990 resultados para Luna, Álvaro de crónica
Resumo:
A insuficiência renal crónica (IRC) é uma das doenças renais que afecta com mais incidência os animais de companhia, sendo a doença renal frequentemente mais diagnosticada no gato. O objetivo deste estudo consistiu determinar a distribuição de ocorrência dos diferentes níveis de estadiamento em pacientes diagnosticados com doença renal crónica, identificar os sinais mais comuns na apresentação clínica, avaliar os parâmetros bioquímicos e clínicos abrangidos no estadiamento e substadiamento, caracterizar os diversos estadios de doença de acordo com as características individuais (sexo, raça e idade), e determinar a existência de relação entre os parâmetros anteriores com o desenvolvimento e duração temporal de doença. O estudo contemplou uma amostra aleatória de 100 gatos com Insuficiência Renal Crónica (IRC) apresentados à consulta ou internados no Hospital Veterinário do Restelo, no período compreendido de Abril de 2011 a Maio de 2012 inclusive. Os animais foram estadiados e subestadiados segundo os valores propostos pela International Renal Interest Society (IRIS). O estudo serviu ainda, para compreender algumas limitações associadas aos exames complementares necessários ao estadiamento e subestadiamento da doença, que podem limitar um diagnóstico precoce. No estudo foi possível verificar que da distribuição de faixas etárias, os geriátricos são mais afectados, assim como o sinal clínico mais apresentado pelos pacientes foi PU/PD, seguido de anorexia e vómito. A maioria dos felinos encontra-se no estádio II (azotémia renal ligeira), vindo o número de indivíduos a diminuir com o aumento do grau dos estadios de doença.
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A discoespondilite é uma doença infecciosa rara que afecta, de forma crónica, os discos intervertebrais e as extremidades adjacentes dos corpos vertebrais. Geralmente advém de uma infecção disseminada por via hematógena e os agentes mais frequentes são bacterianos e são principalmente Staphylococcus spp., Streptococcus spp., E. Coli e Brucella spp. Também pode ser devida a infecções fúngicas, parasitárias ou migração de corpos estranhos. É caracterizada pela degenerescência do disco intervertebral e lesões escleróticas e proliferativas das extremidades dos corpos vertebrais. O principal sinal clínico desta doença é a hiperestesia paravertebral e alterações da marcha ou relutância ao movimento. Febre e anorexia são menos frequentes do que seria de esperar e os sinais neurológicos são considerados raros. O diagnóstico desta doença é geralmente radiográfico e a determinação do agente pode ser conseguida por cultura de material discal, hemocultura ou urocultura. Podem ser usados meios de imagiologia avançada como TAC e RM para melhor avaliar a extensão das lesões e o envolvimento dos tecidos circunvizinhos. A realização de hemogramas raramente revela alterações significativas embora possa existir leucocitose. O tratamento médico é eficaz em aproximadamente 76% dos casos e deve ser feito com base em cultura e TSA mas, de forma empírica, as cefalosporinas de primeira geração são frequentemente utilizadas. Em alguns casos pode ser necessária a estabilização ou desbridamento cirúrgicos. O estudo retrospectivo realizado no âmbito deste trabalho, teve como objectivo avaliar os sinais clínicos, radiográficos e laboratoriais , assim como o maneio médico e cirúrgico de 10 casos de discoespondilite confirmada radiográfica e clinicamente, num período de 2 anos. Observou-se maior prevalência da doença em machos, em cães jovens e adultos, e raças de grande porte. A região mais afectada foi a junção lombossagrada, e o sinal mais observado foi a dor paraespinhal. No entanto os sinais neurológicos foram mais frequentes do que o descrito. Os agentes isolados em cultura de material discal não foram os mais comuns. O tratamento médico instituído pelos veterinários foi eficaz em 6 dos casos, Foi necessária intervenção cirúrgica em 3 e 1 animal não recuperou totalmente até à conclusão deste estudo.
Resumo:
A dor crónica (DC) é um fenómeno complexo que interfere na vida dos indivíduos ao nível do bem-estar, nas relações familiares e sociais, e na vida profissional, provocando alterações biológicas, psicossociais e, na maioria das vezes, sofrimento. Associada às limitações físicas, profissionais e sociais, a DC compromete a qualidade de vida (QDV) e promove a insegurança, resultando em perdas materiais e sociais consideráveis. Neste contexto é fundamental uma abordagem multidimensional na avaliação da dor, de modo a encontrar uma resposta célere e adequada às necessidades de cada indivíduo. A avaliação deve ter em conta, além dos factores físicos, os factores psicológicos e os sociais. Os autores, neste artigo, reforçam a ideia que, qualquer avaliação e/ou intervenção que seja feita em pessoas com DC, deve ter sempre em conta os factores internos e externos do meio em que o indivíduo está inserido e que influenciam o modo como este percepciona e avalia a sua dor.
Resumo:
A gengivo-estomatite crónica felina é uma inflamação complexa crónica, com severidade e intensidade variáveis. Apesar de não estar definida a sua etiopatogenia, parece haver uma relação entre a inflamação e a ocorrência de lesões de reabsorção dentária, enquanto causa ou enquanto consequência da doença. O tratamento para as duas doenças é inespecífico, mas baseia-se na extração dentária, contornada ou não com tratamentos médicos. Este estudo teve como objetivo determinar a ocorrência de lesões de reabsorção dentária em gatos com gengivo-estomatite crónica e avaliar a existência de uma possível associação entre um padrão de estomatite crónica e a presença de lesões de reabsorção dentária. O objetivo secundário consistiu na determinação da percentagem de sucesso e o grau de satisfação dos proprietários, após a intervenção cirúrgica. Foram incluídos no estudo 27 gatos. Os critérios de inclusão consistiram no diagnóstico de genvivo-estomatite crónica, realização de um exame radiográfico intraoral completo de todos os dentes, seguido de tratamento cirúrgico, com extrações dentárias e, finalmente, a resposta, por parte dos proprietários, a um questionário. A ocorrência de lesões de reabsorção dentária neste estudo foi de 66,67%. Não foi possível estabelecer nenhuma associação entre a gengivo-estomatite crónica felina e o desenvolvimento de lesões de reabsorção dentária. Os padrões ulcerativos, proliferativos e o de estomatite caudal na gengivo-estomatite crónica felina mostraram risco acrescido para lesões de reabsorção dentária, mas sem significado estatístico. 70,37% dos animais atingiu a cura clínica e 29,63% obteve melhoria global, num período médio de 2 meses. O grau de satisfação dos proprietários obteve uma média de 4,52 valores, numa escala de 1 a 5. Apesar da prevalência elevada de lesões de reabsorção dentária, não foi possível identificar a gengivo-estomatite crónica felina, enquanto fator de risco para a sua ocorrência. À semelhança de estudos anteriores, a gengivo-estomatite crónica felina responde a tratamento cirúrgico com extrações dentárias.
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La risa, aún en sus formas más intrascendentes, inocentes, banales, cumple en la vida diaria el importante papel de proporcionar placer. Pero, además de este carácter vital, la risa cumple, dentro de su importancia social, un papel que podríamos definir como propositivo. En la crónica, a su vez encontramos una lectura de cómo vivimos la ciudad, cómo la habitamos, cómo la imaginamos. El cronista se configura como un lector privilegiado que mira la vida cotidiana a través de los intersticios, de los márgenes, de los pequeños detalles, y desde ellos recoge -y construye- relatos sobre la ciudad. Y en este proceso define -sin proponérselo explícitamente- una estrategia para pensar las prácticas ciudadanas. Partiendo de una reflexión inicial en torno a la función social de la risa y de algunos cronistas latinoamericanos que recurren en sus textos al humor, esta obra propone pensar más detenidamente la relación que se divisa entre humor y crónicas urbanas. Plantea, además, que esta relación puede ser definida como una estrategia discursiva. Como un modo alternativo de acercarse a la realidad -como una nueva (y privilegiada) propuesta de lectura de nuestras prácticas cotidianas. Y nos invita a ver qué propuestas subyacen allí, qué lecturas y qué modelos de ciudad y de ciudadano se plasma en aquellos textos.
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Este estudio responde al deseo de leer y explorar diferentes estrategias textuales (graffitis y crónicas) a través de las cuales un ciudadano común se autoriza a intervenir en el escenario urbano de la comunicación verbal. La autora considera estas escrituras como si fueran huellas que hacen visible el desplazamiento de un sujeto ciudadano, en su esfuerzo por dotar de sentidos a espacios urbanos que sustentan su vida cotidiana, y por dialogar con la ciudad. En esas escrituras halla un esfuerzo por hacer habitable una ciudad que se muestra como un espacio conflictivo en el que se advierten operaciones de territorialización, intercambio de marcas culturales entre el centro y la periferia, comunidades que se imaginan portadoras de verdad y justicia social, en medio de otras marcas que hablan de un imaginario social ligado al cuerpo, desde donde irrumpe una risa que propone un diálogo irreverente con el territorio de la ley. En el graffiti y en las crónicas indaga por escrituras que los usuarios de una ciudad inventan y leen para establecer relaciones entre el espacio y las prácticas significantes: escrituras que conforman la inmensa red simbólica urbana al incorporar los diferentes discursos de la ciudad, aquellos que hablan de ella y desde ella, que se escriben en su propio cuerpo para maquillarla e incorporar entre sus pliegues las lecturas, la memoria, las fantasías y el recorrido azaroso de sus caminantes que responde a deseos y necesidades de la vida cotidiana.
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Presenta las reseñas de los siguientes libros: Alexandra Astudillo, NUEVAS APROXIMACIONES AL CUENTO ECUATORIANO DE LOS ÚLTIMOS 25 AÑOS, Quito: Universidad Andina Simón Bolívar / Corporación Editora Nacional, 1999; Serie Magíster, vol. 8; 134 pp. -- Armando Muyulema Calle, LA QUEMA DE ÑUCANCHIC HUASl (1994): LOS ROSTROS DISCURSIVOS DEL CONFLICTO SOCIAL EN CAÑAR, Quito: Universidad Andina Simón Bolívar / Corporación Editora Nacional, 200 1; Serie Magíster, vol. 11; 97 pp. -- Julio Pazos, ARTE DE LA MEMORIA: SUSTENTOS DE LA VIDA DIARIA, Quito: Paradiso, 1998. -- Luis Aguilar Monsalve, EL UMBRAL DEL SILENCIO, 2a. ed., Libresa, Colección Crónica de sueños, 1999. -- Mario Vargas Llosa, LA FIESTA DEL CHIVO, Madrid: Alfaguara, 2000. -- Leonardo Valencia Assogna, EL DESTERRADO, Barcelona: Debate, 2001. -- Raúl Serrano Sánchez, LAS MUJERES ESTÁN LOCAS POR MI, 2a. ed., Quito, Eskeletra, 2000, 144 pp. -- María del Carmen Porras, APROXIMACIÓN A LA INTELECTUALIDAD LATINOAMERICANA: EL CASO DE ECUADOR y VENEZUELA, Quito: Universidad Andina Simón Bolívar / Corporación Editora Nacional; 2000; Serie Magíster, vol. 10; 116 pp. -- Roy Sigüenza, OCÚPATE DE LA NOCHE, Colección Triformidad, Cuenca: Universidad de Cuenca / Casa de la Cultura Ecuatoriana, Núcleo del Azuay, 2000. -- Sofía Paredes, TRAVESÍA DE LO POPULAR EN LA CRÍTICA LITERARIA ECUATORIANA, Quito: Universidad Andina Simón Bolívar / Corporación Editora Nacional, 2000; Serie Magíster, vol. 12; 66 pp. -- Cristóbal Zapata, BAJA NOCHE, Quito: Eskeletra, 2000; 58 pp. -- Violeta Luna, UNA SOLA VEZ LA VIDA, Quito: Eskeletra, 2000.
Resumo:
Presenta las reseñas de los siguientes libros: Jorge Enrique Adoum, POESÍA VIVA DEL ECUADOR DEL SIGLO XX. ANTOLOGÍA, Quito: Libresa, 1998. -- Carolina Andrade, DE LUTO, Quito: Eskeletra; 123 pp. -- Jorge Dávila Vázquez, LA VIDA SECRETA, Cuenca: Universidad de Cuenca, 1999. Colección Triformidad No. 2, 57 pp. -- Rafael Díaz Ycaza, PROMETEO EL JOVEN Y OTRAS MORISQUETAS. Guayaquil: Casa de la Cultura Ecuatoriana, Núcleo del Guayas, 1997, 2a. edición. -- Mempo Giardinelli, LUNA CALIENTE, Quito: El Conejo, 1999; 108 pp. -- Efraín Jara Idrovo, EL MUNDO DE LAS EVIDENCIAS. OBRA POÉTICA l945-1998, Quito: Libresa / UASB, 1998. -- Alicia Ortega, LA CIUDAD Y SUS BIBLIOTECAS: EL GRAFFITI QUITEÑO Y LA CRÓNICA COSTEÑA, Quito: UASB Corporación Editora Nacional, 1999; 92 pp. -- Norberto Ras, EL GAUCHO Y LA LEY, Montevideo: Carlos Marchesi, editor, 1996; 128 pp. -- Mercedes Rowinsky, IMAGEN y DISCURSO: ESTUDIO DE LAS IMAGENES EN LA OBRA DE CRISTINA PERI ROSSI, Montevideo: Trilce. 1997; 224 pp. -- Javier Vásconez, UN EXTRAÑO EN EL PUERTO, Quito/México: Libri Mundi/ Alfaguara, 1998; 153 pp.
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Presenta las reseñas de los sigientes libros: MARIO CAMPAÑA, Aires de Ellicot City, Barcelona, Candaya, 2006, 2a. ed., 101 pp. -- CARLOS IDROVO, Blumur, Lima, Matalamanga, 2008, 92 pp. -- MARITZA CINO ALVEAR, Cuerpos guardados, Quito, b@ezeditores/ Libresa, 2008. -- ÁLVARO ENRIGUE, Vidas perpendiculares, Barcelona, Anagrama, 2008, 240 pp. -- RAÚL VALLEJO, Crónica del mestizo, Guayaquil, b@ezeditores/ Libresa, 2007, 40 pp.
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El propósito de esta investigación es adentrarse en la historia de un pasado reciente de los países latinoamericanos y particularmente del Ecuador, a través de la canción social. Quizás el canto es el mejor reflejo de una época marcada por la lucha y la confrontación social. El presente trabajo constituye un primer acercamiento al estudio de la Nueva Canción, género musical que marcó la América Latina de los años sesenta, setenta y ochenta. La Nueva Canción recupera la riqueza de la música popular y de raíz folclórica, con una visión diferente sobre los seres humanos y del mundo que les rodea; música y canto se convierten en mensajeros de una visión ideológica y política que busca transformar la estructura de la sociedad. Obreros, campesinos, estudiantes, indígenas pobladores barriales, son los sujetos de este canto que, de manera vital, expresa el sentir de los pueblos que anhelan justicia social, libertad y democracia. La Nueva Canción nace en las universidades y llega a plazas, fábricas, teatros, campos y ciudades, acompaña a los estudiantes en las movilizaciones; a los obreros y trabajadores en las huelgas y tomas de fábricas, a los indígenas en la defensa de la tierra, a los pobladores que luchan por una vivienda digna; a los candidatos de la izquierda marxista, en la difusión de sus programas de gobierno y propuestas políticas.
Resumo:
El presente estudio propone una reflexión en torno a la función social de la risa y al carácter propositivo de la crónica. A partir del vínculo establecido entre humor y crónica se divisa una estrategia discursiva propositiva que se ofrece como escenario alternativo para los debates en torno a las prácticas sociales cotidianas en la ciudad. En este sentido, se propone pensar la risa como la expresión de nuestra manera de percibir, de vivir y de actuar en un determinado contexto sociocultural y al cronista como un lector privilegiado que mira la vida cotidiana a través de los intersticios, de los márgenes, de los pequeños detalles y desde ellos recoge -y construye- relatos sobre la ciudad. Por tanto, si en la crónica encontramos una lectura de cómo vivimos la ciudad, de cómo la habitamos, de cómo la imaginamos, el cronista se configura como aquel caminante que de un modo precario -y sin proponérselo explícitamente- de alguna manera construye un programa, define una estrategia para pensar las prácticas ciudadanas e insinúa caminos. De esta forma, al considerar el humor y la crónica como una estrategia discursiva sobre la ciudad, como un modo alternativo de acercarse a la realidad -como una nueva (y privilegiada) propuesta de lectura de nuestras prácticas cotidianas; en definitiva, como una práctica propositiva- se intenta ver qué propuestas subyacen allí, qué lecturas y qué propuesta de ciudad y de ciudadano hay allí.
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En este texto, el autor presenta un recuento que es celebración de los años azarosos que le tocó compartir, en el ejercicio de la diplomacia, con el escritor y diplomático Francisco Proaño Arandi en los años 80 en varios países del continente. Se testimonia la experiencia intensa vivida en la Nicaragua sandinista, y en Cuba, enfrentando situaciones que, para Galarza, resultan inolvidables y vitales en medio de la heroicidad cotidiana de un pueblo del que prefiere siempre “hablar bien”. Reconstrucción de diálogos literarios en los que en su momento se definió el título de la novela de Proaño: Antiguas caras en el espejo. Esta crónica es un viaje a la memoria y un testimonio de una pasión compartida: la literatura y la práctica profesional de la diplomacia con sus paradojas, desolación y, a veces, reivindicaciones, crónica que nos participa de algunos hechos que hoy son parte de la historia, pero también de la amistad fraterna entre escritores que nunca han dejado de saber amigos.