997 resultados para IMPRENSA PORTUGUESA
Resumo:
O trabalho tem por objetivo identificar na revista de maior circulao nacional no Brasil "Veja" a estatstica das matrias de capa sobre o tema Sade, mapear as fontes de informao e a forma como os remdios aparecem referenciados nos textos. O intuito comprovar ou refutar a hiptese em que as empresas farmacuticas e a mdia burlam as leis, decretos, resolues e portarias que regem a propaganda dos medicamentos, propondo matrias sobre determinadas doenas e indicando nos textos a denominao dos remdios que as combatem. Foram analisadas as matrias de capa de Veja de 1998 a 2002, bem como a lei que rege a propaganda de remdios.
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Entre 1942 e 1943, jornais dos Dirios Associados proferiram um discurso considerado baluarte da retrica humanitria dos Aliados, em reportagens sobre o internamento de prisioneiros do Eixo em campos de concentrao brasileiros, envolvendo realidades e representaes acerca da idia de humanitarismo de guerra. Pretendeu-se analisar o discurso dessa imprensa, quanto possibilidade de construes de imagens polticas, veiculadas poca, desenhando na opinio pblica um imaginrio poltico acerca das formas de tratamento de sditos do Eixo em campos de concentraes brasileiros durante a II Guerra Mundial.
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Dissertao apresentada ao Programa de Mestrado em Comunicao da Universidade Municipal de So Caetano do Sul - USCS
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A presente pesquisa tem por tema as vivncias de jornalistas na cobertura do perodo Collor, desde a eleio presidencial em 1989 at o processo de impeachment em 1992. Origina-se do questionamento sobre quais recordaes jornalistas, que, na poca, atuavam em grandes rgos de imprensa, guardam na memria acerca daquele importante perodo da histria recente do pas. Busca, com isso, resgatar a memria do perodo sob o ponto de vista dos jornalistas convidados a participarem deste estudo, assim como identificar experincias e vivncias que possam contribuir para uma melhor compreenso do fazer jornalstico nos ltimos anos do sculo XX. Para tanto, parte do registro de Narrativas Orais de Histrias de Vida, baseada nos mtodos da Histria Oral, que valoriza os indivduos e suas respectivas histrias de vida como forma de recuperar o passado aos olhos do tempo presente, por meio de lembranas narradas oralmente. A pesquisa tem como fatores de inovao a busca por uma dimenso subjetiva nos estudos cientficos da Comunicao Social e as transformaes comunicacionais vividas por uma gerao de jornalistas, representada pela comunidade estudada. A metodologia adotada permitiu uma construo histrica do perodo, a partir das memrias dos entrevistados, assim como possibilitou melhor compreender o fazer jornalstico de uma gerao. Conclui-se, assim, com base nas narrativas, que os acontecimentos do perodo Collor ajudam a evidenciar os complexos elementos que interferem no exerccio cotidiano do jornalismo, chamando a ateno, sobretudo, para as constantes tenses provocadas pelo contraditrio discurso que propaga o mito da iseno jornalstica e as decises tomadas no ato da edio; a forma como o jornalista constri o mundo que encontra ao produzir a notcia e as escolhas subjetivas feitas ao longo da vida profissional, que os constitui como sujeitos da ao do jornalismo.
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Artigo publicado em Portugal, anteriormente apresentado em congresso cientfico
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artigo publicado nas anais da Intercom 2015
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Sabe-se que a fala a principal maneira de comunicao entre as pessoas. A Sntese de fala (gerao automtica da fala pelo computador) tem recebido ateno da comunidade acadmica e profissional por vrias dcadas. Ela envolve a converso de um texto de entrada em fala, usando algoritmos e algumas formas de fala codificada. O texto pode ser digitado pelo teclado ou obtido por reconhecimento de caracteres ou, ainda, obtido de um banco de dados. A sntese de fala pode ser usada em vrios domnios de aplicao, tais como: auxlio para deficientes visuais, telecomunicaes, multimdia, etc. Este trabalho apresenta um estudo sobre a produo da fala e da rea de sntese de fala visando servir de subsdio para dissertaes e pesquisas futuras, bem como para o Projeto Spoltech, um projeto de cooperao entre os Estados Unidos e o Brasil para o avano da tecnologia da lngua falada no Brasil (Portugus Brasileiro). Dentro deste estudo sero apresentadas as principais tcnicas de sntese de fala, entre as quais destaca-se: Texto para Fala (TPF). Problemas de separao de slabas, determinao da slaba tnica, pronunciao das vogais e e o como um fonema aberto ou fechado, etc, so enfrentados dentro do contexto da rea de sntese de fala para o portugus falado no Brasil. Tendo conhecimento destes problemas, o principal objetivo deste trabalho ser criar regras para resolver o problema de pronunciao das vogais e e o de forma automtica, visando obter produo sonora mais inteligvel, por intermdio da implementao de um analisador estatstico, o qual verificar a letra anterior e posterior ao e ou o de uma palavra e, com isso, determinar a pronncia dos mesmos para aquela seqncia de letras. As mesmas podero tornar-se regras vlidas para a soluo do problema se atingirem 80% dos casos de ocorrncia no dicionrio com fonema e ou o aberto (limiar), sendo que elas sero lidas por um interpretador Scheme utilizado pelo programa Festival - ferramenta para a construo de sistemas de sntese de fala desenvolvida pelo Centre for Speech Technology Research (University of Edinburgh, Reino Unido), a qual utiliza TPF como mtodo de sntese. Sabendo-se que o Festival gera os fonemas e e o como fechados se no h uma regra para inferir o contrrio, sero consideradas apenas as regras encontradas para os fonemas abertos. Para possibilitar esta anlise ser utilizado um dicionrio eletrnico de pronunciao (com 19.156 palavras), o qual possui a palavra e a sua respectiva pronncia, conforme pode-se verificar no exemplo do Anexo 1.
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Este trabalho sobre produo de sentidos. Seu propsito est relacionado investigao das relaes do sujeito com a linguagem na sua forma de escrita alfabtica no processo de produo textual escolar. O fato de ocorrer a partir da anlise de falas de crianas ao escreverem coletivamente histrias no computador possui dois objetivos; de um lado, interrogar sobre a representao do sujeito no texto e, de outro, questionar a utilizao do computador nas escolas como uma nova tecnologia da escrita. Para que fosse possvel dar alguma visibilidade ao processo de produo textual e no restringir-se apenas ao produto final, quer dizer histria pronta, optou-se por uma metodologia que permitisse algum tipo de acesso ao modo como a criana produzia o texto. Uma soluo vivel foi encontrada na gravao das situaes interativas de conversao, em que cada grupo de alunos estaria produzindo sua histria no computador. Esta gravao tornou-se o material a ser analisado. O referencial terico est fundamentado na psicanlise, a partir de Jacques Lacan, na lingstica enunciativa, representada por Jaqueline Authier-Revuz e na anlise de discurso inaugurada por Michel Pcheux. Seguindo estas teorias, analisamos o sujeito da enunciao e o inconsciente enquanto discurso do Outro. A anlise buscou a indicao de autonmias, onde destacam-se as no-coincidncias do dizer, termo cunhado por Authier-Revuz para explicitar a presena do outro na constituio do discurso. A partir da anlise apontamos para o sujeito como um efeito de leitura do discurso do Outro, um acontecimento que reconfigura a estrutura. Disso segue que todo discurso parte de uma escrita, pois se abre leitura. Tambm apontamos para a escrita como a presentificao da diferena. Neste sentido postulamos que a autonmia constitutiva do discurso pedaggico no que se refere aprendizagem da lngua escrita. Ela um recurso necessrio ao alfabeto. Sem a possibilidade da autonmia seria impossvel o ensino da lngua.. A partir destes resultados temos indcios que confirmam a hiptese de que o computador uma nova tecnologia da escrita, assim como foram uma vez o papiro, o alfabeto, a imprensa. De certo modo a questo do sujeito e da linguagem ainda a mesma, ou seja, diante do real o que o sujeito demanda que ele seja representvel. A forma que esta representao vai tomar depende dos discursos em questo.
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No portugus brasileiro (PB) h basicamente dois tipos de nasalidade: a nasalidade dita fonolgica a marca de nasalidade obrigatria que recebe a vogal quando seguida por uma consoante nasal na mesma slaba (como em campo); a nasalidade dita fontica a marca de nasalidade que recebe a vogal de uma rima vazia seguida de uma consoante nasal no onset da slaba seguinte (como em cama). Em lngua espanhola (LEsp), considera-se que o trao [+ nasal] no tem relevncia fonolgica, apenas fontica. Entretanto, mesmo que ocorra alguma nasalizao, esta praticamente imperceptvel para um falante nativo e tambm no auditivamente relevante para os falantes no-nativos em geral. Devido proximidade entre portugus e espanhol e considerando a grande quantidade de brasileiros estudantes de LEsp que nasalizam a vogal oral /a/ em LEsp quando seguida de consoante nasal, desejamos verificar se o estudante de graduao tem dificuldade em perceber esse segmento. Para isso, os sujeitos da pesquisa estudantes do Curso de Graduao em Letras-Licenciatura da UFRGS de diferentes semestres e falantes nativos de LEsp (grupo de controle) foram submetidos a dois testes de percepo um constitudo por um texto e outro por uma lista de palavras -, nos quais deveriam identificar se um som voclico era nasal [] ou oral [a]. Com esses instrumentos e baseados nos estudos de Sampson (1999), Moraes (1997) e Beddor (1993) sobre nasalidade e percepo voclica, desejamos verificar se os estudantes percebem categoricamente a distino entre vogal nasal e no-nasal e tambm se os estudantes em nveis mdio e avanado mostram uma percepo melhor do que a dos estudantes dos nveis bsicos. Falantes nativos de LEsp foram submetidos aos testes para fins de controle da confiabilidade dos mesmos e para verificarmos at que ponto a nasalizao indevida das vogais pode prejudicar a comunicao.
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Esta dissertao enfoca o jornal Brasil Mulher resgatando a trajetria do tablide a partir da tica de sua fundadora, Joana Lopes, e da anlise descritiva das vinte edies publicadas entre 1975 e 1980. Analisa como o Brasil Mulher contribuiu para a constituio da imprensa alternativa feminista e a luta das mulheres pelas causas feministas e contra a ditadura militar. A pesquisa insere-se nos estudos feministas e no mtodo histrico, especificamente, na perspectiva da histria das mulheres e da histria oral. Mostra como o jornal primordialmente feminista antes de alternativo, sua representatividade como registro de um perodo marcante do pas, as ingerncias polticas que levaram a rupturas internas e a recorrncia hoje de temas abordados pelo jornal. Enfatiza ainda o papel da mdia na contemporaneidade para manter a estrutura do sistema patriarcal.
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Este trabalho objetiva analisar os posicionamentos da grande imprensa diria paulista os jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo no tocante disputa pela transformao da Agenda poltica e econmica no Brasil entre 1986 e 1989. Neste perodo, os fracassos dos Planos de estabilizao econmica, a elaborao da nova Constituio (com implicaes na relao entre Estado e mercado) e a campanha presidencial foram alvos de um intenso embate poltico/ideolgico, no contexto de profundas mudanas internacionais, relacionadas sobretudo ao ocaso do socialismo e hegemonia da viso neoliberal. A imprensa, em razo de sua capacidade de espraiar idias, atua como aparelho privado de hegemonia atravs da formulao de imagens e da utilizao da retrica, o que a torna um ator poltico privilegiado, pois, alm do mais, formula e retransmite contedos fortemente ideolgicos.
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Partindo da idia central de que o projeto ficcional de Vcios e virtudes refletir sobre o processo de construo romanesca e sobre os caminhos e descaminhos de Portugal em busca de sua identidade nesse tempo de incertezas, marcado pelo impacto da globalizao e mundializao da cultura, buscamos demonstrar, no presente trabalho, como a tessitura interna da narrativa articula, simultaneamente, uma crtica realidade cultural, social, poltica e econmica de Portugal com uma crtica prpria fico, colocando, muitas vezes, uma a servio da outra. para dar conta desse projeto que Vcios e virtudes se constitui num romance de romances que duplica histrias, narradores e personagens, pois essa uma estratgia narrativa que contribui para desvelar o fazer romanesco e desconstruir o discurso literrio tradicional ao discutir aspectos da teoria e da crtica literria, mas, tambm, para mostrar que as identidades s podem ser construdas num processo contnuo de alteridade. , tambm, atravs do resgate da tradio e de um dilogo contnuo com a Histria portuguesa que o romance desmitifica tanto os mitos do passado quanto os do presente, desvelando verdades ocultas e aspectos culturais enraizados no imaginrio portugus, responsveis pela construo da identidade nacional. Entretanto, nesse resgate que, em qualquer caso, funciona como discurso de resistncia pela afirmao da historicidade, no h uma negao e sim uma afirmao da hibridez cultural que integra a nao portuguesa. Assim, a obra busca preservar o que singulariza Portugal em oposio a uma possvel e indesejada identidade global.
Resumo:
Esta pesquisa analisa a difuso da hegemonia neoliberal no Brasil, nos anos 90, atravs da grande imprensa nacional - os peridicos Jornal do Brasil, O Globo, Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo. Por tratar-se de veculo ideolgico, a imprensa possui papel-chave no que tange tanto formulao quanto transmisso de uma dada hegemonia. No caso, esta se expressa na redefinio, em escala global, do papel do Estado e do Mercado, no sentido de orientar (e difundir) reformas em direo a este ltimo. Concretamente, temas como privatizao, abertura das economias e desproteo fora de trabalho, entre outros, constituem uma nova Agenda, em substituio ao modelo intervencionista (keynesiano e/ou desenvolvimentista) vigente entre os anos 30 e os anos 80.
Resumo:
Esta pesquisa analisa a consolidao da hegemonia ultraliberal no Brasil, num perodo particularmente crtico: o impeachment de Collor e a efetivao de Itamar Franco na presidncia entre 1993 e 1994, atravs da grande imprensa nacional, isto , os peridicos Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Jornal do Brasil e O Globo, e a revista Veja. Por tratar-se de veculo ideolgico, a imprensa possui papel-chave no que tange tanto formulao quanto transmisso de uma dada agenda com vistas a obter a hegemonia, no caso ultraliberal. Tais rgos lutaram decididamente para evitar que houvesse um refluxo na agenda iniciada por Collor tendo em vista as posies desenvolvimentistas do novo presidente. Concretamente, temas como, dentre outros, privatizao e abertura/ internacionalizao da economia nacional constituram a nova agenda, em substituio ao modelo intervencionista (desenvolvimentista) vigente entre os anos 30 e os anos 80. Aos que se opuseram a este receiturio, seja quanto forma seja quanto ao contedo, foram desqualificados e estigmatizados, demonstrando o papel ideolgico e no democrtico dos rgos em foco.
Resumo:
Este estudo pretendeu ler Carlos Drummond de Andrade num outro contexto cultural, procurando avaliar, atravs dessa leitura, a recepo de sua obra para alm do cenrio crtico-literrio brasileiro. Desse modo, buscou-se novas perspectivas para a interpretao da potica de um dos autores mais representativos da poesia brasileira do sculo XX. A inteno foi verificar como o poeta tem sido acolhido pelo pblico, pelos seus pares e pela crtica especializada portuguesa, bem como a ateno que tem merecido da imprensa lusitana em geral, alm de procurar averiguar o espao editorial conferido sua obra em Portugal. Acreditando, contudo, que o exame da recepo da obra de Drummond em Portugal no deve contentar-se somente com as referncias a seu nome nos discursos crticos, geralmente oriundos dos meios acadmicos, tentou-se pensar tambm acerca de sua presena em outras esferas culturais, como nas obras de fico, sobretudo as de poesia, a partir do dilogo estabelecido com alguns poetas portugueses do sculo XX. Nesse sentido, achou-se vlido analisar, por outro lado, tambm a presena de Portugal em Drummond, a partir dos reflexos mais visveis de Cames e Fernando Pessoa em sua obra.