998 resultados para Pedro II, Imperador do Brasil, 1825-1891
Resumo:
Foi comparada, em laboratório, a atividade moluscicida do extrato hexânico da casca da castanha do caju - Anacardium occidentalel L. (EHCCC), do complexo de cobre (II), docomplexo de chumbo (II) e do ácido anacárdico com objetivo de encontrar entre eles um produto que apresentasse maior estabilidade que o ácido anacárdico. Este foi preparado tratando o EHCCC com hidróxido de chumbo (II) ou com o sulfato de cobre mais hidróxido de sódio ou com hidróxido de cobre (II). Em seguida, o complexo de chumbo (II) ou os complexos de cobre (II)preparados foram tratados com uma solução de ácido sulfúrico diluÃda. As misturas dos dez produtos obtidos foram testadas sobre caramujos adultos de Biomphalaria glabrata nas concentrações de la 10 ppm. Os mais ativos foram o complexo de cobre (II), obtido com sulfato de cobre mais hidróxido de sódio, e o ácido anacárdico (hidróxido de chumbo) que apresentaram atividade a partir da concentração de 4 ppm. O teor de chumbo do ácido anacárdico (hidróxido de chumbo) foi acima das normas recomendadas pelos Padrões de Saúde Pública dos Estados Unidos.
Resumo:
RotavÃrus foram pesquisados em 607amostrasfecais de crianças de até 6 anos de idade com quadros de diarréia aguda, no perÃodo de maio de 1986 a abril de 1990. Foi utilizada a técnica de eletroforese em gel depoliacrilamida (PAGE), sendo os rotavÃrus detectados em 123 amostras (20,27%) das quais 107(87,00%) apresentaram perfil eletroforético longo, compatÃvel com o subgrupo II. Os rotavÃrus não foram encontrados no grupo controle constituÃdo de crianças sadias, sendo porém detectados em 7,80% das crianças internadas por outras causas que não diarréia aguda. A maioria das crianças positivas para rotavÃrus encontrava-se na faixa etária de 6a24 meses (73,98%). A média depositividade nos meses chuvosos (outubro a abril) foi igual a 9,60% e no perÃodo seco, 34,48% com picos que variaram entre 53,17 e 73,27% nos meses de junho e julho, os mais frios do ano.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar a eficácia e tolerância do artesunato no tratamento da malária falciparum não complicada em área endêmica do Estado do Pará, 153 pacientes foram randomizados e estudados em três grupos, distribuÃdos por esquema terapêutico (I recebeu mefloquina lOOOmg; II utilizou artesunato lOOOmg; III usou a combinação de 600mg de artesunato seguida de 500 de mefloquina). A avaliação constou de exame clÃnico e parasitológico diariamente nos primeiros 7 dias e semanalmente até o 35º dia do acompanhamento e de análise bioquÃmica e hematológica realizada antes e no 7º dia, visando o controle de ema e a identificação de possÃveis efeitos associados á admmistração das drogas. Os grupos estudados foram homogêneos quanto ao sexo, parasitemia e presença de febre. O tempo para desaparecimento da parasitemia foi mais curto nos grupos II e III, respectivamente, cujos esquemas terapêuticos empregaram artesunato. O desaparecimento da febre foi mais rápido no grupo tratado com a combinação das drogas. Alterações clÃnicas e bioquÃmicas associadas a administração das drogas não mostraram diferenças significativas entre os grupos estudados. O desaparecimento precoce da febre e parasitemia, e a ausência de importantes efeitos indesejáveis, sugerem que artesunato administrado isoladamente ou em combinação com mefloquina constituem medidas terapêuticas capazes de contribuir para o controle da doença na região.
Resumo:
A cidade do Salvador, capital do Estado da Bahia, apresenta a população com maior prevalência da infecção pelo HTLV-I no Brasil. Todavia, somente um estudo incluiu uma cidade do interior deste Estado, mesmo assim com número amostral pequeno. O objetivo foi o de avaliar a prevalência de anticorpos anti-HTLV-I/II na população de quatro cidades do interior do Estado da Bahia. As amostras de soro proveninentes de 1.539 indivÃduos residentes em Catolândia, Ipupiara, Jacobina e Prado foram triadas através do ELISA, e a confirmação dos resultados nas amostras repetidamente positivas foi realizada através do "Western blot". Quarenta e sete (3,1%) amostras foram positivas pelo ELISA, e 44 destas foram submetidas ao Western blot, com 5 resultados positivos (0,3%), 8 (0,5%) indeterminados (todos da cidade de Jacobina) e 31 negativos. A prevalência geral de anticorpos anti-HTLV-I, nas cidades estudadas, foi de 0,3%. Esta prevalência variou de 0,0% (Prado) a 0,7% (Jacobina), porém não houve diferença estatisticamente significante (p > 0,21). Nenhum indivÃduo apresentou anticorpos anti-HTLV-II. Em conclusão, a prevalência da infecção pelo HTLV-I no interior do Estado da Bahia foi baixa, contudo, a população da cidade de Jacobina apresentou a maior prevalência. No entanto, outros estudos epidemiológicos, clÃnicos e virológicos serão necessários para a melhor compreensão da história natural desta infecção em Jacobina.
Resumo:
Das 7058 amostras de Vibrio cholerae isoladas de pacientes com suspeita de sÃndrome coleriforme, no perÃodo de 1991 a 1993, no Estado do Ceará, foram detectadas duas com as caracterÃsticas de múltipla resistência aos antimicrobianos (tetraciclina, ampicilina, eritromicina, sulfametoxazol-trimetoprima) e ao composto vibriostático O/129 (2,4-diamino-6,7-diisopropilpteridina). Do ponto de vista bacteriológico uma amostra foi identificada como V. cholerae sorogrupo O:1, biotipo El Tor e sorovar Inaba e a outra, caracterizada como V. cholerae sorogrupo O:22, classificada bioquimicamente no tipo II de Heiberg. Foi demonstrado que apenas na amostra do sorogrupo O:1, a multirresistência era codificada por um plasmÃdio, transferÃvel por conjugação para Escherichia coli K12 e amostras sensÃveis de V. cholerae O1 e não O1, numa freqüência entre 8x10-2 a 5x10-6. O plasmÃdio responsável pela multirresistência apresentou um peso molecular de 147 Kb, compatÃvel com as descrições em outras partes do mundo.
Resumo:
Relatam-se 19 casos de criptococose em crianças, diagnosticados em Belém, PA. Em nove pacientes a variedade do agente etiológico foi estudada e identificada como Cryptococcus neoformans var. gattii. A média de idade destes pacients foi 7,8 anos (variação, 5-13 anos). Havia 5 meninas e 4 meninos (razão, 1,25:1). Cinco foram a óbito em três meses apesar do tratamento com anfotericina B (associada com fluconazol 3 ou fluocitosina 1). São comentados a existência de áreas de alta endemia da infecção por var. gattii no Pará e a gravidade da doença causada por essa variedade fúngica.
Resumo:
Apesar do MunicÃpio de São Paulo apresentar a raiva sob controle epidemiológico ( último caso de raiva em humanos foi registrado em 1981) e de 95,4% de sua população residir na área urbana, se registram casos de acidentes humanos envolvendo animais silvestres e dentre estes, os macacos estão envolvidos no maior número de casos. No perÃodo de 1996 a 1999 foram atendidas 69.967 pessoas vÃtimas de acidentes com animais, das quais 267 acidentes com macacos. Neste trabalho se estuda a incidência mensal e anual da ocorrência destes acidentes, bem como os tratamentos antirábicos realizados.
Resumo:
De junho a dezembro de 1999, foram coletadas 785 amostras de soro de pacientes com suspeita clÃnica de dengue e/ou febre amarela. Os pacientes foram atendidos nas unidades de saúde distribuÃdas pelas seis mesorregiões do Estado do Pará, Brasil. As amostras de soro foram testadas pelo método de inibição da hemaglutinação para detecção de anticorpos para Flavivirus e pelo ensaio imunoenzimático para detecção de imunoglobulina M para dengue e febre amarela. Das amostras coletadas, 563 (71,7%) foram positivas pelo IH, e dentre estas 150 (26,6%) foram positivas pelo ELISA-IgM. O vÃrus dengue foi responsável pela maioria das infecções recentes em todas as mesorregiões e os casos de febre amarela detectados neste estudo foram restritos à s mesorregiões Marajó e Sudeste.
Resumo:
Este trabalho é um estudo prospectivo e descritivo dos aspectos epidemiológicos e clÃnicos de 72 envenenamentos por escorpiões admitidos no Hospital Municipal de Santarém, Estado do Pará, Brasil, entre fevereiro de 2000 a fevereiro de 2001. Trouxeram o animal 8,3% das vÃtimas, os quais foram identificados como T. cambridgei. O sexo masculino foi acometido em 83,3%. A idade das vÃtimas e o tempo para o socorro médico foram respectivamente de 33,6±18,3 anos e 4,6±3,2 horas em média. Os membros superiores foram acometidos em 51,5% dos casos. As manifestações locais estiveram presentes em 91,7% e as sistêmicas em 98,6% dos envenenamentos. Entre os sintomas locais encontramos: parestesia em 79,2%, dor em 52,8%, e edema em 26,4% dos casos. Nas manifestações sistêmicas predominou as queixas neurológicas em 97,2% das vÃtimas, sendo o sintoma de sensação de "choque elétrico" pelo corpo (88,9%) o mais freqüente. No exame neurológico os sinais mais encontrados foram: mioclonias (93,0%), dismetria (86,1%), disartria (80,6%) e ataxia de marcha (70,8%). Classificou-se como moderados 76,4% dos envenenamentos, sem nenhum caso grave. Deixaram de realizar a soroterapia 32,7% dos casos moderados, por ausência de soro especÃfico no momento do atendimento. O escorpionismo da região de Santarém mostra um comportamento clÃnico regional diferente daqueles descritos no Brasil e de outros locais da Amazônia e, apresenta uma clÃnica predominantemente neurológica, ainda não descrita na literatura brasileira.
Resumo:
Para cada doador de sangue soropositivo (ELISA, Abbott®) para HTLV-I/II, de dezembro de 1998 a março de 2001, também foram selecionados dois soronegativos. As amostras séricas foram re-testadas pelo ELISA (Murex®) e aquelas que permaneceram soropositivas foram testadas pelo Western Blot e pela PCR. Das 11.121 amostras séricas, 73 (0,66%) foram positivas (Abbott®), mas somente 12 (0,11%) permaneceram positivas (Murex®), enquanto que as 146 soronegativas foram confirmadas, apesar de ser sofrÃvel o Ãndice de concordância entre os dois ELISA. O Western Blot confirmou as 12 amostras como soropositivas: 8 (0,07%) HTLV-I; duas (0,02%) HTLV-II e duas (0,02%) indeterminadas - sendo pela PCR uma pelo HTLV-I e a outra pelo HTLV-II. Em conclusão, nessa população da Amazônia Ocidental foi muito baixa a soroprevalência de HTLV-I/II, apesar de ser esperada maior prevalência do HTLV-II devido a grande miscigenação racial indÃgena.
Resumo:
Com o objetivo de estudar a soroprevalência de vÃrus linfotrópico de células T humanas I/II (HTLV-I/II), vÃrus da imunodeficiência humana, sÃfilis e toxoplasmose, em gestantes atendidas em unidade básicas de saúde do municÃpio de Botucatu - São Paulo - Brasil, bem como os fatores de risco para a infecção pelo HTLV -I/II, foram realizados inquérito sorológico e avaliação dos resultados de exames solicitados na rotina do prénatal. Em 913 gestantes, a soroprevalência de HTLV- I e de HTLV- II foi de 0,1%. SÃfilis, toxoplasmose e infecção pelo HIV foram encontradas. Nenhum dos fatores de risco pesquisados mostrou-se seguro para identificar gestantes com infecção pelo HTLV- I/II. A comparação da proporção de gestantes infectadas e de doadores de sangue da região sudeste do Brasil com testes reagentes para HTLV- I/II não mostrou diferença estatÃstica.
Resumo:
Em um inquérito entomológico realizado em 2000, na zona periurbana do municÃpio de Dom Pedro-MA, pretendia-se estimar a abundância de Lutzomyia longipalpis, por conta da ocorrência de um óbito suspeito de calazar. Entretanto, constatou-se que do total de 2.961 flebótomos capturados no peridomicÃlio, 82,4% (2.440 espécimes) eram de Lutzomyia whitmani. Esta associação vem determinando um novo padrão de transmissão da leishmaniose cutânea (o urbano), como vem acontecendo com o calazar nordestino.
Resumo:
Apenas disponÃvel Ãndice e prefácio da obra
Resumo:
A análise do controle de doenças transmitidas por vetores no Brasil necessita considerar três aspectos: a urbanização da população, a transformação do caráter eminentemente rural dessas doenças em concomitante transmissão urbana ou peri-urbana e a descentralização do controle para municÃpios. A imensa maioria da população está vivendo nas cidades. Algumas doenças passaram a ser transmitidas em áreas peri-urbanas ou urbanas, graças à emergência ou re-emergência de seus vetores nessas áreas, como dengue, leishmaniose visceral e malária. Há dificuldades para o controle: as atividades em áreas rurais são operacionalmente mais efetivas, pois atingem coberturas mais elevadas; são mais bem aceitas pela população do que as exercidas em áreas urbanas. A descentralização do controle para os estados e municÃpios está em implementação e há também dificuldades, pois o controle vetorial não fazia parte da prática desses entes federativos. Para um controle mais efetivo, há necessidade de determinação polÃtica, ações multi-setoriais e uso racional de inseticida.
Resumo:
Staphylococcus aureus resistente à meticilina foi inicialmente descrito como um tÃpico microrganismo adquirido em infecções nosocomiais. No entanto, nos últimos anos Staphylococcus aureus resistente à meticilina adquirido na comunidade é causa de infecções de pele e tecidos moles, mas infecções graves como pneumonia e sepse podem ocorrer. Este relato descreve um caso de sepse em criança, complicado com pneumonia secundária a lesão em partes moles por Staphylococcus aureus resistente à meticilina adquirido na comunidade no Sul do Brasil. O paciente foi atendido em Unidade de Emergência com história de ferimento provocado por trauma em membro inferior que evoluiu para celulite, pneumonia e sepse.