Diquat e ureia no manejo da floração natural do abacaxizeiro 'Pérola'


Autoria(s): Kist,Helio Gaspar Kuoos; Ramos,José Darlan; Pio,Rafael; Santos,Verônica Andrade dos
Data(s)

01/12/2011

Resumo

O florescimento natural do abacaxizeiro constitui-se num dos problemas mais sérios do seu manejo, devido à desuniformização e colheita em épocas impróprias, o que eleva o custo de produção e reduz o preço de venda. O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento do diquat e da ureia como fitorreguladores no retardamento da diferenciação floral do abacaxizeiro cv. Pérola. Foram testadas as concentrações de 0; 15 mg L-1; 23 mg L-1; e 30 mg L-1 de diquat, sem e com ureia (20 g L-1), aplicando 50 mL-1 de calda sobre as folhas do abacaxizeiro uma única vez. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Avaliaram-se a inibição da floração natural em três datas, a massa dos frutos, a massa da coroa, a massa dos filhotes e o número de filhotes por planta, o comprimento e a largura da folha "D" e os sólidos solúveis (ºBrix). Os resultados mostraram que a aplicação de 30 ml L-1 de diquat retardou a floração natural, mas causou redução na massa dos frutos. O tratamento de 23 ml L-1 com ureia também determinou uma redução na floração natural, sem, no entanto, causar diminuição dos frutos. As doses de diquat não interferiram na massa e na produção de filhotes, no comprimento da folha "D" e no teor de sólidos solúveis (º Brix) do suco dos frutos. A ureia potencializou a ação do diquat no retardamento da floração.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-29452011000400002

Idioma(s)

pt

Publicador

Sociedade Brasileira de Fruticultura

Fonte

Revista Brasileira de Fruticultura v.33 n.4 2011

Palavras-Chave #Ananas comosus #Controle da floração #Práticas culturais #Cerrado Matogrossense
Tipo

journal article