814 resultados para Business Model, Beverages, Commercialization


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A aprovação da norma contábil IAS 41- Agriculture em 2001 trouxe uma série de desafios nas práticas contábeis das empresas, sendo a principal delas o reconhecimento de ganhos/perdas durante o crescimento biológico de um ativo e a mensuração destes ganhos/perdas pelo valor justo. Toda forma de reconhecimento e mensuração apresenta relação com o modelo de negócios da empresa e irá afetar o relacionamento entre os envolvidos neste contexto e a forma como os usuários da informação contábil avaliam a gestão dos recursos investidos na entidade, que é o stewardship. Desta forma o objetivo deste trabalho foi discutir quais e como os fatores internos e externos presentes no contexto social das organizações, contribuíram para que a informação contábil a valor justo atingisse o objetivo de stewardship. Para isto foi realizado um estudo etnográfico por meio de entrevistas direcionadas aos responsáveis pela informação contábil em onze empresas de diferentes segmentos do agronegócio. O modelo de analise primeiramente se ateve ao entendimento do Modelo de Mensuração dos ativos biológicos dentro destas empresas, e como esta informação é utilizada para fins de stewardship. Em três empresas, a informação contábil referente ao ativo biológico é utilizada para fins de avaliação de performance global e do gestor e para o relacionamento com o credor, que constituem elementos para a proxy do stewardship. O processo de mudança nestas empresas, analisado conforme modelo desenvolvido por Miller (1991) se deu primeiramente pela Problematização ocorrida no contexto social destas empresas, em que seu modelo de negócios tem a madeira como produto final, bem como no modelo de gestão que visa em primeiro lugar o retorno do capital investido, mensurado pela valorização da floresta ao longo dos anos. Os atores que agem para que isto se torne numa mudança efetiva, denominados de Comunidades Epistêmicas, são os acionistas e os credores destas empresas. Os acionistas que são fundos de investimentos têm que apresentar aos seus cotistas a valorização destes investimentos, e o credor (em uma das empresas) vincula a garantia dos empréstimos ao valor da floresta. Também atua neste processo de uma forma mais distante (Ação à Distância) a cultura dos fundos de investimentos, em que a gestora florestal é responsável pela formação e venda de novas áreas florestais, bem como a legislação específica da constituição destes fundos. Nas outras empresas, além de o ativo biológico ser um insumo de produção no modelo de negócios na maioria dos casos analisados, o modelo de gestão é baseado na eficiência operacional. Desta forma, a mensuração a ser utilizada deve ser relacionada tanto ao modelo de negócios como ao modelo de gestão da empresa, que são fatores que revelam como os ativos estão sendo geridos, e isto influencia na perspectiva de geração de caixa do negócio. Apesar da obrigatoriedade que uma norma contábil impõe, a prática contábil segue suas próprias leis no âmbito social que operam as empresas, e qualquer alteração imposta passa por um extenso processo de problematização antes de esta norma ser socialmente aceita.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Government transparency is imagined as a public good necessary to a robust democracy. Consistent with that vision, Congress enacted the Freedom of Information Act (FOIA) to allow oversight and accountability of governmental activities. No actors are more central to the design than journalists, who were not only the prime intended users, but who were intimately involved in crafting the law itself. But this democracy-enhancing ideal is at odds with FOIA’s reality: at some agencies, commercial — not public — interests dominate the landscape of FOIA requesters. This Article provides the first in-depth academic study of the commercial use of FOIA, drawing on original datasets from six federal agencies. It uses these agencies as case studies to examine the way that businesses derive profit-making value from free or low-cost federal records. Remarkably, these datasets also reveal a cottage industry of companies whose entire business model is to request federal records under FOIA and resell them at a profit. Information resellers are not isolated occurrences, but rather are some of the most frequent FOIA requesters — often submitting hundreds or even thousands of requests a year — at a variety of federal agencies. Commercial users certainly have legitimate information needs, but, as this Article demonstrates, the volume and character of the current commercial use of FOIA undermines its efficacy as a transparency tool. Private businesses in essence receive a substantial subsidy without any corresponding public good, all while draining agency resources that might otherwise be used to respond to FOIA requests that serve its central oversight and accountability aims. Moreover, information resellers have become the de facto locus for federal records for whole industries, effectively privatizing an important public function. Counter-intuitively, limiting commercial requesting will not solve this problem. Instead, this Article proposes a targeted and aggressive policy of requiring government agencies to affirmatively disclose sets of records that are routinely the subject of FOIA requests — a surprisingly large number of the documents sought by commercial requesters. By meeting information needs in a more efficient manner that is available equally to all, affirmative disclosure will enable federal agencies to reclaim public records from the private market and free up resources to better serve FOIA requests that advance its democratic purpose.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Government transparency is imagined as a public good necessary to a robust democracy. Consistent with that vision, Congress enacted the Freedom of Information Act (FOIA) to allow oversight and accountability of governmental activities, imagining the prime intended users to be journalists. But this democracy-enhancing ideal is at odds with FOIA’s reality: at some agencies, commercial—not public—interests dominate the landscape of FOIA requesters. This Article provides the first in-depth academic study of the commercial use of FOIA, drawing on original datasets from six federal agencies. It documents how corporations, in pursuit of private profit, have overrun FOIA’s supremely inexpensive processes and, in so doing, potentially crowded out journalists and other government watchdogs from doing what the law was intended to facilitate: thirdparty oversight of governmental actors. It also reveals a cottage industry of companies whose entire business model is to request federal records under FOIA and resell them at a profit, which distorts the transparency system even further. Counterintuitively, limiting commercial requesting will not solve this problem. Instead, this Article proposes a targeted and aggressive policy of requiring government agencies to affirmatively disclose sets of records that are the subject of routine FOIA requests—a surprisingly large number of the documents sought by commercial requesters. By meeting information needs in a more efficient manner that is available equally to all, affirmative disclosure will enable federal agencies to reclaim public records from the private market and free up resources to better serve FOIA requests that advance its democratic purpose.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

La actual crisis económica ha tenido impacto en prácticamente todos los sectores socioeconómicos, entre los que se incluye la educación como uno de los grandes perjudicados. En este momento de incertidumbre sobre la viabilidad de la educación tradicional y la supuesta burbuja en la enseñanza (agravada por las tasas de paro juvenil), surgen los MOOC como respuesta a la necesidad de acercamiento entre la formación y la sociedad del conocimiento. Pero que los cursos masivos y abiertos marquen el futuro de la educación dependerá en gran medida de su viabilidad económica. Aunque aun no se haya encontrado un modelo de negocio definitivo, las plataformas de MOOC experimentan con diferentes alternativas que, unidas a la escalabilidad de los proyectos, es previsible que generen grandes resultados.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

The use of 3D imaging techniques has been early adopted in the footwear industry. In particular, 3D imaging could be used to aid commerce and improve the quality and sales of shoes. Footwear customization is an added value aimed not only to improve product quality, but also consumer comfort. Moreover, customisation implies a new business model that avoids the competition of mass production coming from new manufacturers settled mainly in Asian countries. However, footwear customisation implies a significant effort at different levels. In manufacturing, rapid and virtual prototyping is required; indeed the prototype is intended to become the final product. The whole design procedure must be validated using exclusively virtual techniques to ensure the feasibility of this process, since physical prototypes should be avoided. With regard to commerce, it would be desirable for the consumer to choose any model of shoes from a large 3D database and be able to try them on looking at a magic mirror. This would probably reduce costs and increase sales, since shops would not require storing every shoe model and the process of trying several models on would be easier and faster for the consumer. In this paper, new advances in 3D techniques coming from experience in cinema, TV and games are successfully applied to footwear. Firstly, the characteristics of a high-quality stereoscopic vision system for footwear are presented. Secondly, a system for the interaction with virtual footwear models based on 3D gloves is detailed. Finally, an augmented reality system (magic mirror) is presented, which is implemented with low-cost computational elements that allow a hypothetical customer to check in real time the goodness of a given virtual footwear model from an aesthetical point of view.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

El ecosistema mediático español se está transformando a ritmo vertiginoso, de manera similar a la política nacional y con muchas claves coincidentes como la participación ciudadana. Tras unos años de experimentación en torno a contenidos, organización y sobre todo modelos de negocio de los nuevos medios, en España se están consolidando proyectos de sumo interés. Uno de ellos es eldiario.es, medio nativo digital encabezado por el periodista Ignacio Escolar que se ha colocado entre los medios más influyentes del país, entre los más visitados en Internet, y ello gracias a un periodismo de calidad especializado en contenidos de política nacional, aderezados con un toque social. En el presente artículo se analiza la evolución de los medios nativos digitales en España durante el último lustro, poniendo el foco en el caso aludido por la originalidad de su modelo de negocio y por el impacto de sus contenidos de actualidad política.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

El principal problema que atraviesan los pequeños productores en la región Lambayeque y en su mayoría a nivel nacional es el bajo nivel de competitividad en sus respectivas cadenas productivas, esto se debe a que no cuentan con una adecuada gestión asociativa y empresarial, desconocen técnicas en manejos productivo y presentan deficiente articulación comercial teniendo como efecto directo bajos niveles de calidad de vida. La presente investigación tiene como objetivo principal plantear un modelo de negocio para mejorar la competitividad de la cadena productiva del cuy en una organización cooperativa de productores de cuyes del distrito de Mórrope, identificando los factores que determinan la competitividad, además plasmando los diversos elementos, componentes, estrategias y actividades que se unen para concretar el objetivo principal. Se presentará un diagnóstico inicial de la Cooperativa en estudio, los datos obtenidos son resultado de visitas y talleres con los asociados quienes respondieron a una encuesta y entrevistas, así mismo para el diagnóstico regional de la cadena del cuy se realizó la búsqueda de información primaria y secundaria, reforzado con entrevistas a especialistas del tema a nivel regional. Finalmente se utilizó la herramienta del marco lógico y del lienzo de modelo de negocio “Canvas” para plasmar la propuesta de mejora de la competitividad en beneficio de la cooperativa en estudio y que servirá como base para replicarse en otras organizaciones siendo acompañada de propuestas reales, validadas por especialistas.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

In offering his diagnosis of Europe’s ailing banking sector, Daniel Gros finds that it is undercapitalised, too large and populated by too many players without a viable long-term business model. In his view, it is the combination of the last two factors that is the most worrying and he warns that any major problem could overburden public budgets, making the sector, with total liabilities over 250% of GDP, possibly “too big to be saved”.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

It is generally assumed that any capital needs discovered by the Asset Quality Review the ECB is scheduled to finish by the end of 2014 should be filled by public funding (= fiscal backstop). This assumption is wrong, however. Banks that do not have enough capital should be asked to obtain it from the market; or be restructured using the procedures and rules recently agreed. The Directorate-General for Competition at the European Commission should be particularly vigilant to ensure that no further state aid flows to an already oversized European banking system. The case for a public backstop was strong when the entire euro area banking system was under stress, but this is no longer the case. Banks with a viable business model can find capital; those without should be closed because any public-sector re-capitalisation would likely mean throwing good money after bad.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

As the difficulties Gazprom has faced in recent years on the European market have multiplied1, so more and more symptoms have appeared which may suggest that the company’s dominant position is deteriorating. The decision made by the Russian government in June 2011 to double the tax Gazprom has to pay on the extraction of gas, which was later approved by parliament, was the first time in many years when the company’s fiscal privileges were withdrawn. The process of Gazprom’s assets being taken over by private companies and business partners from within Vladimir Putin’s closest circle is underway. More and more frequently attempts are being made to challenge the company’s monopoly in areas of key importance for the functioning of the entire gas sector, such as Gazprom’s exclusive right to dispose of the Russian gas transportation system and its exports monopoly. Competition from independent gas producers on the domestic market is growing, and Gazprom is gradually being pushed out of some of that market’s most profitable segments (industrial clients). The emerging tendencies in the Russian gas sector derive from a number of factors – from the situation on the European gas market, through difficulties hampering the development of the sector in Russia itself, to the private interests of the current ruling class and its business partners. The plans for a structural reform of the monopoly (including isolating gas transportation system from Gazprom), presented since 2000 by the Ministry for Economic Development and since 2003 by the Russian Association of Industrialists and Entrepreneurs (RSPP), suggest a direction for the changes necessary to stimulate the sector’s development and improve the efficiency of Gazprom itself. However, the monopolist’s current business model gives the government full control over this strategic enterprise, which is a core of Putin’s concept for developing Russia as a global energy power. Despite Putin’s recent statement that he “does not rule out privatising Gazprom in the future” (made at a meeting with political scientists in Moscow on 6 February this year), any structural reform of Gazprom (and consequently, a weakening of the state’s control over it) seems unlikely in the foreseeable future. Still, the developments on the domestic market – growing pressure from other gas companies (oil corporations and independent producers) and changes on the European market2 – may result in the weakening of Gazprom’s monopoly privileges and a gradual deterioration of its special status within Russia.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

What explains Germany’s superb export performance? Is Germany’s export behaviour very distinct compared to other European countries? The authors explore the organisational responses to competition of 14,000 exporting firms in seven European countries. The paper examines the export business model of the median exporter and of the top one percent exporters in each country, accounting for 20 percent to 55 percent of total exports. What do these firms do to become superstars? The authors find, first, that the export market share of the median exporter in each of the countries to the world more than tripled (in some cases the export market share increases tenfold) for firms that combine decentralised management with offshoring of production to low-wage countries. Exporters which abstain from any organisational adjustment do very badly. Decentralised management provides incentives for workers for product improvements allowing exporters to compete on quality. Offshoring production to low-wage countries reduces costs allowing exporters to compete on price. Second, we find that Germany is the leading quality exporter in Europe followed by Austria and Spain. Among the top 10 percent of exporters there is no single firm with low quality in Germany and Austria, which suggest that decentralised management has provided incentives for quality in these countries. Third, Germany’s exports are less vulnerable to price increases, while exports from France and Italy respond strongly to price changes, and thus costs reductions via offshoring benefits these countries most.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Viviamo in un epoca di cambiamenti. Continuamente, giorno dopo giorno, il vecchio scompare per fare spazio al nuovo. La tecnologia permea sempre più in ogni aspetto della vita, conquistando le nostre abitudini, cambiando il nostro modo di vedere il mondo, e, in maniera inevitabile, il nostro modo di agire. L’essere umano ha da sempre cercato di concepire cose che ancora non ci sono, per cambiare la realtà e modellarla a suo piacimento. Si parte, quindi, da qualcosa che fin dalla nascita è dentro ognuno di noi, un desiderio che arde nell'animo umano, che si alimenta grazie al soffio dell’immaginazione e che non c’è modo di spegnere. L’innovazione porta novità. Resistere al cambiamento non è sempre facile, e se si cerca di ostacolarlo esso ti travolgerà. “Affrontare il cambiamento è come scalare una colata di fango giù per una collina” - esordisce in “The Innovator Dilemma”, Clayton M. Christensen - “Bisogna affrontare qualsiasi cosa per rimanere su di essa, e non appena ci si ferma per prendere fiato si viene seppelliti”. Si intuisce come il cambiamento tecnologico non solo sia di fondamentale evidenza nella vita di ognuno, ma come esso abbia cambiato e stia cambiando il modo di fare business. In questo umile lavoro si è voluto analizzare come certi tipi di innovazione abbiano il potere di cambiare tutto un sistema di riferimento sul quale prima l’impresa faceva affidamento. Sono le Disruptive Innovation – le innovazioni dirompenti – quelle innovazioni che ribaltano un modello di business, il modo di vedere un prodotto, la logica dietro a certe operations aziendali, che seppur sembrassero solide, si sgretolano scontrandosi con innovazioni così forti. Vi è poi una domanda critica a cui si è cercato di rispondere. Si può fare Disruptive Marketing? Alcuni esempi virtuosi ci mostrano come si possa attuare una strategia di questo genere, e come si possa “comprendere, creare, comunicare e distribuire valore” in modo innovativo.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo pretende identificar as mudanças relevantes no mercado e qual o valor percebido pelos clientes e taxistas, considerando-se a inserção das empresas prestadoras de serviços de táxis da cidade de São Paulo no mundo virtual, através do uso de aplicativos. Para tanto, explanamos o conceito de cadeia de valor, incluindo cadeia de valor virtual e rede de valor, a fim de um melhor entendimento da estrutura em que se embasam as empresas desse novo ambiente, bem como explicamos os conceitos de modelo de negócio e Business Model Canvas. Com esse embasamento teórico propomos um framework com a finalidade de auxiliar o processo de extração e análise das informações que permitiram identificar as mudanças relevantes que ocorreram nesse mercado e o valor percebido pelos clientes e taxistas, fazendo uso de um estudo de caso. O tema é relevante, por se tratar de uma mudança significativa na forma como as empresas se relacionam com seus clientes e prestadores; e por permitir observar que valor agregado esse modelo tem propiciado, que fez com que cerca de 30 mil taxistas, dos 35 mil da cidade de São Paulo, optassem pelo uso de aplicativos, fazendo com que uma das empresas estudadas nessa dissertação atingisse mais de 2.5 milhões de downloads em todo o Brasil. Espera-se, com este estudo, identificar as mudanças relevantes que a inserção dos aplicativos trouxeram aos usuários e taxistas e apresentar um framework que pode ser utilizado como um facilitador na análise da cadeia de valor e cadeia de valor virtual do mercado de prestação de serviços de taxis, esclarecendo que esse modelo não é apenas um modismo ao qual se pode atribuir uma série de benefícios, mas, sim, uma tendência que está redefinindo o formato das empresas desse mercado.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O presente estudo disserta sobre o papel da indústria, com foco nos fabricantes de televisores e sua participação na implantação e desenvolvimento da TV Digital no Brasil, como os primeiros atores desse cenário a apontar o norte para a viabilização de um modelo de negócio para a Televisão Digital (TVD) e Televisão Digital Interativa (TVDI): a TV Conectada e a TV Inteligente. Faz um levantamento histórico do tema desde o Governo FHC, passando pelo Governo Lula até o atual Governo Dilma. O texto apresenta os desafios técnico, político e econômico dessa implementação. Pretende identificar os acertos e enganos dos atores envolvidos nesse cenário, montado para a implementação do sistema digital da TV brasileira. Ressalta os interesses, nem sempre harmônicos, de todos os envolvidos: do capital, com foco no lucro; do governo, com seus acordos políticos, muitas vezes contrapondo ao cumprimento de seu papel de representante dos interesses da maioria da população brasileira; e da dinâmica científico tecnológico-industrial, que necessita de campo fértil, propício e contínuo para se desenvolver.(AU)

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O presente trabalho analisa os importantes desafios que as novas tecnologias e as transformações na sociedade pós-industrial estão impondo à TV digital brasileira e ao seu modelo de negócios. Tem como principal objetivo realizar uma reflexão sobre a viabilidade financeira das emissoras abertas com a chegada da TV digital. Para tanto, analisa o modelo de negócios anterior, da TV analógica, baseado nos comerciais de trinta segundos e como esta forma poderá ser afetada inviabilizando a estrutura de produção e distribuição de conteúdo pelas emissoras abertas digitais. Ainda, busca evidenciar demais fatores que contribuem para a migração da audiência para outras plataformas de distribuição de conteúdo, refutando o senso comum de que o acesso à internet banda larga é a principal causa da queda dos índices de audiência. Este estudo se utiliza de uma ampla bibliografia que extrapola o campo específico da Comunicação e amplia o olhar sobre a indústria televisiva aberta no Brasil, enumerando fragilidades do setor e apontando possíveis estratégias para que a televisão brasileira possa se adaptar à nova estrutura da comunicação que está se formando em nosso país.