Desigualdade de indicadores de mortalidade no Sudeste do Brasil


Autoria(s): Cordeiro,Ricardo; Olivencia P,Eduardo R; Cardoso,Chrystiano F; Cortez,Daniela B; Kakinami,Eric; Souza,Jacques J G; Souza,Maria T M; Fernandes,Ricardo Augusto; Guercia,Rodrigo F; Adoni,Tarso
Data(s)

01/12/1999

Resumo

INTRODUÇÃO: Há indícios de que a deterioração das condições de trabalho ocorrida em anos recentes influencie a mortalidade. O objetivo do estudo é estimar indicadores de mortalidade para a população de Botucatu, classificada de acordo com as ocupações exercidas. MÉTODO: Foram calculados os indicadores coeficiente de mortalidade padronizado (CMP), razão de risco padronizada e anos potenciais de vida perdidos (APVP) para a população de Botucatu, em 1997, segundo ocupações e causas básicas do óbito. RESULTADOS: Os indicadores CMP e APVP variaram entre 0,6 e 39,9 óbitos/1000 trabalhadores e entre 33 e 334 anos/1000 trabalhadores, respectivamente, de acordo com a ocupação principal exercida. Observou-se que a ordenação quantitativa das causas de óbito depende da ocupação e do indicador utilizado. CONCLUSÕES: Os indicadores de mortalidade verificados apresentam uma grande heterogeneidade quando analisados de acordo com ocupação e causas básicas de óbito, refletindo a enorme desigualdade social existente na população estudada.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89101999000600011

Idioma(s)

pt

Publicador

Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

Fonte

Revista de Saúde Pública v.33 n.6 1999

Palavras-Chave #Mortalidade #Ocupações #Coeficiente de mortalidade #Anos potenciais de vida perdidos
Tipo

journal article