997 resultados para Coeficiente de gini


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OBJETIVO: Como parte de um estudo envolvendo migrantes japoneses (issei) e seus descendentes (nisei), residentes na cidade de Bauru no Estado de So Paulo, descrevem-se e comparam-se os coeficientes de mortalidade (CM) observados para o perodo de 1993 a 1996 em indivduos com graus diferentes de tolerncia glicose. MATERIAL E MTODO: Nesse estudo, em 1993, a coorte era composta por 530 nipo-brasileiros (236 issei e 294 nisei), de ambos os sexos, com idade entre 40 e 79 anos, sendo que 91 indivduos (17%) foram classificados como diabticos no dependentes de insulina (DMNDI), 90 (17%) como portadores de tolerncia glicose diminuda (TGD) e 349 (66%) como normais quanto tolerncia glicose. Em 1996 foram identificados os btos ocorridos e obtidas informaes dos familiares e dos certificados de bito para o registro da data e da causa da morte. Calcularam-se, para os trs grupos de indivduos, os CM brutos e ajustados, por todas as causas e por causas especficas (doenas circulatria e renal). O modelo de Cox foi utilizado para a comparao dos CM ajustados segundo idade, sexo, gerao, creatinina srica, presena de hipertenso arterial, de dislipidemia e de obesidade. RESULTADOS E CONCLUSES: As razes entre os CM brutos de indivduos diabticos e normais foram 2,95 (IC 95%: 1,10 -7,62) para os bitos ocorridos por todas as causas e 4,75 (IC 95%: 1,31 - 16,48) para os bitos por causas especficas. No foram observadas diferenas estatisticamente significantes entre os CM brutos de indivduos com TGD quando comparados aos indivduos normais. Aps o ajuste simultneo pelas variveis de controle, observou-se que, entre os indivduos diabticos, a fora de mortalidade por causas especficas foi aproximadamente 4 vezes aquela observada entre os indivduos normais (Razo dos CM: 3,86 e IC 95%: 1,11 -13,38). Os resultados em nipo-brasileiros so consistentes com outros obtidos em populaes diabticas, reforando a influncia desse distrbio metablico, particularmente sobre a mortalidade por doenas cardiovascular e renal.

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INTRODUO: Fez-se uma anlise da incidncia de dengue na cidade de So Jos do Rio Preto, SP, durante epidemia (sorotipo I) ocorrida no primeiro semestre de 1995, em funo de reas geogrficas (unidades ambientais urbanas) definidas atravs de variveis econmico-sociais. MATERIAL E MTODO: Utilizou-se mtodo epidemiolgico do tipo "estudo ecolgico". Para o clculo do coeficiente de incidncia (CI) foram considerados os casos de dengue confirmados e notificados entre janeiro e julho de 1995. As unidades ambientais foram definidas a partir de variveis socioeconmicas, tendo como base o setor censitrio do IBGE, atravs de anlise de agrupamento. Calculou-se o coeficiente de correlao linear entre o CI e variveis ambientais. RESULTADOS E CONCLUSES: Com base na distribuio de renda e no nvel educacional foram identificadas trs unidades ambientais. O CI de dengue variou de forma inversa com o padro socioeconmico da unidade. Discutiu-se o papel da densidade populacional e dos servios de saneamento ambiental, no nvel de incidncia. Ressaltou-se a importncia do estudo para o controle da dengue.

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OBJETIVOS: Complementar dados de investigao anterior sobre o risco de induo de cncer devido ingesto de 226Ra, 228Ra e 222Rn em fontes de guas minerais de uma regio de altos nveis de radioatividade natural, do Brasil. Desta forma, foi realizada a estimativa de induo de cncer devido ingesto de 238U e 234U nessas mesmas guas. MTODO: O coeficiente de risco para os istopos naturais de urnio foi considerado como sendo o mesmo daquele utilizado para a induo de sarcoma sseo pelo 226Ra e que a quantidade depositada no osso corresponde a 25 vezes a ingesto diria de 226Ra e a 11 vezes a ingesto diria dos istopos de urnio de meia-vida longa. Amostras de gua das fontes ultilizadas pela populao de gua da Prata, Estado de So Paulo, foram coletadas, num perodo de um ano, de forma a abranger todas as estaes. RESULTADOS: Foram encontradas concentraes variando de 2,0 a 28,4 mBq/L e de 4,7 a 143m Bq/L para 238U e 234U, respectivamente. Baseando-se nessas concentraes foi estimado o risco devido ingesto dos istopos de urnio: um total de 0,3 casos de cncer por 10(6) indivduos expostos. Este dado indica que a ingesto crnica de urnio nas concentraes observadas nas fontes analisadas resultar em um acrscimo no nmero de casos de cncer fatais de 0,1 %. CONCLUSES: Se as incertezas na estimativa dos efeitos carcinognicos forem levadas em considerao, pode-se concluir que praticamente nenhum caso de cncer ocorrer devido ingesto de urnio presente nas guas minerais analisadas.

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OBJETIVO: Complementar dados de investigao anterior sobre o risco de induo de cncer devido ingesto de 226Ra, 228Ra e 222Rn em fontes de guas minerais de uma regio de altos nveis de radioatividade natural, do Brasil. Desta forma, foi realizada a estimativa de induo de cncer devido ingesto de 238U e 234U nessas mesmas guas. MTODO: O coeficiente de risco para os istopos naturais de urnio foi considerado como sendo o mesmo daquele utilizado para a induo de sarcoma sseo pelo 226Ra e que a quantidade depositada no osso corresponde a 25 vezes a ingesto diria de 226Ra e a 11 vezes a ingesto diria dos istopos de urnio de meia-vida longa. Amostras de gua das fontes ultilizadas pela populao de gua da Prata, Estado de So Paulo, foram coletadas, num perodo de um ano, de forma a abranger todas as estaes. RESULTADOS: Foram encontradas concentraes variando de 2,0 a 28,4 mBq/L e de 4,7 a 143m Bq/L para 238U e 234U, respectivamente. Baseando-se nessas concentraes foi estimado o risco devido ingesto dos istopos de urnio: um total de 0,3 casos de cncer por 10(6) indivduos expostos. Este dado indica que a ingesto crnica de urnio nas concentraes observadas nas fontes analisadas resultar em um acrscimo no nmero de casos de cncer fatais de 0,1 %. CONCLUSES: Se as incertezas na estimativa dos efeitos carcinognicos forem levadas em considerao, pode-se concluir que praticamente nenhum caso de cncer ocorrer devido ingesto de urnio presente nas guas minerais analisadas.

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INTRODUO: Como parte do programa de investigao sobre violncia familiar e desnutrio severa na infncia, especificamente um estudo do tipo caso-controle foi avaliada a confiabilidade dos instrumentos utilizados no processo de obteno de dados. Estudou-se a confiabilidade de quatro componentes do instrumento principal: (a) as Escalas sobre Tticas de Conflitos (Conflicts Tactics Scales - CTS) que medem o grau de conflito/violncia familiar; (b) o instrumento CAGE (Cut-down; Annoyed; Guilty & Eye-opener) usado para indicar suspeio de alcoolismo; (c) o NSDUQ (Non-student Drugs Use Questionnaire) que visa aferir o uso de drogas ilcitas; e (d) a medida antropomtrica de comprimento. MTODO: Para os trs primeiros componentes citados foram avaliadas a estabilidade (confiabilidade intra-observador ou teste-reteste) e a equivalncia (confiabilidade inter-observador), usando-se os 50 primeiros sujeitos captados no estudo caso-controle de fundo. Para a anlise, usou-se o ndice Kappa (k) com ajustamento (pseudo-Bayes) para lidar com problemas de estimabilidade. Em relao ao componente "d", foi estudada somente a equivalncia (n=73), usando-se o Coeficiente de Correlao Intraclasse (Intra-class Correlation Coefficient - ICC) como estimador. RESULTADOS: Todos os componentes mostraram estabilidade e equivalncia aceitveis. Quanto estabilidade das CTS, CAGE e NSDUQ, as estimaes de k foram em torno de 0,70, 0,78 e 0,85, respectivamente. Em relao equivalncia, encontrou-se os valores de 1,0 para as CTS e NSDUQ e 0,75 para CAGE. A equivalncia estimada atravs do ICC para comprimento foi de 0,99. Algumas situaes desviantes foram observadas. Os resultados apontam para uma adequada padronizao dos observadores e refletem a boa qualidade do processo de aferio referente ao estudo de fundo, encorajando a equipe de pesquisa a prosseguir com maior segurana.

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OBJETIVO: Analis el costo-efectividad en intervenciones para pacientes con insuficiencia renal crnica terminal (IRCT) en trminos de los costos econmicos de cada intervencin, los aos de vida ganados y la calidad de vida que generan tres alternativas comparables y mutuamente excluyentes: dilisis peritoneal contnua ambulatoria (DPCA), la hemodilisis (HD) y el trasplante renal (TR). MTODO: El diseo del estudio fue de tipo longitudinal. Los costos de cada intervencin se determinaron mediante la tcnica de manejo de caso promedio. Las medidas para evaluar los criterios de efectividad elegidos fueron la probabilidad de sobrevida y el Ao de Vida Ajustado por Calidad (QALY, Quality Adjusted Life Year) medido por el Indice de Rosser. RSULTADOS: Los costos de manejo anual de caso fueron: dilisis peritoneal $5,643.07, hemodilisis $9,631.60 y trasplante $3,021.63. En cuanto a la efectividad, la sobrevida del injerto de trasplante renal result de 89,9% y 79,6% a uno y tres aos respectivamente, mientras que los pacientes sometidos a DPCA tienen una sobrevida de 86,2% y 66,9% a un ao y a tres aos respectivamente. En cuanto a los QALY's, los resultados para cada intervencin fueron: DPCA 0,879; HD 0,864; y para el TR 0,978. CONCLUSIN: La intervencin ms costo-efectiva result el trasplante renal con un coeficiente de 3,088.69, seguido de la DPCA y la hemodilisis, cuyos coeficientes fueron de 6,416.95 y 11,147.68 respectivamente. Por lo tanto se recomienda promover y utilizar el trasplante renal como la intervencin ms costo-efectiva para pacientes con IRCT.

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INTRODUO: Tendo em vista que esta ltima dcada o perodo da criao e implantao do Sistema nico de Sade (SUS) - pblico, universal e equnime - com o objetivo de corrigir distores da estrutura dos servios e oferecer ampla cobertura s necessidades de sade da populao, foi estudada a evoluo da assistncia hospitalar pblica e privada, em bases populacionais, no perodo de criao e implantao do SUS. MTODOS: Foram estudadas 984.142 internaes nos hospitais gerais de Ribeiro Preto no perodo 1986 a 1996, selecionando aquelas dos residentes no prprio municpio. As internaes so classificadas segundo o sistema de financiamento em particulares, de pr-pagamento e do SUS. Estudou-se a composio social dos pacientes de cada sistema assistencial e o perfil de morbidade hospitalar. RESULTADOS E CONCLUSES: Observou-se crescimento contnuo de hospitalizaes, tanto em nmero absoluto como em coeficiente por mil habitantes, passando de 43.773 a 55.844 internaes ao ano. Todavia, estudando as categorias das internaes, verificou-se que as particulares apresentaram reduo em nmeros absolutos e em coeficiente por habitantes - de 3.181 e 7,3 para 2.215 e 3,9; as internaes do SUS oscilaram apresentando decrscimo de um tero em nmeros absolutos e percentualmente passando de 33.254 e 76,0 para 29.373 e 51,7 ao final do perodo. Ao contrrio destas, as internaes por sistemas de pr-pagamento triplicaram em nmeros absolutos e duplicaram em coeficiente de 7.338 e 16,8 para 25.256 e 44,4. A assistncia do SUS foi consumida principalmente por trabalhadores manuais no qualificados e semiqualificados, ficando os profissionais, tcnicos, no manuais e qualificados manuais, com servios privados. A morbidade hospitalar dos pacientes SUS foi diferente do perfil de morbidade dos pacientes dos sistemas privados. A poltica de sade no perodo, limitando o financiamento do SUS, reprimindo demanda e desestimulando os prestadores privados a trabalhar com pacientes SUS levou a uma seletividade negativa para o SUS. O resultado foi que aumentou a diferena nos padres de assistncia entre os servios pblicos e privados.

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OBJETIVOS: Descrever a mortalidade de crianas menores de um ano de idade, a partir de sistemas oficiais de informao. MTODOS: Os dados foram coletados a partir de dois sistemas oficiais de informao do Ministrio da Sade: de mortalidade e de nascidos vivos. As informaes contidas nas declaraes de bito foram complementadas por visitas domiciliares e aos servios de sade. RESULTADOS: O coeficiente de mortalidade infantil foi de 49,7‰ nascidos vivos, mostrando-se mais elevado entre as crianas do sexo masculino, de baixo peso ao nascer, gemelares, nascidos por parto cesreo, residentes na rea perifrica da zona urbana, ou ainda entre os recm-nascidos cujas mes tivessem menor escolaridade, maior paridade ou idade superior a 35 anos. Quanto ao preenchimento das declaraes de bito (DO) e de nascimento (DN), as informaes contidas na DO tiveram um nvel aqum do desejado e na DN mostraram-se adequadas. CONCLUSO: O uso contnuo dos sistemas de informao em sade pelo nvel municipal contribuiria para a reduo da mortalidade infantil.

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INTRODUO: H indcios de que a deteriorao das condies de trabalho ocorrida em anos recentes influencie a mortalidade. O objetivo do estudo estimar indicadores de mortalidade para a populao de Botucatu, classificada de acordo com as ocupaes exercidas. MTODO: Foram calculados os indicadores coeficiente de mortalidade padronizado (CMP), razo de risco padronizada e anos potenciais de vida perdidos (APVP) para a populao de Botucatu, em 1997, segundo ocupaes e causas bsicas do bito. RESULTADOS: Os indicadores CMP e APVP variaram entre 0,6 e 39,9 bitos/1000 trabalhadores e entre 33 e 334 anos/1000 trabalhadores, respectivamente, de acordo com a ocupao principal exercida. Observou-se que a ordenao quantitativa das causas de bito depende da ocupao e do indicador utilizado. CONCLUSES: Os indicadores de mortalidade verificados apresentam uma grande heterogeneidade quando analisados de acordo com ocupao e causas bsicas de bito, refletindo a enorme desigualdade social existente na populao estudada.

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OBJETIVO: A real magnitude do problema das mortes maternas em Uberlndia, MG, Brasil, pouco conhecida, sendo que o objetivo do estudo conhecer o perfil da mortalidade materna desse municpio. MTODO: Utilizaram-se, como fonte de dados, as declaraes de bito de mulheres falecidas entre 10 e 49 anos de idade, residentes no municpio de Uberlndia, MG. Entrevistaram-se as famlias dessas mulheres para identificar o estado gestacional no momento do bito. As mortes caracterizadas como maternas foram investigadas nos servios de sade, em pronturios e em entrevistas mdicas. Foram analisados os bitos maternos ocorridos at um ano aps o trmino da gestao, considerando-se: pr-natal, perodo gestacional, tipo de parto, complicaes em gestaes anteriores, causa bsica da morte, local de ocorrncia e possibilidade de se evitar o bito. Calcularam-se os coeficientes de mortalidade materna (CMM) por 100.000 nascidos vivos. RESULTADOS: Do total de 204 bitos, analisaram-se 173 de residentes no municpio. Ocorreram 6 mortes maternas, sendo 4 (66,7%) at 42 dias aps o parto e 2 (33,3%) de 43 dias a 1 ano; 5 (83,3%) foram devidas a causas obsttricas diretas (toxemia- 60% e hemorragia - 40%) e 1 (16,7%), indireta (cardiopatia). O CMM a partir das mortes maternas declaradas foi de 22,2 e o corrigido elevou-se para 66,6. CONCLUSES: O CMM encontrado est acima do aceitvel. Faz-se necessria uma anlise acurada da qualidade do pr-natal e do parto, bem como do registro das declaraes de bito.

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O presente trabalho teve como objectivos avaliar a influncia de diversas grandezas e parmetros de ensaio no ndice de fluidez de termoplsticos e calcular a incerteza associada s determinaes. Numa primeira fase, procedeu-se identificao dos principais parmetros que influenciam a determinao do ndice de fluidez, tendo sido seleccionados a temperatura do plastmetro, o peso de carga, o dimetro da fieira, o comprimento da medio, o tipo de corte e o nmero de provetes. Para avaliar a influncia destes parmetros na medio do ndice de fluidez, optou-se pela realizao de um planeamento de experincias, o qual foi dividido em trs etapas. Para o tratamento dos resultados obtidos utilizou-se como ferramenta a anlise de varincia. Aps a completa anlise dos desenhos factoriais, verificou-se que os efeitos dos factores temperatura do plastmetro, peso de carga e dimetro da fieira apresentam um importante significado estatstico na medio do ndice de fluidez. Na segunda fase, procedeu-se ao clculo da incerteza associada s medies. Para tal seleccionou-se um dos mtodos mais usuais, referido no Guia para a Expresso da Incerteza da Medio, conhecido como mtodo GUM, e pela utilizao da abordagem passo a passo. Inicialmente, foi necessria a construo de um modelo matemtico para a medio do ndice de fluidez que relacionasse os diferentes parmetros utilizados. Foi estudado o comportamento de cada um dos parmetros atravs da utilizao de duas funes, recorrendo-se novamente anlise de varincia. Atravs da lei de propagao das incertezas foi possvel determinar a incerteza padro combinada,e aps estimativa do nmero de graus de liberdade, foi possvel determinar o valor do coeficiente de expanso. Finalmente determinou-se a incerteza expandida da medio, relativa determinao do ndice de fluidez em volume.

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OBJETIVO: Analisar a evoluo da mortalidade, por idade e sexo, segundo as causas de morte, nas regies metropolitanas de Belo Horizonte (RMBH) e Salvador (RMS), entre 1985 e 1995. MTODOS: Os dados utilizados foram provenientes do Registro Civil, fornecidos pelo SIM (Sistema de Informao sobre Mortalidade do Ministrio da Sade). As causas de morte foram classificadas em evitveis e no evitveis. Aplicou-se o mtodo de decomposio de Pollard para analisar a contribuio, na evoluo dos ganhos de esperana de vida ao nascer, dos grupos de causas que tiveram um aumento da sua participao relativa na estrutura da mortalidade. RESULTADOS: O processo de declnio da mortalidade, em curso nas regies metropolitanas estudadas, vem sofrendo mudanas nas ltimas dcadas com uma tendncia reduo dos diferenciais existentes. No seu conjunto, as causas evitveis reduziram seu peso relativo em ambas as regies: na RMBH, de 36,5%, em 1985, para 30,6%, em 1995, entre os homens, e de 34,9%, em 1985, para 28%, em 1995, entre as mulheres. Na RMS, observou-se uma reduo maior da participao relativa para as mulheres: de 35,4%, em 1985, para 25,9%, em 1995. Para os homens, essa participao passou de 44% do total, em 1985, para 39,7%, em 1995. CONCLUSES: Ainda persiste uma estrutura de causas de morte que pode estar indicando que, nas regies estudadas, os progressos nos nveis de mortalidade no esto atingindo as populaes menos favorecidas na intensidade e velocidade esperadas.

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OBJETIVO: Embora sejam freqentes os estudos epidemiolgicos trazendo informaes ocupacionais obtidas em entrevistas com familiares de trabalhadores, h poucos trabalhos analisando a validade dessas informaes, sendo nenhum deles realizados em pases em desenvolvimento. Objetivou-se estudar a validade do uso de informaes ocupacionais obtidas de informantes secundrios em estudos epidemiolgicos, pela anlise de concordncia entre histrias ocupacionais obtidas em entrevistas independentes com os prprios trabalhadores e seus familiares. MTODOS: A histria ocupacional de trabalhadores, residentes no Municpio de Botucatu, SP, em 1998, foi obtida por entrevistas com os prprios trabalhadores e com os familiares prximos. Calcularam-se a sensibilidade e a especificidade das informaes ocupacionais dos familiares, considerando-se "padro-ouro" a informao do trabalhador. Avaliou-se a concordncia dos pares de informao pelo coeficiente Kappa. RESULTADOS: Foram entrevistados 2.163 pares trabalhador/familiar. A sensibilidade da informao ocupacional dos familiares variou entre 77,5% (IC95%; 64,6% -- 90,4%) e 98,9% (97,3% -- 100,0%), enquanto a especificidade variou entre 96,9% (96,0% -- 97,7%) e 99,9% (99,7% -- 100,0%). O coeficiente Kappa para a concordncia da informao ocupao principal, segundo as duas fontes, foi de 0,86 (0,85 -- 0,88). CONCLUSES: A utilizao de informaes ocupacionais obtidas de informantes secundrios, se tratadas como variveis categricas, tem validade. Utilizando-se informaes relativas a tempos acumulados de trabalho, concluiu-se que informantes secundrios subestimam os tempos de exposio quando comparados com os prprios trabalhadores.

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OBJETIVOS: Descrever o padro da mortalidade devida a Aids segundo causas bsica e associadas de morte no Estado de So Paulo, em 1998. MTODOS: Os dados sobre a mortalidade e a populao residente no Estado de So Paulo, SP, para 1998, foram obtidos na Fundao Sistema Estadual de Anlise de Dados (Seade). As causas de morte foram codificadas pelas disposies da Dcima Reviso da Classificao Estatstica Internacional de Doenas e Problemas Relacionados Sade. Os registros de Aids como causa bsica e associada de morte foram recuperados e revistos. RESULTADOS: A Aids foi a causa bsica em 4.619 mortes, correspondendo dcima causa (2,0%) e ao coeficiente de mortalidade de 13,1 por 100.000 habitantes. As razes das mortes e os respectivos coeficientes entre homens e mulheres foram de 2,4 e 2,5. A Aids foi a segunda causa entre os homens de 20 a 34 anos de idade e entre as mulheres de 25 a 34. A idade mdia ao morrer entre as mulheres (34,112,2 anos) foi estatisticamente menor que a dos homens (36,410,7 anos) -- p<0,001. As principais causas associadas em mortes por Aids foram a insuficincia respiratria (36,1%), pneumonias (27,0%), tuberculose (19,6%), septicemias (18,6%), toxoplasmose (12,2%), pneumonia por P. carinii (8,3%) e caquexia (7,9%). A Aids apresentou-se como causa associada em outras 84 mortes. As principais causas bsicas destas mortes foram neoplasias malignas (28/84), afeces devidas ao uso do lcool (23/84) e diabetes mellitus (7/84). A idade mdia ao morrer por Aids como causa bsica (35,711,2 anos) foi estatisticamente menor que a idade mdia nas mortes em que Aids foi mencionada como causa associada (39,911,8 anos) -- p<0,001. CONCLUSES: As causas mltiplas de morte resgatam parcialmente a histria natural da Aids e oferecem subsdios para medidas preventivas adequadas e especficas.

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OBJETIVO: Analisar a tendncia da letalidade e da incidncia da doena meningoccica no perodo de 1993 a 1998 na regio de Campinas, SP, abrangendo cinco municpios de seu entorno (1,2 milhes de habitantes). MTODOS: Foi realizado estudo longitudinal retrospectivo de todos os casos notificados (375) da doena meningoccica pela vigilncia epidemiolgica regional. Por meio de anlise de regresso logstica foram identificados os fatores associados ao aumento da letalidade dessa doena. RESULTADOS: Os anos de 1996 e de 1997 apresentaram maiores coeficientes de letalidade (23,8%), coincidindo com picos de incidncia do sorogrupo B, altos percentuais de meningococcemia e menor investigao etiolgica. Observou-se padro sazonal e predomnio da circulao da Neisseria meningitidis das cepas B:4:P1.15 e C:2b:P1.3. Os fatores relacionados com o aumento da letalidade pela anlise de regresso logstica foram: presena de meningococcemia, com ou sem meningite (odds ratio ajustado (ORaj) 13,88 e intervalo de confiana de 95% (IC) 4,68-42,13); idade acima de 30 anos (ORaj 6,42; IC 2,32-17,80); idade inferior a 1 ano (ORaj 2,95; IC 1,55-5,63); e sorogrupo B (ORaj 2,33; IC 1,14- 4,79). CONCLUSES: A septicemia, a idade e o sorogrupo mostraram-se variveis preditoras de morte. Em alguns anos os coeficientes de letalidade apresentaram-se altos, indicando a necessidade de investigao da qualidade e da agilidade da assistncia sade na preveno dos bitos. O percentual de identificao etiolgica dos casos dificultou concluses mais precisas sobre o comportamento epidemiolgico das cepas.