1000 resultados para Cirurgia cardíaca Teses


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RESUMO: Apesar de toda a evoluo farmacolgica e de meios complementares de diagnstico possvel nos ltimos anos, o enfarte agudo do miocrdio e a morte sbita continuam a ser a primeira manifestao da aterosclerose coronria para muitos doentes, que estavam previamente assintomticos. Os exames complementares de diagnstico tradicionalmente usados para avaliar a presena de doena coronria, baseiamse na documentao de isqumia do miocrdio e por este motivo a sua positividade depende da presena de leses coronrias obstrutivas. As leses coronrias no obstrutivas esto tambm frequentemente implicadas no desenvolvimento de eventos coronrios. Apesar de o risco absoluto de instabilizao por placa ser superior para as leses mais volumosas e obstrutivas, estas so menos prevalentes do que as placas no obstrutivas e assim, por questes probabilsticas, os eventos coronrios resultam com frequncia da rotura ou eroso destas ltimas. Estudos recentes de imagiologia intracoronria avanada forneceram evidncia de que apesar de ser possvel identificar algumas caractersticas de vulnerabilidade em placas associadas ao desenvolvimento subsequente de eventos coronrios, a sua sensibilidade e especificidade muito baixa para aplicao clnica. Mais do que o risco associado a uma placa em particular, para o doente poder ser mais importante o risco global da sua rvore coronria reflexo da soma das probabilidade de todas as suas leses, sendo que quanto maior for a carga aterosclertica maior ser o seu risco. A angio TC cardíaca a mais recente tcnica de imagem no invasiva para o estudo da doena coronria e surgiu nos ltimos anos fruto de importantes avanos na tecnologia de TC multidetectores. Estes avanos, permitiram uma progressiva melhoria da resoluo espacial e temporal, contribuindo para a melhoria da qualidade dos exames, bem como uma significativa reduo da dose de radiao. A par desta evoluo tecnolgica, foi aumentando a experincia e gerada mais evidncia cientfica, tornando a angio TC cardíaca cada vez mais robusta na avaliao da doena coronria e aumentando a sua aplicabilidade clnica. Mais recentemente apareceram vrios trabalhos que validaram o seu valor prognstico, assinalando a sua chegada idade adulta. Para alm de permitir excluir a presena de doena coronria e de identificar a presena de estenoses significativas, a angio TC cardíaca permite identificar a presena de leses coronrias no obstrutivas, caracterstica impar desta tcnica como modalidade de imagem no invasiva. Ao permitir identificar a totalidade das leses aterosclerticas (obstrutivas e no obstrutivas), a 18 angio TC cardíaca poder fornecer uma quantificao da carga aterosclertica coronria total, podendo essa identificao ser til na estratificao dos indivduos em risco de eventos coronrios. Neste trabalho foi possvel identificar preditores demogrficos e clnicos de uma elevada carga aterosclertica coronria documentada pela angioTC cardíaca, embora o seu poder discriminativo tenha sido relativamente modesto, mesmo quando agrupados em scores clnicos. Entre os vrios scores, o desempenho foi um pouco melhor para o score de risco cardiovascular Heartscore. Estas limitaes espelham a dificuldade de prever apenas com base em variveis clnicas, mesmo quando agrupadas em scores, a presena e extenso da doena coronria. Um dos factores de risco clssicos, a obesidade, parece ter uma relao paradoxal com a carga aterosclertica, o que pode justificar algumas limitaes da estimativa com base em scores clnicos. A diabetes mellitus, por outro lado, foi um dos preditores clnicos mais importantes, funcionando como modelo de doena coronria mais avanada, til para avaliar o desempenho dos diferentes ndices de carga aterosclertica. Dada a elevada prevalncia de placas aterosclerticas identificveis por angio TC na rvore coronria, torna-se importante desenvolver ferramentas que permitam quantificar a carga aterosclertica e assim identificar os indivduos que podero eventualmente beneficiar de medidas de preveno mais intensivas. Com este objectivo, foi desenvolvido um ndice de carga aterosclertica que rene a informao global acerca da localizao, do grau de estenose e do tipo de placa, obtida pela angio TC cardíaca, o CT--LeSc. Este score poder vir a ser uma ferramenta til para quantificao da carga aterosclertica coronria, sendo de esperar que possa traduzir a informao prognstica da angio TC cardíaca. Por fim, o conceito de rvore coronria vulnervel poder ser mais importante do que o da placa vulnervel e a sua identificao pela angio TC cardíaca poder ser importante numa estratgia de preveno mais avanada. Esta poder permitir personalizar as medidas de preveno primria, doseando melhor a sua intensidade em funo da carga aterosclertica, podendo esta vir a constituir uma das mais importantes indicaes da angio TC cardíaca no futuro.---------------- ABSTRACT Despite the significant advances made possible in recent years in the field of pharmacology and diagnostic tests, acute yocardial infarction and sudden cardiac death remain the first manifestation of coronary atherosclerosis in a significant proportion of patients, as many were previously asymptomatic. Traditionally, the diagnostic exams employed for the evaluation of possible coronary artery disease are based on the documentation of myocardial ischemia and, in this way, they are linked to the presence of obstructive coronary stenosis. Nonobstructive coronary lesions are also frequently involved in the development of coronary events. Although the absolute risk of becoming unstable per plaque is higher for more obstructive and higher burden plaques, these are much less frequent than nonobstructive lesions and therefore, in terms of probability for the patient, coronary events are often the result of rupture or erosion of the latter ones. Recent advanced intracoronary imaging studies provided evidence that although it is possible to identify some features of vulnerability in plaques associated with subsequente development of coronary events, the sensitivity and sensibility are very limited for clinical application. More important than the individual risk associated with a certain plaque, for the patient it might be more important the global risk of the total coronary tree, as reflected by the sum of the diferent probabilities of all the lesions, since the higher the coronary Atherosclerotic burden, the higher the risk for the patient. Cardiac CT or Coronary CT angiography is still a young modality. It is the most recente noninvasive imaging modality in the study of coronary artery disease and its development was possible due to important advances in multidetector CT technology. These allowed significant improvements in temporal and spatial resolution, leading to better image quality and also some impressive reductions in radiation dose. At the same time, the increasing experience with this technique lead to a growing body of scientific evidence, making cardiac CT a robust imaging tool for the evaluation of coronary artery disease and increased its clinical indications. More recently, several publications documented its prognostic value, marking the transition of cardiac CT to adulthood. Besides being able to exclude the presence of coronary artery disease and of obstructive lesions, Cardiac CT allows also the identification of nonobstructive lesions, making this a unique tool in the field of noninvasive imaging modalities. By evaluating both obstructive and nonobstructive lesions, cardiac CT can provide for the quantification of total coronary atherosclerotic burden, and this can be useful to stratify the risk of future coronary events. In the present work, it was possible to identify significant demographic and clinical predictors of a high coronary atherosclerotic burden as assessed by cardiac CT, but with modest odds ratios, even when the individual variables were gathered in clinical scores. Among these diferent clinical scores, the performance was better for the Heartscore, a cardiovascular risk score. This modest performance underline the limitations on predicting the presence and severity of coronary disease based only on clinical variables, even when optimized together in risk scores, One of the classical risk factors, obesity, had in fact a paradoxical relation with coronary atherosclerotic burden and might explain some of the limitations of the clinical models. On the opposite, diabetes mellitus was one of the strongest clinical predictors, and was considered to be a model of more advanced coronary disease, useful to evaluate the performance of diferent plaque burden scores. In face of the high prevalence of plaques that can be identified in the coronary tree of patients undergoing cardiac CT, it is of utmost importance to develop tools to quantify the total coronary atherosclerotic burden providing the identification of patients that could eventually benefit from more intensive preventive measures. This was the rational for the development of a coronary atherosclerotic burden score, reflecting the comprehensive information on localization, degree of stenosis and plaque composition provided by cardiac CT the CT-LeSc. This score may become a useful tool to quantify total coronary atherosclerotic burden and is expected to convey the strong prognostic information of cardiac CT. Lastly, the concept of vulnerable coronary tree might become more important than the concept of the vulnerable plaque and his assessment by cardiac CT Might become important in a more advance primary prevention strategy. This Could lead to a more custom-made primary prevention, tailoring the intensity of preventive measures to the atherosclerotic burden and this might become one of the most important indications of cardiac CT In the near future.

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Em Portugal Continental a problemtica das listas de inscritos para cirurgia e os seus tempos de espera so matrias que preocupam a sociedade portuguesa desde o incio da dcada de noventa, do sculo XX. Atualmente as ferramentas de business intelligence ganham cada vez maior importncia nas organizaes inseridas num contexto mais complexo, competitivo e que exige respostas rpidas, adequadas e em constante mudana. O projeto desenvolvido consiste na implementao de uma aplicao de business intelligence, na Unidade Central de Gesto de Inscritos para Cirurgia, sedeada na Administrao Central do Sistema de Sade, I.P., que apoie a gesto das listas de inscritos para cirurgia de forma mais atempada, com maior qualidade e rigor, e com benefcios inquestionveis para os utentes. Este projeto visa a monitorizao de indicadores basilares; melhoria do controlo do desempenho dos hospitais; comparao entre os valores estabelecidos para determinados indicadores e os desvios verificados; simulao do impacto de algumas medidas, na lista de inscritos para cirurgia, antes da sua implementao; e facultar informao que permita adequar, a todo o momento, a oferta procura, em determinadas patologias cirrgicas. Os objetivos do projeto, definidos priori, foram concretizados na sua totalidade, tendo sido a aplicao concluda com sucesso. Sugere-se, como aes futuras, acrescer novos indicadores e mais dimenses de anlise aplicao desenvolvida no mbito deste projeto, alargando a capacidade de anlise da Unidade Central de Gesto de Inscritos para Cirurgia, com inerente aumento da sua competncia de gesto da Lista de Inscritos para Cirurgia em Portugal Continental.

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Este estudo avaliou as caractersticas de 125 chagsicos, > 25 anos, atendidos no Hospital de Clnicas da Universidade Estadual de Campinas, SP, considerando-se: presso arterial, idade, gnero, cor, cardiopatia, ndice de massa corporal, perfil lipdico, glicemia, etilismo, tabagismo, dislipidemia, diabetes, distrbio de ansiedade e obesidade. Apresentavam hipertenso arterial 69 (55,2%) pacientes. Verificou-se que os chagsicos hipertensos eram mais idosos que os no hipertensos (p = 0,028). Entre os hipertensos havia: mais mulheres (p = 0,015); nveis mais elevados de glicemia, LDL-colesterol e colesterol total (p = 0,005; p = 0,024; p = 0,017); mais diabticos (p = 0,006), dano cardaco (p = 0,04) e sobrecarga ventricular esquerda (p = 0,003). Apenas a idade mostrou-se mais elevada nos pacientes com dano cardaco (p = 0,003). Os chagsicos hipertensos apresentaram caractersticas clnico-laboratoriais semelhantes populao hipertensa, em geral. Dessa associao pode haver somatria de efeitos deletrios para o aparelho cardiovascular.

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Introduo: O desafio que constitui a rotao no trabalho pode motivar e incentivar o trabalhador, expandindo o seu campo de ao e ampliando competncias, de modo a aumentar a produtividade. No entanto quando se implementa este sistema de rotao deve existir um balano cuidado entre qualidade e quantidade, de modo a evitar sentimentos de irritao e frustrao dos profissionais de sade, nomeadamente dos enfermeiros. Torna-se assim importante perceber a relao entre rotao no trabalho dos enfermeiros e satisfao profissional dos mesmos, visto que a satisfao profissional est associada a melhores resultados no trabalho e para a organizao e, neste caso, especfico relaciona-se com uma otimizao dos cuidados prestados ao utente. Objetivos: O objetivo geral deste estudo compreender o impacto da rotao no trabalho, entre seces do mesmo servio (cuidados intensivos, intermdios e enfermaria), na satisfao profissional dos enfermeiros, do servio de cirurgia cardiotorcica, no Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE Hospital de Santa Marta. Material e Mtodos: Trata-se de um estudo quantitativo, com desenho de investigao observacional, analtico e transversal. Foi utilizado um questionrio como instrumento de recolha de dados aplicado a 55 enfermeiros, do servio de cirurgia cardiotorcica, includos no sistema de rotao entre postos de trabalho, nos meses de Janeiro e Fevereiro de 2012. Realizou-se anlise estatstica descritiva e bivariada dos dados. Resultados: Os profissionais provenientes da UCI apresentaram, na sua maioria, rotao mnima ou inexistente. Por outro lado, os enfermeiros provenientes dos restantes sectores apresentaram rotao intermdia e alta. Quanto ao nmero de turnos em cada sector, a maioria dos enfermeiros muito insatisfeitos e insatisfeitos, apresenta rotao intermdia. Os enfermeiros nem satisfeitos nem insatisfeitos no apresentaram rotao ou apresentaram rotao mnima. J, os profissionais satisfeitos e muito satisfeitos com o nmero de turnos por sector no realizaram rotao. Tambm se verificaram resultados estatisticamente significativos na satisfao quanto ao ritmo de trabalho e tecnicidade inerente ao sistema de rotao. Em geral, os enfermeiros muito insatisfeitos e insatisfeitos e nem satisfeitos nem insatisfeitos com a rotao esto profissionalmente satisfeitos. Os enfermeiros satisfeitos e muito satisfeitos com a rotao tendem a estar profissionalmente bastante satisfeitos. Discusso: De facto, na prtica de enfermagem, a presena dos profissionais provenientes da UCI, na prpria unidade de cuidados intensivos, como elementos de referncia, indispensvel ao bom funcionamento da mesma, sendo compreensvel que o seu esquema de rotao no seja de nvel intermdio ou alto. Compreende-se tambm que a possibilidade dos enfermeiros participarem nas decises acerca da organizao do seu trabalho devia ser continuamente valorizada. O desafio que constitui a rotao no trabalho pode motivar e incentivar o trabalhador, expandindo o seu campo de ao. No existe associao entre satisfao global e rotao entre sectores, mas de facto existe uma verbalizao informal de insatisfao por parte dos profissionais. Assim, para um estudo mais aprofundado deste fenmeno seria imprescindvel a realizao de um estudo que seguisse o paradigma qualitativo ou misto, de modo a compreender especificamente a relao entre rotao no trabalho, entre seces do mesmo servio, com a satisfao profissional dos enfermeiros.

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RESUMO - As complicaes ps-operatrias so uma importante questo da qualidade dos cuidados. No actual contexto, impretervel actuar sobre esta fonte de morbilidade e mortalidade que afeta um nmero substancial de doentes e que est associada a um acrscimo no consumo de recursos. Particularmente em cirurgia colo-rectal, as complicaes ps-operatrias so comuns e frequentemente graves. O principal objectivo do estudo consistiu em conhecer a realidade portuguesa quanto s complicaes ps-operatrias em cirurgia colo-rectal, dada a problemtica envolvente e a estreita evidncia cientfica desta questo no nosso pas. Pretendeu-se conhecer a populao submetida a cirurgia colo-rectal, a ocorrncia de complicaes ps-operatrias, os factores de risco para tal ocorrncia, o desempenho hospitalar medido a este nvel e o impacto destes eventos adversos em termos de mortalidade hospitalar e de demora mdia. Foi realizado um estudo observacional retrospectivo em doentes submetidos a cirurgia colo-rectal por doena neoplsica, diverticular e inflamatria, nos hospitais pblicos de Portugal continental, no perodo de 2009 a 2011. A fonte de dados foi a base de dados dos resumos de alta. Estatisticamente recorreu-se a anlises descritivas, univariadas e multivariadas. Dos 20.380 doentes analisados, distribudos por 44 hospitais, 4.293 (21,1%) desenvolveram pelo menos uma complicao ps-operatria, estando a infeco ps-operatria (12,4%) e a deiscncia da ferida e/ou outra complicao no infecciosa da ferida (5,6%) entre as complicaes mais frequentes. Mediante o recurso anlise multivariada, foi possvel identificar diversos factores de risco para complicaes ps-operatrias e demonstrar que factores de risco especficos predizem complicaes especficas. A comparao entre taxas de complicaes ps-operatrias observadas e esperadas permitiu apurar o nmero de hospitais que, pelo seu desempenho a este nvel, se destacaram pela positiva e pela negativa. Possibilitou igualmente o reconhecimento das complicaes ps-operatrias com maior influncia no pior desempenho hospitalar. Mais uma vez atravs de anlises multivariadas, verificmos que os doentes com complicaes ps-operatrias apresentaram um risco aumentado de mortalidade hospitalar (OR= 6,17; IC 95%: 5,40-7,05, p-value < 0,0001) e de prolongamento do internamento (B= 13,6; IC 95%: 13,2-14,0, p-value < 0,0001). Destacaram-se algumas complicaes ps-operatrias quanto ao seu impacto em cada um destes indicadores. Sem prejuzo das limitaes do estudo, os resultados obtidos parecem apontar para problemas de qualidade dos cuidados, sugerindo que algumas complicaes ps-operatrias possam ser evitveis. Espera-se que os dados apresentados contribuam, de alguma forma, para o conhecimento da situao das complicaes aps cirurgia colo-rectal nos hospitais pblicos de Portugal continental. Este estudo pode ser um comeo para futuras investigaes no mbito das complicaes ps-operatrias, nesta cirurgia, em Portugal.

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RESUMO - A monitorizao individual dos trabalhadores (dosimetria individual) obrigatria (Decreto Regulamentar n.o 9/90, de 19 de Abril) para os profissionais de sade que desempenham funes com risco de exposio radiao X, quando classificados como categoria A. Apesar disso, a exposio a radiaes ionizantes frequentemente pouco, ou mesmo nada, valorizada pelos profissionais de sade. O presente estudo, realizado no contexto de intervenes cirrgicas de ortopedia, teve por objectivos: avaliar a dose de radiao em diferentes zonas durante as cirurgias ortopdicas; estimar a dose de exposio a radiaes ionizantes dos profissionais de sade, em funo das suas posies, predominantemente adoptadas durante o acto cirrgico; sensibilizar os profissionais de sade para a utilizao correcta da dosimetria individual e para a adopo das medidas de proteco radiolgica. A avaliao do risco foi efectuada atravs de: 1) medies preliminares com recurso a um fantoma colocado a 50 cm e a 100 cm do eixo central do feixe de radiao e em direces de 45, 90 e 135; 2) medies durante uma cirurgia ortopdica em localizaes correspondentes s gnadas, ao cristalino e s mos dos profissionais de sade intervenientes na cirurgia (ortopedistas, enfermeiros instrumentistas); 3) medies ao nvel do topo da mesa (posio do anestesista) e ao nvel do comando do equipamento emissor de raios X (tcnico de radiologia); 4) determinao do tempo de utilizao dos raios X durante as cirurgias ortopdicas; 5) clculo da estimativa do nmero anual de cirurgias ortopdicas realizadas, com base nos registos existentes. Assumindo a no utilizao de aventais plmbeos os valores mximos medidos foram de 2,5 mSv/h (ao nvel das gnadas), de 0,6 mSv/h ao nvel do cristalino e de 1 mSv/ h ao nvel das mos dos ortopedistas e dos enfermeiros instrumentistas (que se situavam prximo do feixe de raios X, a 50 cm do feixe de radiao). A estimativa de exposio anual (dose equivalente) para os profissionais que operam junto ao feixe de radiao X foi de: Ortopedistas 20,63 a 68,75 mSv (gnadas), 4,95 a 16,50 mSv (cristalino) e 8,25 a 27,50 mSv (mos); Enfermeiros instrumentistas 130,63 a 151,25 mSv (gnadas), 31,35 a 36,30 mSv (cristalino) e 52,25 a Os profissionais que ocupam posies mais afastadas do feixe (por exemplo: anestesistas) tero doses de radiao mais reduzidas, embora estas possam ainda ser importantes ao nvel das gnadas na zona do topo da mesa (anestesista). Conclui-se que a exposio profissional em blocos operatrios pode implicar, em cirurgia ortopdica, a sujeio a nveis de exposio considerveis, o que permite classificar estes profissionais de categoria A, justificando a utilizao obrigatria (e correcta de acordo com as recomendaes) da dosimetria individual e a adopo de medidas de proteco radiolgica, tantas vezes negligenciadas.

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O extrato bruto do Asparagus plumosus foi aplicado em ces e verificou-se significativo efeito hipotensor e bradicrdico, em ces atropinizados, estas mesmas respostas no foram significativas sugerindo uma possvel atividade parassimpaticomimtica.

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A representatividade do nmero de reinternamento hospitalares, no quadro dos custos hospitalares, dever ser encarada como um indicador de qualidade nos servios prestados e um objeto de estudo no que diz respeito forma como esto a ser geridos esses servios. Caracterizar os utentes com maior propenso a um reinternamento e identificar os fatores de risco que lhe esto associados torna-se, pois, pertinente, pois s assim, se poder, no futuro, desenvolver uma atuao proativa com o objetivo primeiro de uma reduo de custos sem colocar, no entanto, em causa a qualidade dos servios que as entidades hospitalares prestam aos seus utentes. O objetivo deste estudo consiste em criar um modelo preditivo, com base em rvores de deciso, que auxilie a identificar os fatores de risco dos reinternamentos em 30 dias relativos ao Grupos de Diagnstico Homogneo (GDH) 127 - Insuficincia cardíaca e/ou choque, de forma a auxiliar as entidades prestadoras de cuidados de sade a tomar decises e atuar atempadamente sobre situaes crticas. O estudo suportado pela base de dados dos Grupos de Diagnstico Homogneos, a qual, possui informao sobre o utente e sobre o seu processo de internamento, nomeadamente, o diagnstico principal, os diagnsticos secundrios, os procedimentos realizados, a idade e sexo do utente e o destino aps a alta. Pode concluir-se aps estudo, que as taxas de reinternamentos tm vindo a aumentar nos ltimos anos, que a populao idosa insere-se no universo sujeito ao maior risco de reinternamento e que alm do diagnstico principal, a existncia de comorbidades representa um papel importante no incremento do risco, nomeadamente, quando so diagnosticadas em simultneo doenas renais, diabetes mellitus ou doenas isqumicas crnicas do corao (NCOP).

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Dissertao de mestrado integrado em Psicologia (rea de especializao em Psicologia Clnica e da Sade)

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Dissertao de mestrado integrado em Psicologia

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Dissertao de mestrado em Engenharia e Gesto da Qualidade

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OBJETIVO: Comparar o grau de repercusso, fatores responsveis e poca de aparecimento dos sintomas do defeito do septo atrioventricular (DSAV), em pacientes com e sem sndrome de Down. MTODOS: Foram estudados 80 pacientes com idade <2 anos, sendo 55 (69%) com sndrome de Down - grupo I (GI) e 25 (31%) sem sndrome de Down - grupo II (GII). Avaliaram-se a idade de manifestao dos sintomas, sua intensidade, classe funcional (CF), repercusso clnica, tipo anatmico e grau de malformao da valva atrioventricular (VAV). RESULTADOS: A idade mdia de manifestao dos sintomas foi de 50 (75) dias nos dois grupos. A CF II (NYHA) predominou no GI (31 casos - 56,5%) e a CF III-IV no GII (19 - 76%) p<0,005. O quadro de insuficincia cardíaca esteve presente em 34 (62%) pacientes do GI e em 21 (84%) do GII e, o de hipertenso pulmonar em 21 (38%) do GI e em 4 (16%) do GII, p<0,04. Presso mdia da artria pulmonar >50mmHg ocorreu em 56% dos casos do GI em relao a 28% do GII p<0,019. A evoluo at a cirurgia foi instvel (agravamentos da insuficincia cardíaca) em 33 (60%) do GI e em 21 (84%) do GII p<0,03. O tipo A de Rastelli foi o mais encontrado nos dois grupos, 35 (67%) pacientes no GI e nos 25 (100%) do GII. A alterao anatmica da VAV foi importante em 8% no GI e em 38% no GII. CONCLUSO: H sugesto de predominncia de hiper-reatividade vascular pulmonar nas crianas com sndrome de Down e de manifestaes de insuficincia cardíaca nas geneticamente normais.

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OBJETIVO: Avaliar as formas de apresentao da amilidose cardíaca em hospital tercirio. MTODOS: Nos ltimos 15 anos, foram identificados 8 pacientes com amilidose, sendo 5 mulheres , com idades entre 23 e 83 (mdia 62) anos. Aps anamnese e exame fsico foram submetidos a eletrocardiograma (ECG), ecocardiograma (ECO), estudo com pirofosfato de tecncio e bipsia endomiocrdica, cujos resultados permitiram caracterizar suas formas clnicas. RESULTADOS: Sete pacientes apresentavam dispnia aos esforos, 6 quadro de insuficincia cardíaca congestiva (ICC), 1 sncopes. O ECG identificou bloqueio atrioventricular total (BAVT) em 4 casos e rea eletricamente inativa ntero-septal em outros 4. O ECO mostrou dimetros normais em todos e frao de ejeo discretamente reduzida em 6. Hipertrofia do septo e parede posterior em todos, sendo em 7 com aspecto sugestivo de doena de depsito (aspecto granuloso). Os dados clnicos caracterizam dois grupos, um com BAVT e outro com cardiomiopatia restritiva. A evoluo foi diferente com melhora clnica aps o implante de marcapasso no primeiro grupo e m evoluo no grupo com cardiomiopatia restritiva que evoluiu de maneira refratria, 3 falecendo em menos de 6 meses aps diagnstico. CONCLUSO: A presena de aumento da espessura das paredes ao ECO, discreta disfuno sistlica e aspecto de doena de depsito identificaram a quase totalidade dos casos. Cardiomiopatia restritiva e distrbio de conduo foram as formas de apresentao, sendo o prognstico muito reservado nos pacientes com forma restritiva, evoluindo para ICC refratria.

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OBJETIVO: Avaliar a estrutura e funo do ventrculo esquerdo (VE) e a rigidez arterial em portadores de diabetes mellitus tipo II. MTODOS: Foram estudados 13 doentes diabticos de ambos os sexos (558 anos) sem outras doenas. A estrutura e funo do VE foram avaliadas por meio de ecodopplercardiografia associada monitorizao no invasiva da presso arterial (PA). Os resultados foram comparados aos obtidos em grupo de indivduos normais de mesma idade (n=12). RESULTADOS: No houve diferenas entre os grupos quanto a PA diastlica, dimenses das cmaras esquerdas e ndices de funo sistlica e diastlica. Os pacientes diabticos apresentaram ndice de massa do VE (10110 vs 8014g/m; p<0,001) e ndice de rigidez arterial sistmica (0,860,26 vs 0,690,19mmHg/mL; p<0,05) significantemente maiores que os controles. CONCLUSO: O diabetes mellitus est associado a aumento da rigidez arterial sistmica e esse fator poderia contribuir para seus efeitos adversos sobre o VE.