1000 resultados para obra artística
Resumo:
Em 2009, a Universidade do Porto e o Museu Nacional de Soares dos Reis comemoraram o 150º aniversário de Henrique Pousão (1859-1884), estudante da Academia Portuense de Belas Artes, de que a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto é herdeira, e um dos artistas mais representados na colecção e exposição permanente do MNSR. Dos programas de comemorações fizeram parte as exposições, Esperando o Sucesso. Impasse académico e despertar do modernismo e Diário de um Estudante de Belas Artes. Henrique Pousão (1859-1884) apresentadas no MNSR. Os projectos expositivos surgiram a partir de investigações desenvolvidas pelos respectivos comissários e utilizaram, em larga medida as colecções da FBAUP, FAUP e do MNSR. Neste texto, apresenta-se o contexto de produção de ambas as exposições e examina-se as opções curadoriais e estratégias expositivas adoptadas avançando, por fim, com uma primeira avaliação dos resultados. Esta reflexão e análise de dois modelos distintos de exposição, em torno de um mesmo artista, pretende contribuir para uma emergente área de estudo e crítica desse dispositivo de apresentação e disseminação de conhecimento que é a exposição em contexto museológico.
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Recensão de: Jorge Custódio, "'Renascença artística' e práticas de conservação e restauro arquitectónico em Portugal, durante a 1.ª República". Tese de Doutoramento em Arquitectura. Universidade de Évora, 2009. [Texto policopiado]
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A construção do presente texto assenta na análise de um conjunto de documentos relativos à sacristia da igreja do convento da Graça de Lisboa, em articulação com a investigação previamente realizada acerca do monumento fúnebre de Mendo de Fóios Pereira, localizado naquele espaço. Os documentos fazem parte de dois manuscritos e reportam-se todos à obra da sacristia mas o uso que deles faremos traduz-se em duas abordagens diferentes e complementares. Enquanto o primeiro documento nos revela nomes dos artistas envolvidos na obra do santuário da sacristia, de 1710 em diante, o segundo é como que a conta corrente das despesas tidas com a sacristia, revelando-nos assim o quotidiano, o ritmo da vida daquele espaço. Finalmente, é importante notar que, quanto aos artistas referidos no primeiro documento, a nossa atenção incidirá preferencialmente sobre aquele que nos tem ocupado em tempos mais recentes, João Frederico Ludovice, verdadeiro director artístico do reinado de D. João V. Ainda que não ignorando naturalmente os restantes, o escultor Claude Laprade e o pintor Estêvão Amaro Pinheiro.
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O objetivo deste trabalho era verificar como, nos jornais e revistas, o Primeiro Modernismo tinha sido acolhido. Depois do escândalo de Orpheu e da forma agressiva como os seus colaboradores tinham sido recebidos, cabia verificar se tinha havido, ou não, uma evolução na análise da sua obra ao longo dos anos, de 1916 a 1935, tanto mais que as vidas de cada um destes tinha evoluído de forma diferenciada. As mortes prematuras de uns, a subida a postos de influência e poder, ou a longevidade de outros foram fatores que poderiam ter condicionado a evolução da crítica jornalística. Por um lado, os críticos poderiam ter alterado a sua visão face a estes criadores, podendo o tempo ter funcionado a favor destes. O que em 1915 era estranho e bizarro poderia em 1935 ser inédito e original. Por outro lado, a conjuntura política poderia condicionar não só a criação artística, mas também o seu enquadramento social. Em 1915, a guerra entre monárquicos e republicanos foi marcada pelas referências a Orpheu. Mais tarde com a ditadura militar e a ascensão do Estado Novo poderão os nossos artistas voltar a ser alvo de referências políticas. A verdade é que tal não acontece. O poder político menospreza-os, apesar de nalguns casos terem uma participação ativa nas suas fileiras. A verdade é que os autores mais importantes e significativos foram, pouco a pouco, e com o passar dos anos, integrados na sociedade literária e começaram a ser vistos como criadores a ter em conta, senão mesmo de referência. O seu aparecimento em jornais e revistas na qualidade de escritores, jornalistas, artistas plásticos ou mesmo críticos fez com que estivessem sob os holofotes da imprensa e como tal sujeitos a uma análise permanente. E esta foi-se alterando com o passar do tempo e com o reconhecimento dos mesmos. Hoje ninguém duvida do seu valor, mas entre 1915 (data da publicação de Orpheu e 1935 (ano da morte de Pessoa) todos eram vistos como loucos, jovens com alguma habilidade para a escrita, promessas do panorama literário e finalmente, em alguns casos, motivos de orgulho para o nosso património artístico. Só uma leitura dos periódicos mais relevantes permitiria estudar a receção do nosso Primeiro Modernismo. E foi esse o objetivo desta tese.
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O presente relatório tem como objectivo descrever o trabalho desenvolvido na Biblioteca Nacional de Portugal, concretamente no Arquivo de Cultura Portuguesa Contemporânea (ACPC), no sentido da conclusão do Mestrado de Edição de Texto ministrado pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. O estágio foi acompanhado pela Drª. Fátima Lopes, responsável pelo ACPC, e realizou-se na Sala de Leitura de Reservados. No encontro anterior ao início do estágio, foi proposto pela mesma realizar o Inventário de um autor português contemporâneo e facultada a lista de «Elenco dos Acervos Existentes em setembro de 2014», para seleccionar o autor. Era importante ter em conta que só podia escolher os autores que tinham como menção na coluna de observação a informação «guia preliminar» e não os que tinham «inventário». O contacto com o espólio d’ O Medo do escritor Al Berto foi imprescindível para a realização do trabalho de inventariação. Surgiu a proposta de complementação ao inventário, a qual tinha como objectivo escolher um texto para observar as várias versões a que o mesmo foi sujeito até à sua publicação, tendo sido seleccionado Luminoso Afogado. O relatório apresenta quatro capítulos. Após a introdução do mesmo, inicia o primeiro capítulo, o qual centra-se na história da instituição onde decorreu o estágio, para além da abordagem da importância da arquivística textual. O segundo capítulo introduz o autor e as obras trabalhadas. No terceiro capítulo é exposto todo o trabalho de descrição, identificação e inventariação e a análise das versões de Luminoso Afogado. Por fim, o quarto capítulo destina-se aos resultados do trabalho efectuado. Procede em seguida com uma Conclusão, a Bibliografia e os anexos com os inventários e exemplos ilustrativos do trabalho desenvolvido.
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Tese de Doutoramento em Ciências da Educação - Especialidade em Filosofia da Educação
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A pesquisa estudou a aplicação, resistência e durabilidade de concreto auto-adensável (CAA) numa grande obra, comparando-se seu desempenho com concreto convencional vibrado (CC) de características similares, aferindo-se sua viabilidade de custo. Os estudos foram na obra da Arena Pernambuco e incidiram nas betonagens efetuadas durante os meses de maio, junho e julho de 2012, para coleta de dados, acompanhamento dos ensaios rotineiros de controle do concreto e realização de ensaios de resistência e durabilidade específicos da pesquisa. A resistência à compressão do CAA foi em média 4,5% superior, e suas formas reforçadas para suportar maior pressão lateral do concreto. Os resultados de durabilidade foram favoráveis ao CAA, tendo custo dos materiais cerca de 13,5% superior ao CC.
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Dissertação de mestrado integrado em Engenharia Civil
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Existe en el Museo Municipal de Bellas Artes "Dr. Genaro Pérez" una galería de retratos que le confiere uno de sus rasgos distintivos. La galería ocupa dos salas ubicadas en la planta baja, abiertas al hall central, conectadas entre sí. La sala mayor cobija un total de diez pinturas al óleo, de las cuales ocho son retratos y dos paisajes. La sala menor contiene seis pinturas al óleo, todos retratos y dos esculturas de Luis Falcini. Todos los retratados son miembros de familias tradicionales de Córdoba y corresponden al período 1860-1880. (...) La galería supone un particular trabajo en el espacio, para que éste sea recorrido por un sujeto que se supone vertical, y cuyo sentido preponderante es la visión. La visión, que en la tradición de la moderna pintura al óleo se relaciona con el tacto, ofrece desde la modernidad un privilegiado lugar en la percepción de un mundo claro, palpable y por lo tanto apropiable. La galería es, desde su construcción en el Renacimiento Italiano, un espacio de exhibición del poder. Coleccionar y exhibir este poderío para ciertos y específicos espectadores, es un ritual que maneja el príncipe y sabrán heredar los burgueses. Como nos recuerda Clifford, el término inglés "collection" remite a nociones de "recopilación" y "recuerdo". (...) la noción de que esta recolección involucra es la acumulación de riquezas, que seguramente no es universal. La recolección en la modernidad puede verse como una estrategia para el despliegue de un sujeto, una cultura y una autenticidad posesivos, un ritual, una dramatización sobre apropiaciones del mundo recorridas por un gusto unificante, el del grupo recolector. Cuando la galería es pública, este gusto está en manos de ciertas instituciones artísticas, que no están aisladas(...). Por eso la historia de la galería y la del museo aparecen en diálogo con la historia de la ciudad, de la educación artística, de los salones y otros modos de sancionar dicho gusto(...). Objetivos: 1. Generales. * Aplicar marcos interpretativos interdisciplinarios a la producción artística local. * Colaborar en la historia de los movimientos culturales de Córdoba, indagando en el momento de la construcción de su escuela pictórica. 2. Específicos. * Relacionar los retratos expuestos, en especial los de Genaro Pérez, con fotografías contemporáneas. * Detectar y relacionar diferentes textos artísticos, periodísticos, literarios, históricos, jurídicos sobre Genaro Pérez y su obra.
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Treball de recerca realitzat per un alumne d’ensenyament secundari i guardonat amb un Premi CIRIT per fomentar l'esperit científic del Jovent l’any 2006. El debat filosòfic sobre el lliure albir dels éssers humans per a decidir els seus actes, s’ha centrat aquí en el problema de la llibertat de triar la pròpia mort com a màxima manifestació de lliberta. Aquesta reflexió té també com a objectiu retre homenatge a la figura i obra del filòsof Jean Paul Sartre en el centenari del seu naixement. Es defineix i situa el concepte de llibertat humana en el marc de la discussió. En segon lloc, s’exposa de quina forma l'acte de suïcidi esdevé la manifestació suprema del lliure albir de l'individu. Un cop plantejats els eixos mestres de la discussió, es porta l'atenció cap a la reflexió de Sartre sobre la llibertat, acompanyada dels precedents filosòfics i existencials que van configurar la doctrina del filòsof francès. Es conclou que la llibertat com a acte de tria conscient de les persones es troba radicalment arrelada a la condició humana que, portada per l'angoixa i la desesperança de la seva capacitat de tria, aliena la seva llibertat a instàncies d'àmbit social, tot i que la consciència de llibertat depassa aquest marc social i aboca a la reflexió final de l'individu, que pot triar entre ésser i no ésser, opció aquesta que passa per la voluntat de triar la pròpia mort.
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Projecte realitzat en el Departament de dibuix de la Facultat de Belles Arts, a la Universitat de Barcelona, durant el segon curs de Doctorat, en el seminari que a càrrec de Fernando Hernandez on treballem l’ Autoetnografia Narrativa. Aquesta és una investigació que no té un caràcter individual marcat tan sols per la meva veu, sinó que més aviat la configuren també tots els companys de Seminari, amb ells i a través d’ells he aconseguit aprendre molts factors que intento quedin reflectits en el texte que presento i que treballo des de l’Educació Artística i la Cultura Visual. Durant aquest any me n’he adonat de què l’aprenentatge es realitza i té molt a veure amb les vivències que cada un de nosaltres construeix en societat, en elles centro les següents pàgines que per mí són l’inici d’un recorregut cap a un nou coneixement. Intento en tot moment tenir present el grup amb el qual he tingut la possibilitat de treballar durant aquest any i des del qual he pogut treballar-me com a subjecte educadora. D’aquesta manera i des de mí presento la meva contribució a n’aquest construir aprenentatge en societat, a partir de la següent narració.
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Manuel Veiga parece estar creando un universo dramático personal. Muestra una voluntad no sólo de darles la palabra a los marginados de la sociedad haciendo de ellos los protagonistas de sus obras sino que busca recuperar una tradición y una memoria del siglo XX tanto española como mundial en un punto de vista histórico y cultural. Le interesa la memoria en general, su necesidad para algunos, y sus ataduras para otros. Para escenificarla, utiliza la alteración de la temporalidad y el realismo mágico, la fantasía, el sueño y el azar.