980 resultados para Bandages, adverse effects
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Pseudo-Kaposi sarcoma is a benign reactive vascular proliferation mainly involving the lower legs, which can be related to acquired chronic venous insufficiency or congenital arteriovenous malformations. In its most common presentation, acroangiodermatitis is seen in patients with chronic venous insufficiency of the lower limbs as an exaggeration of the stasis dermatitis. However, rare reports of acroangiodermatitis include descriptions in amputees (especially in those with poorly fitting suction-type devices), in patients undergoing hemodialysis (with lesions developing distally to arteriovenous shunts) and in patients with paralyzed legs. We report on a 28 year-old-male who presented pseudo-Kaposi's sarcoma in an amputation stump because of suction-socket lower limb prosthesis.
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An infrequent but devastating late complication of Fontan circulation is protein-losing enteropathy (PLE), which results from unbalanced lymphatic homeostasis. Surgical decompression of the thoracic duct by redirecting its drainage to the pulmonary venous atrium has been introduced recently as a possible treatment. This report describes a single-institution experience with this innovative procedure in 2 patients with failing Fontan circulation with PLE refractory to optimized medical therapy.
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Pollution in coastal ecosystems is a serious threat to the biota and human populations there residing. Anthropogenic activities in these ecosystems are the main cause of contamination by endocrine disruption compounds (EDCs), which can interfere with hormonal regulation and cause adverse effects to growth, stress response and reproduction. Although the chemical nature of many EDCs is unknown, it is believed that most are organic contaminants. Under an environmental risk assessment for a contaminated estuary (the Sado, SW Portugal), the present work intended to detect endocrine disruption in a flatsfish, Solea senegalensis Kaup, 1858, and its potential relationship to organic toxicants. Animals were collected from two areas in the estuary with distinct influences (industrial and rural) and from an external reference area. To evaluate endocrine disruption, hepatic vitellogenin (VTG) concentrations in males and gonad histology were analysed. As biomarkers of exposure to organic contaminants, cytochrome P450 (CYP1A) induction and the ethoxyresorufin-O-deethylase (EROD) activity were determined. The results were contrasted to sediment contamination levels, which are overall considered low, although the area presents a complex mixture of toxicants. Either males or females were found sexually immature and showed no significant evidence of degenerative pathologies. However, hepatic VTG concentrations in males from the industrial area in estuary were superior than those from the Reference, even reaching levels comparable to those in females, which may indicate an oestrogenic effect resulting from the complex contaminant mixture. These individuals also presented higher levels of CYP1A induction and EROD activity, which is consistent with contamination by organic substances. The combination of the results suggest that the exposure of flatfish to an environment contaminated by mixed toxicants, even at low levels, may cause endocrine disruption, therefore affecting populations, which implies the need for further research in identification of potential EDCs, their sources and risks at ecosystem scale.
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RESUMO - O ozono é o principal componente da poluição fotoquímica do ar. Como agente irritante do aparelho respiratório, os seus efeitos sobre a saúde caracterizam-se, essencialmente, por tosse, dispneia, desconforto torácico e alterações da função pulmonar, encontrando-se também associadas à exposição ambiental a O3 tanto uma maior frequência e gravidade de crises de asma como a ocorrência de quadros clínicos de irritação conjuntival. É sobretudo a partir dos anos 50, com a descoberta de concentrações elevadas de ozono em ambientes de trabalho respeitantes à actividade de soldadura «a arco», que aquele gás passa a ser encarado como factor profissional de risco. No início dos anos 60 surgem os primeiros estudos de exposição a O3 em cabinas de avião, suscitados pela ocorrência, em tripulantes e passageiros, de queixas clínicas de irritação do tracto respiratório. Esta sintomatologia era, até então, atribuída à acção de outros factores, designadamente o sistema de ventilação e o baixo teor de humidade do ar. Posteriormente, alguns estudos revelaram que, em voos comerciais subsónicos, os teores elevados de O3 observados no interior das cabinas poderiam ser provocados pela sua insuficiente destruição nos sistemas de entrada de ar.O presente estudo, efectuado em voos de longo curso realizados em aeronaves Airbus A340-300 numa única rota comercial, teve por objectivo avaliar a exposição a ozono no ar interior em cabina de avião. Os teores médios de concentração de ozono observados foram inferiores aos valores susceptíveis de provocarem efeitos adversos sobre o aparelho respiratório. Como valor máximo instantâneo, foi atingida a concentração de 152 ppb. Adicionalmente, foi constatada a influência das estações do ano nos teores de O3. O conjunto dos resultados obtidos permite concluir que as concentrações de ozono no ar interior nas cabinas de avião estudadas são inferiores às correspondentes concentrações máximas admissíveis, tendo, em todos os voos, sido observado o cumprimento da norma da FAA respeitante à protecção da exposição ao ozono em cabinas de aeronaves de aviação comercial.
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RESUMO - A exposição contínua a substâncias químicas tem consequências para a saúde humana, algumas das quais não estão ainda totalmente estabelecidas. A toxicologia ocupacional é uma área interdisciplinar que envolve conhecimentos de higiene e de medicina ocupacional, de epidemiologia e de toxicologia e que tem por principal objectivo prevenir a ocorrência de efeitos adversos decorrentes do ambiente ocupacional sendo um dos seus principais papéis fornecer o máximo de dados que possam contribuir para o conhecimento dos potenciais efeitos na saúde. O chumbo é um tóxico de características cumulativas que provoca na saúde efeitos principalmente sistémicos, ou seja, o efeito tóxico manifesta-se em locais afastados do contacto inicial que resultam essencialmente de exposições crónicas, resultantes de períodos de exposição mais ou menos longos ao metal (entre meses e anos). Pode interagir com diferentes órgãos e tecidos, ligando-se a moléculas e constituintes celulares. Uma vez que não possui qualquer função fisiológica, a presença do chumbo no organismo humano resulta numa série de efeitos prejudiciais que afectam diversos órgãos e sistemas. A toxicidade do chumbo manifesta-se em diversos órgãos e tecidos, nomeadamente no sistema hematopoiético, no sistema nervoso, no rim, no aparelho reprodutor, no sistema cardiovascular, no sistema endócrino e no sistema imunitário. Da interferência do chumbo com o funcionamento de alguns sistemas biológicos resultam um conjunto de alterações fundamentais ao nível dos processos de transporte através das membranas, da integridade estrutural e funcional das enzimas e de várias vias metabólicas, em especial da fosforilação oxidativa e da síntese do heme sendo os primeiros efeitos bioquímicos do chumbo detectados a partir de valores de plumbémia inferiores a 10 μg/dL. As medidas de higiene e segurança actualmente em vigor nos países desenvolvidos asseguram que os casos de intoxicação grave são cada vez menos frequentes. No entanto, o risco de exposição a nível ocupacional existe em todas as actividades que envolvem materiais que o contenham como as explorações mineiras, as fundições primária e secundária, a produção de baterias de chumbo ácido, a produção de vidro com pigmentos de chumbo, as soldaduras de reparação automóvel e a instrução de tiro. Desde 2006 o chumbo é considerado pela International Agency for Research on Cancer (IARC) uma substância carcinogénica do grupo 2A (provável carcinogénio para o ser humano). Considera-se, assim, que o chumbo tem, inequivocamente, capacidade de induzir cancro em animais experimentais mas que, embora haja fortes indícios de que os mecanismos que medeiam a carcinogénese desses compostos ocorrem no ser humano, os dados disponíveis ainda não podem assegurar essa relação. Com este estudo pretendeu-se contribuir para o conhecimento da toxicidade do chumbo através do estudo da exposição ao chumbo e da influência da susceptibilidade individual (em industrias sem co-exposição significativa a outros agentes conhecidos ou suspeitos de serem carcinogénicos). Pretendeu-se estudar o caso através de uma abordagem múltipla que permitisse relacionar diferentes tipos de marcadores biológicos uma vez que a monitorização biológica integra todas as possíveis vias de entrada no organismo (para além da via respiratória), eventuais exposições fora do contexto estritamente profissional assim como uma série de factores intrínsecos individuais (relacionados com modos de via, de natureza fisiológica e comportamentais). Sendo a co-exposição a outros compostos com propriedades genotóxicas e carcinogénicas uma questão difícil de tornear quando se quer avaliar o potencial genotóxico do chumbo em populações expostas, ocupacional ou ambientalmente este estudo tem a vantagem de ter sido efectuado em populações sem co-exposição conhecida a outras substâncias deste tipo, permitindo concluir sobre os efeitos resultantes apenas da exposição a chumbo na população humana, contribuindo para explicar algumas das aparentes inconsistências e contradições entre diferentes estudos sobre este tema. Os indicadores de exposição usados foram: indicadores de dose interna (doseamento de chumbo e de PPZ no sangue), indicadores de efeitos adversos no heme e genotóxicos (actividade da ALAD, teste do cometa e mutação em TCR) e indicadores de susceptibilidade (polimorfismos genéticos de ALAD e VDR) através de uma abordagem estatística de comparação directa de sub-grupos previamente definidos na população e da aplicação de um modelo de regressão múltipla. Este estudo revelou que os níveis de plumbémia na população portuguesa baixaram significativamente nos últimos 10 anos, tanto na população ocupacionalmente exposta como na população em geral e que a presença do genótipo B-B (do gene VDR) é preditiva das variações de plumbémia, quando comparada com o genótipo mais frequente na população, B-b; ao contrário, o genótipo b-b não aparenta ter influência em nenhum dos marcadores estudados. No que diz respeito a efeitos genotóxicos concluiu-se que estes não se manifestaram na população estudada, levando a concluir que nos níveis de exposição estudados, o chumbo não tem capacidade de induzir este tipo de efeitos per si levando ao reforço da hipótese, já levantada por outros autores, de que o mecanismo de genotoxicidade do chumbo seja essencialmente de promoção de processos de genotoxicidade desencadeados por outros agentes. A realização de estudos de efeitos genotóxicos e de stress oxidativo desenhados de forma a comparar grupos de trabalhadores expostos apenas a chumbo com grupos de trabalhadores com o mesmo nível de exposição a chumbo, mas com co-exposição a outros agentes reconhecidamente carcinogénicos poderá ajudar a aumentar o conhecimento deste efeito do chumbo na saúde humana.
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INTRODUCTION: Toxoplasmosis is usually a benign infection, except in the event of ocular, central nervous system (CNS), or congenital disease and particularly when the patient is immunocompromised. Treatment consists of drugs that frequently cause adverse effects; thus, newer, more effective drugs are needed. In this study, the possible activity of artesunate, a drug successfully being used for the treatment of malaria, on Toxoplasma gondii growth in cell culture is evaluated and compared with the action of drugs that are already being used against this parasite. METHODS: LLC-MK2 cells were cultivated in RPMI medium, kept in disposable plastic bottles, and incubated at 36ºC with 5% CO2. Tachyzoites of the RH strain were used. The following drugs were tested: artesunate, cotrimoxazole, pentamidine, pyrimethamine, quinine, and trimethoprim. The effects of these drugs on tachyzoites and LLC-MK2 cells were analyzed using nonlinear regression analysis with Prism 3.0 software. RESULTS: Artesunate showed a mean tachyzoite inhibitory concentration (IC50) of 0.075µM and an LLC MK2 toxicity of 2.003µM. Pyrimethamine was effective at an IC50 of 0.482µM and a toxicity of 11.178µM. Trimethoprim alone was effective against the in vitro parasite. Cotrimoxazole also was effective against the parasite but at higher concentrations than those observed for artesunate and pyrimethamine. Pentamidine and quinine had no inhibitory effect over tachyzoites. CONCLUSIONS: Artesunate is proven in vitro to be a useful alternative for the treatment of toxoplasmosis, implying a subsequent in vivo effect and suggesting the mechanism of this drug against the parasite.
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We report 2 cases of patients with immune reconstitution inflammatory syndrome (IRIS) associated with cutaneous disseminated sporotrichosis and human immunodeficiency virus (HIV) coinfection. The patients received specific treatment for sporotrichosis. However, after 4 and 5 weeks from the beginning of antiretroviral therapy, both patients experienced clinical exacerbation of skin lesions despite increased T CD4+ cells (T cells cluster of differentiation 4 positive) count and decreased viral load. Despite this exacerbation, subsequent mycological examination after systemic corticosteroid administration did not reveal fungal growth. Accordingly, they were diagnosed with IRIS. However, the sudden withdrawal of the corticosteroids resulted in the recurrence of IRIS symptoms. No serious adverse effects could be attributed to prednisone. We recommend corticosteroid treatment for mild-to-moderate cases of IRIS in sporotrichosis and HIV coinfection with close follow-up.
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SUMÁRIO - O desafio atual da Saúde Pública é assegurar a sustentabilidade financeira do sistema de saúde. Em ambiente de recursos escassos, as análises económicas aplicadas à prestação dos cuidados de saúde são um contributo para a tomada de decisão que visa a maximização do bem-estar social sujeita a restrição orçamental. Portugal é um país com 10,6 milhões de habitantes (2011) com uma incidência e prevalência elevadas de doença renal crónica estadio 5 (DRC5), respetivamente, 234 doentes por milhão de habitantes (pmh) e 1.600 doentes/pmh. O crescimento de doenças associadas às causas de DRC, nomeadamente, diabetes Mellitus e hipertensão arterial, antecipam uma tendência para o aumento do número de doentes. Em 2011, dos 17.553 doentes em tratamento substitutivo renal, 59% encontrava-se em programa de hemodiálise (Hd) em centros de diálise extra-hospitalares, 37% viviam com um enxerto renal funcionante e 4% estavam em diálise peritoneal (SPN, 2011). A lista ativa para transplante (Tx) renal registava 2.500 doentes (SPN 2009). O Tx renal é a melhor modalidade terapêutica pela melhoria da sobrevida, qualidade de vida e relação custo-efetividade, mas a elegibilidade para Tx e a oferta de órgãos condicionam esta opção. Esta investigação desenvolveu-se em duas vertentes: i) determinar o rácio custo-utilidade incremental do Tx renal comparado com a Hd; ii) avaliar a capacidade máxima de dadores de cadáver em Portugal, as características e as causas de morte dos dadores potenciais a nível nacional, por hospital e por Gabinete Coordenador de Colheita e Transplantação (GCCT), e analisar o desempenho da rede de colheita de órgãos para Tx. Realizou-se um estudo observacional/não interventivo, prospetivo e analítico que incidiu sobre uma coorte de doentes em Hd que foi submetida a Tx renal. O tempo de seguimento mínimo foi de um ano e máximo de três anos. No início do estudo, colheram-se dados sociodemográficos e clínicos em 386 doentes em Hd, elegíveis para Tx renal. A qualidade de vida relacionada com a saúde (QVRS) foi avaliada nos doentes em Hd (tempo 0) e nos transplantados, aos três, seis, 12 meses, e depois, anualmente. Incluíram-se os doentes que por falência do enxerto renal transitaram para Hd. Na sua medição, utilizou-se um instrumento baseado em preferências da população, o EuroQol-5D, que permite o posterior cálculo dos QALY. Num grupo de 82 doentes, a QVRS em Hd foi avaliada em dois tempos de resposta o que permitiu a análise da sua evolução. Realizou-se uma análise custo-utilidade do Tx renal comparado com a Hd na perspetiva da sociedade. Identificaram-se os custos diretos, médicos e não médicos, e as alterações de produtividade em Hd e Tx renal. Incluíram-se os custos da colheita de órgãos, seleção dos candidatos a Tx renal e follow-up dos dadores vivos. Cada doente transplantado foi utilizado como controle de si próprio em diálise. Avaliou-se o custo médio anual em programa de Hd crónica relativo ao ano anterior à Tx renal. Os custos do Tx foram avaliados prospetivamente. Considerou-se como horizonte temporal o ciclo de vida nas duas modalidades. Usaram-se taxas de atualização de 0%, 3% e 5% na atualização dos custos e QALY e efetuaram-se análises de sensibilidade one way. Entre 2008 e 2010, 65 doentes foram submetidos a Tx renal. Registaram-se, prospetivamente, os resultados em saúde incluíndo os internamentos e os efeitos adversos da imunossupressão, e o consumo dos recursos em saúde. Utilizaram-se modelos de medidas repetidas na avaliação da evolução da QVRS e modelos de regressão múltipla na análise da associação da QVRS e dos custos do transplante com as características basais dos doentes e os eventos clínicos. Comparativamente à Hd, observou-se melhoria da utilidade ao 3º mês de Tx e a qualidade de vida aferida pela escala EQ-VAS melhorou em todos os tempos de observação após o Tx renal. O custo médio da Hd foi de 32.567,57€, considerado uniforme ao longo do tempo. O custo médio do Tx renal foi de 60.210,09€ no 1º ano e 12.956,77€ nos anos seguintes. O rácio custo-utilidade do Tx renal vs Hd crónica foi de 2.004,75€/QALY. A partir de uma sobrevivência do enxerto de dois anos e cinco meses, o Tx associou-se a poupança dos custos. Utilizaram-se os dados nacionais dos Grupos de Diagnóstico Homogéneos e realizou-se um estudo retrospectivo que abrangeu as mortes ocorridas em 34 hospitais com colheita de órgãos, em 2006. Considerou-se como dador potencial o indivíduo com idade entre 1-70 anos cuja morte ocorrera a nível hospitalar, e que apresentasse critérios de adequação à doação de rim. Analisou-se a associação dos dadores potenciais com características populacionais e hospitalares. O desempenho das organizações de colheita de órgãos foi avaliado pela taxa de conversão (rácio entre os dadores potenciais e efetivos) e pelo número de dadores potenciais por milhão de habitantes a nível nacional, regional e por Gabinete Coordenador de Colheita e Transplantação (GCCT). Identificaram-se 3.838 dadores potenciais dos quais 608 apresentaram códigos da Classificação Internacional de Doenças, 9.ª Revisão, Modificações Clínicas (CID- 9-MC) que, com maior frequência, evoluem para a morte cerebral. O modelo logit para dados agrupados identificou a idade, o rácio da lotação em Unidades de Cuidados Intensivos e lotação de agudos, existência de GCCT e de Unidade de Transplantação, e mortalidade por acidente de trabalho como fatores preditivos da conversão dum dador potencial em efetivo e através das estimativas do modelo logit quantificou-se a probabilidade dessa conversão. A doação de órgãos deve ser assumida como uma prioridade e as autoridades em saúde devem assegurar o financiamento dos hospitais com programas de doação, evitando o desperdício de órgãos para transplantação, enquanto um bem público e escasso. A colheita de órgãos deve ser considerada uma opção estratégica da atividade hospitalar orientada para a organização e planeamento de serviços que maximizem a conversão de dadores potenciais em efetivos incluindo esse critério como medida de qualidade e efetividade do desempenho hospitalar. Os resultados deste estudo demonstram que: 1) o Tx renal proporciona ganhos em saúde, aumento da sobrevida e qualidade de vida, e poupança de custos; 2) em Portugal, a taxa máxima de eficácia da conversão dos dadores cadavéricos em dadores potenciais está longe de ser atingida. O investimento na rede de colheita de órgãos para Tx é essencial para assegurar a sustentabilidade financeira e promover a qualidade, eficiência e equidade dos cuidados em saúde prestados na DRC5.
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Ventilator-dependent premature infants are often treated with dexamethasone. Several trials showed that steroids while improve pulmonary compliance and facilitate extubation, some treated infants may have adverse effects, such as alterations of growth curves. We conducted this retrospective study to evaluate the effects of steroids on mechanical ventilation, oxygen therapy, hospital length stay and mortality, in ventilator-dependent infants with bronchopulmonary dysplasia (BPD) (defined as the need of oxygen supplementation at 28 days of life). Twenty-six newborns with BPD were evaluated during 9 -- 42 days postpartum (mean = 31 days) and were divided into two groups: Group I - 14 newborns that did not receive dexamethasone, and Group II - 12 newborns that received dexamethasone at 14 --21 days of life. Dexamethasone was given at a dose of 0.25 mg per kilogram of body weight twice daily intravenously for 3 days, after which the dose was tapered. RESULTS: There were no statistically significant differences in the mean length of mechanical ventilation (Group I - 37 days, Group II - 35 days); oxygen supplementation (Group I - 16 days, Group II - 29 days); hospital stay (Group I - 72 days, Group II - 113 days); mortality (Group I - 35.7%, Group II - 41.6%). At birth, Group II was lighter (BW: Group I - 1154 grams ± 302, Group II - 791 grams ± 165; p < 0.05) and smaller (height: Group I - 37.22 cm ± 3.3, Group II - 33.5 ± 2.4; p< 0.05) than Group I. At 40 weeks, there were no statistically significant differences between groups in relation to anthropometric measurements. CONCLUSIONS: The use of corticosteroids in bronchopulmonary dysplasic infants may influence the somatic growth during its use. However, after its suspension, a recovery seems to occur, suggesting that its influence could be transitory.
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Neuromuscular blocking agents (NMBAs) have been widely used to control patients who need to be immobilized for some kind of medical intervention, such as an invasive procedure or synchronism with mechanical ventilation. The purpose of this monograph is to review the pharmacology of the NMBAs, to compare the main differences between the neuromuscular junction in neonates, infants, toddlers and adults, and moreover to discuss their indications in critically ill pediatric patients. Continuous improvement of knowledge about NMBAs pharmacology, adverse effects, and the many other remaining unanswered questions about neuromuscular junction and neuromuscular blockade in children is essential for the correct use of these drugs. Therefore, the indication of these agents in pediatrics is determined with extreme judiciousness. Computorized (Medline 1990-2000) and active search of articles were the mechanisms used in this review.
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OBJECTIVES: To determine the efficacy of a simple, short-term and low-cost eradication treatment for Helicobacter pylori (H. pylori) using omeprazole, tetracycline, and furazolidone in a Brazilian peptic ulcer population, divided into 2 subgroups: untreated and previously treated for the infection. PATIENTS AND METHODS: Patients with peptic ulcer disease diagnosed by endoscopic examination and infected by H. pylori diagnosed by the rapid urease test (RUT) and histological examination, untreated and previously unsuccessfully treated by macrolides and nitroimidazole, were medicated with omeprazole 20 mg daily dose and tetracycline 500 mg and furazolidone 200 mg given 3 times a day for 7 days. Another endoscopy or a breath test was performed 12 weeks after the end of treatment. Patients were considered cured of the infection if a RUT and histologic examination proved negative or a breath test was negative for the bacterium. RESULTS: Sixty-four patients were included in the study. The women were the predominant sex (58%); the mean age was 46 years. Thirty-three percent of the patients were tobacco users, and duodenal ulcer was identified in 80% of patients. For the 59 patients that underwent follow-up examinations, eradication was verified in 44 (75%). The eradication rate for the intention-to-treat group was 69%. The incidence of severe adverse effects was 15%. CONCLUSION: The treatment provides good efficacy for H. pylori eradication in patients who were previously treated without success, but it causes severe adverse effects that prevented adequate use of the medications in 15% of the patients.
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INTRODUCTION: In the postmenopausal period, an average of 25% of women will present symptomatic ovarian failure requiring hormonal replacement therapy. Estrogen can relieve vasomotor symptoms. Hormonal replacement therapy is generally not recommended for breast cancer patients due to the potential risk of tumor recurrence. To answer the questions about the safety of hormonal replacement therapy in this subgroup of women, it is necessary to establish the acceptance of treatment. METHODS: Between September 1998 and February 2001, a cohort of 216 breast cancer patients were asked to complete a questionnaire. All patients had completed their treatment and were informed about survival rates after breast cancer and hormonal replacement therapy. RESULTS: Among the 216 patients, 134 (62%) would refuse hormonal replacement therapy. A hundred patients were afraid of relapse (74.6%). Adjuvant tamoxifen therapy was the only statistically significant variable (70.3% versus 29.7% p=0.003). Understanding clinical stage (p= 0.045) and type of medical assistance (private versus public , p=0.033) also seemed to influence the decision. Early stage disease (p= 0.22), type of surgical procedure (radical versus conservative, p=0.67), adjuvant chemotherapy (p=0.082) or marital status (p=0.98 ) were not statistically significant in decision making. Several patients submitted to adjuvant chemotherapy (41.6%) would accept hormonal replacement therapy under medical supervision, as did most of advanced clinical stage patients (58.3%; p=0.022). CONCLUSION: There is a high level of rejection for hormonal replacement therapy among breast cancer patients when current data on tumor cure rates, and potential risks of estrogen use is available. Adverse effects of tamoxifen in the adjuvant setting may be the reason for refusal of hormonal replacement therapy .
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PURPOSE: To study the indications and results of tacrolimus as rescue therapy for acute cellular or chronic rejection in liver transplantation. PATIENTS AND METHODS: Eighteen liver transplant recipients who underwent rescue therapy with tacrolimus between March 1995 and August 1999 were retrospectively studied. The treatment indication, patients, and graft situation were recorded as of October 31st, 1999. The response to tacrolimus was defined as patient survival with a functional graft and histological reversal of acute cellular, or for chronic rejection, bilirubin serum levels decreasing to up to twice the upper normal limit. RESULTS: Fourteen cases (77.8%) presented a good response. The response rate for the different indications was: (1) acute cellular + sepsis - 0/1 case; (2) recurrent acute cellular - 1/1 case; (3) OKT3-resistant acute cellular - 2/2 cases; (4) steroid-resistant acute cellular + active viral infection - 3/3 cases; (5) chronic rejection - 8/11 cases (72.7% response rate). The 4 patients who did not respond died. CONCLUSION: Tacrolimus rescue therapy was successful in most cases of acute cellular and chronic rejection in liver transplantation.
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Youngsters are increasingly using 3,4 methylenedioxymethamphetamine, known as ecstasy, because it is wrongly believed that it does not induce harm. However, there are many reports of adverse effects, including acute intoxication, abuse potential, and possible neurotoxic effects. Therefore, health care providers need to promptly recognize the symptoms of systemic intoxication in order to initiate early treatment. The drug is used by the oral route for long hours during crowded dance parties. Acutely, ecstasy increases the release of serotonin and decreases its reuptake, leading to hypertension, hyperthermia, trismus, and vomiting. There is debate on whether recreational doses of ecstasy cause permanent damage to human serotonergic neurons. Ecstasy users showed a high risk of developing psychopathological disturbances. The prolonged use of ecstasy might induce dependence, characterized by tolerance and hangover. Acute ecstasy intoxication needs emergency-type treatment to avoid the dose-dependent increase in adverse reactions and in severity of complications. There are no specific antidotes to be used during acute intoxication. Supportive measures and medical treatment for each one of the complications should be implemented, keeping in mind that symptoms originate mainly from the central nervous system and the cardiovascular system.