369 resultados para Sintomatologia depressiva


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Projeto de Graduação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Licenciada em Fisioterapia

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O bruxismo caracteriza-se por um ato involuntário de apertar e/ou ranger os dentes sendo este hábito um fator de risco que pode comprometer a função do sistema estomatognático com várias sequelas associadas (dor dentária e muscular, desgaste dentário, etc.). Esta pesquisa bibliográfica pretende rever as possibilidades terapêuticas que se podem apresentar como soluções no controlo desta parafunção. A bibliografia ainda é inconclusiva sobre qual o melhor tratamento a seguir sugerindo uma abordagem multidisciplinar, tendo em conta a etiologia e a sintomatologia para a definição de um plano de tratamento mais completo e adequado. Têm surgido cada vez mais alternativas terapêuticas e cada uma delas, ao longo do tempo, tem desenvolvido novas metodologias mais eficazes no tratamento do bruxismo.

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La actividad física regular desempeña un papel fundamental en la prevención y control de los desórdenes musculo esqueléticos, dentro de la actividad laboral del profesor de educación física. Objetivo: El propósito del estudio fue determinar la relación entre los niveles de actividad física y la prevalencia de los desórdenes musculo esqueléticos, en profesores de educación física de 42 instituciones educativas oficiales de Bogotá-Colombia. Métodos. Se trata de un estudio de corte transversal en 262 profesores de educación física, de 42 instituciones educativas oficiales de Bogotá - Colombia. Se aplicó de manera auto-diligenciada el Cuestionario Nórdico de desórdenes músculos esqueléticos y el Cuestionario IPAQ versión corta para identificar los niveles de actividad física. Se obtuvieron medidas de tendencia central y de dispersión para variables cuantitativas y frecuencias relativas para variables cualitativas. Se calculó la prevalencia de vida y el porcentaje de reubicación laboral en los docentes que habían padecido diferentes tipo de dolor. Para estimar la relación entre el dolor y las variables sociodemográficas de los docentes, se utilizó un modelo de regresión logística binaria simple. Los análisis fueron realizados en SPSS versión 20 y se consideró como significativo un valor p < 0.05 para el contraste de hipótesis y un nivel de confianza para la estimación de parámetros. Resultados: El porcentaje de respuesta fue del 83.9%, se consideraron válidos 262 registros, 22.5% eran de género femenino, la mayor cantidad de docentes de educación física se encuentraon entre 25 y 35 años (43,9%), frente a los desórdenes musculo esqueléticos, el 16.9% de los profesores reporto haberlos sufrido alguna vez molestias en el cuello, el 17,2% en el hombro, 27,9% espalda, 7.93% brazo y en mano el 8.4%. Los profesores con mayores niveles de actividad física, reportaron una prevalencia menor de alteraciones musculo esqueléticas de 16,9 % para cuello; 27.7% para dorsal/lumbar frente a los sujetos con niveles bajos de actividad física. La presencia de los desórdenes se asoció a los años de experiencia (OR 3.39 IC95% 1.41-7.65), a pertenecer al género femenino (OR 4.94 IC95% 1.94-12.59), a la edad (OR 5.06 IC95% 1.25-20.59), y al atender más de 400 estudiantes a cargo dentro de la jornada laboral (OR 4.50 IC95% 1.74-11.62). Conclusiones: En los profesores de Educación Física no sé encontró una relación estadísticamente significativa entre los niveles de actividad física y los desórdenes musculo esqueléticos medidos por auto reporte.

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A preocupação com os eventos adversos decorrentes dos cuidados de saúde tem gerado, a nível mundial uma preocupação em criar métodos de trabalho e práticas mais seguras. Contudo, dada a complexidade dos processos, as tecnologias e a natureza humana, associados à maioria das intervenções, existe o risco de efeitos adversos (Tang, Sheu, Wei, & Chen, 2007). O erro de medicação em doentes hospitalizados, segundo Batista (2008), é responsável pela morte de sete mil portugueses por ano. Os erros que acontecem na área da saúde não podem ser totalmente eliminados, mas têm de contribuir para a melhoria da qualidade dos cuidados prestados, isto é, , devemos aprender com os erros e uma forma de o fazer é estudá-los recorrendo à investigação. Este trabalho tem por finalidade obter informações sobre uma realidade pouco ou insuficientemente estudada, a forma como se manifesta e os fatores com que se relaciona, podendo assim contribuir para uma melhor cultura de segurança nos cuidados de saúde, baseada na reflexão e aprendizagem a partir do erro. OBJETIVO Esta investigação tem como objetivos principais identificar a perceção dos enfermeiros sobre os erros de medicação e os processos envolvidos na ocorrência dos mesmos, assim como, caracterizar os erros de medicação observados ou experienciados pelos enfermeiros de unidades cirúrgicas. METODOLOGIA Utilizando a abordagem quantitativa, realizámos um estudo transversal exploratório-descritivo, com a finalidade de analisar a natureza do fenómeno pouco ou deficientemente estudado, a forma como se manifesta e os fatores com que se relaciona. A investigação procura responder à seguinte questão orientadora: Qual a perceção dos enfermeiros das unidades cirúrgicas sobre os erros de medicação? Na colheita de dados utilizou-se uma versão adaptada do questionário auto preenchido de Miasso e Cassiani (2000), composto por questões fechadas e abertas. A análise dos dados, colhidos numa amostra composta por 70 enfermeiros que exercem funções no Departamento Cirúrgico , foi efetuada recorrendo à estatística descritiva e à análise de conteúdo. RESULTADOS Da análise das respostas à questão "Como define um erro de medicação?", emergiram três categorias ligadas a falhas de processo, nomeadamente: falhas no cumprimento de regras de segurança, falhas nas políticas e procedimentos, falhas por negligência e uma categoria que define o erro numa perspetiva de resultado, identificando-o com as consequências. Os enfermeiros têm a perceção de que raramente (68,6%) ocorrem erros de medicação e que se cumprem maioritariamente (95,7%) as regras de segurança na preparação e administração de medicação, apesar de existir por vezes (51,4%) o risco da ocorrência de erros. Fatores como: falhas de concentração, presença de um motivo de distração e sobrecarga de trabalho, originam erros de: dosagem (32,9%), administração de medicação não prescrita (28,6%), omissão da administração (24,3%), horário incorreto (21,4%), identificação da medicação preparada (20%) e transcrição do fármaco (21,46%). As medidas a implementar para a diminuição dos mesmos, incidem nos aspetos organizacionais, individuais e ambientais. A maioria dos enfermeiros (72,9%) já praticou ou presenciou o erro de medicação, detetado pelo próprio ou por outro enfermeiro durante alguma das etapas do processo de administração de medicação, ou através da sintomatologia originada ou pela apresentação do medicamento. Contudo a maioria dos enfermeiros considera que a notificação dos erros de medicação, raramente é efetuada. DISCUSÃO Os conhecimentos que os enfermeiros detêm no âmbito da administração de terapêutica, incluem a conceptualização do erro ligado à preparação e administração de medicação, definindo o erro medicação como uma falha no cumprimento das regras de segurança e nas políticas e procedimentos, ou como resultado de negligência que poderá acarretar consequências para o doente. A perceção sobre a ocorrência de erros, e cumprimento das regras de segurança na preparação e administração de medicação traduz-se numa posição inequívoca de que raramente ocorrem erros de medicação, apesar de considerarem existir o risco de ocorrência dos mesmos. Esta noção deve-se provavelmente ao facto de existir a consciência de que os enfermeiros cumprem maioritariamente as regras de segurança preconizadas pelo National Coordinating Council for Medication Error Reporting and Prevention (2007). As causas/fatores apontadas pelos enfermeiros como contributos importantes para a ocorrência de erros são as interrupções, a falta de atenção, a falha de comunicação médico/enfermeiro sobre a alteração da prescrição, a fadiga, a sobrecarga de trabalho, o ruído, a falta de pessoal e a situação de urgência/emergência, indiciando que o erro de medicação envolve uma multiplicidade de fatores na sua maioria relacionados com falhas de concentração, presença de um motivo de distração e sobrecarga de trabalho. Apesar dos enfermeiros terem a perceção que os erros de medicação ocorrem com pouca frequência, consideram que por vezes podem ocorrer certos tipos de erros nomeadamente: erro na prescrição do fármaco, dose/dosagem errada, administração de medicação não prescrita/fármaco errado, omissão da administração, horário incorreto, erros de identificação da medicação preparada e erros na transcrição do fármaco. Estes resultados são concordantes com o referido pela Ordem dos Enfermeiros (2005), A maioria dos enfermeiros considera que a notificação dos erros de medicação raramente é efetuada reconhecendo maior frequência de notificaçãonos casos de potenciais consequências para o doente. Perante a prática de um erro de medicação, a grande parte dos enfermeiros raramente ou nunca colocam a hipótese de efetuar a notificação do erro e a maioria também não o faz se presenciar. A subnotificação deve-se porventura ao facto do erro de medicação ser encarado como assunto "tabu", envolto em medos e receios nomeadamente penais no caso de processo judicial, sentimentos de culpa, medo, angústia, vergonha e conotação por parte do doente, família e restante equipa de saúde de incompetência. Estes dados alertam para a necessidade de um verdadeiro sistema de notificação do erro, visto que o mesmo deve ser efetuado de forma voluntária, anónima e confidencial, não punitivo e justo de forma a motivar os profissionais para a notificação, como recomenda o National Patient Safety Agency (2009). Os enfermeiros que praticaram/presenciaram erros de medicação referem que, se trataram na maioria dos casos de erros de administração de medicação não prescrita/fármaco errado, administração de medicação ao doente errado, erro de dose/dosagem, erro de prescrição do fármaco e horário incorreto. Apesar de os enfermeiros considerarem que raramente ocorrem erros de medicação, a grande maioria (77,14%) sugeriu medidas a implementar para a sua redução, com incidência nos aspetos ao nível da organização, ao nível individual e medidas ambientais. Genericamente a caracterização dos erros de medicação observados ou experienciados pelos enfermeiros coincide com a perceção dos enfermeiros sobre os erros de medicação e os processos envolvidos na ocorrência dos mesmos, pode-se dizer que a principal diferença reside no facto de os enfermeiros percecionarem em abstrato que raramente ocorrem erros de medicação, apesar de considerarem existir o risco da sua ocorrência e de na prática existir uma incidência bastante significativa de ocorrência de erros de medicação. CONCLUSÃO A noção de erro de medicação, por parte dos enfermeiros, está de acordo com a definição consultada na bibliografia. Sendo que estes profissionais têm a perceção de que raramente ocorrem erros de medicação, provavelmente pelo facto de existir a consciência de que os enfermeiros cumprem maioritariamente as regras de segurança na preparação e administração de medicação. No entanto consideram existir o risco de ocorrência de erros e apontam medidas a implementar para diminuição dos mesmos, com incidência nos aspetos ao nível da organização, ao nível individual e medidas ambientais. Os enfermeiros percecionam que o erro de medicação envolve uma multiplicidade de fatores sistematizados em três aspetos fulcrais, que são: as falhas de concentração, a presença de um motivo de distração e a sobrecarga de trabalho. Os tipos de erros que os enfermeiros percecionam como mais frequentes são: erro na prescrição do fármaco, dose/dosagem errada, a administração de medicação não prescrita/fármaco errado, a omissão da administração, horário incorreto, erros de identificação da medicação preparada e erros na transcrição do fármaco. A esmagadora maioria dos enfermeiros admite ter praticado ou presenciado algum tipo de erro de medicação, detetado pelo próprio ou por outro enfermeiro durante alguma das etapas do processo de prescrição, transcrição, preparação e administração, ou através da sintomatologia ocasionada no doente ou ainda pela apresentação do medicamento. Contudo a maioria dos enfermeiros considera que a notificação dos erros de medicação, seja em que circunstâncias forem, raramente é efetuada. Os erros de medicação conhecidos são apenas a ponta de um iceberg, a subnotificação dos mesmos e a inexistência de comunicação e divulgação de informação constitui um entrave para que se conheça melhor este problema, de modo a reduzir os incidentes relacionados com os fármacos. Para além da consciencialização e notificação do erro, é necessário que os profissionais de saúde sejam estimulados a participar em sistemas voluntários de comunicação de erros, como fator preponderante do seu compromisso com a segurança do doente. Esta temática, é uma porta aberta à investigação, por isso sugerimos a realização de outros estudos nesta área.

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Pretendemos estudar quais os traços desadaptativos de personalidade que se relacionam com os sintomas depressivos, a afectividade positiva e negativa, numa amostra de 187 estudantes universitários, entre os 18 e os 43 anos. Calculámos as correlações entre as escalas de padrões de personalidade e as escalas de padrões graves de personalidade do Inventário Multiaxial clínico de Millon II (MCMI-II) com os sintomas depressivos avaliados pela Escala de Depressão do Centro de Estudos Epidemiológicos e com a afectividade positiva e negativa avaliadas pela Escala de Afectividade Positiva e Afectividade Negativa. Realizámos uma análise da regressão múltipla utilizando as escalas de padrões de personalidade do MCMI-II como predictores e o resultado na CES-O, como variável dependente. Obtivemos uma correlação significativa entre os padrões de personalidade borderline, masoquista, esquizotípico, negativista e evitante e paranóide e os sintomas depressivos. A afectividade negativa apresenta-se também positivamente correlacionada com os padrões dependente e esquizóide. A afectividade positiva correlacionou-se significativa e positivamente com os padrões histriónico e narcisista e negativamente com os padrões esquizóide, esquizotípico, negativista, borderline, evitante e masoquista. Na análise de regressão, o padrão borderline prevê a presença de sintomas depressivos e os padrões sádico e dependente também, mas num sentido negativo. /ABSTRACT: We intendend to study wich personality traits relate to depressiva symptoms, and positive and negative affectivity, in a sample of 187 university students, between 18 and 43 years. We did the correlation between the personality patterns scales and the personality patterns of severe personality with the depressive symptoms measured by the Center for Epidemiologic Studies Depression Scale and the positive and negative affectivity measured by the Positive Affect and Negative Affect Shedule. We did a multiple regression analysis using the personality patterns scale of Millon Clinical Multiaxial lnventory (MCMI-II) as predictors and the result of CES-D, as dependent variable. We obtained a significant correlation between the borderline, masochist, schizotypal, negativistic, avoidant and paranoid personality patterns and the depressive symptoms. Negative affectivity relates also positively with dependent and schizoid patterns. Positive affectivity correlated significant and positively with histrionic and narcissistic personality patterns and negatively with schizoid, schizotypal, negativistic, borderline, avoidant and masochist personality patterns. ln the regression analysis, the borderline pattern predicts the presence of depressive symptoms as well as the sadistic and dependent, but in the negative sense.

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Neste trabalho enquadramos o funcionamento depressivo da personalidade à luz de um tipo particular de relação de objecto e de um estilo de relação primária, relação esta que marca o percurso desenvolvimental do sujeito e vai condicionar o tipo e a qualidade da relação amorosa na vida adulta. A compulsão à repetição e a negação da malevolência do objecto são aspectos analisados, bem como a falha narcísica, a carência sentida e as necessidades insatisfeitas. As consequências da relação primária e da história de vida que a falha inicial condiciona, facilitam a busca de uma relação amorosa que possa colmatar o que faltou. Depressividade e depressão, saudade e carência; relação amorosa que dê ao sujeito o que ela precisa - relação de tipo narcísico. Mas nada é estático em Psicopatologia - as relações posteriores podem provocar mudanças. Só que o indivíduo de personalidade depressiva aproveita mal a experiência relacional posterior, tende a escolher mal os objectos e interpreta mal os acontecimentos no interior da relação amorosa. O amor transforma, mas o depressivo aceita-o mal. E o amor que oferece não será um verdadeiro amor genital adulto. Na depressão pode assistir-se à desistência dos interesses próprios em favor do objecto, mas não se trata de um amor desinteressado; o depressivo poderá antes anular-se e submeter-se para ser amado e admirado. O sujeito não foi amado, mas também amou e ama pouco - é a dimensão esquizoide, mais ou menos presente em qualquer depressão. O depressivo acaba por aceitar viver com demasiado pouco, apesar da necessidade, apesar da permanente exigência, sempre em perda.

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Objetivos: O plátano (Platanus hybrida) é uma árvore frequentemente utilizada em ambiente urbano, com fins ornamentais. Sendo uma árvore de grande porte, produz pólen em grande quantidade. Embora seja responsável por níveis de exposição a pólen elevados no início da primavera, que são coincidentes com queixas da população, o seu potencial alergénico está pouco caracterizado. Este trabalho teve, assim, como objetivo caracterizar o perfil em alergénios do pólen de plátano na cidade de Évora, Alentejo. Métodos: Prepararam-se extratos de amostras de pólen de Platanus hybrida ou Dactylis glomerata utilizando tampão bicarbonato. Os extratos foram liofilizados e conservados a -80ºC. O conteúdo em proteínas foi determinado pelo método de Bradford. O perfil em alergénios foi avaliado por western blot utilizando soros humanos (obtidos mediante consentimento informado de doentes do Hospital do Espírito Santo de Évora – HESE). Resultados: Observou-se teste positivo a P. hybrida em metade dos soros testados. O perfil em proteínas de P. hybrida exibiu diversas bandas imunorreativas com massas moleculares compreendidas entre 10-90 kDa e com pI no intervalo 4,4-7,0. Foram encontradas imunorreativas comuns a Q. rotundifólia e/ou a D. glomerata. Duas bandas identificadas na gama de 50kDa e 60 kDa parecem específicas de P. hybrida. Também se registou reatividade cruzada com D. glomerata. Conclusões: Este trabalho evidencia alguns alergénios encontrados em pólen de P. hybrida. Para além disso mostra ainda a existência de reatividade cruzada com pólen de gramíneas. Estes resultados sugerem que o pólen de plátano, dada a sua grande abundância na cidade de Évora, poderá contribuir para o agravamento a sintomatologia da população que sofre de polinose, em particular no início da primavera. Agradecimentos: Este trabalho foi financiado por fundos do FEDER através do Programa Operacional Fatores de Competitividade – COMPETE”. Um agradecimento especial ao nosso colega, já falecido, Prof. Rui Brandão, pelo estímulo que deu a este trabalho e pela sua dedicação para a implementação e desenvolvimento da Aerobiologia na Universidade de Évora. Temos a honra de dedicar este trabalho à sua memória. Background and Aim: Although grasses and olive are the most relevant allergenic species in the Alentejo region, aggravation of allergic symptoms in the early spring, unrelated with those species pollen seasons, has been reported, particularly in urban environment. Plane trees, hence pollen, are highly abundant in the city of Évora, nonetheless allergen pollen profile has not yet been evaluated. The aim of this work was to characterize the allergen profile of pollen from Platanus hybrida, one of the most representative species in Evora showing pollination prior to the main pollen season in Alentejo. Methods: Pollen from Platanus hybrida, Quercus rotundifolia or Dactylis glomerata was extracted with ammonium bicarbonate buffer, lyophilized and stored at -80ºC until analysis. Protein content was determined by the Bradford method. SDS-PAGE followed by western blot, using allergic patient sera (obtained from the Hospital do Espírito Santo de Évora – HESE), were performed to evaluate the allergen profile of the pollen. Results: Protein profile of P. Hybrida has shown several bands in the Mr 10-90 kDa. Western blot have shown several immunoreactive bands. Protein profile according to the pI showed immunoreactive bands in the pI range 4.0-6.1. Cross-reactivity of P. hybrida with Q. rotundifolia and D. glomerata was found. Conclusion: These results evidenced allergens found in P. hybrida pollen. Moreover, cross–reactivity between P. hybrida and highly allergenic species such as D. glomerata was found which probably contributes for aggravation of pollinosis in the early spring. Acknowledgments: This work was supported by “FEDER - Programa Operacional Factores de Competitividade – COMPETE”. A special acknowledgment to our colleague Prof. Rui Brandão, deceased, for his dedication to the present work, to the implantation and development of Aerobiology in the University of Évora. We have the honour of dedicating this work to the memory of Prof. Rui Brandão.

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1983