715 resultados para Waist circumference


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Introdução: Evidências epidemiológicas mostram que a obesidade sarcopênica (OS) em idosos está associada a um acelerado declínio funcional e alto risco de morbimortalidade, sendo que seu impacto tem se tornado grande preocupação dos profissionais de saúde. Objetivo: Estimar a prevalência e a incidência de obesidade sarcopênica, em coorte de idosos domiciliados no município de São Paulo/Brasil 2000 e 2010. Casuística e Métodos: Foram utilizados dados do Estudo SABE (Saúde, Bem-estar e Envelhecimento), realizado no município de São Paulo em 2000 (2.143 idosos), e em 2010 (795 idosos). A população deste estudo foi constituída por idosos ( 70 anos), de ambos os sexos, que apresentaram todos os dados necessários para este estudo e que concordaram em participar, totalizando 871 idosos analisados em 2000 e 656 idosos em 2010. As variáveis de estudo foram: 1. Dependente - obesidade sarcopênica, identificada segundo: obesidade, diagnosticada pelo valor da circunferência da cintura (CC 94 cm e CC 80 cm para homens e mulheres, respectivamente); sarcopenia, identificada por: 1- força muscular, pelo teste de preensão manual (FPM - kg) (baixa P25; normal > P25, da mesma população), 2- massa muscular (MM), obtida pelo índice de massa muscular (IMM=MM/altura²) (baixa P20; normal > P20, da mesma população) e 3- desempenho físico, identificado pelo teste (tempo dependente segundos) de sentar e levantar 5 vezes de uma cadeira (SeL) , com os braços cruzados sobre o peito (baixo P75; normal < P75); 2. Explanatórias - sexo e grupos etários (70 79 e 80). Foram classificados com OS idosos que apresentaram, simultaneamente, valores de CC adotados e baixo desempenho e baixa MM, ou então, desempenho normal, mas baixas FPM e MM. A prevalência de obesidade sarcopênica em 2000 e em 2010 foi estimada pelo número de casos de OS identificados nos dois momentos, onde foram realizadas comparações entre os intervalos de confiança, para verificar diferença estatística em idosos ( por cento ) com OS, segundo variáveis explanatórias, com nível de significância de 5 por cento . Para o cálculo do coeficiente de incidência de OS, em 2010, foi considerado o tempo de observação de cada indivíduo, determinado de maneira específica para cada caso. Para os cálculos foi utilizado o programa: Stata/SE ® 10.0 for Windows. Resultados: Dos 871 idosos analisados em 2000, 85 (7,4 por cento ) foram identificados com OS [6,5 por cento mulheres (IC 5,08,4) e 4,8 por cento 80 anos (IC 3,6-6,4)] (p 5 por cento ), e, em 2010, (n=656), 73 (9,2 por cento ) foram identificados com OS [7,2 por cento mulheres (IC 5,5-9,4) e 5,3 por cento 80 anos (IC 4,0-7,0)] (p 5 por cento ). Em 10 anos, foram identificados 43 novos casos de OS. O coeficiente de incidência foi 15,29/1000 pessoas/ano entre 2000 e 2010. Conclusões: A prevalência de OS em 2000 e 2010 foi maior nas mulheres e nos idosos mais longevos, sendo que, em ambos os casos, foi maior em 2010, quando comparada a 2000. Não houve diferença significativa entre os coeficientes de incidência, segundo as variáveis explanatórias.

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A obesidade comum é atualmente um dos problemas de saúde pública mais importante no mundo, frequentemente associada a outros distúrbios tais como hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares e câncer. Apesar da alta prevalência de obesidade em diversas populações, muitos dos estudos relacionados aos seus fatores de risco genéticos foram realizados com indivíduos de ascendência europeia ou asiática, mas foram poucos os realizados com populações de origem africana ou nativas americanas. Nosso trabalho tem por objetivo geral investigar potenciais fatores de risco genéticos associados ao sobrepeso e à obesidade em populações afrodescendentes remanescentes de quilombos do Vale do Ribeira - SP, comunidades rurais semi-isoladas, previamente bem caracterizadas do ponto de vista clínico, genealógico e genético-populacional. Nossa amostra constituiu-se de 759 indivíduos, pertencentes a doze populações de remanescentes de quilombos (Abobral, São Pedro, Galvão, Ivaporunduva, Pedro Cubas, André Lopes, Nhunguara, Sapatu, Pilões, Maria Rosa, Poça e Reginaldo), dos quais foram obtidos amostras de DNA, dados clínicos, informações genealógicas e medidas antropométricas. A investigação dos fatores de risco genéticos associados ao sobrepeso/obesidade foi realizada por duas abordagens: (1) estudo de associação baseado em famílias (N = 584, 59 famílias) e (2) estudo de associação populacional com indivíduos não aparentados (N=305). Foram selecionados para estudo nove polimorfismos em oito genes candidatos: LEP rs2167270, LEPR rs1137101, ADRB2 rs1042713, PPARG rs1801282, PLIN1 rs2289487, RETN rs1862513, INSIG2 rs7566605, FTO rs1121980 e FTO rs1421085. As análises de associação baseadas em família indicaram que, nessas populações, apenas o polimorfismo PLIN1 rs2289487 está associado significativamente com o grupo de risco em relação à razão cintura-quadril (RCQ >=0,85 para mulheres e >=0,90 para homens; P=0,013). Aparentemente não existem trabalhos anteriores que verificaram a associação deste polimorfismo com a obesidade por essa metodologia. As análises do estudo populacional com indivíduos não aparentados mostraram associação significativa entre: (i) o alelo G no polimorfismo LEPR rs1137101 e a variação do índice de massa corporal (IMC; P=0,027); (ii) o alelo G do polimorfismo LEPR rs1137101 e o fenótipo de sobrepeso/obesidade (IMC>=25 Kg/m²; P=0,027); (iii) o alelo G no polimorfismo ADRB2 rs1042713 e o fenótipo de risco (IMC>=25 Kg/m²; P=0,029); (iv) o polimorfismo PLIN1 rs2289487 (genótipo GG) e os menores valores do IMC (P=0,025); (v) o polimorfismo FTO rs1121980 (alelo G) e o fenótipo de risco (IMC>=25 Kg/m²), assim como a variação do IMC (P=0,037 e P=0,022 respectivamente); e (vi) o alelo A no polimorfismo FTO rs1421085 e maiores valores da circunferência da cintura (Cc; P=0,016) e da razão cintura-quadril (RCQ; P=0,030). Tomados em conjunto, nossos resultados sugerem a participação dos genes LEP, LEPR, ADRB2, PLIN1 e FTO no aumento da predisposição ao sobrepeso e à obesidade nas populações remanescentes de quilombos. Por fim, as elevadas estimativas de herdabilidade dos três fenótipos investigados (IMC=33%, Cc=33% e RCQ=70%) reforçam a relevância do papel dos fatores genéticos no acúmulo de gordura corporal. O trabalho apresentado é resultado de uma investigação cuidadosa sobre os componentes genéticos associados à regulação do peso corporal em uma população brasileira afrodescendente (com características históricas, ambientais e genéticas peculiares), corroborando a hipótese de que a obesidade comum nas populações quilombolas do Vale do Ribeira é condicionada por um mecanismo poligênico modulado por fatores ambientais importantes como o sedentarismo e a transição nutricional

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Trata-se de estudo de intervenção tipo antes e depois, no qual o sujeito é seu próprio controle, fator que permite identificar os efeitos na adesão ao tratamento e controle dos níveis glicêmicos. Teve como objetivo avaliar a contribuição da consulta de enfermagem na adesão ao tratamento do diabetes mellitus tipo 2, em uma Unidade Saúde da Família, de acordo com o \"Protocolo de atendimento as pessoas com diabetes mellitus,\" em Ribeirão Preto, SP. A coleta de dados foi realizada no período de setembro de 2014 a janeiro de 2015. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, SP, sob Parecer nº 648.970. Participaram 31 pessoas com diabetes mellitus, por meio de três consultas de enfermagem, na unidade de saúde e no domicílio, com intervalo de um mês entre as três consultas de todos os participantes. Foi utilizado um roteiro contendo variáveis sociodemográficos e clínicas e o teste de Medida de Adesão ao Tratamento. Para a análise da adesão, durante e após a intervenção, utilizou-se a estatística descritiva e o teste de Mann- Whitney; para a comparação do antes e após a intervenção, utilizou-se o teste de Wilcoxon; para análise de correlação com as variáveis numéricas, o coeficiente de correlação de Spearman e o teste Q de Cochran, para a comparação dos exames nos momentos anterior, durante e posterior à intervenção. Os resultados mostraram que os participantes tinham entre 33 e 79 anos, sendo 58,1% do sexo feminino; 71% tinham companheiro; renda familiar de 1 a 3 salários-mínimos (83,9%); 80,6% referiram ser profissionalmente inativos (aposentados, pensionistas ou do lar); média de 5,68 anos de estudo e predomínio de menos de 8 anos de estudo (67,7%). Em relação aos valores da pressão arterial sistêmica constatou hipertensão arterial sistêmica grau I em 25,8% das pessoas com diabetes mellitus, 90,3% com índice de massa corporal apresentando excesso de peso, quanto à circunferência abdominal, 32,2% dos homens estavam com valores maiores que 102 cm e 45,2% das mulheres com valores acima de 88 cm. A avaliação dos pés, com uso do monofilamento Semmes-Weinstein de 10g, apresentou 9,7% das pessoas com diabetes mellitus com pé em risco para ulceração e diminuição ou ausência de sensibilidade tátil pressórica protetora dos pés. O tempo de diagnóstico do diabetes mellitus tipo 2 variou entre 1 a 39 anos, predominando as comorbidades hipertensão arterial (83,9%), dislipidemia (58,1%) e obesidade (41,8%). Quanto aos exames laboratoriais, observa-se que, em 64,5% da população estudada, os níveis da glicemia de jejum estavam acima de 100 mg/dL , ocorrendo pequena redução para 61,3% nos casos de pessoas com diabetes mellitus durante a intervenção e se manteve após. No que se refere à glicemia pós-prandial, os casos das pessoas com diabetes mellitus com valores iguais ou acima de 160 mg/dL, antes da intervenção era de 45,2% e durante e após a intervenção caiu para 38,7%. Em contrapartida, aumentou o número de pessoas com diabetes mellitus durante e após a intervenção, com valores da glicemia pós-prandial abaixo de 160 mg/dL, de 54,8% para 61,3%. E, em relação à hemoglobina glicada, foi observado que em 61,3% das pessoas com diabetes mellitus os valores antes da intervenção eram iguais ou acima de 7%. Durante a intervenção, caiu para 19,3% e após a intervenção o número de pessoas com diabetes mellitus, com a hemoglobina glicada igual ou superior a 7%, chegou a 38,7%. Quanto aos valores abaixo de 7%, observou-se aumento de 38,7% antes da intervenção para 80,6 e 61,3% respectivamente, durante e após a intervenção, com diferença estatisticamente significante (p< 0,001). As pessoas com diabetes mellitus desse estudo, apresentaram 83,87% de adesão ao tratamento antes da intervenção, e esses escores subiram para 96,78% após a intervenção, fato corroborado pelo teste de Wilcoxon que mostrou escores estatisticamente significantes (p<0,001), entre antes e após a intervenção. Esse estudo contribui para ressaltar a importância do enfermeiro, enquanto integrante da equipe multiprofissional, seguindo as orientações do \"Protocolo de atendimento ao indivíduo com diabetes\", tanto no atendimento individual quanto em grupo, reorganizando o processo de trabalho, contribuindo para maior adesão ao tratamento e controle dos níveis glicêmicos, ao minimizar a fragmentação e assegurar a continuidade na assistência, por meio de abordagem integral ao diabético

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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

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Tese de mestrado, Nutrição Clínica, Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina, 2016

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A preocupação acrescida com a condição e aparência física, refletem-se em cuidados com o estado de saúde e bem-estar e são, nos últimos anos, responsáveis pela expansão dos ginásios e health clubs.Mas, atividade física e a alimentação estão intimamente ligadas, tanto no que respeita à estética como também, com maiores preocupações, no que respeita à saúde. Daí que as duas vertentes estejam ligadas à imagem de pessoas saudáveis e vigorosas. Na verdade, a capacidade de rendimento do organismo melhora com a nutrição adequada. A avaliação da composição corporal é um importante aspeto na determinação da condição física e permite-nos observar as alterações fisiológicas produzidas pelos programas de atividade física e/ou alimentares, oferecendo informações quanto a sua eficiência ou possíveis correções a serem efetuadas. Pretendeu-se com o presente estudo caracterizar os hábitos alimentares e a composição corporal dos indivíduos praticantes de exercício físico num ginásio do Concelho de Coimbra. A amostra foi constituída por 50 indivíduos, 22 do sexo masculino e 28 do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 18 e os 57 anos. Estes indivíduos têm em comum o facto de praticarem exercício físico num mesmo ginásio, de uma forma sistemática há pelo menos 6 meses. Para a caracterização dos hábitos de AF dos participantes no estudo foi utilizada a versão curta do International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). Para avaliação nutricional recorreu-se ao Questionário Semiquantitativo de Frequência Alimentar (QSFA), elaborado pelo Serviço de Higiene e Epidemiologia da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. A conversão dos alimentos em nutrientes foi realizada recorrendo ao programa informático Food Processor Plus ® versão 7.0. Foram ainda avaliados os seguintes parâmetros antropométricos: peso, altura, perímetro abdominal, IMC, massa gorda e massa magra. As análises estatísticas foram efetuadas com recurso ao Programa Estatístico SPSS (Statistical Package for the Sciences) para o Windows, versão 20.0. O nível de significância estatística foi mantida em 5% (p<0,05). A análise dos dados permitiu retirar as seguintes conclusões: Os frequentadores de ginásio são na sua maioria indivíduos do sexo feminino (56%), jovens com uma idade média de 27±7 anos. A maioria dos participantes do estudo praticava EF (exercício físico) há 39 meses, no entanto no grupo existe uma grande variabilidade, existindo indivíduos que praticam EF há 6 meses, e outros que o fazem há 180 meses. Praticam EF com uma frequência média de 3,5±1,3 sessões/semana a que corresponde uma prática de EF 6,40±3,2 h/semana. A maioria apresentava um Perímetro Abdominal (PA) de 85,2±6,3 cm, Índice de Massa Corporal (IMC) normal (23,1± 2,6 kg/m2), valores de Massa Gorda (MG) (23,9%) e de Massa Muscular (MM) de 34,6±7,9%. Observou-se uma diminuição da MG com o tempo de prática de exercício de 25,3% (praticantes entre 6-12 meses) vs 20,9% (praticantes> 48 meses). Esta influência temporal, embora sem significado estatístico, verifica-se também relativamente ao perímetro abdominal e IMC, embora neste último numa razão inversa, caracterizada pelo seu aumento. O tipo de exercício praticado influencia a composição corporal: praticantes de exercício aeróbio apresentam um perímetro abdominal inferior (82,3±6,0 cm) aos praticantes de outro tipo de exercícios porém acompanhado de uma percentagem de massa gorda superior (29,4±6,0%).Os praticantes de exercício de resistência apresentam valores de MG de 16,0±7,4%. No estudo por nós realizado, constatou-se inadequação na quantidade energética consumida, face às necessidades efetivas da amostra. Embora a ingestão de hidratos de carbono, de fibra e de lípidos se apresente dentro dos limites recomendados a ingestão de proteína ultrapassa os valores recomendados.Os resultados obtidos mostram que o tipo de exercício bem como o tempo de prática de exercício influenciam a composição corporal. Verificou-se ainda que a alimentação dos participantes no estudo não é adequada do ponto de vista nutricional e para além disso os hábitos nutricionais não parecem influir na composição corporal da amostra. Mais estudos serão necessários para que os hábitos alimentares dos praticantes de exercício em ginásios e health clubs sejam bem conhecidos e os profissionais da área tenham mais informações e possam orientar melhor os praticantes de exercício físico regular em ginásios e health clubs de modo a otimizar os resultados pretendidos através de um aconselhamento nutricional individualizado.

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Objectives: Study objectives were: 1) to describe the differences in the prevalence of CHID risk factors between Aboriginal people in a remote community and the general Australian population; and 2) to compare the predicted risks of CHD events between Aboriginal and non-Aboriginal Australians. Design: A cross-sectional study. Participants: 681 Aboriginal adults aged 25 to 74 years. Results: Aboriginal young adults had substantially higher prevalence of diabetes compared to non-Aboriginal Australians. The prevalence ratios for diabetes were 12.5, 5.6, 3.2, 1.3, and 0.73 for 25-, 35-, 45-, 55-, and 65- to 74-year-old females, respectively, The corresponding values for males were 12.1, 2.7, 2.9, 0.69, and 0.42. Young females had a higher prevalence of obesity, overweight, and abnormal waist circumference, while males and females 45 years and older tended to have a lower prevalence of overweight and ab. normal waist circumference. Compared to the general population, Aboriginal adults had a lower prevalence of abnormal total cholesterol but a higher prevalence of abnormal HDL, triglycerides, hypertension, and smoking. The risk ratios of abnormal total cholesterol for females ages 2534, 35-44, 45-54, 55-64, and 65-75 years were 0.38, 0.53, 0.48, 0.48, and 0.41, respectively. Conclusions: Aboriginal people in the remote community experienced different levels of CHD risk predictors from the general Australian population. They had a lower prevalence of abnormal total cholesterol and a higher prevalence of abnormal HDL, smoking, diabetes, and hypertension.

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Rates of cardiovascular and renal disease in Australian Aboriginal communities are high, but we do not know the contribution of inflammation to these diseases in this setting. In the present study, we sought to examine the distribution of C-reactive protein (CRP) and other markers of inflammation and their relationships with cardiovascular risk markers and renal disease in a remote Australian Aboriginal community. The study included 237 adults (58% of the adult population) in a remote Aboriginal community in the Northern Territory of Australia. Main outcome measures were CRP, fibrinogen and lgG concentrations, blood pressure (BP), presence of diabetes, lipids, albuminuria, seropositivity to three common micro-organisms, as well as carotid intima-media thickness (IMT). Serum concentrations of CRP [7 (5-13) mg/l; median (inter-quartile range)] were markedly increased and were significantly correlated with fibrinogen and lgG concentrations and inversely correlated with serum albumin concentration. Higher CRP concentrations were associated with lgG seropositivity to Helicobacter pylori and Chlamydia pneumoniae and higher lgG titre for cytomegalovirus. Higher CRP concentrations were associated with the following: the 45-54-year age group, female subjects, the presence of skin sores, higher body mass index, waist circumference, BP, glycated haemoglobin and greater albuminuria. CRP concentrations increased with the number of cardiovascular risk factors, carotid IMT and albuminuria independently of other risk factors. These CRP concentrations were markedly higher than described in other community settings and are probably related, in a large part, to chronic and repeated infections. Their association with markers of cardiovascular risk and renal disease are compatible with the high rates of cardiovascular and renal disease in this community, and provide more evidence of strong links between these conditions, through a shared background of infection/inflammation. This suggests that a strong focus on prevention and management of infections will be important in reducing these conditions, in addition to interventions directed at more traditional risk factors.

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Background: Rates of cardiovascular disease and renal disease in Australian Aboriginal communities are high, as is the prevalence of some 'traditional' cardiovascular (CV) risk factors, such as diabetes and cigarette smoking. Recent work has highlighted the importance of markers of inflammation, such as C-reactive protein (CRP), homocysteine and albuminuria as predictors of cardiovascular risk in urban westernised settings. It is not clear how these factors relate to outcome in the setting of these remote communities, but very high CRP concentrations have been shown in this and other Aboriginal communities. Methods and results: In a cross-sectional survey including 237 adults in a remote Aboriginal community in the Northern Territory of Australia, we measured carotid intima-media thickness (IMT), together with blood pressure, diabetes, lipid levels, smoking and albuminuria, CRP and fibrinogen, serum homocysteine concentration, and IgG titres for Chlamydia pneumoniae, Helicobacter pylori and cytomegalovirus. Median carotid IMT was 0.63 [interquartile range 0.54-0.71] mm. As a categorical outcome, the prevalence of the highest IMT quartile ('increased IMT', greater than or equal to0.72 mm) was compared with the lower three quartiles. Increased IMT was associated in univariate analyses with greater waist circumference, systolic BP, fibrinogen and serum albumin concentrations, urine albumin/creatinine ratio and older age as continuous variables. Associations of increased IMT with some continuous variables were not linear; univariate associations were seen with the highest quartile (versus all other quartiles) of CRP and homocysteine concentration and CMV IgG titre. In a multivariate model age, smoking, waist circumference and the highest quartile of CRP concentrations (greater than or equal to14 mg/l) remained significant predictors of IMT greater than or equal to0.72 mm. Conclusions: Measurement of carotid IMT was possible in this remote setting. Increased IMT (greater than or equal to0.72 mm) was associated with increased CRP concentrations over a range that suggests infection/inflammation may be important determinants of cardiovascular risk in this setting. The associations of IMT with markers of renal disease seen in univariate analyses were explained in this analysis by confounding due to the associations of urine ACR with other risk factors. (C) 2004 Published by Elsevier Ireland Ltd.

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CONTEXT: Chitosan, a deacetylated chitin, is a widely available dietary supplement purported to decrease body weight and serum lipids through gastrointestinal fat binding. Although evaluated in a number of trials, its efficacy remains in dispute. OBJECTIVE: To evaluate the efficacy of chitosan for weight loss in overweight and obese adults. DESIGN AND SETTING: A 24-week randomised, double-blind, placebo-controlled trial, conducted at the University of Auckland between November 2001 and December 2002. PARTICIPANTS: A total of 250 participants (82% women; mean (s.d.) body mass index, 35.5 (5.1) kg/m(2); mean age, 48 (12) y). INTERVENTIONS: Participants were randomly assigned to receive 3 g chitosan/day (n = 125) or placebo (n = 125). All participants received standardised dietary and lifestyle advice for weight loss. Adherence was monitored by capsule counts. MAIN OUTCOME MEASURES: The primary outcome measure was change in body weight. Secondary outcomes included changes in body mass index, waist circumference, body fat percentage, blood pressure, serum lipids, plasma glucose, fat-soluble vitamins, faecal fat, and health-related quality of life. RESULTS: In an intention-to-treat analysis with the last observation carried forward, the chitosan group lost more body weight than the placebo group (mean (s.e.), -0.4 (0.2) kg (0.4% loss) vs +0.2 (0.2) kg (0.2% gain), P = 0.03) during the 24-week intervention, but effects were small. Similar small changes occurred in circulating total and LDL cholesterol, and glucose (P < 0.01). There were no significant differences between groups for any of the other measured outcomes. CONCLUSION: In this 24-week trial, chitosan treatment did not result in a clinically significant loss of body weight compared with placebo.

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Objective: The objective of this study was to investigate changes in body weight, BMI, body composition, and fat distribution among freshman women during their 1st year of college. Research Methods and Procedures: Freshman women during the 2004 to 2005 academic year were recruited to participate. The initial baseline visit occurred within the first 6 weeks of the fall 2004 semester, with the follow-up visit occurring during the last 6 weeks of the spring 2005 semester. At each visit, height, weight, BMI, waist and hip circumferences, and body composition (by DXA) were obtained. Results: One hundred thirty-seven participants completed both the fall and spring visits. Significant (p < 0.0001) increases between the fall and spring visits were observed for body weight (58.6 vs. 59.6 kg), BMI (21.9 vs. 22.3), percentage body fat (28.9 vs. 29.7), total fat mass (16.9 vs. 17.7 kg), fat-free mass (38.1 vs. 38.4 kg), waist circumference (69.4 vs. 70.3 cm), and hip circumference (97.4 vs. 98.6 cm), with no significant difference observed in the waist-to-hip ratio (0.71 vs. 0.71; p = 0.78). Discussion: Although statistically significant, changes in body weight, body composition, and fat mass were modest for women during their freshman year of college. These results do not support the purported freshman 15 weight gain publicized in the popular media.

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OBJECTIVE - We examined the associations of physical activity with fasting plasma glucose (FPG) and with 2-h postload plasma glucose (2-h PG) in men and women with low, moderate, and high waist circumference. RESEARCH DESIGN AND METHODS - The Australian Diabetes, Obesity and Lifestyle (AusDiab) study provided data on a population-based cross-sectional sample of 4,108 men and 5,106 women aged >= 25 years without known diabetes or health conditions that could affect physical activity. FPG and 2-h PG were obtained from an oral glucose tolerance test. Self-reported physical activity level was defined according to the current public health guidelines as active (>= 150 min/week across five or more sessions) or inactive (< 150 min/week and/or less than five sessions). Sex-specific quintiles of physical activity time were used to ascertain dose response. RESULTS - Being physically active and total physical activity time were independently and negatively associated with 2-h PG. When physical activity level was considered within each waist circumference category, 2-h PG was significantly lower in active high-waist circumference women (beta-0.30 [95% CI -0.59 to -0.01], P = 0.044) and active low-waist circumference men(beta-0.25 [-0.49 to -0.02],P = 0.036) compared with their inactive counterparts. Considered across physical activity and waist circumference categories, 2-h PG levels were not significantly different between active moderate-waist circumference participants and active low-waist circumference participants. Associations between physical activity and FPG were nonsignificant. CONCLUSIONS - There are important differences between 2-h PG and FPG related to physical activity. It appears that 2-h PG is more sensitive to the beneficial effects of physical activity, and these benefits occur across the waist circumference spectrum.

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Objective: To assess the impact of structured diabetes care in a rural general practice. Design and setting: A cohort study of structured diabetes care (care plans, multidisciplinary involvement and regular patient recall) in a large general practice in a medium-sized Australian rural town. Medical care followed each doctor's usual practice. Participants: The first 404 consecutive patients with type 2 diabetes who consented to take part in the program were evaluated 24 months after enrolment in July 2002 to December 2003. Main outcome measures: Change in cardiovascular disease risk factors (waist circumference, body mass index, serum lipid levels, blood pressure); change in indicators of risks associated with poorly controlled diabetes (glycated haemoglobin [HbA1(c]) concentration, foot lesions, clinically significant hypoglycaemia); change in 5-year cardiovascular disease risk. Results: Women had a lower 5-year risk of a cardiovascular event at enrolment than men. Structured care was associated with statistically significant reductions in mean cardiovascular disease risk factors (waist circumference, -2.6 cm; blood pressure [systolic, -3 mmHg; diastolic -7 mmHg]; and serum lipid levels [total cholesterol, -0.5 mmol/L; HDL cholesterol, 0.02 mmol/L; LDL cholesterol, -0.4 mmol/L; triglycerides, -0.3 mmol/L]); and improvements in indicators of diabetic control (proportion with severe hypoglycaemic events, -2.2%; proportion with foot lesions, -14%). The greatest improvements in risk factors occurred in patients with the highest calculated cardiovascular risk. There was a statistically significant increase in the proportion of patients with ideal blood pressure (systolic,

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Este estudo objetivou associar o sobrepeso, obesidade I e II e Circunferência da Cintura (CC) com sintomas de ansiedade e depressão em adultos que buscavam primeiro atendimento médico nutricional para emagrecimento em consultório do município de Santos São Paulo - Brasil, mesmo os que já haviam tentado emagrecer anteriormente. Para coletar dados, foi utilizada uma ficha para caracterização do participante, Inventário IDATE para ansiedade traço estado, Inventário de Beck (BDI) para depressão, balança antropométrica para aferição do peso, altura e cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), fita métrica inelástica para aferir CC. Os dados dos 81 participantes demonstraram que 38% eram jovens, 36% casados, 63% possuíam nível superior completo, 45% alta renda familiar. Estavam em sobrepeso 56% e obesidade I 28%, e 64% apresentavam 77 a 100 cm de CC. A análise simples da distribuição dos sintomas de ansiedade e depressão na elevação do IMC e da CC demonstra que, conforme estes aumentam, a ansiedade e depressão diminuem. Houve alta ocorrência de sintomas de ansiedade traço (75%) estado (70%) de intensidade média baixa e de depressão mínima (64%) que decaem de freqüência conforme eleva o IMC e a CC, bem como redução de freqüência às consultas conforme eleva o IMC. Não houve casos de depressão grave. A análise estatística de Pearson não encontrou correlação entre IMC e CC com sintomas de ansiedade e depressão, o mesmo ocorrendo com o teste para associação Qui-quadrado. Os resultados sugerem ocorrer uma acomodação emocional do indivíduo às pressões causadas pela elevação do peso corporal e os participantes apresentavam-se, em sua maioria, hiporreativos, indiferentes ou insensíveis aos acontecimentos, com desinteresse geral ou falta de desejos aparentando resistência ao tratamento e apatia.

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This study aimed to assess the effectiveness of a novel, community-based weight management programme delivered through general practitioner (GP) practices and community pharmacies in one city in the United Kingdom. This study used a non-randomized, retrospective, observational comparison of clinical data collected by participating GP practices and community pharmacies. Subjects were 451 overweight or obese men and women resident in areas of high socioeconomic deprivation (82% from black and minority ethnic groups, 86% women, mean age: 41.1 years, mean body mass index [BMI]: 34.5 kg m−2). Weight, waist circumference and BMI at baseline, after 12 weeks and after 9 months were measured. Costs of delivery were also analysed. Sixty-four per cent of participants lost weight after the first 12 weeks of the My Choice Weight Management Programme. There was considerable dropout. Mean percentage weight loss (last observation carried forward) was 1.9% at 12 weeks and 1.9% at final follow-up (9 months). There was no significant difference in weight loss between participants attending GP practices and those attending pharmacies at both 12 weeks and at final follow-up. Costs per participant were higher via community pharmacy which was attributable to better attendance at sessions among community pharmacy participants than among GP participants. The My Choice Weight Management Programme produced modest reductions in weight at 12 weeks and 9 months. Such programmes may not be sufficient to tackle the obesity epidemic.