878 resultados para Foreign automobiles.
Resumo:
Este artigo é uma formalização da crítica à estratégia do crescimento com poupança externa que um de seus autores vem sendo fazendo nos últimos anos. Apesar dos países de renda média serem pobres de capital, os déficits em conta corrente (poupança externa), financiado seja por empréstimos ou por investimentos externos diretos, não irá aumentar a taxa de acumulação de capital ou terá pouco impacto sobre ela, uma vez que os déficits de conta corrente estarão associados taxas de câmbio apreciadas, ordenados e salários aumentados artificialmente e altos níveis de consumo. Consequentemente, a taxa de substituição da poupança externa pela interna será relativamente alta, e o país será obrigado não a investir e crescer, mas a consumir. Apenas quando há grandes oportunidades de investimento, estimuladas por uma ampla diferença entre a taxa de lucro esperada e a taxa de juros de longo prazo, a propensão marginal ao consumo diminuirá suficientemente, a ponto de o lucro adicional originário do fluxo de capital estrangeiro ser usado para investimento, ao invés de para consumo. Neste caso especial, a taxa de substituição de poupança externa pela interna tenderá a ser menor e a poupança interna contribuirá positivamente para o crescimento
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As empresas brasileiras com atividades internacionais (MNC) possuem uma estrutura de capital diferente das empresas domésticas (DC)? Se sim, é válida a hipótese upstream-downstream, com empresas internacionalizadas utilizando mais dívida do que as empresas domésticas? Encontramos que as MNCs brasileiras utilizam mais dívida devido à atividade internacional, com 9,6% mais alavancagem, dos quais 5,8% são oriundos de fontes de longo prazo. Nós ainda lançamos uma luz sobre uma explicação alternativa para o maior uso de dívida pelas empresas internacionalizadas. Esta dissertação testa se existe um vínculo entre a atividade internacional e o financiamento com dívida estrangeira. O acesso a dívida estrangeira ajuda a explicar porque MNCs utilizam mais dívida do que DCs? Nossos resultados revelam que a atividade internacional está positivamente relacionada ao uso de dívida estrangeira, sendo que MNCs médias carregam 12,7% mais dívida estrangeira em sua estrutura de capital. Nossa amostra consiste em 131 companhias no período 2004-2008, resultando em 538 observações.
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This paper investigates the impact of foreign direct investment on the productivity performance of domestic firms in Portugal. The data comprise nine manufacturing sectors for the period 1992-95. Relatively to previous studies, model specification is improved by taking into consideration several aspects: the influence of the “technological gap” on spill-overs diffusion and the choice of its most appropriate interval; sectoral variation in the coefficients of the spill-overs effect; identification of constant, idiosyncratic sectoral factors by means of a fixed effects model; and the search for inter-sectoral positive spillover effects. The relationship between domestic firms productivity and the foreign presence does take place in a positive way, only if a proper technology differential between the foreign and domestic producers exists and the sectoral characteristics are favourable. In broad terms, spillovers diffusion is associated to modern industries in which the foreign owned establishments have a clear, but not too sharp, edge on the domestic ones. Besides, other specific sectoral influences can be pertinent; agglomerative location factors being one example.
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We develop a framework to explain the private capital flows between the rest of the world and an emerging economy. The model, based on the monetary premium theory, relates an endogenous supply of foreign capitals to an endogenous differential of interest rates; its estimation uses the econometric techniques initiated by Heckman. Four questions regarding the capital flows phenomenon are explored, including the statistical process that governs the events of default and the impact of the probability of default on the interest rate differential. Using the methodology, we analyse the dynamics of foreign capital movements in Brazil during the 1991- 1998 period.
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We investigate the impact of foreign direct investment on the productivity of domestic firms, using sectoral data for Portugal. An improved analysis takes into account the most appropriate interval for the technological gap between foreign and domestic firms. Sectoral variation of spillovers, idiosyncratic sectoral factors and the search for inter-sectoral effects provide new insights on the subject. Significant spillovers require a proper technology differential between the foreign and domestic producers and favourable sectoral characteristics. Broadly, they occur in modern industries in which foreign firms have a clear, but not too sharp, edge on the domestic ones. Agglomeration effects are also identified as pertinent specific influences.
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This work presents a fully operational interstate CGE model implemented for the Brazilian economy that tries to quantify both the role of barriers to trade on economic growth and foreign trade performance and how the distribution of the economic activity may change as the country opens up to foreign trade. Among the distinctive features embedded in the model, modeling of external scale economies, port efficiency and land-maritime transport costs provides an innovative way of dealing explicitly with theoretical issues related to integrated regional systems. In order to illustrate the role played by the quality of infrastructure and geography on the country‟s foreign and interregional trade performance, a set of simulations is presented where barriers to trade are significantly reduced. The relative importance of trade policy, port efficiency and land-maritime transport costs for the country trade relations and regional growth is then detailed and quantified, considering both short run as well as long run scenarios. A final set of simulations shed some light on the effects of liberal trade policies on regional inequality, where the manufacturing sector in the state of São Paulo, taken as the core of industrial activity in the country, is subjected to different levels of external economies of scale. Short-run core-periphery effects are then traced out suggesting the prevalence of agglomeration forces over diversion forces could rather exacerbate regional inequality as import barriers are removed up to a certain level. Further removals can reverse this balance in favor of diversion forces, implying de-concentration of economic activity. In the long run, factor mobility allows a better characterization of the balance between agglomeration and diversion forces among regions. Regional dispersion effects are then clearly traced-out, suggesting horizontal liberal trade policies to benefit both the poorest regions in the country as well as the state of São Paulo. This long run dispersion pattern, on one hand seems to unravel the fragility of simple theoretical results from recent New Economic Geography models, once they get confronted with more complex spatially heterogeneous (real) systems. On the other hand, it seems to capture the literature‟s main insight: the possible role of horizontal liberal trade policies as diversion forces leading to a more homogeneous pattern of interregional economic growth.
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Esta dissertação procurou identificar o papel dos governos na internacionalização produtiva de empresas dos países BRIC. Por meio de uma análise comparativa do comportamento dos investimentos diretos no exterior (IDE) destes países e dos mecanismos existentes de suporte à internacionalização das empresas, foi possível identificar as diferentes maneiras de envolvimento desses governos na internacionalização produtiva de suas empresas e apontar lacunas de políticas públicas nestes países. Destarte, esta dissertação contribui à compreensão inicial sobre como e por que os governos destes países têm promovido o desenvolvimento de multinacionais. A rápida ascensão das multinacionais dos países BRIC é um fenômeno recente. Apesar de terem investido no exterior anteriormente, apenas a partir do início dos anos 2000 que o IDE de empresas destes países tornou-se significativo. Desde então, as multinacionais dos países BRIC estão se tornando importantes players em diversas indústrias, adquirindo competidores de países desenvolvidos e em desenvolvimento, e redesenhando a concorrência em muitas indústrias globais. Neste processo, os governos dos países BRIC têm desempenhado um papel importante. Até o início dos anos 1990, o IDE era restringido porque era associado a efeitos negativos sobre as economias domésticas (como por exemplo, à redução de investimentos no país de origem, à exportação de empregos, e a problemas na balança de pagamentos). Desde o início dos anos 2000, entretanto, os governos dos países BRIC mudaram de percepção e passaram a adotar políticas favoráveis à internacionalização produtiva de empresas domésticas. Eles perceberam a importância da internacionalização para a manutenção ou expansão da competitividade das empresas domésticas em um mundo globalizado. A China, e em menor grau a Índia, estão um passo adiante, tendo já posto em prática um conjunto de instrumentos específicos que facilitam a internacionalização de suas empresas. O Brasil e a Rússia ainda têm de tomar novas medidas para criar um ambiente propício para que suas empresas possam mais facilmente explorar as vantagens da expansão global.
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In this dissertation, we investigate the effect of foreign capital participations in Brazilians companies’ performance. To carry out this analysis, we constructed two sets of model based on EBITDA margin and return on equity. Panel data analysis is used to examine the relationship between foreign capital ownership and Brazilian firms’ performance. We construct a cross-section time-series sample of companies listed on the BOVESPA index from 2006 to 2010. Empirical results led us to validate two hypotheses. First, foreign capital participations improve companies’ performance up to a certain level of participation. Then, joint controlled or strategic partnership between a Brazilian company and a foreign investor provide high operating performance.
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In this paper I investigate the quality evolution ofBrazilian autos. To measure the quality evolution of Brazilian autos, I have assembled a data set for Brazilian passenger cars for the period 1960-1994, to which I have applied the hedonic pricing methodology. To the best of my k:nowledge, this is the first time an index of quality change has been constructed for the Brazilian automobile industry. The results presented here have two major implications. They allow a better -- ......... understanding of product innovation in Brazil's auto industry, and they provide a clearer explanation of the behavior of auto prices.
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In da Costa et al. (2006) we have shown how a same pricing kernel can account for the excess returns of the S&:P500 over the US short term bond and of the uncovered over the covered trading of foreign government bonds. In this paper we estimate and test the overidentifying restrictiom; of Euler equations associated with "ix different versions of the Consumption Capital Asset Pricing I\Iodel. Our main finding is that the same (however often unreasonable) values for the parameters are estimated for ali models in both nmrkets. In most cases, the rejections or otherwise of overidentifying restrictions occurs for the two markets, suggesting that success and failure stories for the equity premium repeat themselves in foreign exchange markets. Our results corroborate the findings in da Costa et al. (2006) that indicate a strong similarity between the behavior of excess returns in the two markets when modeled as risk premiums, providing empirical grounds to believe that the proposed preference-based solutions to puzzles in domestic financiaI markets can certainly shed light on the Forward Premium Puzzle.
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O Investimento Estrangeiro Direto (IED) tem desempenhado um papel importante no esforço do Brasil para tornar-se uma economia orientada para o mercado. De 1995 a 2012 o Brasil recebeu $ 511.5 bilhões de dólares em IED. Em 2012, o Brasil foi o segundo país em desenvolvimento que mais recebeu IED e o quarto no mundo (UNCTAD).Devido à concentração geográfica, os estados brasileiros que são consideravelmente menos desenvolvidos e mais pobres, são aqueles que mais precisam de investimentos e que no entanto, não têm sido receptores relevantes de IED. Em 2010, os estados com os maiores estoques de IED foram São Paulo, com 42,3 por cento do total ($ 99,9 bilhões de dólares), Rio de Janeiro com 13,3 por cento ($ 31,4 bilhões de dólares) e Minas Gerais com 10,6 por cento do total ($ 25,1 bilhões de dólares). Como pode ser observado, apenas três dos vinte e sete estados brasileiros receberam cerca de 66 por cento do total de IED destinado ao Brasil.Dada tal diferenciação na distribuição de IED entre os estados brasileiros, o presente estudo busca explicar se o benefício tributário também é determinante para o fluxo de IED, além das demais variáveis já consideradas como determinantes em outros estudos. Dada a limitação de dados, realizamos duas análises econométricas com dados em painel: 1. Usando seis variáveis chaves: tamanho do mercado consumidor, a qualidade da mão de obra, infraestrutura, custo da mão de obra, carga tributária e benefício tributário (por macro regiões), nos anos de 1995, 2000, 2005 and 2010; 2. Usando cinco variáveis: as mesmas do primeiro modelo, excluindo o custo da mão de obra (por falta de dados) e utilizando os dados de benefício tributário por estado, nos anos de 2010, 2011 e 2012.