1000 resultados para PRADERAS - MANEJO
Resumo:
O florescimento natural do abacaxizeiro constitui-se num dos problemas mais sérios do seu manejo, devido à desuniformização e colheita em épocas impróprias, o que eleva o custo de produção e reduz o preço de venda. O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento do diquat e da ureia como fitorreguladores no retardamento da diferenciação floral do abacaxizeiro cv. Pérola. Foram testadas as concentrações de 0; 15 mg L-1; 23 mg L-1; e 30 mg L-1 de diquat, sem e com ureia (20 g L-1), aplicando 50 mL-1 de calda sobre as folhas do abacaxizeiro uma única vez. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Avaliaram-se a inibição da floração natural em três datas, a massa dos frutos, a massa da coroa, a massa dos filhotes e o número de filhotes por planta, o comprimento e a largura da folha "D" e os sólidos solúveis (ºBrix). Os resultados mostraram que a aplicação de 30 ml L-1 de diquat retardou a floração natural, mas causou redução na massa dos frutos. O tratamento de 23 ml L-1 com ureia também determinou uma redução na floração natural, sem, no entanto, causar diminuição dos frutos. As doses de diquat não interferiram na massa e na produção de filhotes, no comprimento da folha "D" e no teor de sólidos solúveis (º Brix) do suco dos frutos. A ureia potencializou a ação do diquat no retardamento da floração.
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O manejo em pomares orgânicos de citros é diferenciado em relação aos pomares convencionais. Deste modo, objetivou-se avaliar alguns atributos físicos e químicos de um Argissolo espessarênico e produtividade do pomar de tangerineiras, cv. montenegrina, sob sistema orgânico de produção, com diferentes manejos da vegetação nas entrelinhas. Os tratamentos estudados foram: gradagem, roçada, acamamento com rolo-faca e com arraste de tronco. A avaliação dos atributos físicos ocorreu sob a projeção da copa e na área de tráfego de máquinas, nas camadas de 0,0-0,1 e 0,1-0,2 m. A fertilidade química do solo foi determinada nas profundidades de 0,0-0,1; 0,1-0,2 e 0,2-0,4 m, enquanto a produtividade de frutos foi estimada a partir das plantas centrais de cada parcela. O tráfego de máquinas influenciou negativamente nos atributos físicos do solo abaixo da interface pneu/solo, embora não tenha sido restritivo à produtividade de frutos. Em todos os tratamentos, houve incremento de matéria orgânica na camada superficial do solo e dos teores de P, K+, Ca2+ e Mg2+ nas três camadas de solo em relação à área adjacente com vegetação nativa. O manejo com gradagem apresentou produtividade significativamente maior em relação ao manejo com roçada.
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O presente trabalho objetivou avaliar o uso de fosfitos, iodo, calda sulfocálcica e Trichothecium roseum no manejo da Queima das flores e da Podridão-Parda do pessegueiro, doenças causadas por Monilinia fructicola, nas cultivares Granada e Chimarrita, em cultivo orgânico. Os tratamentos foram: 1) calda sulfocálcica + iodo (aplicada na floração e na pré-colheita); 2) alternância entre calda sulfocálcica + iodo, fosfito de CaB e T. roseum (aplicados na floração) e Fosfito de K e T. roseum (aplicados na pré-colheita); 3) T. roseum (aplicado na floração e na pré-colheita); 4) testemunha. Os tratamentos foram paralisados uma semana antes do início da colheita. A doença foi quantificada pela incidência da doença nas fases de floração, de frutos verdes, de colheita e de pós-colheita. A incidência da doença na testemunha, na fase de floração, variou de 22 a 72%; nos frutos verdes, de 19 a 30%, e na colheita, de 18 a 61%. Todos os tratamentos reduziram a doença nas fases de floração e de frutos verdes, em ambas as cultivares, na ordem de 49 a 73% na floração e de 57 a 84% na fase de frutos verdes em relação à testemunha. Resultados significativos foram obtidos também em pós-colheita, na cultivar Granada, com reduções da doença em 54% no tratamento 1, e 30% no tratamento 2. Nenhum dos tratamentos foi eficiente na redução da incidência da doença na colheita.
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A pesquisa foi conduzida em um pomar comercial, localizado no município de Perdões, região sul de Minas Gerais, com o objetivo de analisar e comparar a rentabilidade da produção da tangerineira 'Ponkan' (Citrus reticulata Blanco) submetida ao raleio químico com o manejo convencional. Para se montar a matriz de coeficientes técnicos dos custos de produção e os indicadores de rentabilidade da cultura, os dados foram obtidos com os produtores da região e baseados em trabalho de pesquisa realizado no pomar, no período de dezembro de 2006 a julho de 2008. Foram utilizadas plantas com dez anos de enxertadas sobre limoeiro 'Cravo' (Citrus limonia Osbeck). No primeiro ano, o raleio químico foi realizado com aplicação de Ethephon na concentração de 600 mg L-1,e por ocasião da colheita foi avaliado o rendimento da produção nas plantas submetidas ao raleio químico e ao manejo convencional. No segundo ano, foi determinada a alternância de produção e a produtividade. A prática do raleio químico proporcionou maior rentabilidade, em termos de produtividade da tangerina 'Ponkan', que o manejo convencional, sem a adoção do raleio.
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A citricultura apresenta vários problemas fitossanitários, dentre os quais a mancha-preta dos citros (Guignardia citricarpa). O controle desta doença baseia-se no emprego de práticas culturais e no uso de fungicidas. Avaliou-se o efeito do manejo do mato em conjunto com o químico no controle da doença. Os experimentos foram instalados em pomares de laranjeiras-doces, nos municípios de Matão, Rio Claro e Mogi Guaçu, no Estado de São Paulo. No manejo do mato, comparou-se o uso isolado de roçadeira ecológica com o conjugado rastelo mecânico e trincha, aos 35 dias, após 2/3 de pétalas caídas. No controle químico, foram realizadas duas pulverizações com fungicida protetor e de 2 a 5 pulverizações da mistura de produto sistêmico com protetor, aos 45 dias, após 2/3 de pétalas caídas, em intervalos de aplicação de 35 dias. Em todas as aplicações, foi adicionado óleo mineral emulsionável (0,25%). Avaliou-se a área abaixo da curva de progresso da incidência e severidade da doença, com os dados de cinco avaliações realizadas quinzenalmente, a partir da maturidade fisiológica dos frutos. Em todas as áreas, o uso do controle químico, associado com o manejo do mato, reduziu a intensidade da doença.
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O manejo das entrelinhas dos pomares de citros tem sofrido grandes alterações nos últimos anos. Dessa forma, este trabalho teve por objetivo avaliar influência da adubação verde de inverno e o uso de roçadoras laterais, na produção da laranjeira-'Pera'[Citrus sinensis (L.) Osbeck]. O ensaio foi conduzido em duas safras (2007/2008 e 2008/2009), em esquema de parcela subdividida, onde, nas parcelas, semearam-se três espécies de inverno (aveia-preta, tremoço e nabo forrageiro) e nas subparcelas utilizaram-se dois tipos de roçadoras laterais (convencional e "ecológica"). Vegetação espontânea e herbicida (glyphosate) em área total foram tratamentos de referência. No mês de julho (2007 e 2008), quantificaram-se a massa verde e a seca das vegetações intercalares e da projeção da copa, após roçagem. Para o cálculo da produção da laranjeira-'Pera', colheram-se os frutos das diferentes parcelas, efetuando-se as pesagens e, posteriormente, obtendo-se a eficiência de produção. Os tratamentos com adubo verde proporcionaram maior produção de massa verde e seca, e a utilização da roçadora "ecológica" lançou quantidade de material vegetal significativamente superior sob a copa das plantas de laranjeira-'Pera'. Nas duas safras, maior produção e eficiência de produção de frutos foi observada nas parcelas com uso da roçadora "ecológica". Quanto aos adubos verdes de inverno, apenas o tremoço incrementou a eficiência de produção em 2009. Conclui-se que o uso de roçadora "ecológica" incrementa a produção de laranjeira-'Pera'.
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O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de alguns aspectos do manejo da cultura do mamoeiro como espaçamento e nível de adubação NPK, sobre alguns atributos de qualidade dos frutos do híbrido do grupo 'Formosa' UENF/CALIMAN-01(UC01). O experimento foi conduzido na fazenda Caliman Agrícola S.A., em Linhares-ES. Utilizou-se o delineamento estatístico experimental em blocos casualizados, com esquema fatorial, com três espaçamentos de plantio entre plantas (E1 = 1,80 m; E2 = 2,25 m, e E3 = 2,70 m), cinco níveis de adubação NPK convencional (A1 = 80% do padrão da empresa (PE); A2 = 100% PE; A3 = 120% PE; A4 = 140% PE, e A5 = 160% PE), e três períodos de avaliação (junho, agosto e outubro de 2007). O padrão de adubação NPK da empresa (PE) consiste em 350; 105 e 660 kg ha-1ano-1 de sulfato de amônio (20% de N), superfosfato simples (18% de P2O5) e cloreto de potássio (60% de K2O), respectivamente. Foram analisados a firmeza do fruto e da polpa, a concentração de sólidos solúveis (SS), o pH, a acidez titulável (AT) e a razão SS/AT da polpa. Os dados foram submetidos à análise de variância e teste de médias. Os resultados mostram que, entre as condições de espaçamento e níveis de adubação NPK testados, o melhor desempenho foi obtido pelas combinações E1A1 ou E2A1, os quais devem ser adotadas para o manejo do híbrido UC01. Os tratamentos resultaram em frutos com atributos de qualidade superiores, além de proporcionar redução nos gastos com adubação NPK e menor impacto ambiental em função da aplicação excessiva de adubo no solo.
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A poda verde é uma prática cultural utilizada para melhorar as condições do dossel vegetativo dos vinhedos, visando a favorecer a qualidade da uva e do vinho. Nesse sentido, realizou-se este experimento entre as safras de 1993/1994 e 1996/1997, com diferentes modalidades de poda verde, num vinhedo do cv. Merlot conduzido em latada. Houve 12 tratamentos e três repetições, sendo o delineamento experimental em blocos casualizados. Os tratamentos constituíram-se da testemunha e de 11 diferentes modalidades de poda verde, ou seja, desbrota, desponta e desfolha, algumas delas em diferentes épocas do ciclo vegetativo da videira. O componente principal 1, da análise de componentes principais (ACP) feita em cada ano, separadamente, mostra que o tratamento 10 (desbrota + desponta + desfolha realizada no início da floração, eliminando-se as folhas abaixo dos cachos) discriminou-se nos quatro anos, e os tratamentos 7 (desfolha realizada 21 dias antes da colheita, eliminando-se metade das folhas abaixo dos cachos) e 6 (desfolha realizada 21 dias antes da colheita, eliminando-se as folhas abaixo dos cachos), em três deles; a ACP da média dos quatro anos também evidencia essa discriminação entre eles. Constata-se que o tratamento 10 foi um dos que tiveram intensidade de poda verde mais intensa, caracterizando-se por variáveis indicativas de plantas com vigor e produtividade mais baixos que os demais.
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Objetivou-se avaliar dois métodos de inoculação de Colletotrichum gloeosporioides em maracujá, testar a patogenicidade de diferentes isolados, o efeito fungitóxico e a composição química dos óleos essenciais das espécies medicinais alecrim-pimenta (Lippia sidoides Cham.), capim-santo [Cymbopogon citratus (D. C.) Stapf.], alfavaca-cravo (Ocimum gratissimum L.), no controle da antracnose [Colletotrichum gloeosporioides (Penz.)], associado ao estádio de maturação de frutos de maracujazeiro-amarelo. Avaliaram-se três experimentos, onde se testou a patogenicidade de seis isolados do fungo em delineamento inteiramente casualizado, com seis repetições, outro com o mesmo delineamento em esquema fatorial 2x2 (suspensão de conídios e disco de micélio) e frutos (verdes e maduros), com seis repetições. No tratamento com frutos, utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5x3+1, sendo cinco concentrações (0; 2; 4; 6 e 8µL mL-1) e três espécies medicinais, mais o tebuconazol, com cinco repetições. Fez-se a caracterização química dos óleos por cromatografia gasosa, com espectrometria de massas. Todos os isolados foram patogênicos. Os frutos maduros apresentaram maior diâmetro das lesões, quando inoculados com suspensão de conídios. O óleo de C. citratus proporcionou o menor diâmetro das lesões nos frutos, até a concentração de 6 µL mL-1. Na concentração de 8 µL mL-1, todos os óleos inibiram o desenvolvimento do fungo. O timol (30,24%), o citral (77,74%) e o eugenol (92,89%) foram componentes majoritários em L. sidoides, C. citratus e O. gratissimum, respectivamente.
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O objetivo do trabalho foi avaliar, após sete safras, diferentes táticas de manejo da leprose, baseadas em podas e emprego de acaricidas, considerando-se os aspectos técnicos e econômicos de cada tática. O experimento foi conduzido de outubro de 2003 a agosto de 2010, na Fazenda São Pedro - Reginópolis-SP. As plantas utilizadas foram da cultivar Pera, enxertada sobre tangerina 'Cleópatra', com 12 anos de idade, quando da instalação do experimento. O delineamento experimental foi o em blocos casualizados, em esquema fatorial, constituído pelos fatores tipo de poda (A), com seis níveis: (1) poda drástica; (2) poda intermediária sem lesões de leprose; (3) poda intermediária com lesões de leprose; (4) poda leve; (5) sem poda, e (6) replantio; fator acaricida (B), com três níveis: (1) sem acaricidas; (2) com calda sulfocálcica, e (3) com espirodiclofeno e cihexatina em rotação; (C) fator poda de remoção de ramos sintomáticos de leprose, com dois níveis: (1) com poda de remoção; (2) sem poda de remoção. A combinação dos fatores, com os respectivos níveis (6 x 3 x 2), resultou em 36 tratamentos, que foram repetidos 4 vezes, sendo cada parcela constituída por 3 plantas dispostas em linha. Após sete anos de condução do experimento, foi possível constatar que os diferentes tipos de poda, bem como a poda de remoção, quando utilizadas de forma isolada, não foram suficientes para o controle da leprose. Portanto, comprovou-se que, para o manejo adequado da leprose, é indispensável a associação entre táticas, principalmente o controle do ácaro-vetor. Ainda, para assegurar a rentabilidade da produção cítrica, o emprego de acaricidas altamente eficientes no controle de B. phoenicis é fundamental. A recomendação do tipo de poda a ser empregada varia em função da incidência e da severidade da leprose no pomar. Em pomares com baixa incidência e severidade da doença, a poda leve é a mais adequada, por ser eficiente e por proporcionar o maior saldo financeiro. Entretanto, em pomares com alta incidência e severidade, o mais indicado são as podas mais severas, a fim de reduzir ou de eliminar os focos da doença. Entre as podas severas, destaca-se a poda intermediária com lesões, pois o retorno financeiro é mais rápido. O replantio é indicado somente em pomares recém-formados, eliminando-se a necessidade de modificar os tratos culturais no local do replantio.
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O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos dos sistemas de manejo integrado e orgânico sobre atributos de nutrição, sanidade, rendimento e qualidade de maçãs 'Catarina'. O estudo foi realizado em São Joaquim-SC, ao longo das safras de 2008/2009 e 2009/2010. O porta-enxerto era Marubakaido, com filtro de EM-9, e as macieiras conduzidas, em líder central. Os atributos do solo eram adequados ao desenvolvimento e produção das macieiras em ambos os sistemas. O sistema de manejo orgânico aumentou o teor de Cu nas folhas e Ca e Cu na casca e polpa dos frutos, a área de cor vermelha na epiderme dos frutos e a incidência de frutos com queimaduras por sol e com danos por mosca-das-frutas. O índice iodo-amido e o teor de sólidos solúveis foram superiores nos frutos do sistema orgânico. O manejo orgânico reduziu a área foliar média das plantas, e nos frutos reduziu as relações K/Ca, Mg/Ca, N/Ca e (K+Mg)/Ca na casca e Mg/Ca na polpa, a severidade de "russeting", o número de sementes e a acidez titulável. Não houve diferenças quanto aos demais atributos avaliados. A produção orgânica de maçãs é viável, desde que disponível tecnologia eficaz para o controle da mosca-das-frutas.
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O cultivo protegido na cultura da videira apresenta-se como uma alternativa na diminuição da incidência de doenças fúngicas em regiões que apresentam excesso de chuvas. A utilização de cobertura plástica sobre as linhas de cultivo da videira ocasiona modificações no microclima ao redor da planta, principalmente pela ausência de água livre sobre folhas e frutos. Estas alterações propiciam condições desfavoráveis ao desenvolvimento de doenças fúngicas, com a menor necessidade do uso de fungicidas, como as podridões de cachos, que atualmente são um dos maiores problemas no controle fitossanitário, em regiões produtoras tradicionais, como a Serra Gaúcha. Todavia, o oídio da videira que outrora não apresentava incidência em condições de alta umidade relativa, em condições de cultivo protegido, deve ser monitorado. Outro aspecto que merece cautela é o uso de fungicidas, pois destaca-se que, pela redução de radiação ultravioleta e ausência de chuvas sobre os cachos, devido ao uso da cobertura plástica, o período residual dos fungicidas é prolongado. Este maior acúmulo é preocupante, tanto nas uvas destinadas ao consumo in natura, que afeta diretamente o consumidor, quanto às destinadas à vinificação, que prejudica a atuação das leveduras na fermentação dos vinhos. De forma geral, a tecnologia de cobrimento dos vinhedos é eficaz no controle de doenças fúngicas e na redução do uso de fungicidas, contudo deve ser considerada como um novo sistema de produção, principalmente por exigir um manejo fitossanitário distinto em relação ao cultivo convencional. Os plásticos de cobertura, usados, devem ser considerados resíduo agrícola, exigindo cuidados específicos para que seja evitada contaminação ambiental.
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Estudou-se o efeito de quatro condições de manejo sobre a aceitação de banana 'Pacovan'. Os frutos foram colhidos no ponto de maturação fisiológica ideal para o armazenamento, em quatro propriedades rurais do município de Bananeiras - PB, seguindo-se delineamento inteiramente casualizado. Os tratamentos foram identificados como: P1: irrigação+adubação química e orgânica +controle químico de plantas invasoras; P2: controle manual de plantas invasoras; P3: irrigação+adubação química+controle manual de plantas invasoras; P4: controle manual e químico de plantas invasoras. Em cada propriedade, foram colhidos cinco cachos de banana que foram submetidos à climatização com carbureto de cálcio por 12 horas para uniformização da maturação. Após esse período, foram mantidos à temperatura ambiente até sua completa maturação. O painel sensorial foi composto por 62 julgadores não treinados, com idade média de 18 anos. Os atributos aroma, sabor, textura e cor da polpa foram avaliados por meio de teste de aceitação, utilizando-se de escala hedônica estruturada de 9 pontos. Para o teste de intenção de compra, foi utilizada escala estruturada de 5 pontos. As amostras foram apresentadas aos julgadores na forma de rodelas, com espessura aproximada de 1,5 cm. Os resultados foram submetidos à análise de variância (ANOVA), e as médias, comparadas pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade. Para todos os atributos avaliados,os valores situaram-se entre 7,34 e 7,68, posicionando-se na escala hedônica entre os termos 'gostei moderadamente' e 'gostei muito'. Para intenção de compra, o percentual de aceitação foi de 74,19; 72,58; 72,58 e 70,97%, respectivamente, para as amostras P1, P2, P3 e P4. O tipo de manejo não influenciou na aceitação da banana 'Pacovan', sendo os frutos considerados pelos julgadores como produto de boa aceitação.
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Com o intuito de se avaliar o efeito da poda de raízes no transplantio de mudas de jabuticabeira, cerejeira-da-mata e uvaieira, realizou-se o presente trabalho por meio do manejo da poda do sistema radicular em diferentes proporções. O experimento foi conduzido na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) - Câmpus Dois Vizinhos-PR. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em fatorial duplo 3 x 4 (fruteira nativa x percentual de poda de raiz), contendo quatro repetições, utilizandose de 10 mudas por unidade experimental. Após 180 dias de implantação do experimento, avaliaram-se o percentual de sobrevivência, o comprimento da parte aérea (cm) e o número de folhas, sendo para estas duas últimas variáveis considerada somente a diferença de valores obtidos do transplantio até esta análise. A realização da poda radicular em mudas de jabuticabeira, cerejeira-da-mata e uvaieira interfere de forma negativa para a sobrevivência e o desenvolvimento destas, não sendo aconselhada sua aplicação.
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RESUMO Objetivou-se avaliar o desenvolvimento e a produção de bananeira da cultivar Grande Naine submetidos a diferentes sistemas de manejo para a convivência com a Sigatoka-negra no Vale do Ribeira-SP (Brasil). Utilizou-se de mudas de ‘Grande Naine’ micropropagadas e conduzidas em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos (sistemas de manejo): plantio intercalado; fungicida; desfolha+plantio intercalado; desfolha+fungicida; testemunha e subdividida no tempo (dois ciclos de produção), com oito repetições, considerando uma planta por repetição. Foram avaliados os seguintes parâmetros: altura da planta, diâmetro do pseudocaule, número de folhas ativas no florescimento e na colheita, massa fresca dos frutos comercializáveis, produtividade, número de pencas, número total de frutos, massa fresca total e por frutos da 2ª penca, comprimento e diâmetro de frutos da 2ª penca. Os dados foram submetidos a análises de variâncias, pelo teste F; e as médias, quando significativas, foram submetidas ao teste de Tukey (5 % de probabilidade). Conclui-se que as aplicações de fungicidas foram eficientes para o controle da Sigatoka-negra, com melhores resultados no desenvolvimento, na produção e na qualidade dos frutos da cultivar Grande Naine, porém sem apresentar diferenças quando associados com a desfolha. O plantio intercalado afetou negativamente em todos os parâmetro de desenvolvimento e produção da cultivar Grande Naine.