1000 resultados para Avaliação. Acesso. Qualidade. Atenção integral à saúde. Saúde da criança
Resumo:
A atenção integral à saúde do trabalhador, com suas especificidades, deve ser objeto de todos os serviços de saúde, consoante com os princípios do SUS, da equidade, integralidade e universalidade. O enfoque da promoção da saúde e a proposta da vigilância da saúde vêm se colocando como um instrumento poderoso para que a saúde do trabalhador possa integrar-se e sair do isolamento em que se encontra nas políticas públicas de saúde, por meio de sua inserção na proposição de políticas saudáveis, procurando mostrar que os problemas de saúde do trabalhador não dizem respeito apenas aos trabalhadores, mas também ao meio ambiente e à população como um todo, em termos de condições de moradia e de saneamento, acesso à educação e a serviços de saúde, entre outras coisas. A Atenção Primária é a principal referência para o re-ordenamento da atenção à saúde na atualidade do sistema de saúde brasileiro. Constitui a porta de entrada dos serviços de saúde e apresenta-se como a melhor estratégia para aperfeiçoar a saúde da população e minimizar as desigualdades entre os grupos populacionais, de modo a se alcançar equidade. Este trabalho tem como objetivo avaliar se a saúde do trabalhador está inserida nas ações da atenção básica no Brasil, apontando as dificuldades no seu desenvolvimento e as atribuições da equipe da saúde da família, atuando na promoção e prevenção à saúde do trabalhador.Para o desenvolvimento do estudo, optou-se por fazer uma pesquisa bibliográfica, realizada por meio de levantamento de artigos publicados na base de dados Scielo, Lilacs, Bireme, na língua portuguesa, a partir dos unitermos: saúde do trabalhador e atenção básica e também em manuais e livros.
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A hanseníase é uma doença infecciosa crônica e constitui importante problema de Saúde Pública no Brasil e em vários países do mundo. O Brasil continua sendo o segundo país em número de casos no mundo, após a Índia. O presente estudo propõe uma revisão de literatura sobre a atuação do enfermeiro no controle da Hanseníase na Atenção Primária à Saúde. A pesquisa foi conduzida para servir de referência a profissionais e pesquisadores envolvidos na problemática da hanseníase, sintetizando o conhecimento sobre a atuação do enfermeiro no controle da Hanseníase na Atenção Primária, o que permitiu avaliar as evidências disponíveis na literatura em saúde, sobre o conhecimento científico produzido relacionando a atuação dos enfermeiros da Atenção Primária à Saúde no controle da hanseníase. Foram identificados e analisados integralmente 28 artigos em Português ou Inglês e acessados através dos bancos de dados ScIELO, LILACS e Pubmed/Medline. Para identificação dos artigos publicados entre 1988 e 2009, utilizaram-se os descritores "Atenção Primaria à Saúde", "Hanseníase" e "Enfermagem". A revisão demonstrou a importância do profissional de enfermagem no controle da hanseníase, bem como seu papel na identificação de necessidades das diversas esferas que se relacionam com o processo saúde-doença. Além disso, o enfermeiro atua facilitando intervenções conjuntas com a equipe multiprofissional, ajudando a elucidar os conceitos e preconceitos em relação à hanseníase, permitindo o reconhecimento dos perfis de saúde e doença e estimulando a independência, qualidade de vida e autonomia dos indivíduos. Porém, a revisão de literatura mostrou também que esses profissionais possuem dificuldades na atuação e controle da doença, uma vez que o acesso aos serviços e o estigma gerado em torno da doença são presentes nos dias atuais.
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Trata-se de um estudo que teve a sua origem em uma equipe Saúde da Família que atua na área rural e teve como objetivo: estudar a relevância do trabalho integrado entre saúde e educação na Atenção Primária à Saúde. Foi realizada pesquisa de revisão bibliográfica narrativa, que incluiu a revisão de artigos indexados na base de dados na Biblioteca Virtual em Saúde, através da via de acesso Internet. Estabeleceram-se critérios de inclusão de artigos, tais como: aqueles publicados em periódicos nacionais e disponibilizados com texto completo, utilizando-se somente os artigos que respondiam ao que foi proposto no objetivo do estudo. O trabalho apresenta aspectos importantes que os autores abordam sobre educação e saúde quando foi considerada uma proposta do Programa Saúde na Escola - PSE. O PSE resulta do trabalho integrado entre os Ministérios da Saúde e da Educação, com propósito de ampliar as ações de prevenção, promoção e atenção à saúde de crianças, adolescentes e jovens da rede pública de ensino. Este estudo permitiu constatar que existem documentos sólidos em programas governamentais que permitem promover uma boa negociação entre as Secretarias da Educação e da Saúde. Sendo os recursos escassos, uma das saídas para o êxito do município poderia ser o trabalho em parceria para fomentar uma educação de qualidade e, conseqüentemente, promover a saúde das pessoas.
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A política de saúde bucal vem enfrentando ao longo dos anos o desafio de tornar suas ações e serviços mais acessíveis para a população. A inclusão da saúde bucal na Estratégia de Saúde da Família possibilitou um avanço na prática odontológica, principalmente por propiciar a possibilidade de mudança do modelo excludente e tecnicista para um modelo que valoriza o trabalho em equipe, a epidemiologia e a interdisciplinaridade. A saúde bucal na Estratégia de Saúde da Família tem como objetivo aumentar o acesso às ações e serviços de saúde bucal e melhorar os índices epidemiológicos e de qualidade de vida. Diante disso o objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão de literatura buscando identificar se as equipes de saúde bucal na Estratégia de Saúde da Família melhoram o acesso aos serviços odontológicos. A revisão foi realizada na BIREME, nas bases BBO, MEDLINE, LILACS e SCIELO, por artigos publicados sem limites de data e em língua portuguesa. Os resultados encontrados demonstram que as equipes de saúde bucal melhoram o acesso aos serviços de saúde bucal, mas para que realmente ocorra melhoria no acesso e acessibilidade destes serviços é necessário uma mudança no modelo assistencial da saúde bucal, no perfil dos profissionais e na vontade política dos gestores.
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O presente trabalho teve como proposta analisar a linha guia como suporte para planejamento da atenção à saude do idoso, tendo como objetivo analisar a assistência prestada ao idoso, realçando as principais patologias que afetam essa faixa etária. A metodologia da pesquisa refere-se a uma revisão bibliográfica. A busca dos dados foi realizada a partir da base de dados LILACS, SCIELO, MEDLINE e BVS de acordo com os descritores: Atenção Integral à Saúde do Idoso, envelhecimento e qualidade de vida. Os artigos incluidos foram aqueles publicados na base de dados LILACS, SCIELO, MEDLINE e BVS. O aumento da população idosa exige tanto dos gestores da área da saúde, como dos técnicos auxiliares e seus familiares uma mudança expressiva no cuidado com essas pessoas para que as mesmas ao envelhecerem tenham também qualidade de vida. Uma vez que envelhecer não significa adoecer. Portanto, o envelhercimento precisa ser encarado como algo natural e ser visto de forma tranqüila buscando sempre lançar mão dos cuidados necessários com acompanhamento médico para diagnosticar a tempo os problemas que poderão surgir à medida que a pessoa envelhece.
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A Saúde da Família é entendida como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde. Em Belo Horizonte a implantação da Estratégia Saúde da Família se deu através do Programa BH Vida, como uma forma de reorganização da rede básica de saúde e ampliação da assistência. O propósito deste estudo é a reorganização do acesso do usuário ao serviço de Saúde Bucal, através de ações conjuntas com a ESF para a demanda programada e grupos priorizados. Foi realizada uma revisão de literatura através de artigos, dissertações, teses e livros publicados no período de 2000 a 2011, além de textos oficiais expedidos pelos órgãos responsáveis. Para a realização de uma atenção integral deve haver uma mudança definitiva no processo de trabalho, sendo o trabalho em equipe a base dessa mudança. A equidade no acesso é garantida pela organização da demanda, através da priorização de grupos. Para organizar as ações é preciso conhecer a área adscrita, as condições sócio-ambientais e de saúde da população e as famílias de maior vulnerabilidade. Planejar as ações em conjunto é a melhor forma para se alcançar os objetivos. O planejamento deve ser constante para se adequar as propostas às necessidades reais da população.
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Nos últimos anos a visão conservadora de que a qualidade na saúde dependia apenas da habilidade do médico, da sua competência e decisões, vem sendo deixada para trás e abrindo espaço para transformações nos processos de trabalho das equipes da atenção básica, provocando profundas mudanças no paradigma assistencial, envolvendo desde parâmetros adequados para a avaliação até mesmo maiores investimentos por parte do próprio governo na qualificação dos profissionais. Estas mudanças definem ainda a Atenção Primária como porta de entrada do sistema e eixo estruturante para o fortalecimento da saúde no Brasil. Nesta perspectiva, o Governo Federal lançou em julho de 2011 o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB), como instrumento norteador para o alcance das metas propostas pela Estratégia. Nesse sentido o presente estudo propõe analisar os resultados apontados pela Comissão de Avaliação Externa do Ministério da Saúde, quanto às melhorias alcançadas com a implantação do PMAQ no município de Pompéu-MG, bem como sugerir a adoção de instrumentos de gestão que permitam melhorar os processos de trabalho das equipes, de forma a impactar diretamente na qualidade do acesso da atenção básica no município.
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A Estratégia Saúde da Família busca romper com paradigmas cristalizados e incorpora novo pensar e agir na perspectiva de mudança e conversão do modelo assistencial. Dessa forma, possibilita a entrada de cenários, sujeitos e linguagens no âmbito da atenção à saúde com potenciais para reconstrução das práticas. Nessas, o cuidado deve considerar o princípio da integralidade e o usuário como protagonista. O acesso como a possibilidade da consecução do cuidado de acordo com as necessidades tem inter-relação com a resolubilidade e extrapola a dimensão geográfica, abrangendo aspectos de ordem econômica, cultural e funcional de oferta de serviços. A equipe de saúde bucal do "PSF" Barreiro tem enfrentado vários problemas com relação à não adesão dos usuários ao tratamento odontológico que se relacionam à dificuldade de acesso das comunidades rurais à unidade de saúde, à falta de orientação quanto aos cuidados com a saúde bucal e à falta de acesso à água tratada e fluoretada; o que motivou a elaboração de um plano de ação para o enfrentamento do problema. O objetivo do presente trabalho foi relatar o plano de ação para a não adesão dos usuários ao tratamento odontológico devido à dificuldade de acesso à unidade básica de saúde. O plano de ação foi elaborado seguindo o método do Planejamento Estratégico situacional estudado no módulo sobre Planejamento e Avaliação das Ações em Saúde do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família. A Equipe de Saúde Bucal resolveu priorizar o problema da não adesão dos usuários ao tratamento odontológico devido à dificuldade de acesso à unidade básica de saúde, identificado durante a realização do Diagnóstico Situacional da área de abrangência do "PSF" Barreiro. Concluiu-se que as ações de saúde bucal devem ser fundamentadas nos preceitos da universalidade, integralidade e equidade, e para a não adesão dos usuários ao tratamento odontológico é necessário investimentos no sentido de melhorar a oferta de transporte público às localidades rurais, ampliar o acesso das famílias as ações de promoção e prevenção de saúde bucal e também educação continuada para Equipe de Saúde Bucal.
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A doença falciforme, uma das doenças hereditárias mais comuns no Brasil, é uma questão de saúde pública relevante. No país, a doença é predominante entre negros e pardos e raramente entre brancos. É caracterizada pela predominância da hemoglobina (Hs) S nas hemácias: anemia falciforme (Hb SS). A gravidade clínica é variável, mas um número significativo de pacientes tem as formas crônica e grave da doença, a qual leva a disfunções orgânicas múltiplas. O diagnóstico precoce pela triagem neonatal (teste do pezinho) e o tratamento adequado oferecido pelos hemocentros são fundamentais para reduzir as complicações. Assim, este estudo objetivou elaborar um projeto de intervenção com o intuito capacitar uma equipe multidisciplinar e de promover uma assistência integral aos portadores de Doença Falciforme. Para elaboração do plano, fez-se pesquisa bibliográfica na Biblioteca Virtual em Saúde e nos manuais do Ministério da Saúde, com os descritores: Doença Falciforme; Estratégia de Saúde da Família; Atenção Primária. A proposta deste trabalho foi, portanto a de construir um plano de ação específico na Estratégia de Saúde da Família do Município de Ibirité, Minas Gerais a fim de capacitar os profissionais da atenção básica para que possam prestar uma assistência interdisciplinar e resolutiva voltada para o paciente com doença falciforme.
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Este trabalho visa à criação de um projeto de intervenção na Unidade Básica de Saúde de Conceição de Itaguá, região rural no Distrito de Brumado, no município de Brumadinho MG. O problema percebido por mim e pela equipe de saúde, no período de março a junho de 2013 foi a baixa adesão dos cuidadores e mães às consultas de puericultura realizadas pela enfermeira, médica geral e pediatra, desde o primeiro mês, até os 24 meses de idade e continuamente até os 5 anos de idade. Estatisticamente, a presença máxima nas consultas foi de 75%, com grande índice de abstenções. Como estratégia de intervenção propõe um processo de educação com convocação das mães e sensibilização das mesmas com visitas domiciliares pelas Agentes Comunitárias de Saúde e equipe de saúde, educação em sala de espera e envolvimento da equipe transdisciplinar em saúde com palestras, aulas expositivas de maneira que possamos agir com estratégias educativas desde o método tradicional até a pedagogia do oprimido de Paulo Freire, respeitando os costumes e cultura locais. Assim, esperamos que utilizando estas estratégias pelo período de um ano, com apoio no NASF e da Secretaria Municipal de Saúde, aumentemos a presença nas consultas de puericultura, aceitando a prevenção e promoção em saúde como parte includente da população no sistema público de saúde.
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O trabalho teve como objetivo Intervir de forma a garantir à qualidade de vida dos pacientes hipertensos, minimizando o risco de outros problemas secundários a hipertensão arterial sistêmica. Para tal utilizou-se através de um plano de ação para o enfrentamento de um problema, avaliado como prioritário, na área de abrangência do Programa Saúde da família Vista Alegre: o acompanhamento deficitário aos portadores de hipertensão arterial sistêmica. Para elaboração do planejamento para o acompanhamento de pacientes hipertensos, inscritos na unidade, foram realizados três passos: diagnóstico situacional, revisão de literatura e desenvolvimento do plano de ação. As causas do problema, selecionadas como nós críticos, foram: a ausência de programação eficiente dos trabalhos; não emprego do protocolo clínico e de organização do serviço para hipertensão arterial e desigualdade na distribuição das consultas. As três operações propostas para o enfrentamento dos nós críticos foram: elaborar agenda programada, utilizar os protocolos e implantar um sistema de acolhimento e busca ativa dos usuários com hipertensão. Além disso, foram feitas uma análise de viabilidade das operações e uma proposta de acompanhamento e avaliação do plano de ação. A elaboração deste plano de ação possibilitou perceber o quanto é significativo utilizar um método de planejamento como instrumento para organização do processo de trabalho. E que com isto, acredita-se que haja um acompanhamento mais ativo dos portadores de hipertensão.
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Este trabalho versa sobre o percurso acadêmico do graduando no curso de Especialização em Saúde da Família e sua atuação profissional na Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, desenvolvendo as atividades no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) na Unidade Básica de Saúde Dom Joaquim (UBSDJ) por meio do Programa Academias da Cidade. Sabe-se que na contemporaneidade as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) devido a transição epidemiológica dos últimos anos firmou-se como uma das principais causas de doenças que atinge a população mineira. Dentre os fatores de risco para as DCNT o sedentarismo figura-se como o ponto chave desse estudo ao tentar-se investigar as causas de sua presença em um grupo de usuárias que freqüentam a UBSDJ situada na regional Nordeste de Belo Horizonte. Este trabalho busca construir um Plano de ação que atenue as condições desfavoráveis das usuárias sedentárias que fazem parte do Grupo de Qualidade de Vida Dom Joaquim (GQVDJ) e amenize os principais nós críticos encontrados pelos profissionais da saúde e usuários da UBSDJ. Entre os problemas encontrados os que foram mais relevantes para a construção do plano de ação são os seguintes: estilo de vida inadequado das usuárias do GQVDJ; poucos espaços para a prática de atividade física na UBSDJ, a falta de trabalho interdisciplinar e intersetorial na realização das ações pelos profissionais da saúde. O plano de ação proposto neste estudo tem como sugestão ações educativas para a população, reestruturação da forma de trabalho do Nasf, com proposta de alteração na carga horária de seus profissionais, assim como um trabalho intersetorial, na busca da criação de parcerias com outras entidades da sociedade civil em busca de ampliação de espaços para a promoção de saúde e principalmente para a conscientização das usuárias do GQVDJ da importância do auto-cuidado e co-responsabilização pela saúde. Mostrando que adoção de um estilo de vida saudável (prática de atividade física, dieta equilibrada, combate ao fumo e ao álcool), não depende apenas dos profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) mas também dos usuários do sistema.
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O objetivo desse trabalho é apresentar uma proposta de intervenção para reduzir o risco cardiovascular da área de abrangência do Programa de Saúde da Família (PSF) do bairro de Lourdes, na cidade de Itaúna, Minas Gerais, melhorar sua qualidade de vida, reduzir a morbi-mortalidade por doenças cardiovasculares e reduzir também os gastos do dinheiro público com saúde. Para tanto, identifica-se os fatores determinantes do risco cardiovascular aumentado do PSF Lourdes e descreve-se a fundamentação teórica para a organização da assistência na atenção primária, abordando as competências da atenção primária, incluindo as atribuições dos profissionais, além da atenção programada. Após explicar o problema e identificar os "nós críticos", o projeto apresenta o desenho das operações, com as ações a serem realizadas para os problemas priorizados: modificar hábitos e estilos de vida; aumentar o nível de informação da população sobre os riscos cardiovasculares; melhorar a estrutura do serviço para o atendimento dos portadores de risco cardiovascular aumentado; implantar a linha de cuidado para risco cardiovascular aumentado. Em seguida, identifica os recursos críticos, analisa a viabilidade do plano e finaliza com o plano operativo. O plano de monitoramento e avaliação está presente para observar se as atividades estão sendo executadas conforme o planejado, com os resultados esperados. A proposta apresentada é viável no contexto atual da equipe para a melhoria do cuidado em saúde. Além de melhorar a vivência dos profissionais, contribui para as relações profissionais, melhorando também as relações com a comunidade.
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A fragilidade e, consequentemente, o maior cuidado e atenção que a criança requer é, ainda hoje, negligenciado em muitas unidades básicas de saúde. Este trabalho teve por objetivo melhorar o programa de atenção à saúde das crianças de 0 a 72 meses do Centro de Saúde de Miguel Calmon, na Bahia, por meio de ações de sensibilização da gestão, qualificação da equipe e articulação de parcerias com a comunidade, fortalecendo o engajamento público. A intervenção ocorreu no período de 16 semanas, e foi incorporada à rotina da equipe, participando da intervenção as crianças de 0 a 72 meses de idade da área de abrangência da unidade de saúde e sendo utilizados protocolos do Ministério da Saúde. A coleta de dados aconteceu através de ficha específica que registraram informações relevantes na qualificação do cuidado das crianças atendidas. Os resultados demonstram que a qualidade da assistência melhorou consideravelmente, assim como o método de trabalho, que possibilitou que fosse sistematizada uma forma de cadastramento e acompanhamento que monitorasse com mais rigor as crianças da área de abrangência. Durante as 16 semanas foram cadastradas 28,9% (78 crianças) da nossa população alvo, e todas elas (suas acompanhantes) foram orientadas quanto: aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida, alimentação complementar após os 6 meses e alimentação saudável, além de terem o crescimento e o desenvolvimento monitorado. Implantamos como protocolo, para utilização de toda a equipe, o Caderno de Atenção a Saúde da Criança: crescimento e desenvolvimento, do Ministério da Saúde, que permitiu consonância no método de atendimento e esclarecimento sobre as atribuições de todos. Diante dos resultados, foi notória a importância da intervenção e a sua permanência. Por ser totalmente viável, o projeto será mantido na rotina da unidade e disseminado para outras equipes de saúde do município.
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A Equipe de Saúde da Família Azaléia do município de São Martinho tem 2872 habitantes em sua área de cobertura, sendo que na época da intervenção possuía 127 crianças na faixa de zero a 72 meses. Após a análise situacional ficou evidente a necessidade de melhorar da atenção à saúde da criança nesta faixa etária, o que se tornou o objetivo do presente trabalho. Para isso foi realizada uma intervenção estruturada para ser desenvolvida em quatro meses, na qual foram adotadas atividades de qualificação da equipe; estratégias para o chamamento das famílias; elaboração de ficha espelho e classificação de risco das famílias. Algumas crianças foram captadas conforme as famílias foram acolhendo ao chamado, as crianças passaram por exame físico, onde foram avaliados o crescimento e desenvolvimento, avaliação neurocognitiva, condições de higiene, sinais de maus tratos bem como avaliação odontológica completa. As famílias receberam orientações sobre como estimular as crianças para melhorar o desenvolvimento neurocognitivo, aleitamento materno como fonte primordial de alimentação até seis meses de idade, alimentação adequada na faixa de idade em que se encontravam no momento da avaliação, higienização corporal e higienização da boca. Todas as mães de recém nascidos receberam a dedeira siliconada para higiene oral dos bebes. As demais crianças foram captadas conforme compareciam de forma aleatória na UBS para sala de vacina ou mesmo para consulta médica ou odontológica. Ao final captamos e avaliamos 60 crianças o que corresponde a 47,2% do total. Dentre os resultados positivamente mais relevantes encontrados destaco o índice de 100% das crianças com vacina em dia; 96.7% das crianças com teste do pezinho feito até o sétimo dia de vida; 90,9% de crianças com suplementação de ferro entre seis e 18 meses de vida; não encontrar nenhuma criança com curva de peso descendente ou estacionária. Em meio aos resultados indesejados estão: o baixo comparecimento das famílias; a proporção de crianças com atendimento em dia de acordo com o protocolo, 31,7% e proporção de crianças com triagem auditiva 11,7%. Apesar de algumas metas não terem sido atingidas, mas com base na qualificação da equipe e nos resultados alcançados, pode-se prever que a implantação da intervenção irá proporcionar um desenvolvimento de uma geração futura mais consciente e saudável.