885 resultados para conceito de Saúde doença e Paciente
Resumo:
Dissertao para obteno do grau de Mestre no Instituto Superior de Cincias da Saúde Egas Moniz
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"Ao longo das nossas vidas, percorremos itinerrios de saúde e doença ,encontramos fenmenos de medicalizao, farmacologizao do quotidiano das sociedades, que coexistem com prticas de auto-medicao crescente, em contextos de cada vez maior comorbilidade, e iatrogenia. O consumo de medicamentos est presente em toda esta fenomenologia e no tem parado de crescer nas nossas sociedades, que se orientam para um envelhecimento cada vez mais tardio dos seus elementos, levando ao aparecimento cada vez mais importante de velhas e novas doenças crnicas: todos os anos na Europa morrem volta de 197000 pessoas devido aos efeitos secundrios dos medicamentos, em Frana representam a primeira causa de hospitalizao, sendo os que actuam no sistema nervoso central os mais frequentemente implicados. Para melhor compreender as prticas de saúde dos jovens universitrios, foram inquiridos 502 alunos de cursos da rea da saúde que surpreendentemente revelam bom senso,espirito crtico e mesmo prticas concordantes com a preveno quaternria."
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Dissertao para obteno do grau de Mestre no Instituto Superior de Cincias da Saúde Egas Moniz
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Introduo: O diagnstico de cancro e o tratamento por quimioterapia surge frequentemente de um modo repentino implicando uma necessidade abrupta de tomada de decises e o envolvimento ativo do doente e familiar cuidador. Do mesmo modo, o desempenho do papel de cuidador assumido normalmente na altura do diagnstico e continua ao longo da doença e tratamento encontrando-se o familiar raramente preparado e no tendo tempo para se preparar. No entanto, central na logstica e coordenao da situao para o cuidador, enfrentar incertezas em relao prestao de cuidado onde e quando o deve ter, quando procurar cuidado profissional e como fornecer o melhor cuidado possvel ao doente. Objetivos: Definir o conceito tornar-se cuidador da pessoa com doença oncolgica em tratamento por quimioterapia. Metodologia: Optmos por uma metodologia de investigao qualitativa, especificamente a abordagem designada por Grounded Theory. A amostra foi constituda por 16 entrevistas a familiares cuidadores e Enfermeiros da Unidade de dia de Oncologia de um Hospital da regio Alentejo e 10 registos de observao realizados pelo investigador. Procedeu-se anlise qualitativa dos dados, seguindo o mtodo de questionamento e comparao constante no sentido de encontrar por via indutiva a natureza e a estrutura do processo de construo de competncias do familiar cuidador. Resultados: A preocupao inicial do familiar cuidador so as questes relacionadas com a vida do doente: qual o estadiamento da doença, principalmente a existncia ou no de metstases e quais os sinais e sintomas que o doente apresenta que possam indicar se a situao mais ou menos grave. O outro aspeto est relacionado com o tratamento, nomeadamente os ciclos de tratamento, os efeitos secundrios que podem ocorrer e principalmente saber a finalidade: se o tratamento curativo ou se o objetivo evitar a progresso da doença. O balano constante que feito pelo familiar cuidador entre saber o que se vai passar e como, e os recursos e a aptido pessoal que tem para dar resposta ao que exigido, requer por um lado capacidade de compreenso, e por outro, de introspeo reequacionando sistematicamente as respostas de cuidados que considera serem necessrias. Com a preocupao determinada pelo estado de saúde do doente, as aes dos cuidadores centram-se na procura organizada ou indireta de informao, que permita gerir melhor a incerteza; saber em relao situao, o que se vai passar e como se vai passar. Concluses: Os processos de aprendizagem e desenvolvimento do papel de familiar cuidador so sempre experincias vividas e, como tal, h um produto final nico em que o tempo um pr-requisito muito importante num processo desta natureza. O conceito tornar-se cuidador composto pelas categorias: avaliando a exigncia da situao; mobilizando conhecimentos, saberes e habilidades; implementando intervenes e validando os cuidados que prestam.
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Consultoria Legislativa - rea XVI - Saúde Pblica, Sanitarismo.
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Consultoria Legislativa - rea XVI - Saúde Pblica e Sanitarismo.
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Avalia a condio de saúde dos membros da 54 Legislatura (2011-2014), mediante avaliao de alguns parmetros de saúde. O texto levanta dados scio demogrficos, antropomtricos, clnicos e hbitos individuais de um grupo de parlamentares. Foram pesquisadas variveis para avaliao de riscos saúde, abrangendo a sndrome metablica, o sedentarismo, o estresse, a alimentao desregrada, o tabagismo e as prprias peculiaridades da atividade legislativa na Cmara dos Deputados. Junto s questes referentes a situaes de possvel potencial patolgico, foi aplicado questionrio de risco cardaco elaborado pela Michigan Hearth Association. Foi aplicado questionrio, na forma de entrevista semiestruturada, para obter-se a percepo dos deputados acerca do impacto da atividade legislativa na sua saúde. A pesquisa levantou dados que permitem confrontar os desconfortos relatados e os dados antropomtricos obtidos. Os nmeros obtidos para o ndice de massa corporal e circunferncias abdominal, de quadril e de cintura apontam para a existncia de doença metablica entre aqueles de nenhuma ou pouca prtica de atividade fsica regular, alm de um risco cardiovascular estimado em mdio e alto para 45% da amostra.
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Trata da influncia da internet sobre a prtica da medicina e das profisses de saúde e discorre sobre os recursos propiciados pelas novas tecnologias na rea da saúde.
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Este estudo analisa, a partir de levantamento bibliogrfico e documental, a Poltica Nacional de Promoo da Saúde, mediante a anlise de seus antecedentes, do estudo do movimento da promoo da saúde e das reflexes acerca do conceito ampliado de saúde, do direito saúde e do papel do Estado na garantia da saúde, buscando elementos que possam subsidiar a sua compreenso. Busca tambm, atravs do estudo da implementao da PNPS, identificar quais as aes mais priorizadas por essa poltica, assim como analisar o seu texto fundante, relacionando-o com as aes propostas pela sua agenda inicial. Pretende-se identificar os possveis aspectos potencializadores da PNPS frente ao fortalecimento do SUS e, em que medida essa poltica se coloca como uma potncia de fortalecimento desse sistema, ou como uma poltica secundria face s suas limitaes e contexto atual do SUS, considerando a contradio entre um Estado neoliberal e as polticas pblicas no campo social como a PNPS.
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A discusso sobre a atuao do Estado nas polticas pblicas de Saúde remonta a constituio alem de Weimar, em 1919 at os dias de hoje. No Brasil, esta discusso avana em dois momentos da dcada de 80: o primeiro o registro dos casos de AIDS inicialmente detectados em 1980, enfermidade vista como problema de determinados grupos sociais de comportamentos desviantes e no da sociedade como um todo, acarretando movimento por parte da sociedade civil atingida pela doença, atravs de organizaes no-governamentais que se especializaram na luta contra a discriminao do portador do vrus HIV e do doente de AIDS. O segundo momento a promulgao da Constituio da Repblica de 1988, texto normativo que estabeleceu diretrizes referentes ao fornecimento de servios de saúde por parte do Estado, elevando a saúde a categoria de direito fundamental social. Estes movimentos liderados pelas organizaes no-governamentais, pressionaram o Estado, atravs do Poder Judicirio para garantir o cumprimento de seus direitos de cidados previstos na Constituio, uma vez que o desrespeito aos direitos das pessoas que vivem com HIV/AIDS era crescente no Brasil. Para desenvolvimento da presente tese foi utilizada a pesquisa documental das decises em todas as instncias do Poder Judicirio, passando pelo Tribunal Estadual do Rio de Janeiro at chegar a cpula do Poder Judicirio, o Supremo Tribunal Federal, aprofundando o estudo nas decises que deferiram os pedidos referentes ao fornecimento de medicamentos para os doentes de AIDS. Foram utilizados documentos doutrinrios para fundamentar a necessidade da aplicabilidade das normas constitucionais de forma imediata e no como meros programas para o poder pblico. Ao levantar estes documentos, observou-se que a previso constitucional, e as decises dos rgos do Poder Judicirio, caminhavam no s para garantir os direitos das pessoas que vivem com HIV/AIDS, mas tambm para estender esta poltica pblica a outras doenças degenerativas do organismo humano de forma a possibilitar a aplicao da previso normativa no somente quela doença.
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Esta dissertao consiste em um estudo sobre as relaes construdas entre o profissional mdico e o servio pblico de saúde, tendo como pano de fundo o Programa de Saúde da Famlia do Ministrio da Saúde. A eleio do PSF se deu em funo dele representar um modelo preconizado e induzido pelo MS que pretende ter a saúde como mote, visando tambm mudar o modelo assistencial. Sabendo se que a prtica mdica alicerada na cura de doença, dentro do modelo biomdico, o estudo apresenta algumas tenses advindas desta alteridade. Inicia-se com uma reviso histrica e bibliogrfica do PSF no Brasil, apresentando a trajetria do programa e suas vrias e variadas diretrizes. Em seguida, feita uma abordagem sobre o cotidiano das prticas mdicas baseadas no saber sobre as doenças, buscando explicar o processo histrico e cultural da apreenso desta prtica por parte dos mdicos e suas repercusses na sociedade. Utilizou-se, no trabalho de campo, a entrevista com alguns profissionais mdicos que trabalham em programas de saúde da famlia premiados pelo Ministrio da Saúde. A partir do olhar e das reflexes dos mdicos entrevistados foram focalizadas categorias que simbolizam dificuldades, adaptaes e construes advindas deste cotidiano. Identificou se focos de tenso cristalizados em situaes inerentes ao trabalho, aos sujeitos, as relaes de poder, as polticas de saúde. Finalizando o estudo reafirma a importncia do profissional mdico dentro das diretrizes do Sistema nico de Sde e apresenta uma discusso sobre a insero do mdico dentro do servio pblico de saúde.
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A influenza uma das doenças respiratrias agudas mais prevalentes e importante causa de absentesmo e presentesmo. Entretanto, a eficcia vacinal para influenza pode alcanar 80% quando h elevada correspondncia entre cepas vacinais e circulantes. Por este motivo, a empresa h anos promove campanha de vacinao, contudo, sem estimar sua efetividade (eficcia na reduo da carga da doença) e o impacto econmico (produtividade) para o aprimoramento de sua poltica de saúde ocupacional. Considerou-se que a efetividade da campanha seria determinada pela eficcia vacinal previamente demonstrada em estudos randomizados, pelo grau de acurcia diagnstica ou de triagem dos casos, pelo nvel de adeso do profissional de saúde ao registro no pronturio e do paciente ao informar a ocorrncia dos sintomas e pela cobertura vacinal alcanada. Com os objetivos de avaliar a efetividade e impacto econmico da campanha de vacinao para influenza, optou-se por um desenho estudo observacional de coorte histrico com caractersticas de estudo de interveno baseado em dados histricos da campanha de 2008 e informaes individuais sobre a frequncia de sintomas respiratrios e absentesmo, idade, gnero, funo (administrativa e operacional) e renda, comorbidades relevantes e tabagismo, obtidas mediante reviso de pronturio dos 12 meses subsequentes, comparadas entre os grupos de vacinados e no-vacinados (qui-quadrado e test t) e analisadas por regresso logstica, e estimada a frao prevenvel (proporo de episdios potenciais de influenza evitados pela vacinao). Foram analisados os pronturios de 2.425 trabalhadores (1.651 no-vacinados e 754 vacinados) correspondendo cobertura de 31,1%. A prevalncia de influenza observada foi de 10,4% e a vacinao foi efetiva entre os trabalhadores (RR=0,51; IC95% 39-67), quando considerados os sintomas de alta probabilidade de influenza. A frao prevenvel foi 0,09 (9 casos evitados a cada 100 trabalhadores vacinados). A campanha de vacinao foi mais efetiva e provocou maior impacto econmico entre os trabalhadores em regime operacional.
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Baseado na convico de que trabalhar gerir fruto das pesquisas com a perspectiva da Ergologia , procura-se nesta tese pensar gesto como um conceito ampliado, algo que todos os humanos operam ao trabalhar, e no somente como uma funo exclusiva de administradores, no sentido restrito do termo (referido apenas aos chefes, diretores, etc.). Tendo como campo emprico o Sistema nico de Saúde (SUS) e investigando-se as proposies de alguns dos principais autores sobre o tema da Gesto e Planejamento em Saúde, verificou-se que uma exaustiva busca vem sendo empreendida por diversos agentes do campo da Saúde e por pesquisadores para aproximarem-se, compreenderem e desenvolverem melhor as habilidades, os conhecimentos, as competncias e os dispositivos que permitiriam uma gesto mais eficiente do SUS e, mais especificamente, no mbito de uma Unidade de Saúde Pblica no Brasil. Estiveram em anlise as prticas de gesto desenvolvidas em um Centro Municipal de Saúde do estado do Rio de Janeiro (Brasil), no qual o autor da tese, alm das atividades de pesquisa, exercia a funo de diretor geral. A tese teve como objetivo principal analisar, do ponto de vista da atividade, a dimenso gestionria do trabalho na Unidade de Saúde citada, a fim de discutir a viabilidade naquele local e, possivelmente em outras Unidades de Saúde do exerccio de uma ergogesto, isto , uma gesto com base nos princpios propostos pela Ergologia quando o ponto de vista da atividade tem cidadania no meio de trabalho. O referencial terico constituiu-se de algumas abordagens clnicas do trabalho (Ergonomia da Atividade, Psicopatologia do Trabalho, Psicodinmica do Trabalho e Clnica da Atividade, esta ltima em menor proporo) com elementos das contribuies do educador brasileiro Paulo Freire, do psicanalista ingls Donald Winnicott e do bilogo chileno Humberto Maturana, todas colocadas em sinergia dialtica sob a orientao da perspectiva ergolgica. No curso da investigao foram utilizados mtodos e tcnicas pertinentes a este quadro e que objetivaram possibilitar a aproximao e o dilogo com os protagonistas da atividade na Unidade de Saúde em anlise. Destacam-se as influncias da pesquisa-interveno e da pesquisa etnogrfica, sendo o principal dispositivo tcnico utilizado aquele denominado Encontros sobre o Trabalho. A pesquisa empreendida, conjuntamente com a experincia concreta de gerenciamento (como diretor geral), permitiu concluir que o esforo de implantao da modalidade que se denomina ergogesto, privilegiando o ponto de vista da atividade, pde colaborar para promover transformaes positivas no cotidiano da Unidade posta em anlise. Contudo, sua aceitao por um maior nmero de atores e seu desenvolvimento dependem do atendimento de algumas necessidades, apontadas pelo coletivo de trabalho como entraves a superar. Os achados aqui presentes podem contribuir para a construo de um patrimnio de informaes acerca da Unidade. A partir desse patrimnio outras experincias de gerenciamento podem vir a se desenvolver, obtendo-se assim, cada vez maior xito na gesto do processo de trabalho e na melhoria das condies do atendimento oferecido aos usurios.
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Considerando-se que a famlia vivencia e partilha junto com o doente todos os sentimentos, emoes e angstias que envolve o diagnstico e o tratamento do cncer, o presente estudo teve como objetivos descrever as dimenses das representaes sociais acerca do cncer para familiares do cliente oncolgico em tratamento quimioterpico ambulatorial em uma unidade de referncia para o seu tratamento; analisar a representao social do cncer elaborada por familiares do cliente oncolgico em tratamento quimioterpico ambulatorial; e discutir as contribuies do enfermeiro junto famlia do cliente oncolgico em tratamento quimioterpico ambulatorial a partir da construo representacional do cncer para os sujeitos do estudo. De carter qualitativo, o caminho metodolgico foi construdo com base na Teoria das Representaes Sociais. Os sujeitos foram 30 familiares que estavam acompanhando o doente durante o tratamento quimioterpico. Os dados foram coletados a partir da realizao de entrevistas semi-estruturadas e analisados atravs da anlise de contedo de Bardin (1979), sistematizada por Oliveira (2008), com o auxlio do software QRS Nvivo 2.0. Da anlise dos dados emergiram seis categorias que compem o campo representacional e se expressa atravs das dimenses representacionais concretizadas nas seguintes categorias: sentimentos compartilhados por familiares de clientes oncolgicos em tratamento quimioterpico, que mostra que, ao se depararem com a doença e sua dura realidade, os familiares so acometidos por diversos tipos de sentimentos; imagens, metforas e conceitos no existir da famlia que enfrenta a doença, onde os familiares revelaram que o cncer percebido, entre outras coisas, como um monstro que invade a vida das pessoas e dela passa a tomar conta e a domin-la; preconceitos e estigmas na vivncia do cncer, que revelou que ainda hoje existem representaes e estigmas presentes na sociedade e em suas construes culturais acerca do cncer; diferentes prticas desenvolvidas no contexto da doença e do processo de adoecimento pelo cncer, que evidenciou as diferentes prticas presentes no discurso dos sujeitos, quais sejam, a de religiosidade no contexto do cncer, a de enfrentamento da doença, a de comunicao-ocultamento e de atitudes da famlia ao estar no mundo frente ao cncer; o processo de ancoragem e o conhecimento adquirido aps a experincia do cncer, onde surgiram os conhecimentos que os sujeitos adquiriram acerca do cncer e alguns elementos do processo de ancoragem do cncer; as vivncias do enfermeiro que trabalha em oncologia e suas contribuies junto famlia que alerta os enfermeiros para a necessidade de intervenes efetivas direcionadas assistncia integral do indivduo, levando em considerao a importncia da famlia. Conclui-se que ao se descobrir acompanhando um familiar que tem cncer, a famlia passa a viver um outro mundo, no qual a possibilidade de morte se mostra de forma inevitvel e iminente. Diante disso, a famlia passa a valorizar no apenas o cuidado dispensado ao doente, mas tambm anseia por uma ateno profissional que contemple seu existir e seu modo de viver.