992 resultados para Root Canal Irrigants
Resumo:
Introdução: O objetivo da terapia endodôntica é eliminar a infeção presente nos canais radiculares e prevenir a reinfeção dos mesmos, criando assim as condições para a manutenção da peça dentária em função e livre de patologia pulpar ou peri-apical. A complexa anatomia dos canais faz com que seja impossível uma limpeza completa dos mesmos. Para se conseguir um bom resultado clínico é de extrema importância utilizarmos técnicas e procedimentos que visem uma utilização combinada de instrumentação mecânica e desinfeção com soluções de irrigação. Objetivo: Revisão bibliográfica sobre sistemas auxiliares de desinfeção em Endodontia, abordando as suas principais vantagens e limitações e apresentando estudos que provam a sua importância para o sucesso do tratamento endodôntico. Materiais e métodos: Realizou-se uma pesquisa eletrónica nos principais motores de busca online tais como PubMed, B-On, Scielo e Science Direct e em livros científicos sobre a temática, utilizando palavras-chave em inglês tais como “irrigation techniques”, “sonic irrigation”, “EndoVac”, “EDTA”, “hypoclorite sodium”, “passive ultrasonic irrigation”, “apical negative pressure irrigation”, “root canal irrigation”, “EndoAtivator”, e ainda alguns termos em português tais como “insucesso em endodontia”, “hipoclorito de sódio” “ácido cítrico” e “irrigação sónica e ultrasónica”. Da pesquisa efectuada entre Junho e Novembro de 2015 e cujo critério de inclusão foram artigos datados de 2001 a 2015, escolheu-se 65 artigos em inglês, 4 em português e 1 em espanhol, dos quais se utilizaram 44 artigos. Além dos artigos analisou-se 2 livros, dos quais se utilizou 1. Resultados: Os artigos analisados apresentam como principais resultados que a combinação de instrumentação mecânica e a irrigação reduz mas não elimina totalmente as bactérias. Até à data não existem soluções de irrigação ideais. Têm-se desenvolvido técnicas capazes de combater as dificuldades encontradas e aumentar as potencialidades da irrigação, cada uma apresentando suas vantagens e desvantagens. Dos resultados constatados, a literatura científica aparenta reconhecer o Sistema EndoVac como o melhor em termos de biossegurança e o sistema de irrigação ultrasónica passiva como o melhor em termos de desinfecção e limpeza. Conclusão: Uma combinação de soluções com uma sequência específica é aparentemente necessária para atingir o sucesso endodôntico, bem como uma escolha adequada da técnica. As novas técnicas desenvolvidas tais como a ativação dinâmica manual, irrigação ultrasónica passiva, ativação sónica e sistemas de pressão apical negativa apresentam melhores resultados quando associados a irrigantes adequados como o hipoclorito, EDTA, ácido cítrico, clorohexidina e álcool. No entanto, concluiu-se que mais investigação é necessária para melhorar o sucesso do tratamento endodôntico não-cirúrgico.
Resumo:
O principal objetivo do tratamento endodôntico não cirúrgico reside na limpeza e desinfeção do sistema tridimensional de canais radiculares, removendo os microrganismos existentes e conseguindo restituir a função do dente, em vez de o extrair. É fácil compreender que o insucesso deste tratamento deve-se, essencialmente, à sobrevivência dos microrganismos nos canais radiculares. Por isso, a irrigação e a desinfeção são essenciais para alcançar o sucesso do tratamento. Devido à morfologia do canal e à incapacidade de determinar a localização exata do ápice, as soluções irrigadoras têm de alcançar as ramificações dos canais radiculares e outras áreas inacessíveis à instrumentação. Após a pesquisa efetuada, concluiu-se que o irrigante mais utilizado universalmente é o hipoclorito de sódio. Para além disso, o hipoclorito de sódio, o EDTA e o ácido cítrico ajudam na instrumentação e no alargamento do canal, devido à desmineralização dentinária que provocam. Já a clorexidina, apesar de não provocar qualquer desmineralização, ao ser associada ao hipoclorito de sódio, origina um precipitado que vai interferir no selamento dos canais radiculares. Assim, com o presente trabalho, pretende-se realizar uma revisão bibliográfica sobre os diversos irrigantes e sistemas auxiliares de irrigação, que se encontram associados à desinfeção endodôntica.
Resumo:
Nos últimos anos, o processo de irrigação durante tratamento Endodôntico tem vindo a ganhar importância e a ser alvo de sucessivos estudos. Sabe-se agora que a única razão de instrumentar o sistema de canais radiculares é para se conseguir irrigar e consequentemente proceder-se à limpeza e desinfecção do dente. São vários os irrigantes utilizados durante a irrigação Endodôntica. Dentro das várias substancias químicas existentes, o Hipoclorito de Sódio, devido às suas características, é o mais utilizado mundialmente pelos Médicos Dentistas. As principais características que apresenta são o seu poder antimicrobiano assim como a sua capacidade de dissolução da matéria orgânica presente no interior dos canais radiculares. Dependentemente do caso clinico, o Médico Dentista deve saber selecionar qual o melhor irrigante a utilizar, se pode ou não utilizar o Hipoclorito de Sódio e, caso não seja possível, deve conhecer as alternativas para realizar de forma conveniente o tratamento endodôntico. É importante conhecerem-se os riscos e possíveis acidentes que podem ocorrer durante o manuseamento do Hipoclorito de Sódio e, caso o Médico Dentista se depare com uma situação destas, deve saber como actuar de forma eficaz.
Resumo:
Introdução e objectivos - O número de casos com reincidência de infecções póstratamento endodôntico, resultantes de uma incompleta desinfecção dos canais radiculares ainda é significativo e requer aperfeiçoamento. A complexidade do sistema de canais radiculares constitui o principal obstáculo à instrumentação e desinfecção dos mesmos em toda a sua extensão. A irrigação é um passo chave durante a instrumentação que possibilita a limpeza e desinfecção dos canais radiculares e através da qual, as bactérias, toxinas e os seus bio-produtos são eliminados. Este trabalho tem como objectivo descrever as várias técnicas de irrigação actualmente em uso na prática clínica. Materiais e métodos – Para elaboração deste trabalho de revisão foi efectuada uma pesquisa bibliográfica nos motores de busca: PubMed e Science Direct, utilizando como palavras-chave “endodontic irrigation”, “endodontic irrigants” e “sodium hypochloride”. Foram incluídos artigos desde 1915 a 2016 e a pesquisa foi realizada nos meses de Abril a Junho de 2016. Desenvolvimento - Um irrigante endodôntico deve responder a um conjunto de requisitos, entre os quais a eficácia na desinfecção total e definitiva dos canais radiculares, a eliminação da smear layer, deve ser não-antigénico, não tóxico e não carcinogénico e preservar a função do dente. O irrigante mais utilizado é o hipoclorito de sódio, mas alternativas têm sido amplamente utilizadas, tais como clorexidina, ácido etilenodiaminotetra-acético, e irrigantes combinados, tais como uma mistura de tetraciclina, um ácido e um detergente (MTAD), o Hypoclean® e o QMix®. Conlusão - Embora o NaOCl seja a solução que mais se aproxime do irrigante perfeito, a sua toxicidade representa um risco para o paciente e as suas limitações enquanto desinfectante são factores a considerar. A conjugação do NaOCl com outros irrigantes, bem como a formulação dos irrigantes compostos, tem vindo a melhorar a eficiência dos tratamentos endodônticos. No entanto, justifica-se o permanente investimento científico nesta área para que se reduza para níveis esporádicos os casos de reinfecção.
Resumo:
O objectivo deste trabalho consistiu em definir, com base na evidência científica mais recente sobre Acidentes com hipoclorito de sódio, diferentes protocolos para a prevenção e tratamento dos acidentes causados no âmbito da endodontia. O Hipoclorito de Sódio é o irrigante frequentemente mais utilizado durante o Tratamento Endodôntico, devido às suas excelentes propriedades, capacidade de dissolver tecidos e capacidade bactericida. Há diversos factores que podem influenciar o modo de atuação do NaOCl, tais como: a concentração, a temperatura, o pH, o tempo/volume de irrigação, a agitação do irrigante, os métodos de introdução do irrigante, a conicidade apical e a profundidade de colocação da agulha. A pesquisa bibliográfica deste trabalho foi realizada nas bibliotecas da Universidade Fernando Pessoa e Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto e nos motores de internet Pubmed, Science Direct, Scielo e B-On, entre Junho de 2016 a Outubro de 2016. As palavras utilizadas para a pesquisa foram as seguintes: “desinfection endodontics”, “endodontics”, “endodontic treatment”, “sodium hypochlorite”, “irrigants endodontics”, “sodium hypochlorite accidents”, “irrigation methods”, “root canal irrigant”, “management NaOCL accidents”.
Resumo:
Introdução: O presente trabalho introduz um novo tema na área da Endodontia: Reciclagem Seletiva de Canais Radiculares. Tem os mesmos princípios de desinfecção, conformação e obturação que o retratamento endodôntico não cirúrgico convencional, no entanto é menos invasivo. Está indicado em casos de insucesso prévio no tratamento endodôntico e na presença de próteses. Objetivos: Esta dissertação tem como objectivo principal apresentar um possível novo tratamento na área da Endodontia. Procedeu-se a uma revisão bibliográfica, analisando a literatura que versa o tema, de modo a introduzi-lo dentro da área do retratamento endodôntico não cirúrgico nos seus diferentes procedimentos: Desobturação e materiais utilizados, instrumental utilizado, irrigantes e a sua utilidade e aplicabilidade na prática clínica. Materiais e Métodos: Para a elaboração da presente dissertação, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, no presente ano, recorrendo-se aos motores de pesquisa on-line: b-On, Pubmed, Scielo e Google Académico, realizando a pesquisa através das palavras-chave: “endodontic retreatment”, ”root canal system”, “endodontic irrigation”, “endodontic solvent”, “pro-taper”, “reciproc”, “clorohexidine”, “sodium hipoclorite”, “obturation” que foram então combinadas entre si de múltiplas e sucessivas formas. Foram utilizados 50 artigos dos 87 seleccionados, um livro e uma revista. Discussão: Na literatura científica, são comparados vários materiais para a realização do retratamento endodôntico não cirúrgico, como solvente o que melhores resultados apresenta na dissolução da Gutta-Percha é o Xilitol seguido do clorofórmio. Como solução irrigante a Clorohexidina tem um grande potencial nos casos de retratamento por ser mais eficaz em bactérias Gram+ e pela sua substantividade que permite que a sua actividade bacteriana seja contínua. O sistema Reciproc® pela sua forma em S no corte transversal e possuir dois bordos cortantes, aliados à sua composição pela nova liga M-Wire, mais resistente à torção e fadiga cíclica parece ser a melhor opção tanto para desobturação do SCR como re-instrumentação. Com a imagiologia tridimensional, a Reciclagem Selectiva de Canais Radiculares pode ser explorada e tornar-se uma técnica mais conservadora em casos de retratamento ao conseguir-se determinar qual a raiz com lesão apical. Conclusão: Perante este novo método mais conservador de realizar o retratamento endodôntico não cirúrgico, o exame radiológico por CBCT é o grande responsável pela sua realização. Com ele podemos ter acesso à tridimensionalidade de todas as estruturas orais e consequentemente atingir um diagnóstico correcto, com mais informação disponível. Este novo método, aliado aos melhores materiais utilizados no RTENC convencional poderão permitir ao clínico a realização de um retratamento não cirúrgico seguro, mais conservador para a estrutura dentária e para potenciais próteses que possam estar presentes. São necessários mais estudos com um follow-up mais prolongado para determinar a real efetividade deste tratamento.
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The aim of this study was to evaluate the effectiveness of 17% ethylene-diamine-tetra-acetic acid (EDTA) used alone or associated with 2% chlorhexidine gel (CHX) on intracanal medications (ICM) removal. Sixty single-rooted human teeth with fully formed apex were selected. The cervical and middle thirds of each canal were prepared with Gates Glidden drills and rotary files. The apical third was shaped with hand files. The specimens were randomly divided into two groups depending on the ICM used after instrumentation: calcium hydroxide Ca(OH)(2) +CHX or Ca(OH)(2) +sterile saline (SS). After seven days, each group was divided into subgroups according to the protocol used for ICM removal: instrumentation and irrigation either with EDTA, CHX+EDTA, or SS (control groups). All specimens were sectioned and processed for observation of the apical thirds by using scanning electron microscopy. Two calibrated evaluators attributed scores to each specimen. The differences between the protocols for ICM removal were analyzed with Kruskal-Wallis and Mann-Whitney U tests. Friedman and Wilcoxon signed rank tests were used for comparison between the score of debris obtained in each root canal third. Remains of Ca(OH)(2) were found in all specimens independently of the protocol and ICM used (P > 0.05). Seventeen percent EDTA showed the best results in removing ICM when used alone (P < 0.05), particularly in those associated with CHX. It was concluded that the chelating agent 17% EDTA significantly improved the removal of ICM when used alone. Furthermore, the type of the vehicle associated with Ca(OH)(2) also plays a role in the ICM removal.
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This clinical study has investigated the antigenic activity of bacterial contents from exudates of acute apical abscesses (AAAs) and their paired root canal contents regarding the stimulation capacity by levels of interleukin (IL)-1 beta and tumor necrosis factor alpha (TNF-α) throughout the root canal treatment against macrophage cells. Paired samples of infected root canals and exudates of AAAs were collected from 10 subjects. Endodontic contents were sampled before (root canal sample [RCS] 1) and after chemomechanical preparation (RCS2) and after 30 days of intracanal medication with calcium hydroxide + chlorhexidine gel (Ca[OH]2 + CHX gel) (RCS3). Polymerase chain reaction (16S rDNA) was used for detection of the target bacteria, whereas limulus amebocyte lysate was used to measure endotoxin levels. Raw 264.7 macrophages were stimulated with AAA exudates from endodontic contents sampled in different moments of root canal treatment. Enzyme-linked immunosorbent assays were used to measure the levels of TNF-α and IL-1 beta. Parvimonas micra, Porphyromonas endodontalis, Dialister pneumosintes, and Prevotella nigrescens were the most frequently detected species. Higher levels of endotoxins were found in samples from periapical exudates at RCS1 (P < .005). In fact, samples collected from periapical exudates showed a higher stimulation capacity at RCS1 (P < .05). A positive correlation was found between endotoxins from exudates with IL-1 beta (r = 0.97) and TNF-α (r = 0.88) production (P < .01). The significant reduction of endotoxins and bacterial species achieved by chemomechanical procedures (RCS2) resulted in a lower capacity of root canal contents to stimulate the cells compared with that at RCS1 (P < .05). The use of Ca(OH)2 + CHX gel as an intracanal medication (RCS3) improved the removal of endotoxins and bacteria from infected root canals (P < .05) whose contents induced a lower stimulation capacity against macrophages cells at RCS1, RCS2, and RCS3 (P < .05). AAA exudates showed higher levels of endotoxins and showed a greater capacity of macrophage stimulation than the paired root canal samples. Moreover, the use of intracanal medication improved the removal of bacteria and endotoxins from infected root canals, which may have resulted in the reduction of the inflammatory potential of the root canal content.
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This study investigated the presence of the Treponema species in longstanding endodontic retreatment-resistant lesions of teeth with apical periodontitis, the association of this species with clinical/radiographic features, and the association among the different target species. Microbial samples of apical lesions were collected from twenty-five adult patients referred to endodontic surgery after unsuccessful root canal retreatment. Nested-PCR and conventional PCR were used for Treponema detection. Twenty-three periradicular tissue samples showed detectable levels of bacterial DNA. Treponema species were detected in 28% (7/25) of the cases. The most frequently detected species were T. socranskii (6/25), followed by T. maltophilum (3/25), T. amylovorum (3/25), T. lecithinolyticum (3/25), T. denticola (3/25), T. pectinovorum (2/25) and T. medium (2/25). T. vicentii was not detected in any sample. Positive statistical association was found between T. socranskii and T. denticola, and between T. maltophilum and T. lecithinolyticum . No association was detected between the presence of any target microorganism and the clinical or radiographic features. Treponema spp. are present, in a low percentage, in longstanding apical lesions from teeth with endodontic retreatment failure.
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This clinical study assessed the influence of different intracanal medications on Th1-type and Th2-type cytokine responses in apical periodontitis and monitored the levels of bacteria from primarily infection during endodontic procedures. Thirty primarily infected teeth were randomly divided into 3 groups according to the medication selected: chlorhexidine (CHX), 2% CHX gel; Ca(OH)2/SSL, Ca(OH)2 + SSL; and Ca(OH)2/CHX, Ca(OH)2 + 2% CHX gel (all, n = 10). Bacterial sample was collected from root canals, and the interstitial fluid was sampled from lesions. Culture techniques were used to determine bacterial counts (colony-forming units/mL). Th1 (tumor necrosis factor-α, interferon-γ, and interleukin [IL]-2) and Th2 cytokines (IL-4, IL-5, and IL-13) were measured by enzyme-linked immunosorbent assay. All intracanal medication protocols were effective in reducing the bacterial load from root canals (all P < .05) and lowering the levels of Th1-type cytokines in apical lesions (all P < .05), with no differences between them (P > .05). Both Ca(OH)2 treatment protocols significantly increased the levels of Th2-type cytokines (P < .05), with no differences between them (P > .05). Thus, chlorhexidine medication showed the lowest effectiveness in increasing the levels of Th2-type cytokine. After treatment, regardless of the type of medication, the linear regression analysis indicated the down-regulation of Th2-type cytokines by Th1-type cytokines. All intracanal medication protocols were effective in reducing bacterial load and lowering the levels of Th1-type cytokines. Thus, the use of Ca(OH)2 medications contributed to the increase in the Th2-type cytokine response in apical periodontitis.
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This in vitro study evaluated the tensile bond strength of glass fiber posts (Reforpost - Angelus-Brazil) cemented to root dentin with a resin cement (RelyX ARC - 3M/ESPE) associated with two different adhesive systems (Adper Single Bond - 3M/ESPE and Adper Scotchbond Multi Purpose (MP) Plus - 3M/ESPE), using the pull-out test. Twenty single-rooted human teeth with standardized root canals were randomly assigned to 2 groups (n=10): G1- etching with 37% phosphoric acid gel (3M/ESPE) + Adper Single Bond + #1 post (Reforpost - Angelus) + four #1 accessory posts (Reforpin - Angelus) + resin cement; G2- etching with 37% phosphoric acid gel + Adper Scotchbond MP Plus + #1 post + four #1 accessory posts + resin cement. The specimens were stored in distilled water at 37°C for 7 days and submitted to the pull-out test in a universal testing machine (EMIC) at a crosshead speed of 0.5 mm/min. The mean values of bond strength (kgf) and standard deviation were: G1- 29.163 ± 7.123; G2- 37.752 ±13.054. Statistical analysis (Student's t-test; a=0.05 showed no statistically significant difference (p<0.05) between the groups. Adhesive bonding failures between resin cement and root canal dentin surface were observed in both groups, with non-polymerized resin cement in the apical portion of the post space when Single Bond was used (G1). The type of adhesive system employed on the fiber post cementation did not influence the pull-out bond strength.
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The purpose of this study was to evaluate the hydrogenionic potential and electrical conductivity of Portland cements and MTA, as well as the amount of arsenic and calcium released from these materials. In Teflon molds, samples of each material were agitated and added to plastic flasks containing distilled water for 3, 24, 72 and 168 h. The results were analyzed with a Kruskal-Wallis non-parametric test for global comparisons and a Dunn-Tukey test for pairwise comparisons. The results revealed no significant differences in the pH of the materials (p > 0.05). The electrical conductivity of the cements were not statistically different (p > 0.05). White non-structural cement and MTA BIO released the largest amount of calcium ions into solution (p < 0.05), while arsenic release was insignificant in all of the materials (p > 0.05). The results indicated that the physico-chemical properties of Portland cements and MTA were similar. Furthermore, all materials produced an alkaline environment and can be considered safe for clinical use because arsenic was not released. The electrical conductivity and the amount of calcium ions released into solution increased over time.
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This ex vivo study evaluated dentin permeability of the root canal in the apical third of different human groups of teeth. Eighty teeth were used, 8 from each dental group: maxillary and mandibular central incisors, lateral incisors and canines, maxillary first premolars (buccal and palatal roots), mandibular first premolars, and maxillary and mandibular second premolars, totalizing 88 roots that were distributed in 11 groups. The root canals were instrumented, irrigated with 1% NaOCl and 15% EDTA. Roots were immersed in 10% copper sulfate for 30 min and then in 1% rubeanic acid alcohol solution for the same period; this chemical reaction reveals dentin permeability by the formation of copper rubeanate, which is a dark-colored compound. Semi-serial 100-µm-thick cross-sections were obtained from the apical third of the roots. Five sections of each apical third were washed, dehydrated, cleared and mounted on glass slides for examination under optical microscopy. The percentage of copper ion infiltration and the amount of tubular dentin were quantified by morphometric analysis. The penetration of copper ions in the apical third ranged from 4.60 to 16.66%. The mandibular central and lateral incisors presented the highest dentin permeability (16.66%), while the maxillary canines and mandibular second and first premolars presented the lowest dentin permeability (4.60%, 4.80% and 5.71%, respectively; p<0.001). The other teeth presented intermediate permeability. In conclusion, dye penetration into dentin tubules at the apical region is strongly dependent on the group of teeth evaluated.