972 resultados para Hepatite C Aspectos genéticos - Teses


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A Medicina chinesa divulgada no ocidente tem sido estudada de forma fragmentada entre as suas diferentes formas de expresso desenvolvidas ao longo da histria do Pensamento Mdico Chins. Nesse sentido o texto destaca trs possveis vertentes desta expresso, que denomina: Medicina Clssica Chinesa (G DI ZHNG Y), Medicina Tradicional Chinesa (ZHNG Y) e Medicina Chinesa Contempornea (DNG DI ZHNG Y). A primeira expressa as formulaes nas obras clssicas surgidas a partir do perodo formativo da Medicina Chinesa, na Dinastia HN (206 a.C. a 221 d.C.). A segunda como corpo terico e prtico de conhecimento que, se disseminou no Oriente em geral e, posteriormente, no Ocidente como uma continuidade da Medicina Clssica Chinesa (G DI ZHNG Y). A terceira refere-se corrente hegemnica, hoje, na Repblica Popular da China e mais tarde nos meios ocidentais. O objetivo do trabalho investigar como tem sido divulgada no Ocidente por diferentes autores representantes de cada uma dessas vertentes a categoria SHN , frequentemente traduzida no Ocidente como Mente ou Esprito. Para tal, leva-se em conta a notoriedade acadmica, a familiaridade com o idioma chins, os pressupostos adotados, a histria pessoal de cada um desses autores, entendidas como determinantes para suas apreenses de sentidos e significados da categoria SHN e, consequentemente, para os sentidos que assumem sua divulgao no Ocidente. Entendendo a Medicina Chinesa como uma Racionalidade Mdica, conforme definio de Madel Therezinha Luz composta de seis dimenses: cosmologia, doutrina mdica, dinmica vital, morfologia, diagnose e teraputica, o trabalho investiga do ponto de vista terico-conceitual, amparado na Filosofia e Antropologia Mdicas como a categoria SHN relaciona-se a cada uma das dimenses da Racionalidade Mdica Chinesa. SHN relaciona-se com diversas outras categorias do Pensamento Mdico e Filosfico Chins, no sendo possvel conceitu-lo sem mencionar categorias, tais como DO, YN YNG , TIN (Cu), RN (Homem), D (Terra), MING (Destino), W XNG (Cinco Fases), SN BO (Trs Tesouros), GU e LING Manifesta-se de diferentes formas atravs de sua relao com os ZNG F (rgos e Vsceras), interferindo no funcionamento orgnico-visceral, nos aspectos de personalidade, nas emoes, entendidas como uma totalidade corpo-mente-esprito no Pensamento Mdico chins. SHN est presente em todas as dimenses da Racionalidade Mdica Chinesa, diferindo o grau de importncia dado por autores representantes de cada uma das trs vertentes da Medicina Chinesa. Autores representantes da Medicina Clssica Chinesa (G DI ZHNG Y) E DA Medicina Tradicional Chinesa (ZHNG Y) tendem a valorizar sua presena em todas as dimenses. Autores representantes da Medicina Chinesa Contempornea (DNG DI ZHNG Y) tendem a valorizar a participao de SHN na dimenso Diagnose. Percebe-se, portanto, que SHN ao participar de todas as dimenses ganha o importante papel de estruturante da Racionalidade Mdica Chinesa, no podendo, portanto, ser negligenciado nos estudos da Medicina Chinesa, sob pena de comprometer a importncia da Racionalidade Mdica.

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O objetivo desta Tese realizar o levantamento taxonmico e avaliar a dinmica populacional de Simuliidae em localidades sob influncia do Aproveitamento Hidreltrico de Peixe Angical, TO. Os simuldeos possuem abrangente distribuio geogrfica, e os estgios imaturos utilizam ambientes lticos como stios de criao. Algumas espcies podem atuar como vetores de vrus, protozorios e helmintos, o que confere ao grupo importncia mdica e veterinria. O hbito hematofgico das fmeas de simuldeos pode acarretar srios prejuzos ao turismo; ocasiona baixa no rendimento escolar; e na agropecuria dificulta a execuo do trabalho o que reduz a produtividade. Durante a construo de grandes empreendimentos ocorre em pouco tempo introduo de contingente populacional com drstica transformao do meio. A interveno do homem sobre os ecossistemas e o crescimento desordenado pode provocar desequilbrio ecolgico que propicia a proliferao de espcimes vetores com consequentes problemas mdico sanitrios. A maior parte dos trabalhos realizados com insetos vetores em reas sob influncia da construo de hidreltricas se refere aos culicdeos. O estudo dos aspectos taxonmicos permitir o levantamento da biodiversidade e o diferencial deste projeto est no estabelecimento da sazonalidade e dinmica das populaes de imaturos e adultos de simuldeos. As amostras foram obtidas em reas de influncia direta e indireta da UHE Peixe no rio Tocantins, em 12 pontos diferentes de coleta, nos municpios deJa do Tocantins, Peixe, Palmeirpolis, Paran e So Salvador do Tocantins. Foram realizadas bimestralmente de 2004 a 2007, um total de 24 campanhas para coleta em criadouros pr-selecionados, que acompanharam todas as fases de construo incio das obras, formao do lago, funcionamento da Usina. OS dados abiticos foram aferidos, e os imaturos removidos do substrato manualmente por 10 minutos e posteriormente preparados para ecloso dos adultos. Parte do material foi identificado no Laboratrio de Simuldeos e Oncocercose do Instituto Oswaldo Cruz, onde foram verificados novos registros especficos para a ocorrncia de Simuliidae em Tocantins, alm do assinalamento de espcies antropoflicas e/ou vetores de Onchocerca volvulus. Nas reas usadas para a formao do lago houve desaparecimento de criadouros. O desmatamento ocorrido aliado ao vigor dos simuldeos que conseguem realizar voos de longas distncias na procura de alimento ou locais adequados a oviposio devem ter contribudo para a disperso de espcimes. H relatos sobre a da ocorrncia de oncocercose na rea estudada, um foco foi demarcado na divisa de Gois com Tocantins, municpios Paran e Minau investigado a partir de um caso autctone de oncocercose. Este estudo relevante uma vez que o Brasil possui potencial hidroenergtico e prev a construo de inmeras hidreltricas nos prximos anos. importante estudas as reas impactadas, conhecer a sua biodiversidade e os aspectos bioecolgicos de Simuliidae no pas.

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Os ungulados viventes (Cetartiodactyla e Perissodactyla), nas regies estudadas, so representados por 11 gneros e 24 espcies. O presente estudo prope reconhecer os padres de distribuio destas espcies, a partir da aplicao do mtodo pan-biogeogrfico de anlise de traos. Este mtodo auxilia no entendimento a priori dos padres congruentes de distribuio e numa compreenso de padres e processos de diferenciao geogrfica no tempo e no espao, reconstruindo a biogeografia de txons. Em relao a aspectos conservacionistas, o mtodo foi aplicado na identificao de reas prioritrias para conservao. A aplicao do mtodo consiste basicamente na marcao das localidades de ocorrncia dos diferentes txons em mapas, sendo estas localidades conectadas por intermdio de linhas seguindo um critrio de mnima distncia, resultando nos chamados traos individuais que foram plotados nos mapas de biomas da Amrica Central e do Sul do programa ArcView GIS 3.2. A superposio destes traos individuais define um trao generalizado, sugerindo uma histria comum, ou seja, a preexistncia de uma biota ancestral subsequentemente fragmentada por eventos vicariantes. A interseo de dois ou mais traos generalizados corresponde a um n biogeogrfico, que representa reas compostas e complexas, nas quais se agrupam distintas histrias biogeogrficas. Para a anlise pan-biogeogrfica foi utilizado o software ArcView GIS 3.2 e a extenso Trazos 2004. A partir da superposio dos 24 traos individuais, foram reconhecidos cinco traos generalizados (TGs): TG1, Mesoamericano/Choc, composto por Mazama pandora, M. temama e Tapirus bairdii; TG2, Andes do Norte (Mazama rufina, Pudu mephistophiles e Tapirus pinchaque); TG 3, Andes Centrais (Hippocamelus antisensis, Lama guanicoe, Mazama chunyi e Vicugna vicugna) ; TG4, Patagnia chilena (Hippocamelus bisulcus e Pudu puda).; TG5, Chaco/Centro oeste do Brasil (Blastocerus dichotomus, Catagonus wagneri e Ozotocerus bezoarticus); e um n biogeogrfico em Antioquia no noroeste da Colmbia. As espcies Mazama americana, M.bricenii, M.goazoubira, M.nana, Tapirus terrestris, Tayassu pecari e T. tajacu no participaram de nenhum dos traos generalizados. Os padres de distribuio formados a partir dos traos generalizados indicam que os ungulados viventes sofreram uma fragmentao e diferenciao no Pleistoceno, relacionadas a eventos histricos ocorridos na regio Neotropical, na Zona de Transio Sul-americana e na regio Andina, explicados pelos movimentos ocorridos nas Zonas de Falhas Tectnicas da Amrica Central e do Sul, por vulcanismo e pelas mudanas climticas. A formao do plat Altiplano-Puna revelou ser uma barreira geogrfica, tanto em tempos pretritos como em tempos atuais, para a maioria da biota sul-americana, com exceo dos cameldeos, que habitam estas reas da Argentina, do oeste da Bolvia e sudoeste do Peru. O n biogeogrfico confirmou a presena de componentes biticos de diferentes origens, constituindo uma rea com grande diversidade biolgica e endmica, sugerindo assim uma unidade de conservao no noroeste da Amrica do Sul.

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Esta dissertao buscou compreender o papel educativo desempenhado pela Seo de Extenso Cultural (SEC) do Museu Nacional entre os anos de 1943 a 1946, perodo em que o educador e signatrio do Manifesto dos Pioneiros da Educao Nova Paschoal Lemme ocupou a chefia desta Seo. Interessou-nos estudar os aspectos que contriburam para o fortalecimento da funo educativa do Museu, buscando identificar possveis pontos de aproximao entre as atividades museais desenvolvidas pela SEC e as aspiraes pedaggicas do movimento da Escola Nova. Criada por Regimento Interno de 1941, durante a gesto institucional da antroploga Helosa Alberto Torres, este departamento estruturava-se em trs servios especficos: o Servio de Exposies, o Servio de Publicaes e o Servio de Assistncia ao Ensino, nos quais se proclamava como objetivo comum a vulgarizao dos conhecimentos cientficos e a difuso das estratgias de um ensino dinmico e prtico dos saberes cientficos. Auxiliou-nos na apreenso deste objeto o dilogo com as anlises construdas por Santos (2008), Berrio (2001), Peixoto (2005), Chagas (2009), Meneses (1994) e Pessanha (1988) acerca da educao como um processo de preservao, produo e comunicao de conhecimentos constitutivos dos patrimnios culturais, consolidando-se, a partir desta perspectiva, no apenas em espaos ditos escolares de formao, mas tambm em espaos no formais de ensino, a exemplo dos museus e de outras instituies de Cultura. As pesquisas de S e Domingues (1996), Pereira (2010), Sily (2012), Sily; Santos (2011), Duarte (2004) e Rangel (2011) foram fundamentais para a compreenso das dimenses e funes educativas do Museu Nacional. Constatamos que a Seo de Extenso Cultural se constituiu entre os anos de 1943 a 1946, como um veculo de difuso dos ideais museais e pedaggicos do movimento da Educao Nova, atravs da publicao de peridicos destinados especialmente para o pblico escolar, de aulas prticas realizadas no interior do Museu Nacional, alm de visitas de especialistas a instituies de ensino com o objetivo de organizar museus escolares.

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A adiponectina, um hormnio produzido pelo tecido adiposo, atua na regulao do metabolismo energtico e interfere favoravelmente na sensibilidade insulina atravs de suas aes no fgado e musculatura esqueltica. Ao contrrio da maioria das outras adipocitocinas, associa-se inversamente com a obesidade visceral, resistncia insulina, diabetes tipo 2 e doena cardiovascular. Inmeros estudos demonstraram nos ltimos anos os efeitos de variantes genticas no gene ADIPOQ sobre os nveis circulantes de adiponectina, resistncia insulina, diabetes e obesidade. Entretanto, alm de resultados contraditrios, a maior parte desses estudos foi realizada em populaes Caucasianas e Asiticas. Avaliar, em uma populao multitnica adulta do municpio do Rio de Janeiro, as possveis associaes das variantes genticas (-11391 G>A, -11377C>G, +45T>G e T517G) no gene ADIPOQ com o fentipo obeso, nveis circulantes de adiponectina de alto peso molecular e fatores de risco cardiometablico. Trata-se de um estudo transversal. Foram estudados 100 indivduos eutrficos (IMC 18,5 24,9 kg/m2, idade: 32,5 + 9,8 anos) e 100 obesos (IMC 30 58,2 kg/m2, idade 37,5 + 14,1 anos), igualmente divididos entre homens e mulheres. Os indivduos obesos apresentaram valores significativamente maiores de circunferncia abdominal, presso arterial sistlica, diastlica e mdia, glicemia de jejum, triglicerdeos, LDL-colesterol, leptina, insulina, HOMA-IR e protena C reativa, quando comparados aos eutrficos. Contrariamente, exibiram menores valores de adiponectina e HDL-colesterol. Anlises de correlao mostraram relao inversa e significativa entre a adiponectina, circunferncia abdominal, insulina, HOMA-IR e presso arterial. Com os nveis de HDL-colesterol, a correlao foi positiva. Por meio de anlise de regresso mltipla foi possvel identificar os determinantes dos nveis sricos de adiponecinta. Sexo masculino, circunferncia abdominal, HOMA-IR e a variante gentica -11391G>A, foram os principais responsveis por essa variao, com um R2 de 30%. Quanto anlise gentica, no encontramos nenhuma associao entre essas variantes e o fentipo obeso. Entretanto, os indivduos carreadores do alelo mutante -11391A apresentaram menores valores de glicemia, presso arterial e relao cintura-quadril e maiores concentraes sanguneas de adiponectina, quando comparados aos indivduos ditos selvagens. Ademais, os carreadores do alelo mutante -11377G apresentaram menores valores de presso arterial sistlica, diastlica e mdia. Os resultados do presente estudo demonstram que nveis de adiponectina diferem entre eutrficos e obesos e que concentraes mais baixas dessa adipocitocina esto associadas a um pior perfil cardiometablico. Variantes no gene ADIPOQ podem interferir nessa relao e alguns polimorfismos parecem ter um perfil protetor no risco cardiovascular.

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Cncer de esfago (CE) um dos tipos de cncer mais frequentes e agressivos, estando entre os dez tipos de cncer mais incidentes e letais no mundo. Entre as regies mais incidentes do CE esto os pases em desenvolvimento, como o Brasil. Apesar de recentes avanos em terapias anticncer, menos de 10% dos pacientes acometidos por esta doena possuem uma sobrevida maior que cinco anos aps seu diagnstico e este fato consequncia do diagnstico tardio, uma vez que os sintomas s aparecem em estdios bem avanados. Devido a este panorama h uma grande busca por mtodos e, principalmente, biomarcadores de diagnstico que possam detectar a doena em estdios iniciais e assim aumentar a sobrevida dos pacientes. A discriminao entre tumor e mucosa normal possvel ser feita endoscopicamente, porm, para deteco precoce de tumores esofgico seria importante discriminar mucosa saudvel de leso precursora, como displasia. Uma diferena tpica entre tecido normal e displasia a perda de diferenciao celular, sugerindo que protenas de diferenciao possam ser um potencial alvo para serem usadas como biomarcadores de deteco precoce em cncer. Citoqueratinas (CKs) e esofagina (SPRR3) so importantes protenas envolvidas na diferenciao das clulas no epitlio escamoso. A protena (SPRR3) vem sendo estudada como um possvel biomarcador de deteco de tumores em estdios iniciais de desenvolvimento. Em CE tem sido descrito perda da expresso de SPRR3 quando comparada com a mucosa saudvel. Alm disso, j foi mostrado que a anlise combinada da expresso das duas variantes de SPRR3 (SPRR3-v1 e SPRR3-v2) capaz de discriminar a mucosa esofgica de indivduos saudveis da mucosa adjacente e do tumor com alta sensibilidade e especificidade. Porm, uma associao significativa foi encontrada entre uma menor expresso de SPRR3-v2 e o consumo de lcool. Este dado gerou a hiptese de que o lcool pode levar a carcinognese por estimular a proliferao e/ou perda de diferenciao do epitlio escamoso e desta forma contribuir para o surgimento do tumor. Para testar esta hiptese, foi realizado um modelo experimental utilizando camundongos BABL/c que receberam diariamente etanol em diferentes concentraes por diferentes intervalos de tempo. Foram analisados critrios de toxicidade dos animais e critrios para avaliao histoptolgica no tecido esofgico. Alm disso, foi analisado o perfil de expresso de protenas envolvidas em diferenciao e proliferao celular que pudessem sugerir alteraes no epitlio esofgico induzidas pelo etanol, sendo estas SPRR3, CK5/8 e CK14 e Ki67. Inflamao foi a nica alterao histolgica encontrada, porm ocorreu de forma aleatria, no podendo, portanto, ser associada ao etanol. Alterao no padro de expresso das protenas analisadas foi encontrada em regies inflamadas. Porm, a maioria das amostras no apresentou alteraes histopatolgicas, nem tampouco alterao de expresso das protenas, sugerindo que em epitlio esofgico de camundongos BALB/c o etanol no capaz de induzir isoladamente alterao na proliferao e perda de diferenciao celular.

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A doena heptica gordurosa no alcolica (DHGNA) tornou-se a hepatopatia crnica mais comum no mundo, afetando principalmente alguns grupos de pacientes, como os diabticos tipo II. A bipsia heptica permanece como mtodo padro ouro para o seu diagnstico. A prevalncia da DHGNA e seus subtipos, em especial a esteatohepatite (EH), pode estar subestimada por mtodos no invasivos de diagnstico ou superestimada pela realizao da bipsia em pacientes selecionados por alteraes na ultrassonografia (US) ou nas aminotransferases. Os objetivos deste estudo foram: determinar a prevalncia da DHGNA (esteatose, EH e cirrose) em uma amostra de pacientes diabticos tipo II, com base na bipsia heptica; quantificar a esteatose, inflamao e fibrose quando presentes; identificar fatores preditivos de DHGNA, EH e fibrose significativa (&#8805; estgio 2) e avaliar o valor das aminotransferases e da US de abdome para o diagnstico de EH e fibrose significativa. Todos os diabticos tipo II, entre 18 e 70 anos, consecutivamente atendidos no ambulatrio de Diabetes do Hospital Universitrio Pedro Ernesto, eram candidatos a participar do estudo. Foram excludos pacientes com sorologias positivas para hepatite B ou C, outras doenas hepticas crnicas, uso de drogas hepatotxicas ou esteatognicas, etilismo (&#8805;20g/dia), obesidade grau III, comorbidades graves, gravidez ou por recusa em participar do estudo. Dos 396 pacientes triados com critrios de incluso, 85 foram includos. Todos os pacientes foram submetidos avaliao clnica, exames laboratoriais, US de abdome e bipsia heptica. As lminas foram analisadas por dois patologistas independentes e a DHGNA foi graduada pelo NASH Clinical Research Network Scoring System. A concordncia entre os patologistas foi medida pelo coeficiente Kappa (k) e foi realizada anlise multivariada por regresso logstica para avaliao dos fatores associados de forma independente DHGNA, EH e fibrose significativa. A prevalncia de DHGNA na amostra foi de 92%, sendo 50% esteatose simples, 40% EH e 2% cirrose. A concordncia (k) entre os patologistas foi 0,78. A esteatose foi leve na maior parte dos pacientes com esteatose simples e predominantemente acentuada nos pacientes com EH (p<0,001). A fibrose foi verificada em 76% dos pacientes com EH, sendo significativa em 41% deles. A presena de sndrome metablica foi associada de forma independente DHGNA, o ndice de massa corporal e a circunferncia abdominal aumentada EH e a dosagem de alanina aminotransferase (ALT) EH e fibrose significativa. Apenas um de 21 pacientes (5%) com US e ALT normais apresentou EH. A prevalncia da EH aumentou progressivamente com o aumento do grau de esteatose na US e com o aumento da ALT. Concluso: A prevalncia da DHGNA estimada pela bipsia heptica sem vieses de seleo foi muito elevada. Apesar de alto, o percentual de EH e fibrose significativa foi inferior ao dos estudos com bipsias em diabticos selecionados por alteraes na US e aminotransferases. EH foi associada a esteatose acentuada na histologia. A obesidade foi um cofator importante no diagnstico de EH. O melhor desempenho da ALT e da US foi o de excluir as formas graves de DHGNA quando normais.

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A Floresta Tropical Atlntica apresenta uma enorme biodiversidade, e est atualmente sujeita a inmeras presses como a perda de rea pela intensa ocupao humana, agricultura, pecuria, urbanizao e industrializao. Esses impactos tm provocado desmatamento e fragmentao florestal, processos que interferem na manuteno das populaes animais, inclusive afetando os ciclos silvestres de parasitas e microorganismos. Didelphis aurita um marsupial da Mata Atlntica com alta capacidade adaptativa a ambientes perturbados. Esta espcie onvora tolerante fragmentao florestal, podendo sobreviver em ambientes silvestres, rurais, suburbanos e urbanos, tendo importncia na conexo dos ciclos silvestres e urbanos de diversos agentes. Este trabalho teve por objetivo descrever aspectos hematolgicos, bioqumicos e de hemoparasitas em Didelphis aurita de duas reas da Serra dos rgos/ RJ, uma rea fragmentada e outra de mata contnua. Entre julho de 2011 e fevereiro de 2012 foram capturados 61 animais que tiveram amostras de sangue avaliadas. Os resultados expressos como mdia desvio padro foram: Volume Globular 38,66 % ( 4,97); Hemcias 5,40 ( 0,75) x106/mm3; Hemoglobina 12,78 ( 1,68) g/dL; VGM 71,69 ( 3,56) fl; CHGM 33,01 ( 0,63) %; Plaquetas 514,70 ( 323,10) x 103/mm3; Leuccitos 19.678,52 ( 10.152,26)/mm3; Basfilos 0,59 ( 0,72) %; Eosinfilos 13,79 ( 6,94)%; Bastonetes 0,77 ( 2,04) %; Segmentados 41,12 ( 13,95) %; Linfcitos 41,97 ( 12,97) %; Moncitos 1,75 ( 1,51)%. Para parmetros bioqumicos encontramos os seguintes resultados: Protenas totais 8,50 ( 1,68); albumina 3,03 ( 0,69); globulina 5,44 ( 1,66); uria 83,57 ( 20,11); creatinina 0,44 ( 0,13); ALT 85,01 ( 65,65); AST 314,55 ( 130,58); FA 420,38 ( 371,89); GGT 19,40 ( 8,51). Os parmetros hematcrito, hemoglobina, hematimetria, ALT, AST e FA foram maiores nos machos do que nas fmeas. Adultos apresentaram valores de protena plasmtica total, leuccitos, hematcrito, hemoglobina, hematimetria, albumina, protenas totais, creatinina e GGT maiores do que jovens, e o inverso ocorreu para plaquetas, globulina e FA. Animais do Fragmento apresentaram valores de massa corporal e albumina menores do que os do Garrafo, e o inverso ocorreu para GGT e globulina. Babesiasp. ocorreu em 26,6% da populao, sendo mais freqente em adultos. Estes resultados so os primeiros parmetros de referncia para Didelphis aurita na Serra dos rgos, contribuindo para o estudo desta espcie.

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A anlise acadmica ora apresentada reflete a pesquisa vivencial que, como investigador do Programa de Ps-Graduao em Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (em sua linha de estudos em Arte, Cultura e Cognio), aferi em aldeias Mby-Guarani nas cidades de Niteri e Maric desde o ano de 2012 a respeito de sua arte em barro. Com aportes etnohistricos da sua cermica ancestral, esta ao foi assim realizada por levantamento de dados tanto pr-histricos quanto histricos focados sobre si. Porm, reconhecendo a escassez de seu fabrico entre aqueles Mby e, paradoxalmente, que ainda existam em seu meio mostras de que os artefatos de barro permanecem memorialmente sendo importantes para esse povo, tal exame no se restringiu a conhecer apenas a morfologia desses objetos, mas procurou vislumbrar um tanto de sua simbologia e recuperar essa ocorrncia prtica por meio de atividades artstico-pedaggicas junto s crianas dali. Portanto, atravs da pesquisa-ao e do mtodo educativo de Clestin Freinet se buscou apontar oportunidades de revitalizao dentro da sociedade Mby dessa memria do exerccio de construo oleiro e de seu devido valor s suas crianas

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A histria da plis de Esparta como, por vezes, nos foi apresentada tomou uma perspectiva historiogrfica dotada de pressupostos Atenocntricos, os quais acabaram apresentando-a como rstica, dotada de uma economia e uma cultura esttica e demasiadamente inclinada s atividades militares. No entanto, atravs de nossa pesquisa verificamos que as prticas poltico-culturais dos cidados de Esparta eram dinmicas, para sua poca. Seguindo por esse vis, verificamos que as representaes de Esparta, sobretudo dos esparciatas e dos seus basileus, variaram de acordo com o grupo social e o contexto histrico em que foram empregadas. Com isso, observamos que embora os cidados de Esparta tenham sido, em algumas circunstncias, criticados pelos pensadores antigos, esta no foi uma tendncia hegemnica. Sendo assim, mediante os indcios da documentao literria do perodo Clssico, notamos que os esparciatas e os seus basileus teriam sido homens dotados de um habitus tradicional, o qual valorizava o aprimoramento fsico e mental, assim como a responsabilidade com os deveres sagrados. Atravs da interao entre os vestgios documentais e dos estudos historiogrficos mapeamos parte das representaes de Esparta que figuraram os diversos discursos no decorrer da histria do Ocidente, no intuito de materializarmos as possveis motivaes poltico-culturais nas apropriaes do habitus espartano. Por conseguinte, recorremos documentao literria para entendermos como parte dos pensadores clssicos concebeu, por meio de uma memria ancestral, a formao da regio da Lacedemnia e da plis de Esparta, a qual teria se dado concomitantemente com a legitimao poltico-cultural da identidade tnica dos basileus e dos esparciatas. Por fim, analisamos as prticas rituais em honra ao deus Apolo como um mecanismo empregado pelos segmentos sociais hegemnicos da Lacedemnia para ratificar o seu poder poltico frente a grupos sociais submetidos.

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Recentemente, nosso grupo demonstrou que a matriz extracelular de astrocitomas promove a seleode clulas endoteliais altamente proliferativas, porm com reduzida capacidade tubulognica, alm de determinar a morte de uma segunda sub-populao endotelial, por desaderncia ou anoikis. Estratgias de simulao dos teores de tenascina-C (TN-C) e fibronectina (FN) nas matrizes de astrocitomas, realizados com ambas as protenas purificadas na forma de substratos definidos, sugeriram que o balano TN-C:FN estava relacionado com os fentipos endoteliais observados. No entanto, este procedimento no permitia abordar a participao de outros componentes da matriz tumoral nativa neste processo. Com objetivo de estudar a modulao do fentipo angiognico das clulas endoteliais por matrizes de astrocitoma, realizamos o silenciamento da expresso de TN-C na linhagem de astrocitoma U-373 MG. O silenciamento foi confirmado por western blotting, PCR em tempo real e ELISA, que permitiram concluir que, no perodo ps-transfeco (120h) necessrio para se obter matrizes tumorais nativas para ensaios funcionais com clulas endoteliais, as clulas U-373 MG mantiveram-se silenciadas em ndices superiores a 90%. A diminuio de TN-C nas matrizes tumorais resultou em um pequeno (&#8773;18%, em mdia), porm significativo aumento na taxa de adeso endotelial. HUVECs incubadas com a matriz secretadas por clulas silenciadas apresentaram uma reduo de &#8773;35% do nmero de ncleos picnticos, quando comparadas a HUVECs incubadas com a matriz de clulas U-373 MG (selvagens ou transfectadas com siRNA controle). O silenciamento da expresso da TN-C na matriz nas clulas U-373 MG restaurou ainda o defeito tubulognico das clulas endoteliais, que passaram a apresentar formao de tubos comparvel obtida quando HUVECs foram incubadas com sua matriz autloga, rica em FN. Tais resultados apoiam observaes anteriores do grupo, que j sugeriam que a maior proporo de FN na matriz autloga, comparada a matriz do astrocitoma, seria o fator principal para a seleo dos fentipos angiognicos observados, demonstrando mais uma vez a importncia do balano FN:TN-C na regulao de processos angiognicos. Dados anteriores sugeriam ainda que a sub-populao endotelial que morre por anoikisaps contato prolongado (24 horas) com matrizes de astrocitomas corresponde a clulas que j haviam entrado na fase S do ciclo celular, no incio da incubao. A fim de nos aprofundarmos sobre a participao do ciclo celular neste processo, a expresso da protena p27, um inibidor de quinases dependentes de ciclinas (CKI), tambm foi analisada. HUVECs incubadas com a matriz de astrocitoma apresentaram um aumento de 2 a 3 vezes na expresso de p27, quando comparada com HUVECs provenientes de sua matriz autloga. No entanto, clulas endoteliais incubadas com matriz secretada por clulas U-373 MG silenciadas apresentaram um nvel de expresso de p27 comparvel ao das HUVECs incubadas com matriz secretada por clulas selvagens, indicando que a expresso de TN-C no modula, ou no est diretamente correlacionada expresso da protena p27. Este resultado sugere que outros componentes da matriz tumoral devam estar envolvidos na modulao do ciclo celular endotelial.

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Este trabalho apresenta os resultados de uma investigao que buscou conhecer o trabalho do orientador pedaggico (OP) na rede do municpio de Duque de Caxias, Rio de Janeiro. Especificamente, buscou-se responder as seguintes questes de pesquisa: (a) Quais os dispositivos legais que conformam a profisso do OP no municpio de Duque de Caxias?, (b) que atribuies so demandadas pela escola a este profissional? e (c) como o OP percebe o trabalho por ele desempenhado na escola? Para a realizao da pesquisa, partimos de uma retrospectiva histrica da funo deste profissional, por meio da anlise de documentos legais (leis, decretos, pareceres e diretrizes), identificando marcos da constituio desta profisso. A pesquisa tambm fez uso de entrevistas a uma amostra de orientadores que atuam na rede escolar desse municpio, escolhidos de forma aleatria. As entrevistas foram analisadas segundo orientaes de Bardin e visaram identificao do modo como este profissional concebe a sua atuao no mbito da orientao pedaggica na escola. Por meio de anlise estatstica aos dados dos diretores da Prova Brasil 2009, a pesquisa buscou ainda identificar, em uma perspectiva panormica, como a direo da escola percebe o trabalho do orientador pedaggico. A anlise aos documentos evidenciou mudanas significativas na concepo e atuao do orientador pedaggico, ampliando sua atuao s questes da gesto escolar. As anlises estatsticas evidenciaram que a maioria das escolas pblicas brasileiras conta com o apoio de um orientador pedaggico e que o diretor escolar considera fundamental contar com tal profissional na unidade. As entrevistas evidenciaram que os orientadores pedaggicos se enxergam como um elemento de potencialidade nas escolas e colocam em destaque a necessidade de uma formao profissional que d conta tanto dos aspectos polticos envolvidos na gesto educacional, como dos aspectos pedaggicos demandados pela escola

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O diagnstico da hansenase neural pura baseia-se em dados clnicos e laboratoriais do paciente, incluindo a histopatologia de espcimes de bipsia de nervo e deteco de DNA de Mycobacterium leprae (M. leprae) pelo PCR. Como o exame histopatolgico e a tcnica PCR podem no ser suficientes para confirmar o diagnstico, a imunomarcao de lipoarabinomanana (LAM) e/ou Glicolipdio fenlico 1 (PGL1) - componentes de parede celular de M. leprae foi utilizada na primeira etapa deste estudo, na tentativa de detectar qualquer presena vestigial do M. leprae em amostras de nervo sem bacilos. Alm disso, sabe-se que a leso do nervo na hansenase pode diretamente ser induzida pelo M. leprae nos estgios iniciais da infeco, no entanto, os mecanismos imunomediados adicionam severidade ao comprometimento da funo neural em perodos sintomticos da doena. Este estudo investigou tambm a expresso imuno-histoqumica de marcadores envolvidos nos mecanismos de patogenicidade do dano ao nervo na hansenase. Os imunomarcadores selecionados foram: quimiocinas CXCL10, CCL2, CD3, CD4, CD8, CD45RA, CD45RO, CD68, HLA-DR, e metaloproteinases 2 e 9. O estudo foi desenvolvido em espcimes de bipsias congeladas de nervo coletados de pacientes com HNP (n=23 / 6 BAAR+ e 17 BAAR - PCR +) e pacientes diagnosticados com outras neuropatias (n=5) utilizados como controle. Todas as amostras foram criosseccionadas e submetidas imunoperoxidase. Os resultados iniciais demonstraram que as 6 amostras de nervos BAAR+ so LAM+/PGL1+. J entre as 17 amostras de nervos BAAR-, 8 so LAM+ e/ou PGL1+. Nas 17 amostras de nervos BAAR-PCR+, apenas 7 tiveram resultados LAM+ e/ou PGL1+. A deteco de imunorreatividade para LAM e PGL1 nas amostras de nervo do grupo HNP contribuiu para a maior eficincia diagnstica na ausncia recursos a diagnsticos moleculares. Os resultados da segunda parte deste estudo mostraram que foram encontradas imunoreatividade para CXCL10, CCL2, MMP2 e MMP9 nos nervos da hansenase, mas no em amostras de nervos com outras neuropatias. Alm disso, essa imunomarcao foi encontrada predominantemente em clulas de Schwann e em macrfagos da populao celular inflamatria nos nervos HNP. Os outros marcadores de ativao imunolgica foram encontrados em leuccitos (linfcitos T e macrfagos) do infiltrado inflamatrio encontrados nos nervos. A expresso de todos os marcadores, exceto CXCL10, apresentou associao com a fibrose, no entanto, apenas a CCL2, independentemente dos outros imunomarcadores, estava associada a esse excessivo depsito de matriz extracelular. Nenhuma diferena na frequncia da imunomarcao foi detectada entre os subgrupos BAAR+ e BAAR-, exceo feita apenas s clulas CD68+ e HLA-DR+, que apresentaram discreta diferena entre os grupos BAAR + e BAAR- com granuloma epitelioide. A expresso de MMP9 associada com fibrose consistente com os resultados anteriores do grupo de pesquisa. Estes resultados indicam que as quimiocinas CCL2 e CXCL10 no so determinantes para o estabelecimento das leses com ou sem bacilos nos em nervo em estgios avanados da doena, entretanto, a CCL2 est associada com o recrutamento de macrfagos e com o desenvolvimento da fibrose do nervo na leso neural da hansenase.

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Este trabalho tem como objetivo criar um dilogo entre aspectos da cultura popular presentes no teatro de Plauto na pea Os Menecmos e no teatro de S de Miranda na pea Os Estrangeiros, estabelecendo uma abordagem comparativa entre as duas obras. Pensadores separados por sculos, mas ligados por caracterstica do teatro de natureza popular da Antiguidade, recriada no teatro renascentista portugus do sculo XVI. Plauto ser analisado em sua pea Os Menecmos atravs do texto e das representaes no teatro romano, dos personagens tipo da sociedade e das situaes de fundo cmico. S de Miranda, o verdadeiro mensageiro do renascimento em Portugal, um grande imitador do teatro romano, ser estudado comparativamente atravs de sua pea "Os estrangeiros". O teatro romano renasceu na imitao promovida pelo teatro renascentista portugus do qual S de Miranda o grande representante

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Esta dissertao investiga tendncias pronominais encontradas na obra O Tronco do Ip (1871), de Jos de Alencar, situando o romance no contexto literrio em que se insere o autor o Romantismo. Tambm utilizamos o romance Sonhos dOuro (1872) em situaes em que foram necessrios contrapontos. O primeiro elemento pronominal analisado foi a frequncia e a deriva gramatical da construo a gente, tpica da variedade americana da lngua portuguesa e etapa final do processo da gramaticalizao, que a tornou equivalente a ns. Quanto ao a gente, nossa finalidade foi averiguar em que medida esse recurso da lngua coloquial foi incorporado pelo ilustre prosador brasileiro. O segundo elemento analisado foi a colocao pronominal, largamente mencionada tanto por crticos contemporneos ao autor cearense quanto por aqueles estudiosos do legado alencariano e romntico para a expresso lingustica na literatura. Para a colocao pronominal, levantamos dados diversos que possam confirmar ou questionar os estudos j existentes. Por fim, estudamos ainda o significado do aparecimento/ausncia do pronome reto como acusativo ou como acusativo-sujeito na lngua literria de Alencar. Esta pesquisa pretende ser uma contribuio a um captulo da histria do portugus escrito no Brasil