999 resultados para Obesidade Mulheres


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OBJETIVO: Descrever caractersticas do comportamento de doao e identificar motivos, crenas e sentimentos relativos a essa prtica, segundo relatos de mulheres doadoras. Foram investigados ainda aspectos pessoais e socioambientais de mulheres doadoras e ex-doadoras que parecem afetar a conduta de doao. MTODOS: Foi realizado estudo exploratrio, descritivo e transversal com mulheres doadoras cadastradas em dois bancos de leite da rede pblica de sade do Distrito Federal, com coleta de dados no perodo de julho a setembro de 2005. Participaram 36 mulheres com idades que variaram de 14 a 33 anos (mdia=24,78; dp=5,22), com diferentes nveis de escolaridade, sendo 58,3% primigestas. O procedimento de coleta de dados baseou-se em entrevistas domiciliares. Alm das anlises estatsticas descritivas, procedeu-se anlise de contedo categorial dos dados qualitativos. RESULTADOS: Os motivos mais citados para a doao de leite foram altrusmo e excesso de produo ltica. O intervalo de tempo mais freqente para a concretizao da doao foi de 13 dias aps o parto. Contato telefnico com o banco de leite foi a conduta adotada pela maioria das participantes (n=22) para obteno de informaes que favoreceram o incio do processo de doao. CONCLUSES: Foram identificados aspectos psicossociais e experincias de mulheres doadoras que podero contribuir para o fortalecimento da rede de apoio social formal e informal para doao, alm de servir de estmulo para a implementao de estratgias tcnicas e polticas que favoream a prtica de doao.

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OBJETIVO: Analisar a importncia da incluso da perspectiva das mulheres na avaliao do Programa de Humanizao do Pr-Natal e Nascimento. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo realizado em base a dados primrios coletados para a avaliao do Programa de Humanizao do Pr-Natal e Nascimento, do Ministrio da Sade, em 2003, em sete municpios das cinco regies do Brasil, selecionados a partir de dados extrados de sistemas de bancos de dados oficiais j existentes. Um dos atores considerado fundamental para a coleta de informaes foi a mulher atendida pelo Programa, abordada por meio de dezesseis grupos focais realizados em unidades de sade. Para o tratamento dos dados empricos foi utilizado o mtodo do Discurso do Sujeito Coletivo. A anlise e discusso foram realizadas com o apoio dos conceitos em sade pblica de acessibilidade e Sade Paidia. ANLISE DOS RESULTADOS: O Programa estudado normatiza para todos os servios de sade do pas os procedimentos para a ateno ao pr-natal e o parto e os fluxos a serem observados. A anlise do discurso das gestantes, nos grupos focais realizados, trouxe clareza quanto dissonncia existente entre muitas dessas recomendaes e os desejos e necessidades da mulher, o que faz com que ela procure traar para si um outro fluxo de atendimentos. Esta ocorrncia traz prejuzos ao vnculo que estabelece com o servio de sade, alm de dificuldades de controle pelo servio do seguimento real que est sendo oferecido. CONCLUSES: A reflexo realizada do Programa, tomando por base a perspectiva das mulheres atendidas, identificou aspectos cuja considerao no momento da avaliao poderia resultar em maior efetividade e humanizao do controle pr-natal oferecido.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia e os fatores associados violncia fsica e/ou sexual por parceiro ntimo em diferentes contextos socioculturais. MTODOS: Estudo transversal, participante do WHO Multi-country Study on Women's Health and Domestic Violence against women, com amostra representativa de mulheres no municpio de So Paulo e Zona da Mata de Pernambuco, regio com normas mais tradicionais de gnero. Foram entrevistadas no domiclio 940 mulheres de So Paulo e 1.188 da Zona da Mata, entre 2000-1, com idade entre 15 a 49 anos que tiveram parceria afetivo-sexual com homens alguma vez na vida. Foram construdos trs conjuntos de fatores, correspondentes a blocos hierarquicamente ordenados: caractersticas sociodemogrficas, familiares e aspectos referentes autonomia/submisso feminina. Utilizou-se regresso logstica hierrquica na anlise dos fatores associados violncia por parceiro ntimo em cada local. RESULTADOS: Encontrou-se prevalncia de 28,9% em So Paulo (IC 95% 26,0;31,8) e 36,9% (IC 95% 34,1;39,6) na Zona da Mata. Escolaridade at oito anos, violncia fsica conjugal entre os pais da mulher, abuso sexual na infncia, cinco ou mais gestaes e problemas com a bebida mostraram-se associados violncia por parceiro ntimo em ambos locais. Autonomia financeira da mulher, unio informal, idade e consentimento na primeira relao sexual mostraram-se associadas a maiores taxas apenas na Zona da Mata. As caractersticas socioeconmicas associadas no primeiro bloco foram mediadas por outros fatores no modelo final. CONCLUSES: Os achados mostram a relativizao dos fatores socioeconmicos diante de outros, em especial os representantes de atributos de gnero. Nas duas localidades estudadas foram encontradas diferenas socioculturais que se refletiram nos fatores associados.

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Mestrado em Contabilidade

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OBJETIVO: Avaliar a associao entre sobrevida de mulheres com cncer de mama e estrutura e prticas observadas nos estabelecimentos de assistncia oncolgica. MTODOS: Estudo longitudinal retrospectivo, baseado em informaes do Sistema de Autorizao de Procedimentos de Alta Complexidade do Sistema nico de Sade e em amostra aleatria de 310 pronturios de mulheres prevalentes atendidas em 15 unidades hospitalares e ambulatoriais oncolgicas com quimioterapia entre 1999 e 2002, no estado do Rio de Janeiro. Foram consideradas como variveis independentes caractersticas da estrutura das unidades oncolgicas e as suas intervenes praticadas, controlando o efeito com variveis sociodemogrficas e clnicas das pacientes. Para anlise dos dados, foram utilizados a tcnica de Kaplan-Meier e o modelo de risco de Cox (pseudo-verossimilhana). RESULTADOS: As anlises de Kaplan-Meier apontaram associaes significativas entre sobrevida e tempo entre diagnstico e incio do tratamento, realizao de cirurgia, utilizao de hormonioterapia, tipo de hormonioterapia, combinaes teraputicas, tipo de unidade e plano de sade, volume de atendimento em cncer de mama do estabelecimento e natureza jurdica da unidade. Estimativas obtidas pelo modelo de Cox indicaram associaes positivas entre o hazard de morte e tempo entre diagnstico e incio do tratamento, volume de atendimento de cncer de mama do estabelecimento e tipo de unidade combinado ao uso de plano de sade; e negativas entre sobrevida e cirurgia de mama e tipo de hormonioterapia. CONCLUSES: Os resultados mostram associao entre sobrevida de cncer de mama e o cuidado de sade prestado pelos servios credenciados, com implicaes prticas para pautar novas propostas para o controle do cncer no Brasil.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de dor crnica, identificando os fatores associados. MTODOS: Estudo transversal realizado em amostra populacional de 2.297 indivduos com idade igual ou superior a 20 anos, em Salvador (BA), em 1999 e 2000. Aplicou-se em domiclio questionrio padronizado para coleta de dados sobre dor e caractersticas sociodemogrficas e a medida da circunferncia abdominal. O critrio para classificao de dor crnica foi durao superior a seis meses. Foram estimadas as prevalncias de dor por razo de prevalncia ajustada com intervalo com 95% de confiana e valor de p<0,05 para as anlises univariadas e regresso logstica. RESULTADOS: A presena de dor crnica foi encontrada em 41,4% da populao. Na anlise bruta, os fatores associados mais freqentes foram: sexo, idade, situao conjugal, fumo, consumo de lcool (p<0,05). Na anlise multivariada, sexo feminino, idade, fumo e obesidade central foram preditores independentes enquanto consumo moderado de lcool e ser solteiro foram protetores. CONCLUSES: A presena de dor crnica predominou em mulheres, idosos, obesos, fumantes e ex-fumantes. Estratgias preventivas de sade pblica so sugeridas, visando divulgao dos riscos do tabagismo e da obesidade para o desenvolvimento de dor crnica, bem como o incentivo ao acompanhamento peridico da sade.

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OBJETIVO: Analisar conhecimentos, atitudes e prticas das mulheres em relao ao exame citolgico de Papanicolaou e a associao entre esses comportamentos e caractersticas sociodemogrficas MTODOS: Inqurito domiciliar com abordagem quantitativa. Foram entrevistadas 267 mulheres com idade de 15 a 69 anos, selecionadas de forma estratificada aleatria, residentes no municpio de So Jos do Mipibu, RN, em 2007. Utilizou-se questionrio com perguntas pr-codificadas e abertas, cujas respostas foram descritas e analisadas quanto adequao dos conhecimentos, atitudes e prtica das mulheres em relao ao exame preventivo de Papanicolaou. Foram realizados testes de associao entre as caractersticas sociodemogrficas e os comportamentos estudados, com nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: Apesar de 46,1% das mulheres entrevistadas terem mostrado conhecimento adequado, propores de adequao significativamente maiores foram observadas em relao s atitudes e prtica quanto ao exame: 63,3% e 64,4%, respectivamente. O maior grau de escolaridade apresentou associao com adequao dos conhecimentos, atitudes e prtica, enquanto as principais barreiras para a realizao do exame relatadas foram descuido, falta de solicitao do exame pelo mdico e vergonha. CONCLUSES: O mdico a principal fonte de informao sobre o exame de Papanicolau. Entretanto, mulheres que vo a consultas com maior freqncia, embora apresentem prtica mais adequada do exame, possuem baixa adequao de conhecimento e atitude frente ao procedimento, sugerindo que no estejam recebendo as informaes adequadas sobre o objetivo do exame, suas vantagens e benefcios para sua sade.

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Com o objetivo de analisar a associao entre estresse no trabalho e hipertenso arterial na populao feminina, foi realizado estudo transversal com 1.819 mulheres participantes do Estudo Pr-Sade no Rio de Janeiro, RJ, entre 1999 e 2001. Foi utilizada a verso brasileira da escala reduzida de estresse no trabalho (modelo demanda-controle). A prevalncia global de hipertenso arterial aferida (>140/90 mmHg e/ou uso de medicao anti-hipertensiva) foi de 24%. Comparadas com participantes com trabalho classificado como de baixa exigncia, as razes ajustadas de prevalncias de hipertenso arterial de mulheres em trabalhos de alta exigncia, passivos e ativos, foram, respectivamente, de 0,93 (IC 95%: 0,72;1,20), 1,06 (IC 95%: 0,86;1,32) e 1,14 (IC 95%: 0,88;1,47). Sugere-se a realizao de anlises longitudinais para elucidar o papel dessas caractersticas psicossociais do ambiente de trabalho na determinao da hipertenso arterial.

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OBJETIVO: Analisar percepes e participao de usurias de unidade bsica de sade em relao preveno e promoo de sade. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo no qual foram entrevistadas 20 usurias de uma unidade de sade da famlia de Belo Horizonte, MG, em 2007. O roteiro da entrevista englobou questes sobre o processo sade-doena e preveno e promoo de sade. Foi utilizada a tcnica de anlise de contedo na anlise dos relatos. ANLISE DOS RESULTADOS: A percepo sobre preveno apresentou influncia da teoria de Leavell &amp; Clark, expressa por aes que evitam o aparecimento, progresso ou agravamento de alguma doena. A promoo de sade foi concebida como um nvel de preveno e associada responsabilizao individual e ao conceito positivo de sade. As prticas de preveno e promoo de sade estiveram orientadas pelo conceito positivo de sade, pela possibilidade de gerarem prazer/desprazer, pelas interferncias que poderiam ocasionar no cotidiano, pela concepo de fora de vontade e de valor conferido vida. CONCLUSES: O discurso sobre preveno e promoo de sade marcado por concepes tradicionais. Contudo, houve a incorporao do conceito positivo de sade que, aliado ao fator prazer e fora de vontade, atuam como principais influenciadores do comportamento. So necessrias estratgias com abordagens mais amplas sobre o processo sade-doena, traduzindo os princpios modernos da promoo de sade.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de tipos de violncia e de comportamentos de controle praticados por parceiros ntimos contra mulheres residentes em rea economicamente vulnervel. MTODOS: Conduziu-se estudo transversal com 278 mulheres de 15 a 49 anos que tiveram parceiros ntimos alguma vez na vida, residentes em uma rea metropolitana de Braslia, DF, em 2007. Utilizou-se processo de amostragem aleatria sistemtica. O instrumento de pesquisa constou de um questionrio com 58 perguntas desenvolvido pela Organizao Mundial de Sade. Foram analisadas as prevalncias de violncia fsica, psicolgica e sexual. As variveis independentes consideradas foram caractersticas sociodemogrficas da mulher, de contexto familiar e comunitrio bem como as sociodemogrficas do parceiro, de comportamento (freqncia do uso de bebidas ou drogas ilcitas e relacionamento extraconjugal). RESULTADOS: A prevalncia de violncia psicolgica foi a mais alta: 80,2% (n=223) das mulheres entrevistadas relataram pelo menos um ato no decorrer da vida e 50% (n=139) nos ltimos 12 meses. A prevalncia de violncia fsica ao longo da vida foi (58,6%) e nos ltimos 12 meses (32%), enquanto a prevalncia de mulheres que sofreram violncia sexual foi de 28,8% e 15,5%, respectivamente. CONCLUSES: As altas prevalncias das violncias mostram a magnitude da vulnerabilidade e das agresses praticadas contra mulheres nas relaes com parceiros ntimos.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de histrico de violncia sexual entre mulheres gestantes e sua associao com a percepo de sade. MTODOS: Estudo transversal, com 179 mulheres maiores de 14 anos e grvidas de 14 a 28 semanas, entrevistadas em servios pblicos de sade em So Paulo, SP, entre os anos de 2006 e 2007. Os instrumentos utilizados foram: inventrio de violncia sexual, inventrio de dados sociodemogrficos e questionrio de qualidade de vida relacionada sade: "Medical Outcomes 12-Item Short-Form Health Survey" (SF-12). Mulheres com e sem histria de violncia sexual foram comparadas quanto idade, escolaridade, ocupao, estado civil, cor da pele e autopercepo de sade fsica e mental. A violncia sexual foi caracterizada em penetrativa ou no penetrativa. RESULTADOS: Houve prevalncia de 39,1% de violncia sexual entre as entrevistadas, sendo 20% do tipo penetrativo, cometida sobretudo por agressores conhecidos. Em 57% das mulheres a primeira agresso ocorreu antes dos 14 anos. No houve diferenas sociodemogrficas entre mulheres que sofreram e as que no sofreram violncia sexual. Escores mdios de percepo de sade fsica entre as entrevistadas com antecedente de violncia sexual foram menores (42,2; DP=8,3) do que das mulheres sem este antecedente (51,0; DP=7,5) (p<0,001). A percepo de sade mental teve escore mdio de 37,4 (DP=11,2) e 48,1 (DP=10,2) (p<0,001), respectivamente para os dois grupos. CONCLUSES: Houve alta prevalncia de violncia sexual entre as grvidas dos servios de sade avaliados. Mulheres com antecedente de violncia sexual apresentaram pior percepo de sade do que as sem esse antecedente.

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Dissertao de Mestrado, Cincias Sociais, 18 de Maro de 2016, Universidade dos Aores.

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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia de sade auto-avaliada como ruim e fatores associados. MTODOS: Foram analisados dados de 54.213 pessoas com idade >18 anos, coletados pelo sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL) nas capitais brasileiras e Distrito Federal, em 2006. Um residente em cada domiclio, com ao menos uma linha de telefonia fixa, foi sorteado em amostras probabilsticas, respondendo ao questionrio. As variveis independentes analisadas foram de natureza demogrfica, comportamental e de morbidade referida. Foram estimadas prevalncias e razes de prevalncia brutas e ajustadas da sade auto-avaliada como ruim utilizando regresso de Poisson. RESULTADOS: Sade auto-avaliada como ruim foi mais freqente em mulheres, em indivduos mais idosos, de menor escolaridade, sem atividade ocupacional, e residentes em capitais do Norte e do Nordeste; entre homens, a prevalncia de auto-avaliao da sade ruim foi mais elevada na regio Sudeste comparativamente Sul. Fumar > 20 cigarros/dia, no praticar atividade fsica no lazer regularmente e apresentar baixo peso ou obesidade associaram-se a auto-avaliao de sade como sendo ruim em ambos os sexos; pr-obesidade e consumo freqente de frutas e hortalias foram significantes entre mulheres e, no assistir televiso, entre os homens. A prevalncia de sade como sendo ruim cresceu com o aumento do nmero de morbidades referidas. Apresentar quatro ou cinco morbidades resultou em RP=11,4 entre homens e RP=6,9 entre mulheres, em comparao queles que no apresentavam morbidades. CONCLUSES: Desigualdades regionais, de sexo e escolaridade foram observadas na prevalncia da sade auto-avaliada como ruim, e sua associao com comportamentos nocivos sade e comorbidades reforam a necessidade de estratgias de promoo de hbitos saudveis e de controle de doenas crnicas.

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Ainda que a sade mental dos doentes crnicos seja cada vez mais uma preocupao dos profissionais de sade, no generalizada a avaliao rotineira do seu funcionamento sexual, que poder ter impacto sobre a sua sade mental. O objectivo do presente estudo explorar a relao entre funcionamento sexual e sade mental em doentes crnicos. Foram avaliados 77 adultos com diabetes tipo 1, 40 com diabetes tipo 2, 100 com esclerose mltipla, 79 com epilepsia, 205 com obesidade e 106 com cancro, recorrendo a um Questionrio Scio-demogrfico e Clnico, Escala de Funo Sexual do MSQOL-54 e Escala de Sade Mental do SF-36. Na amostra total, verificaram-se correlaes lineares estatisticamente significativas entre Funcionamento Sexual e Sade Mental nos dois sexos (homens: r(161)=-0,35, p<0,0001; mulheres: r(387)=-0,36, p<0,0001). Entre os homens, as correlaes oscilaram entre rs(33)=-0,58 (p<0,0001) e rs(34)=-0,21 (p=0,23); entre as mulheres, entre rs(161)=-0,49 (p<0,0001) e rs(19)=-0,03 (p=0,89). Mais concretamente, nos indivduos com diabetes tipo 1 e cancro verificaram-se correlaes lineares estatisticamente significativas entre Funcionamento Sexual e Sade Mental nos dois sexos; nos indivduos com diabetes tipo 2 e esclerose mltipla no se verificaram correlaes significativas em nenhum dos sexos; nos indivduos com obesidade s se verificaram correlaes significativas nos indivduos do sexo feminino; nos indivduos com epilepsia s se verificaram correlaes significativas nos indivduos do sexo masculino. Os resultados sugerem que a promoo do funcionamento sexual de doentes crnicos poder saldar-se por uma melhoria na sua sade mental (e vice-versa), mas no em todas as doenas crnicas analisadas.

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OBJETIVO: Analisar fatores associados auto-avaliao da sade em adultos. MTODOS: Estudo transversal, de base populacional, com amostra de 2.051 adultos de 20 a 59 anos de Lages, SC, em 2007. Foram aplicados questionrios domiciliares para obter dados sobre auto-avaliao da sade, condies socioeconmicas e demogrficas, tabagismo, de estilo de vida e morbidades auto-referidas. Foram aferidos presso arterial, peso, altura e circunferncia abdominal. A anlise multivarivel foi realizada por regresso de Poisson, ajustada pelo efeito do delineamento amostral e estratificada por sexo. RESULTADOS: A prevalncia de auto-avaliao da sade positiva foi de 74,2% (IC 95%: 71,3;77,0), significativamente maior nos homens (82,3%, IC 95%: 79,3;85,0) do que nas mulheres (66,9%, IC 95%: 63,2;70,7). Homens mais pobres, menos escolarizados e mais velhos apresentaram maiores prevalncias de auto-avaliao da sade negativa. Aps o ajuste, nveis pressricos elevados e referir chiado no peito foram fortemente associados auto-avaliao negativa entre os homens. A prevalncia de auto-avaliao negativa foi maior em mulheres mais pobres, menos escolarizadas e mais velhas e dentre as que apresentaram obesidade abdominal. Nveis pressricos elevados, diabetes, chiado no peito e sintomas de falta de ar permaneceram associados ao desfecho aps o ajuste nas mulheres. O nmero de morbidades auto-referidas por homens e mulheres associou-se auto-avaliao da sade negativa. CONCLUSES: Os mais velhos, as mulheres, os mais pobres e menos escolarizados avaliam sua condio de sade como regular ou ruim. Quanto maior o nmero de morbidades auto-referidas, maior a proporo de indivduos com auto-avaliao de sade negativa, sendo o efeito das morbidades maior entre as mulheres.