783 resultados para Malaise of modernity
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Cette thèse traite de quelques moments clés dans l’histoire urbaine et architecturale moderne de la ville de Tunis. Elle les aborde conjointement à la problématique du percement de son noyau historique : la médina, née d’un projet de modernisation urbaine lancé par les beys de Tunis à la fin du XIXe siècle, poursuivi par le protectorat français de 1881 à 1956, puis par le gouvernement indépendant de 1956 à 1987. Partant, la recherche est répartie sur trois temps avec, au centre, le projet de la percée dite de la Casbah adopté par le Président Bourguiba à la fin de 1959. Pour plusieurs raisons, ce moment est cité rapidement dans la littérature malgré son importance dans la compréhension du visage actuel de la capitale tunisienne. Pour le saisir, on a dû retourner aux premières tentatives de percement de la médina de Tunis par le colonisateur français en 1887. Puis, on s’est progressivement approché de l’ancêtre direct de la percée bourguibienne paru sur le Plan directeur de Tunis en 1948. De ce premier temps, on a mis en valeur les stratégies coloniales dans leur gestion du territoire et leur rapport au processus de valorisation/dévalorisation du patrimoine issu de la civilisation arabo-islamique. Le second temps, qui correspond au plan de décolonisation mené par l’État indépendant dès 1955, est marqué par le lancement d’un « concours international ouvert pour une étude d’aménagement de la ville de Tunis » organisé par le Secrétariat d’État aux travaux publics en collaboration avec l’Union internationale des architectes. L’étude de cet événement et du colloque qui l’a suivi a ôté le voile sur ses raisons d’être politico-économiques que dissimulaient les usuels soucis de l’hygiène, de la circulation et de l’embellissement du Grand Tunis. Pour appuyer davantage ces constats, un troisième et dernier temps a été dédié au chantier de Tunis au lendemain du concours. L’accent mis sur les lieux symboliques du pouvoir et le désir obsessif des autorités à se les approprier ont réduit ce chantier à une redistribution concertée des symboles de la souveraineté nationale dans le but de centraliser et de personnifier le pouvoir en place. Le présent travail se situe dans le cadre des études postcoloniales et projette un regard critique sur la décolonisation en rapport avec ce qu’on a taxé d’urbanisme d’État. Propulsé par une certaine perception de la modernité, cet urbanisme est indissociable d’une instrumentalisation politique qui met l’accent sur les questions identitaires et patrimoniales, insiste sur la rupture avec le passé et tend à écarter l’opinion publique des questions inhérentes à l’aménagement du territoire et à la sauvegarde de la mémoire collective. En procédant par une analyse contextuelle de faits historiques et une lecture typomorphologique de la percée de la Casbah, cette recherche attire l’attention sur l’ampleur de certaines décisions gouvernementales concernant l’aménagement de l’espace urbain et la conservation de l’héritage architectural à court, moyen et long termes. Elle renseigne aussi sur le rôle des collectivités, de l’élite et des professionnels dans la canalisation de ces décisions pour ou contre leur droit à la ville.
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La nation s’est affirmée à partir de la fin du 18e siècle comme l’un des grands paramètres de la modernité. Sa remise en cause, tout spécialement dans les dernières décennies du siècle dernier, est à la fois partie prenante et symptomatique de l’actuel phénomène d’effritement des identités collectives. Le Québec n’échappe pas à ce courant de fond, comme en témoigne l’œuvre du vidéaste et cinéaste Robert Morin, qui propose une galerie de personnages en manque d’attaches et souvent réduits à leur propre subjectivité. Dans un contexte de questionnement généralisé des concepts de nation et de collectivité, ces individualités se sentent isolées et tentent désespérément de réactualiser les liens qui les unissent à leurs semblables, mais sans grand succès. La communauté revêt ainsi une dimension nostalgique, parcourant l’œuvre de Morin dans son entièreté et se manifestant de différentes manières, tant à l’écran qu’à travers son approche du médium qui reste grandement tributaire des pratiques filmiques et vidéographiques des années ’60 et ’70. Écartelé entre la prise de conscience de son isolement et son désir d’appartenir à une entité collective, qu’elle soit nationale ou autre, le sujet délié que l’on retrouve chez Morin, comme cette thèse tente de le démontrer, subit ce phénomène de déliaison et lutte simultanément pour l’enrayer.
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Analyzes the role of Dalits (formerly untouchables) in shaping modern India, including discourse about caste, and interrogates the dominant narratives that have been used to represent India's history. This title was made Open Access by libraries from around the world through Knowledge Unlatched.
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Religião e ciência submetidas à Análise do Discurso Crítica. O fundamentalismo protestante a partir da obra Os fundamentos e a ciência moderna sob a perspectiva da obra de Bertrand Russell Religião e ciência, ambas as obras submetidas a uma análise crítica de seus discursos a partir da concepção faircloughiana para assim delinear seus textos, discursos, intenções e práticas sociais. O advento da modernidade, ao influenciar os diversos segmentos da sociedade e alterar a maneira de o indivíduo se relacionar com Deus, com a natureza e com seu semelhante, consequentemente, também alterou algumas percepções religiosas existentes até a Idade Média. A modernidade se destaca ao propiciar à humanidade outras possibilidades para lidar com seus problemas cotidianos e questões existenciais. Recorrer às técnicas científicas para solucionar problemas da natureza, melhorar a produção agrícola, curar doenças, ou até mesmo prever catástrofes naturais abriu precedente para que o homo religiosus ampliasse seus horizontes rumo ao moderno e questionasse a importância da vida religiosa como apresentada até então. O sagrado e o profano entram em debate acirrado. Enquanto a era da razão conquista seu espaço por meio do racionalismo, o mundo religioso se esforça para se reinventar e enfrentar um novo mundo com suas ideologias atraentes. Religião e ciência se aferram a seus espaços para delinearem seus limites, mas sempre contemplando e considerando um magistério em comum: a ciência moderna.
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Seria possível compreender o capitalismo como religião? Nos marcos categoriais da Modernidade, baseada na racionalização e na secularização, relacionar economia e religião é um contrassenso. O capitalismo é sistema econômico secular, portanto sem relação com religião. Entretanto, se a crítica do capitalismo como religião não se reduz a uma simples metáfora, é necessário encontrar conceitos alternativos que captem a força teórica desta articulação. Que tipo de quadro analítico desvela os limites da razão instrumental em explicitar o funcionamento religioso do capitalismo? A profundidade crítica de capitalismo como religião advém justamente da junção intrigante entre a análise racional do funcionamento estrutural do capitalismo (fetiche) com a dimensão subjetiva que o impulsiona como motivação (espírito). Mesmo sendo um sistema racional e não-religioso, que submete a vida humana a suas leis internas desprovidas de qualquer sentido humano, o capitalismo desenvolve não-intencionalmente na interação humana uma estrutura de funcionamento com fundamento mítico-religioso sacrificial. As relações humanas são mediadas pelas mercadorias, em que o consumo adquire um aspecto central na significação da vida e na reprodução simbólica da sociedade. Na produção e distribuição de mercadorias, o processo de violência que explora, exclui e mata é o mesmo que gera fascínio e adesão. A expressão visível deste espírito não está mais nas tradicionais instituições religiosas, mas no próprio capitalismo. Benjamin afirma que o capitalismo substitui a religião. É uma crítica de um sistema de culpabilização das vítimas e dos próprios capitalistas, na medida em que estes nunca acumulam de modo infinito e pleno. É uma denúncia dos elementos míticos que geram legitimação religiosa para o fascínio que oculta a barbárie. Os teólogos da Escola do DEI também articulam sua teoria com finalidade crítica, numa abordagem teológica que procura discernir e criticar a idolatria no mundo de hoje. Buscam entender os mecanismos de produção de morte com a culpabilização das vítimas como sacrifício necessário em nome da esperança de redenção. O discernimento teológico de idolatria do capital supõe um tipo de razão teológica de caráter não-confessional que, superando os limites da epistemologia moderna, explicite a contradição dos pressupostos da civilização moderna ocidental. Revela o papel do pensamento mítico-teológico na ocultação do caráter sacrificial e sedutor do espírito do capitalismo. Ao mesmo tempo, enfatiza a necessária superação da interpretação positivista da religião ao criticar o reducionismo da epistemologia moderna na identificação da razão instrumental com a racionalidade humana. Renova o instrumental analítico da configuração espiritual do Capitalismo e vislumbra as brechas de sua superação.
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Essa pesquisa estuda o papel de grupos religiosos pentecostais junto a migrantes em uma região periférica da cidade de São Carlos no interior de São Paulo. Tomamos como foco de estudo duas igrejas localizadas na região periférica dessa cidade, especificamente do bairro denominado Cidade Aracy. Apresentamos as diferentes fases do desenvolvimento, formação e constituição do bairro em estudo com as configurações assumidas pelo espaço em seu processo de crescimento, desenvolvimento e constituição de periferia. Utilizamos o conceito de periferia urbana vinculado às condições de segregação destacando o componente migratório dos moradores da região em estudo. Analisamos finalmente as características de grupos pentecostais, prestando especial atenção ao papel por eles cumprido na acolhida e na adaptação dos migrantes de outras regiões do país e do Estado. Nosso tema situa-se no contexto maior do mundo urbano como caraterística fundamental da modernidade com as reconfigurações das formas religiosas. Nosso campo teórico combina a sociologia da religião e a sociologia urbana. A pesquisa incluiu observação intensa de campo, mapeamento dos grupos religiosos, aplicação de questionários e entrevistas.
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Este trabalho faz uma leitura do fenômeno da crescente migração de membros no interior do pentecostalismo, na perspectiva da modernidade, demonstrando, através de fundamentação teórica e de pesquisa de campo, quais as relações existentes entre aquele fenômeno e as transformações sociais que caracterizam o mundo moderno. Assim, o primeiro capítulo discute as transformações que ocorrem no campo religioso com o surgimento do mundo moderno, especialmente a secularização, a partir do século XVI, na Europa, e a globalização, fenômeno mais recente, e analisa a situação específica da modernidade latino-americana e das relações próprias entre esta e a religião que nela se produz. O segundo capítulo caracteriza o pentecostalismo e analisa sua correspondência à modernidade tal como ela se manifesta na América Latina. No terceiro capítulo, são discutidas várias abordagens interpretativas do fenômeno da migração inter-religiosa ou trânsito religioso e são apresentados analiticamente os resultados da pesquisa de campo feita pelo autor entre pentecostais no município de São Bernardo do Campo, SP, demonstrando como eles evidenciam a existência de relações intrínsecas entre o fenômeno estudado e a modernidade.Dessa maneira, mostra-se como a religião, reconfigurando-se, seja por adaptação à modernidade, seja por reação a ela, coloca-se não somente como fruto, mas também como fator de modernidade.(AU)
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Esta tese estuda a tradição e transmissão religiosa da Congregação Cristã no Brasil, numa área de maior vulnerabilidade social, a partir da instituição e dos sujeitos. A reprodução religiosa, na modernidade contemporânea, é dificultada pela capacidade diminuída das instituições religiosas de regular as crenças dos seus fiéis, e esta capacidade é analisada no caso da Congregação Cristã no Brasil, num bairro de alta vulnerabilidade social, na fronteira entre São Bernardo do Campo e Diadema. São estudadas as dimensões sociais da Congregação Cristã no Brasil, a partir de um olhar estatístico do campo pentecostal brasileiro. É analisada a realidade social local e elaborada a situação periférica específica do bairro estudado. Uma etnografia do culto da Congregação Cristã fornece os dados para análise dos atores no culto, do processo ritual, e da função do culto para a articulação da identidade religiosa. Finalmente é elaborada, a partir de entrevistas em profundidade e detida observação de campo, uma etnografia dos sujeitos membros da Congregação Cristã, homens e mulheres, em situações diferenciadas de vulnerabilidade. Analisa-se quais redes sociais, internas na Congregação Cristã no Brasil e externas, estes membros criam e até onde as doutrinas e práticas da Congregação, transmitidas no rito, dispositivo de reprodução institucional por excelência, conseguem formar a subjetividade dos seus fiéis, entendida como complexo conjunto de percepção, afeto, pensamento, desejo e medo.(AU)
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Esta dissertação investiga a contribuição da revista Quatro Rodas como veículo de comunicação e agente de mudança cultural da sociedade e da imprensa brasileiras, a partir da instalação de indústrias nacionais e da adoção do carro como meio de transporte e símbolo de modernização econômica, urbana e social. Nesse sentido, contextualiza o período histórico nacional que vai da década de 1920 até o terceiro ano da publicação (1960 a 1963) e, por meio de estudo de caso, analisa o conteúdo de 58 reportagens das primeiras 36 edições reunidas em seis unidades de registro: urbanismo, medicina do trânsito, comportamento ao volante, segurança ao volante, mercado de compra e venda e mulheres e carros. O trabalho destaca a relevância da revista ao reunir de modo analítico e didático questões que envolviam os cidadãos, como motoristas ou pedestres, a indústria automobilística e as autoridades, na atribuição de, respectivamente, educar, avaliar e cobrar. Desse modo, a partir de agosto de 1960, Quatro Rodas contribui para abrir um novo campo na imprensa brasileira, antecipando questões ainda hoje presentes (e não resolvidas) nas ruas e estradas do país e desenhando o perfil do brasileiro e sua nascente paixão pelo automóvel.
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Este trabalho busca identificar a maneira pela qual a cultura popular é (re)interpretada nos meios de comunicação de massa, a partir da análise dos filmes documentários produzidos pela Caravana Farkas, um projeto pioneiro de documentação de manifestações de cultura popular brasileira, realizado entre 1968 e 1970 no Nordeste. Para tanto, discute-se como os filmes se inserem no panorama político-cultural do Brasil da década de 60; quais as condições que permitiram a construção de seus discursos; que regras esses discursos estabeleceram; como e por que as manifestações culturais populares passaram a constituir objeto de estudo e de registro dos cineastas; e o que era definido por eles como cultura popular . O tema básico que perpassa os filmes é o da cultura de uma classe outra, que está no passado e não tem lugar no aqui e agora da modernidade. A alteridade e a representação do outro estão traspassadas pelas diferenças de classe, e o caráter de resistência cultural e política das manifestações de cultura popular, na visão dos cineastas, se perde na aparência de um mundo cujo destino já está traçado: é a extinção. Os filmes documentários, por outro lado, servem de lugar de confronto das diferentes culturas e de diálogo entre elas, gerando novos e múltiplos significados, que independem da vontade dos cineastas. É dessa maneira que constroem um novo discurso acerca de uma determinada realidade. Menos um reflexo, no sentido de espelhamento, mais uma referência de um tempo e um espaço que não se repetirão. Nas trilhas da cultura popular, a viagem da Caravana Farkas não chega a um termo nem a um final tranqüilo, pois é envolvida pelas contradições e incompatibilidades que as questões suscitadas pela discussão do real provocam. Mas deixa evidente que a sua importância para os estudos da Comunicação está na própria jornada e no diálogo permanente e infinito entre culturas que esse caminhar provoca.
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This dissertation follows the political and literary ideas of the late Venezuelan writer Arturo Úslar Pietri. Analysis of his essayistic production focuses on his reflections on three major topics: universality, Latin Americanism, and Venezuelan national identity. By "universality" I refer to Úslar's reflections on general human culture and the way in which the crises of many ethical, philosophical, and scientific postulates of modernity are felt and expressed by this author through his critical appraisal of 20th-century history and culture. His most extensive and controversial reflections are those on Latin American identity, historical, socio-cultural and political processes, and philosophical thought, configuring what might be called a Latin American "rationality." National reflections follow the author's ideas on three topics: oil and its (mostly negative) impact on all aspects of Venezuelan life, the rescue of national history as a means to construct a Venezuelan identity, and the quest to identify/configure a national "subject" akin to the new rationality. My conclusion examines the essay-novel relationship as a compendium of Úslar's ideas and public political practices, as illustrated in his novels, where changing global realities are reflected in the most concrete aspects of Venezuelan daily life.^
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Throughout our history as an actor, director and teacher, we appreciate comedic performances they proposed a dialogue with the public through the body language of the performers whose performances abdicate the use of speech of the actors. This way of representing, in the silence of the stage, caught our attention and sparked our curiosity about the subject, which is directly related to the poetic constructions of the body on the scene. Before initial readings on the subject, we begin to understand that for a long time in human history, especially in the West, understanding body was constructed from various epistemological looks disregarded the body as a unit, an incarnation of the subject in all . This kind of thinking, reflecting the philosophy of modernity, reverberated strongly about the aesthetic issues of art making, here specifically in Theatre. For several centuries the theatrical make up molded from various aesthetic elements, but ignoring the potential of embodiment of the artist, ie the theatrical text, for example, was considered for a long time, as the main element of the scene and gave little emphasis on dramaturgy elaborate body. With the emergence of reflections on the subject, brought especially from the early twentieth century, the perception of the body as a creative element and creator, also began to gain ground. Over time artistic practices began to glimpse the creative possibilities of the body, including rethinking its relationship with the text written with the spoken word. And as part of these new reflections on the body in the creation process, we proposed this research, we have entitled "A poetics of non-verbal body: a look at the comic on the scene." In our research on this subject, also seek to understand how the corporeality of the actor may give us clues to realize / build nonverbal body and comical scene. From this perspective we can analyze how could the construction of a comical and non-verbal dramaturgy from the phenomenology of laughter. And with that look, we want to point out some aspects and procedures, arising from reflections on corporeality and comedy, that constitute, among other possible, non-verbal construction methodology scenic.
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This research starts from the presupposition that Cartilha do Silêncio(1997), a novel by the Brazilian writer Francisco Dantas, has a double articulated shift. One of the moves is towards the modern experience, with the idea that modernity is filled with contraries, as remarked by Nietzsche; the other is linked to the livelihoods ashore on traditional experiences, which encompasses the notion of memory as individual and collective ownership. The aim here is to analyze such perspective, social and critical issues within the characters' life stories that regards the calling of past as clear example that tradition is not gone, though modern life presents its own signs. Such dynamics gives to the plot a paradoxal feature. This work is mainly grounded on Marshall Berman' s thoughts in All That Is Solid Melts Into Air: The Experience of Modernity (1982) as well as on Antoine Compagnon'sFive Paradoxes of Modernity (1994). Assuming that Francisco Dantas' Novel is set as a split narrative, outcome of social memory originated on individual experiences aside social process and patriarchal family, this research brings into play the concept of memory by Jacques Le Goff in History and Memory (1992) along EcléaBosi's study in Memória e Sociedade: lembranças de velhos (1979). Keen to check how Cartilha do silêncio adjoins modern livelihoods with aesthetics order, the method articulates text and context, literary and social life, according to Antonio Candido'sLiteratura e Sociedade (1965). Thus, after reading the novel, it is possible to notice how the identity of the characters are built throughout the plot and it is also kept against settling on its social context during the transition from patriarchal tradition to modernity, creating a taut mood between both registries.
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In the context of poetic productions of modernity and postmodernity (Hutcheon, 1999), this paper, from the concept of nomadism (Deleuze, 2012), together with the philosopher Derrida's notion of writing (2009), has the objective to study Harmada the novel (1993), written by artist Joao Gilberto Noll, the aspect of Nolliana nomadic scripture and boredom towards deconstruction of the Romanesque style. The narrative focus on introducing a transit fiction, promoted by nomadisms scripture of the wandering narrator who, in the work constitution, will the conduct of language, a plot that invades the body of the characters full of boredom and foreigners themselves, moving in fragmented and fluid spatiality of narrating. In this perspective, the research is limited with theoretical and methodological foundation in poststructuralist discussions in relation to considerations of literary aesthetics and concerning the thinkers-teóricos- critics: Derrida (2009), Deleuze (1995), Foucault (1996, 2001), Barthes (1977), Svendsen (2006). Against the background of critical understanding, the nomadic writing Harmada interlace in three stages: first, in the author's language; Second, the characters, the narrator-protagonist leading, unnamed, living overwhelming crises and painful existential ambiguity, placed through the artist's metaphor failed under the sign of "missing" while searching for other possible artistic ways of being in the world; and, finally, the nomadic reading instance as presentification effect (GUMBRECHT, 2010) for a reader experimentation. Finally, our work addresses the relationship between the nomadic scripture and the experience of boredom as a strategic power in the literature do Noll gear.
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Sabe-se que o entretenimento está incorporado no cotidiano da sociedade moderna de maneira que ultrapassa apenas os momentos de lazer e ócio, fazendo-se presente nos ambientes profissionais, na educação e na informação. Em meio a essa nova concepção, a comunicação também percebe alterações, seja pela interatividade promovida pela midiatização, pelo novo aspecto da audiência, mais exigente e conectada, ou ainda pela hibridização de gêneros e formatos. Neste contexto, surgem programas de entretenimento, especialmente televisivos, que incorporam aspectos técnicos e práticos do jornalismo, incluindo a narrativa e os processos produtivos. Tais programas veiculam um conteúdo denominado de infotenimento, que mescla informação e entretenimento e, assim, a representação jornalística da vida social fica vinculada à distração e ao divertimento. A dissertação faz uma análise do processo de produção do conteúdo noticioso dentro de um programa de entretenimento e variedades que apresenta grande quantidade de conteúdo jornalístico em sua composição: o Hoje Em Dia, da Rede Record. Trata-se de um estudo qualitativo, do tipo estudo de caso, com uso de técnicas de observação direta, entrevistas semiabertas, pesquisa documental e análise de conteúdo. A questão da reprodutibilidade técnica de padrões e a inserção de elementos cotidianos aliados à indústria cultural e à comunicação em massa também é retratada nesta dissertação. A principal intenção é entender como é a dinâmica da produção jornalística em programas que visam entreter e, ao mesmo tempo, informar. De que maneira esses produtos híbridos da modernidade são pensados e como a teoria do infotenimento pode ser aliada às mediações comunicacionais da cultura.