999 resultados para Avaliação periódica de saúde
Resumo:
Dada a elevada prevalncia de crie em Portugal em idades jovens, a equipa de saúde escolar do concelho de Oliveira do Bairro (distrito de Aveiro), desenvolveu, durante o ano letivo 2012/13, um projeto de educao para a saúde, denominado Senhor Dente, dirigido a crianas em idade prescolar (36 anos) que consistiu na implementao da escovagem na escola. Com este estudo pretendeuse determinar o grau de reduo da placa bacteriana nas crianas abrangidas pelo referido projeto, de forma a avaliar a sua efetividade na reduo das cries dentrias. Efetuouse um estudo quasi experimental, no qual foi avaliado o ndice de placa bacteriana individual antes e aps a implementao do projeto (ninicial = 256; nfinal = 190). Antes da interveno, estimouse uma prevalncia de crie dentria de 32,8% (IC 95%: 27,038,6). Aps a implementao da escovagem dentria na escola, observouse uma reduo do ndice de placa bacteriana de 2,45 (IC 95%: 2,382,51), havendo uma associao estatisticamente significativa entre a variao no ndice de placa bacteriana e o valor inicial do ndice de dentes cariados, perdidos e obturados por crie e, tambm, com o intervalo de tempo decorrido entre os 2 momentos de avaliação. Os resultados demonstraram a efetividade dos programas de saúde escolar que promovam a escovagem dentria diria na escola e sugerem a necessidade de avaliar qual deve ser a durao destes projetos, como forma de otimizar os recursos necessrios para o seu desenvolvimento.
Resumo:
A introduo na rotina da prtica clnica de medidas de avaliação de resultados centradas no paciente permite a identificao de problemas fsicos e psicolgicos, a monitorizao da evoluo e impacto provocado no estado de saúde e possibilita a adequao dos cuidados e verificao da sua efetividade. Objetivos: Avaliar estado de saúde e mudanas ocorridas aps processo de cuidados de fisioterapia. Material e mtodos: Efetuouse um estudo de desenho longitudinal e preditivo em 511 indivduos utilizadores do Servio de Fisioterapia do Hospital da Misericrdia da Mealhada, avaliados no incio e no fim do tratamento. Do protocolo constava a medida de estado de saúde MOS SF36 e o ndice de saúde SF-6D. Resultados: Observaram-se melhorias significativas do estado de saúde dos indivduos entre o incio e o fim do tratamento. Houve grande variabilidade de tratamentos realizados com predominncia dos agentes fsicos, terapia manual e terapia pelo movimento. No se encontraram fatores preditivos para as mudanas de estado de saúde ocorridas. Concluses: A criao de um sistema de recolha de dados reportados pelo paciente necessrio para a melhoria dos cuidados, bem como a sustentao dos mesmos na prtica baseada na evidncia.
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OBJETIVOS: Avaliar a prevalncia de problemas msculo-esquelticos (PM-E) em atletas praticantes de Hquei em Patins (HP); comparar e correlacionar o estado de saúde (ES), o grau de dificuldade sentida no desempenho do HP e a intensidade da dor com os PM-E; estimar as diferentes contribuies dos PM-E para a variao no ES, grau de dificuldade sentida no desempenho do HP e a intensidade da dor. MATERIAIS E MTODOS: Foram inquiridos 289 atletas, a competir nos campeonatos nacionais e locais de HP em Portugal na poca 2011/2012. Foi registada a prevalncia de PM-E e o seu impacto no ES dos atletas nos ltimos 12 meses. Todos os participantes responderam a um Questionrio de PM-E relativo a 10 regies anatmicas e ao Short Form-36 Health Survey Questionnaire. RESULTADOS: As reas com maior prevalncia de PM-E so o punho/mos (31.1%), ancas/coxas (24.6%) e regio lombar (24.2%). Grande parte dos atletas que reportaram problemas, apesar de experienciarem dor e limitao durante a sua participao, no interromperam a prtica desportiva. As queixas fsicas so prevalentes entre os atletas que reportaram PM-E e, predominantemente, resultantes de leses por sobrecarga. Os PM-E afetaram as subescalas mais relacionadas com a dimenso fsica da saúde (p 0.05), diminundo, na generalidade, o ES dos atletas. Esta diminuio foi acompanhada de um aumento da dificuldade sentida no desempenho do HP e da intensidade de dor. A anlise de regresso mltipla stepwise revelou que os PM-E explicam 1.4% a 28% da varincia dos resultados das subescalas do ES. Quanto ao grau mdio de dificuldade no desempenho do HP, os PM-E explicam 27.1% da varincia dos resultados, assim como, explicam 21.3% da varincia dos resultados da intensidade mdia de dor. CONCLUSO: Os PM-E so prevalentes em atletas praticantes de HP e esto associados a um menor ES, a um aumento da dificuldade no desempenho do HP e uma maior intensidade de dor; estes explicam uma proporo moderada da variao no ES, grau de dificuldade sentida no desempenho do HP e intensidade de dor. A ocorrncia de problemas ao longo da poca, diminuu o rendimento e a participao desportiva, estendendo-se, estas limitaes, para alm do terreno de jogo, interferindo com as atividades dirias dos atletas.
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A presente dissertao visa contribuir para a compreenso do impacto da realizao da Fisioterapia na recuperao clnica do doente submetido a uma Prtese Total da Anca (PTA). Objetivos: Estimar a contribuio das caractersticas individuais e clnicas para o estado de saúde de indivduos sujeitos a artroplastia total da anca. Materiais e mtodos: Criouse um questionrio composto pela verso portuguesa do questionrio Hip Ostheoarthritis Outcomes Score (HOOS), a verso portuguesa do Medical Outcomes Score Short Form Version 36 v2 (MOS SF36 v2) e por um questionrio sobre as caractersticas individuais (sexo, idade, IMC, profisso, situao profissional, habilitaes literrias e estado civil) e clnicas (durao artrose antes da cirurgia; anca operada; existncia de artrose na anca no operada; tempo desde a cirurgia e tempo de internamento hospitalar; tratamento de fisioterapia realizado no internamento e nmero de sesses realizadas por semana; internamento em Unidade de Cuidados Continuados, nmero de semanas e nmero de sesses de fisioterapia realizadas por semana; tratamento de fisioterapia realizado em ambulatrio, tempo entre a alta e o incio do tratamento, nmero de semanas e nmero de sesses realizadas por semana). Este questionrio foi aplicado a 161 doentes que haviam sido submetidos a uma PTA h mais de trs e menos de seis meses. Resultados: A anlise de regresso mltipla passo a passo revelou que as caractersticas estudadas explicam entre 10,9% e 16% da varincia das subescalas do HOOS e explicam de 6,6% a 28,8% da varincia das subescalas do SF36. O principal preditor do melhor estado de saúde da anca a realizao de fisioterapia no internamento. O tempo de internamento relacionase de forma negativa com os resultados obtidos no HOOS e no SF 36. Concluses: Esta investigao revelou dados que permitem destacar a Fisioterapia no internamento como o preditor do melhor estado de saúde no indivduo submetido a PTA. Pelo contrrio, o tempo de internamento mais elevado o preditor do pior estado de saúde. O tempo mdio de internamento mais baixo em doentes que fizeram fisioterapia no internamento hospitalar por PTA (5,6 dias vs 8,5 dias).
Resumo:
A investigao na rea da saúde e a utilizao dos seus resultados tem funcionado como base para a melhoria da qualidade de cuidados, exigindo dos profissionais de saúde conhecimentos na rea especfica onde desempenham funes, conhecimentos em metodologia de investigao que incluam as tcnicas de observao, tcnicas de recolha e anlise de dados, para mais facilmente serem leitores capacitados dos resultados da investigao. Os profissionais de saúde so observadores privilegiados das respostas humanas saúde e doena, podendo contribuir para o desenvolvimento e bem-estar dos indivduos muitas vezes em situaes de grande vulnerabilidade. Em saúde infantil e pediatria o enfoque est nos cuidados centrados na famlia privilegiando-se o desenvolvimento harmonioso da criana e jovem, valorizando os resultados mensurveis em saúde que permitam determinar a eficcia das intervenes e a qualidade de saúde e de vida. No contexto peditrico realamos as prticas baseadas na evidncia, a importncia atribuda pesquisa e aplicao dos resultados da investigao nas prticas clnicas, assim como o desenvolvimento de instrumentos de mensurao padronizados, nomeadamente as escalas de avaliação, de ampla utilizao clnica, que facilitam a apreciao e avaliação do desenvolvimento e da saúde das crianas e jovens e resultem em ganhos em saúde. A observao de forma sistematizada das populaes neonatais e peditricas com escalas de avaliação tem vindo a aumentar, o que tem permitido um maior equilbrio na avaliação das crianas e tambm uma observao baseada na teoria e nos resultados da investigao. Alguns destes aspetos serviram de base ao desenvolvimento deste trabalho que pretende dar resposta a 3 objetivos fundamentais. Para dar resposta ao primeiro objetivo, Identificar na literatura cientfica, os testes estatsticos mais frequentemente utilizados pelos investigadores da rea da saúde infantil e pediatria quando usam escalas de avaliação foi feita uma reviso sistemtica da literatura, que tinha como objetivo analisar artigos cientficos cujos instrumentos de recolha de dados fossem escalas de avaliação, na rea da saúde da criana e jovem, desenvolvidas com variveis ordinais, e identificar os testes estatsticos aplicados com estas variveis. A anlise exploratria dos artigos permitiu-nos verificar que os investigadores utilizam diferentes instrumentos com diferentes formatos de medida ordinal (com 3, 4, 5, 7, 10 pontos) e tanto aplicam testes paramtricos como no paramtricos, ou os dois em simultneo, com este tipo de variveis, seja qual for a dimenso da amostra. A descrio da metodologia nem sempre explicita se so cumpridas as assunes dos testes. Os artigos consultados nem sempre fazem referncia distribuio de frequncia das variveis (simetria/assimetria) nem magnitude das correlaes entre os itens. A leitura desta bibliografia serviu de suporte elaborao de dois artigos, um de reviso sistemtica da literatura e outro de reflexo terica. Apesar de terem sido encontradas algumas respostas s dvidas com que os investigadores e os profissionais, que trabalham com estes instrumentos, se deparam, verifica-se a necessidade de desenvolver estudos de simulao que confirmem algumas situaes reais e alguma teoria j existente, e trabalhem outros aspetos nos quais se possam enquadrar os cenrios reais de forma a facilitar a tomada de deciso dos investigadores e clnicos que utilizam escalas de avaliação. Para dar resposta ao segundo objetivo Comparar a performance, em termos de potncia e probabilidade de erro de tipo I, das 4 estatsticas da MANOVA paramtrica com 2 estatsticas da MANOVA no paramtrica quando se utilizam variveis ordinais correlacionadas, geradas aleatoriamente, desenvolvemos um estudo de simulao, atravs do Mtodo de Monte Carlo, efetuado no Software R. O delineamento do estudo de simulao incluiu um vetor com 3 variveis dependentes, uma varivel independente (fator com trs grupos), escalas de avaliação com um formato de medida com 3, 4, 5, e 7 pontos, diferentes probabilidades marginais (p1 para distribuio simtrica, p2 para distribuio assimtrica positiva, p3 para distribuio assimtrica negativa e p4 para distribuio uniforme) em cada um dos trs grupos, correlaes de baixa, mdia e elevada magnitude (r=0.10, r=0.40, r=0.70, respetivamente), e seis dimenses de amostras (n=30, 60, 90, 120, 240, 300). A anlise dos resultados permitiu dizer que a maior raiz de Roy foi a estatstica que apresentou estimativas de probabilidade de erro de tipo I e de potncia de teste mais elevadas. A potncia dos testes apresenta comportamentos diferentes, dependendo da distribuio de frequncia da resposta aos itens, da magnitude das correlaes entre itens, da dimenso da amostra e do formato de medida da escala. Tendo por base a distribuio de frequncia, considermos trs situaes distintas: a primeira (com probabilidades marginais p1,p1,p4 e p4,p4,p1) em que as estimativas da potncia eram muito baixas, nos diferentes cenrios; a segunda situao (com probabilidades marginais p2,p3,p4; p1,p2,p3 e p2,p2,p3) em que a magnitude das potncias elevada, nas amostras com dimenso superior ou igual a 60 observaes e nas escalas com 3, 4,5 pontos e potncias de magnitude menos elevada nas escalas com 7 pontos, mas com a mesma ma magnitude nas amostras com dimenso igual a 120 observaes, seja qual for o cenrio; a terceira situao (com probabilidades marginais p1,p1,p2; p1,p2,p4; p2,p2,p1; p4,p4,p2 e p2,p2,p4) em que quanto maiores, a intensidade das correlaes entre itens e o nmero de pontos da escala, e menor a dimenso das amostras, menor a potncia dos testes, sendo o lambda de Wilks aplicado s ordens mais potente do que todas as outra s estatsticas da MANOVA, com valores imediatamente a seguir maior raiz de Roy. No entanto, a magnitude das potncias dos testes paramtricos e no paramtricos assemelha-se nas amostras com dimenso superior a 90 observaes (com correlaes de baixa e mdia magnitude), entre as variveis dependentes nas escalas com 3, 4 e 5 pontos; e superiores a 240 observaes, para correlaes de baixa intensidade, nas escalas com 7 pontos. No estudo de simulao e tendo por base a distribuio de frequncia, conclumos que na primeira situao de simulao e para os diferentes cenrios, as potncias so de baixa magnitude devido ao facto de a MANOVA no detetar diferenas entre grupos pela sua similaridade. Na segunda situao de simulao e para os diferentes cenrios, a magnitude das potncias elevada em todos os cenrios cuja dimenso da amostra seja superior a 60 observaes, pelo que possvel aplicar testes paramtricos. Na terceira situao de simulao, e para os diferentes cenrios quanto menor a dimenso da amostra e mais elevada a intensidade das correlaes e o nmero de pontos da escala, menor a potncia dos testes, sendo a magnitude das potncias mais elevadas no teste de Wilks aplicado s ordens, seguido do trao de Pillai aplicado s ordens. No entanto, a magnitude das potncias dos testes paramtricos e no paramtricos assemelha-se nas amostras com maior dimenso e correlaes de baixa e mdia magnitude. Para dar resposta ao terceiro objetivo Enquadrar os resultados da aplicao da MANOVA paramtrica e da MANOVA no paramtrica a dados reais provenientes de escalas de avaliação com um formato de medida com 3, 4, 5 e 7 pontos, nos resultados do estudo de simulao estatstica utilizaram-se dados reais que emergiram da observao de recm-nascidos com a escala de avaliação das competncias para a alimentao oral, Early Feeding Skills (EFS), o risco de leses da pele, com a Neonatal Skin Risk Assessment Scale (NSRAS), e a avaliação da independncia funcional em crianas e jovens com espinha bfida, com a Functional Independence Measure (FIM). Para fazer a anlise destas escalas foram realizadas 4 aplicaes prticas que se enquadrassem nos cenrios do estudo de simulao. A idade, o peso, e o nvel de leso medular foram as variveis independentes escolhidas para selecionar os grupos, sendo os recm-nascidos agrupados por classes de idade gestacional e por classes de peso as crianas e jovens com espinha bfida por classes etrias e nveis de leso medular. Verificou-se um bom enquadramento dos resultados com dados reais no estudo de simulao.
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Atividade fsica, saúde e bem-estar so temas presentes no dia-a-dia das pessoas. O mercado do Fitness est dinmico e ativo, quer na comunicao, atravs das novas tecnologias de informao, quer na especializao da oferta de produtos ou servios. O Personal training surge como um produto feito medida do cliente, importante numa sociedade onde a individualidade sobressai, as preferncias e necessidades divergem de cliente para cliente. solicitada uma boa performance constantemente ao profissional, que se pretende traduzida em altas taxas de angariao e reteno. O Balanced Scorecard (BSC), apresenta solues vlidas neste contexto de mercado, j que uma ferramenta de apoio gesto estratgica e simultaneamente um sistema de monitorizao em tempo real dos indicadores de performance dos profissionais (Personal Trainer) e dos restantes nveis hierrquicos da Organizao. Num mercado concorrencial, a valorizao do recurso humano tem-se revelado crucial nos resultados alcanados e principal fator de criao de valor e vantagem competitiva, quando bem monitorizada e orientada pela Gesto da Organizao. Surge como desafio maior, elaborar, posicionar, implementar, avaliar e medir atravs deste instrumento (BSC), num contexto laboral diferente (prestadores de servios) onde j foi aplicado e apurar o nvel de desempenho alcanado pela organizao orientado nas respetivas vises: financeira, clientes, aprendizagem crescimento e processos internos.
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Tese (doutorado)Universidade de Braslia, Faculdade de Cincias da Saúde, Programa de Ps-Graduao em Cincias da Saúde, 2016.
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Nos profissionais de saúde a alergia ao ltex representa um importante problema de saúde ocupacional. Em contexto hospitalar, a principal fonte de exposio alergnica a utilizao de luvas ltex empoadas e a inalao dos bioaerossis que se formam pela manipulao das mesmas. Mediante consentimento informado, os participantes preencheram um inqurito de resposta fechada e realizaram os testes cutneos (TC). Aqueles que apresentaram reaco foram encaminhados para a consulta de imunoalergologia e realizaram TC para alimentos, doseamentos sricos de imunoglobulinas (lgE total e especfica). Foram includos no estudo 44 dos 48 participantes (a=0.1). A sensibilidade ao ltex foi posta em evidncia em 15 dos elementos da amostra, seis dos quais reagem ao extracto de ltex utilizado nos TC. A alergia ao ltex foi diagnosticada em duas pessoas. A aplicao de questionrios na avaliação sensibilizao ocupacional ao ltex pode vir a constituir ferramenta vlida de auscultao deste problema nas instituies prestadoras de cuidados de saúde. ABSTRACT: Latex allergy is a major occupational disease among health care workers. ln hospitals, the main source of allergen exposure is the powdered latex gloves latex and the inhalation of the aerosols formed by its direct manipulation. By means of informed assent, the participants filled an inquiry and carried out the SPT. Those with cutaneous reaction to the latex extract went to an immunoallergology appointment. SPT for fruit and pollen with cross reactivity to latex allergens where performed, and blood levels of total and specific lgE where determined. The study group included 44 of the 48 participants (a=0.1). Fifteen elements showed latex sensitization and six of them had cutaneous reaction to the latex extract used in the SPT. Latex allergy was found in two health care professionals. Questionnaires may provide a reliability tool to access the sensitization due to natural rubber products and the symptoms more commonly associated with it, in health care facilities.
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2008
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Este material contempla a disciplina obrigatria " Planejamento e avaliação das aes em saúde" do Curso de Especializao Estratgia Saúde da Famlia (2014). Esta disciplina tem como objetivo a discusso do processo do planejamento em saúde, desde a identificao dos problemas de saúde at o monitoramento e avaliação das aes nesse setor, e de sua importncia como instrumento para a reorganizao do processo de trabalho da equipe de Saúde da Famlia. A disciplina est composta de quatro unidades: Unidade 1 - Planejamento em saúde; Unidade 2 - Diagnstico situacional em saúde; Unidade 3 - Elaborao do plano de ao; Unidade 4 - Monitoramento e avaliação das aes de saúde na Ateno Bsica Saúde.
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Este objeto inicia explicando a importncia de instrumentos para o planejamento do trabalho da equipe, dentre os quais o genograma, que atravs de coleta e registro de dados que integram a histria biomdica e psicossocial do usurio e sua famlia, por meio de um grfico facilita a visualizao rpida do contexto familiar, sendo importante sua utilizao pelas equipes da ESF. Mostra que o profissional necessita ter acesso a informaes em tempo real, o que poder ser obtido nos endereos eletrnicos que contm dados sobre a Saúde da Mulher. Lembra que atravs dos Cadernos de Informao de Saúde possvel acompanhar uma planilha com indicadores de diversas bases de dados do Ministrio da Saúde, atualizados periodicamente. Finaliza convocando para fazer uma anlise na prtica, consultando as informaes coletadas no municpio e identificando os principais problemas relacionados Saúde da Mulher, propondo questionamentos sobre o tema. Unidade 2 do mdulo 6 que compe o Curso de Especializao em Saúde da Famlia.
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Este objeto inicia destacando que o trabalho em equipe deve centrar-se nos problemas e limitaes reconhecidos no nvel local e nos outros nveis de ateno; e no gerenciamento do setor saúde e de outros setores. Lembra que a ao intersetorial um processo de aprendizagem e determinao dos sujeitos, e deve ser capaz de responder com eficcia a soluo de problemas da populao de um determinado territrio. Destaca que fundamental o planejamento pautado na integralidade. Relembra a facilidade de confeco e interpretao do genograma, ferramenta efetiva para subsidiar o processo de avaliação de determinantes biolgicos, psicossociais e ambientais. Enfatiza que as Equipes de Saúde da Famlia devem ter critrios visando que os princpios e diretrizes do SUS se concretizem e ressalta os itens relacionados Saúde da Mulher no instrumento de Avaliação para Melhoria da Qualidade (AMQ). Finaliza abordando a questo da formao de grupos, mencionando a importncia da presena do mdico, da enfermeira ou do cirurgio dentista nos grupos, para que a troca de experincias seja intermediada a fim de que nenhum dano possa ocorrer oriundo do intercmbio de informaes. Unidade 3 do mdulo 6 que compe o Curso de Especializao em Saúde da Famlia.
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O objeto comea abordando a importncia de saber avaliar riscos e vulnerabilidades a que a mulher pode estar sujeita. Nesse contexto, relaciona fatores que possuem abordagens diversas e complementares, como fatores de risco constitucionais, de risco comportamentais e de risco psicossociais. Em seguida, apresenta um modelo proposto para a anlise desses determinantes sociais implicados na saúde, em um trabalho intitulado Rumo a um Modelo Conceitual para anlise e ao sobre os Determinantes Sociais de Saúde (CSDH) Modelo de Determinantes da Equipe de Equidade da Organizao Mundial de Saúde. Enfatiza que as mudanas nos perfis epidemiolgicos e demogrficos e as intervenes na saúde da mulher mudaram os indicadores de morbimortalidade. Termina destacando que a garantia da integralidade implica uma rede de ateno efetiva, inclusive ressaltando a importncia de serem investigadas e detectadas co-morbidades, como, por exemplo, a intercorrncia de vrios agravos associados a situaes de violncia de gnero, e tambm a evidncia de certos indicadores quanto violncia associada conjugalidade e vida reprodutiva. Unidade 3 do mdulo 6 que compe o Curso de Especializao em Saúde da Famlia.
Resumo:
O objeto inicia apresentando o significado de avaliar como emitir um juzo de valor. Discorre sobre o julgamento particular ou pessoal e explica que necessrio estabelecer critrios claros, definir parmetros, considerar os atores envolvidos e tambm incorporar os aspectos culturais e institucionais inerentes ao que avaliado, j que existem diferentes definies e tcnicas de avaliação.Comenta que o modelo mais empregado de avaliação em saúde o de Donabedian (1980) que estabelece a trade estrutura processo - resultado, e detalha cada um desses. Apresenta ainda do mesmo autor os sete pilares da qualidade, alternativa de avaliação de objetos mais complexos, mas salienta que em Santa Catarina foi desenvolvido um modelo de avaliação composto por 40 indicadores divididos em Gesto do Sistema (16) e Provimento de Aes (24) que j foi aplicado por trs anos consecutivos. Segue mostrando o intuito de uma avaliação e sua insuficincia com usurios quanto a pesquisas de satisfao. Detalha ainda as avaliaes com enfoque no trabalhador e termina com a explicao de duas questes importantes, o que que se vai avaliar e cm qual finalidade. Unidade 3 do mdulo 18 que compe o Curso de Especializao em Saúde da Famlia.
Resumo:
Esta unidade trata da avaliação, pois no h como fazer gesto sem avaliar se o resultado est sendo alcanado. Inicialmente apresenta-se o primeiro conceito para o termo Avaliar e suas variaes. No h uma definio nica para avaliação, pois o termo avaliação, para ganhar significado, necessita estar acompanhado de outros termos que informem sobre o objeto e o sujeito da avaliação, alm dos seus propsitos, objetivos e modos de proceder. A Unidade aborda a avaliação em saúde na lio 2, afim de fazer com que o aluno consiga relacionar os principais conceitos de avaliação em saúde. Para tanto, apresenta os termos da avaliação dos resultados (eficcia, eficincia e efetividade). Na lio 3, so fornecidas informaes para que o aluno consiga classificar e diferenciar as diferentes tipologias de avaliação. Apresenta o modelo de Donabedian, considerado como sendo um dos mais empregados para avaliação da qualidade em saúde, principalmente referente aos cuidados mdicos, alm de retomar o conceito de Imagem-objetivo, proposto por Matus.