974 resultados para English-written articles
Resumo:
São problemas de ordem ambiental: aquecimento global, mudanças climáticas, escassez de recursos naturais, resíduo. Em resposta, têm sido gerados novos saberes no campo da ciência, tecnologia e educação chamada ambiental de modo a se proporem alternativas para que o homem possa relacionar-se com o ambiente de maneira sustentável, e a mídia tem contribuído sobremaneira na veiculação desses conhecimentos. Na imprensa escrita, revistas e jornais têm criado seções, suplementos, cadernos tematizando educação e meio ambiente. Produzida pela revista Carta Capital, desde 2006, a revista Carta na Escola busca difundir "atualidades em sala de aula", e de setembro de 2007 a agosto de 2008 publicou a série "Sustentabilidade na Escola", com dez artigos relacionando sustentabilidade, ciência e educação. A partir do referencial teórico-metodológico da análise dialógica do discurso, este artigo analisa o discurso da sustentabilidade baseado na difusão de conhecimentos científicos, proposto nessa série, e sua limitação enquanto estratégia de educação ambiental.
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O presente estudo teve como objetivo descrever as principais características dos estudos epidemiológicos que investigaram a associação entre condições socioeconômicas e câncer de cabeça e pescoço. Foram pesquisadas as bases de dados Medline (Literatura Internacional em Ciências), Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e Scielo (Scientific Electronic Library Online), além de referências citadas nos artigos obtidos a partir da busca primária nessas bases. O período de publicação considerado englobou 38 anos (1970-2007) e a análise restringiu-se aos artigos em espanhol, inglês ou português. Foram selecionados 25 estudos, 15 com delineamento caso-controle, quatro ecológicos e seis que mesclaram informações de bases de dados oficiais, como censos e registros de câncer ou de óbitos. A maior parte das pesquisas reportou associação entre piores condições socioeconômicas e câncer de cabeça e pescoço. Os indicadores mais empregados foram a ocupação e a escolaridade. Poucos estudos investigaram mediação, procurando evidenciar quais os fatores proximais operam na associação investigada. Pesquisas adicionais, com critérios uniformes para proceder aos ajustes nos modelos de regressão e amostra suficiente, são necessárias para investigar essa dimensão.
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No litoral sul do estado de São Paulo, ocorreu uma epidemia de encefalite pelo arbovírus Rocio de 1975 a 1978. As altas taxas de morbidade e mortalidade causaram impacto social. Neste trabalho, o objetivo foi apresentar um estudo sobre como a mídia impressa relatou os acontecimentos sociais relacionados ao surgimento da epidemia no primeiro semestre de 1975. Reportagens sobre a epidemia no litoral sul foram obtidas do banco de dados dos jornais A Tribuna, Folha de S.Paulo e Jornal da Tarde. Foram analisadas as notícias até o mês de julho de 1975, fase inicial e de maior impacto da epidemia. Com a identificação de casos de encefalite, de causa desconhecida, a Secretaria de Estado da Saúde desaconselhou a ida de turistas para o litoral, utilizando a mídia como veículo de divulgação. Diante das notícias, ocorreu a fuga dos turistas e, consequentemente, a crise do comércio. Observou-se a revolta dos comerciantes, que geraram embates contra a mídia, no que tange à forma de divulgação da epidemia. Alguns prefeitos alegaram inveracidade de notícias publicadas. A proibição feita pelas autoridades sanitárias foi relatada pela mídia de forma abrangente, englobando sujeitos envolvidos nesse discurso. Assim, foram reveladas ao público as tensões geradas entre os detentores do conhecimento científico e o poder econômico local. Os jornais realizaram cobertura abrangente, abordando vários temas, entretanto disseminaram incertezas e fizeram uso de imagens sensacionalistas, além de desarticular acontecimentos biológicos e sociais. Os temas chegaram aos leitores de forma fragmentada e com sentidos sociais comprometidos.
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O advento da terapia anti-retroviral de alta potência (HAART) alterou a história natural da aids, diminuindo sua mortalidade e a incidência de doenças oportunistas e aumentando a esperança de vida das pessoas vivendo com aids.Como uma doença crônica, outras questões passam a ser relevantes, entre elas a adesão ao tratamento, seus efeitos adversos e a qualidade de vida das pessoas nessa condição. A CIF constitui um instrumento adequado para identificar as características da funcionalidade, do ambiente e condições pessoais que interferem na qualidade de vida. Instrumentos para a sua aplicação, core sets, têm sido desenvolvidos para várias condições de saúde. Com o objetivo de propor um core set para aids, foram desenvolvidas duas etapas preliminares do modelo proposto para a construção desses instrumentos. A primeira etapa, de revisão sistemática buscou no MEDLINE artigos com descritores HAART e qualidade de vida, publicados em inglês, de 2000 a 2004. Foram selecionados 31 estudos que resultou em 87 conceitos dos quais 66 puderam ser identificados como categorias da CIF. Estas formaram as perguntas da entrevista aplicada em 42 voluntários, pacientes de um centro de referência para DST e Aids de São Paulo. Entre as condições mais freqüentemente associadas ao tratamento, estão às mudanças na imagem corporal, conseqüência da lipodistrofia, apontada em 84 por cento dos estudos e em 93 por cento das entrevistas. Alterações das funções digestivas, das relações íntimas, e das funções sexuais foram condições importantes identificadas no estudo. As duas etapas definiram 40 categorias da CIF como proposta preliminar de um core set para pacientes com aids
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OBJETIVO: Identificar na literatura situações que possam impedir ou prejudicar as ações de prevenção de acidentes e doenças ou de promoção da saúde de trabalhadores do setor saúde. MÉTODO: Foi realizada uma revisão da literatura utilizando a base SciELO para o período de 1967 a 2008, complementada por busca na base PubMed para o período de 1950 a 2008. Os seguintes termos foram utilizados para identificar artigos em português, inglês e espanhol: trabalho, trabalhador, ocupacional, riscos, doenças, ergonomia, capacidade para o trabalho, qualidade de vida, organização, acidentes, condições de trabalho, intervenção e administração. Foram selecionados artigos sobre prevenção de doenças e acidentes e sobre promoção da saúde no trabalho em serviços de saúde latino-americanos. Também foram selecionados artigos sobre intervenções em ambientes de trabalho no setor saúde. RESULTADOS: Foram identificadas as seguintes situações desfavoráveis: programas de intervenção sem boa base teórica e não integrados à gestão do serviço como um todo; falhas em avaliar a eficácia das intervenções; vigilância da saúde restrita a doenças e agravos específicos; falta de compromisso da gestão com as intervenções; falhas na comunicação; falta de participação e controle por parte dos trabalhadores sobre o ambiente de trabalho; e programas e intervenções baseados exclusivamente na mudança comportamental dos trabalhadores. CONCLUSÕES: A literatura mostra que todas as barreiras citadas afetam tanto a melhoria do estado de saúde dos trabalhadores em saúde quanto a sua capacidade para o trabalho
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OBJETIVO: realizar revisão sistemática de estudos de prevalência dos sintomas depressivos na perimenopausa.MÉTODO: A pesquisa foi efetuada a partir das bases de dados MEDLINE e EMBASE. Foram incluídos estudos transversais originais com populações adultas (idade de 40 a 55 anos), no período de 1996 a 2006, que estimaram a prevalência de sintomas depressivos na perimenopausa nos idiomas: inglês, francês, espanhol e português. A seleção dos estudos pela estratégia de busca foi feita de forma independente por dois avaliadores. Foram incluídos os estudos que preencheram os seguintes critérios metodológicos: características epidemiológicas, definições de perimenopausa, instrumentos válidos utilizados para sintomas depressivos.RESULTADOS: Após a avaliação de 1.345 artigos, restaram apenas cinco que caracterizaram uma população de 11.020 mulheres com idades entre 40 e 60 anos. Constatamos que a prevalência de sintomas depressivos na perimenopausa variou entre 19% e 73%.CONCLUSÃO: A presente revisão sistemática mostrou expressiva variação na prevalência de sintomas depressivos na perimenopausa; ademais, não foi possível caracterizar se a sintomatologia depressiva na perimenopausa decorreu exclusivamente de flutuações hormonais observadas neste estágio da vida ou de antecedentes prévios de depressão
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Purpose: The diagnosis of cancer and the treatment decisions associated with it may cause uncertainty, stress, and anxiety among parents. Emotional tensions can affect parents` relationships during the trajectory of the child`s cancer illness. We conducted an integrative review to examine the evidence related to the effects of childhood cancer on parents` relationships. Methods: An integrative literature search of studies published between 1997 and 2009 was conducted in the Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), Psychology Information (PsycINFO), PubMed, Scopus, CUIDEN, and Latin American and Caribbean Health Science Literature (LILACS). The key words used were neoplasms, child, marriage, spouses, family relations, and nursing. Articles were reviewed if the (a) topic addressed parents` relationships during childhood cancer; (b) participants were mothers, fathers, or both; (c) design was either qualitative or quantitative; (d) language was English, Portuguese, or Spanish; (e) date of publication was between January 1997 and October 2009; and (f) abstract was available. Results: Fourteen articles met the search criteria and were reviewed using Cooper`s framework for integrative reviews. Four themes emerged: (a) changes in the parents` relationship during the trajectory of the child`s illness; (b) difficulty in communication between couples; (c) gender differences in parental stress and coping; and (d) role changes. Conclusions and Implications: Findings revealed positive and negative changes in parents` relationships, communication, stress, and roles. Nurses need to assess the impact of cancer diagnosis and treatments on parent relationships, offer support and encouragement, and allow expression of feelings. Future research is needed to develop and test interventions that increase parents` potentials and strengthen relationships during the challenging trajectory of their children`s cancer and treatment. Clinical Relevance: The multiple sources of stress and uncertainty associated with a child`s cancer diagnosis and treatment affect parents` relationships. Difficulties in communication appear frequently in parents` relationship. Our findings may guide healthcare professionals in identifying parents at risk for developing conflicts, communication problems, and lack of alignment between parents that could interfere with providing optimal care for their child with cancer. Healthcare professionals may promote dialogue and encourage parents to express their feelings, seek mutual support, and establish a partnership in dealing with the child`s illness.
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The western classical tradition identifies three moods: indicative, subjunctive, imperative. Protagoras split the indicative into interrogative and declarative. Palmer 2001, 2003 argues for only two: indicative and subjunctive. Given any of these classifications of mood, English has no category of mood and so has no subjunctive. Instead it has certain clause-types which express hypotheticality and which can be subsumed to the irrealis branch of the apparently universal category realis~irrealis; to which subjunctives, optatives, jussives and the like can also be subsumed.
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When English-learning children begin using words the majority of their early utterances (around 80%) are nouns. Compared to nouns, there is a paucity of verbs or non-verb relational words, such as 'up' meaning 'pick me up'. The primary explanations to account for these differences in use either argue in support of a 'cognitive account', which claims that verbs entail more cognitive complexity than nouns, or they provide evidence challenging this account. In this paper I propose an additional explanation for children's noun/verb asymmetry. Presenting a 'multi-modal account' of word-learning based on children's gesture and word combinations, I show that at the one-word stage English-learning children use gestures to express verb-like elements which leaves their words free to express noun-like elements.
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While a number of studies have shown that object-extracted relative clauses are more difficult to understand than subject-extracted counterparts for second language (L2) English learners (e.g., Izumi, 2003), less is known about why this is the case and how they process these complex sentences. This exploratory study examines the potential applicability of Gibson's (1998, 2000) Syntactic Prediction Locality Theory (SPLT), a theory proposed to predict first language (L1) processing difficulty, to L2 processing and considers whether the theory might also account for the processing difficulties of subject- and object-extracted relative clauses encountered by L2 learners. Results of a self-paced reading time experiment from 15 Japanese learners of English are mainly consistent with the reading time profile predicted by the SPLT and thus suggest that the L1 processing theory might also be able to account for L2 processing difficulty.
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Demotivation in English language learning was investigated, using Vietnam as a case study, with three main foci: (i) the reasons (i.e., the demotives) underlying demotivation; (ii) the degree of influence of different demotives; and (iii) students’ experiences in overcoming demotivation. Using stimulated recall essays from 100 university students of their foreign language learning experiences, the findings indicated that demotivation was a significant issue for EFL learning, and a framework for discussing the different sources of demotives was developed. While some categories of demotives occurred more frequent than others, no category appeared to be more or less difficult to overcome. Rather, students’ awareness of the role of English language and their determination to succeed were critical factors in overcoming demotivation.
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Published in the final months of 1891, Architecture, Mysticism and Myth was the first architectural treatise written by the late nineteenth-century English architect and theorist William Richard Lethaby (1857-1931).' Documenting the characteristic attributes of the architectural myth of the "temple idea", and its presence amongst architectures of multiple ancient cultures, the text was endowed with a distinctly historical tone. In examining the motives behind myth, which Lethaby defined as the interaction and reaction between the natural universe and the built environment, Lethaby also injected a series of theoretical considerations into the text. It is clear that Lethaby's interest in the temple idea was not limited to its curious, prolific presence in past architectures, hut also embraced a consideration of what lessons the temple idea may contribute to the struggle of the late nineteenth-century English architect to define an "art of the future".