos espaços educativos formais e não-formais. Este texto considera a EA provocadora de mudanças políticas, estimuladora de uma racionalidade ética e ecológica e promovedora de atitudes e valores pessoais e de práticas sociais compatíveis com a sustentabilidade da vida na Terra. Sob esta visão, o artigo tem como objetivo refletir sobre a expansão da educação ambiental nas universidades brasileiras, nos últimos vinte anos; discutir as possíveis mudanças educacionais das políticas públicas da área, a partir da Constituição de 1988; considerar a possível influência das forças dos movimentos sociais da sociedade organizada e das redes de EA locais, regionais e nacionais formadas com a generalização do uso da informática, como impulsionadora da sua expansão. A EA se constitui e se formaliza com o respaldo de uma política nacional que propicia sua permanência e aprofundamento nos espaços já conquistados e promove sua inserção nos demais contextos da sociedade organizada.
Resumo:
O artigo apresenta algumas das principais contribuições da teoria marxista para a educação ambiental, considerando que a prática educativa no Brasil se constituiu em diálogo com concepções pedagógicas e autores inseridos neste campo. Iniciamos com uma breve contextualização da produção de inspiração crítica (estritamente marxista ou não) e as disputas teóricas inseridas na educação ambiental. Logo após, discorremos sobre a influência e a apropriação das pedagogias críticas e de conceitos estruturantes da concepção marxiana de educação na formulação teórico-metodológica em educação ambiental. Como síntese e conclusão, argumentamos sobre a importância do materialismo histórico-dialético nas discussões ambientais contemporâneas, refletindo criticamente sobre como ele aí se apresenta, particularmente na educação ambiental.