904 resultados para Influência social


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Há indicativos de que recursos sociais do ambiente de trabalho, entre eles justiça organizacional, poderiam influenciar vínculos com o trabalho, além de impactarem os níveis de bem-estar dos trabalhadores. Além disso, evidências apontam que certas características psicológicas dos trabalhadores fariam variar positiva ou negativamente a magnitude da influência dos recursos sobre os vínculos com o trabalho e sobre bem-estar. Com base nessas evidências esse estudo teve como objetivo principal analisar a influência de justiça organizacional (distributiva, procedimentos e interacional) e capital psicológico sobre engajamento no trabalho e bem-estar subjetivo (balanço emocional e satisfação com a vida). A partir do objetivo principal, foram propostas quatro hipóteses: percepção de justiça organizacional aumenta o engajamento no trabalho (H1) e bem-estar subjetivo (H2); capital psicológico seria moderador da relação entre justiça organizacional e bem-estar subjetivo (H3) e da relação entre justiça organizacional e engajamento (H4), sendo que, níveis altos de capital psicológico fortaleceriam as relações. O delineamento utilizado foi de natureza quantitativa transversal, descritiva e com amostragem não probabilística. A partir de uma amostra composta por 293 trabalhadores com média de idade de 38,3 (DP=10,7) anos, dos quais um pouco mais da metade era composta por mulheres (56,3pc), oriundos de todas as regiões do Brasil, com predomínio da região Sudeste (65,2pc), mediu-se com escalas válidas e precisas, por meio de um questionário online, os níveis de justiça organizacional, capital psicológico, engajamento no trabalho e bem-estar subjetivo. Foram realizados dois conjuntos de análises de regressão linear múltipla para teste das hipóteses. No primeiro conjunto de análises, os resultados das regressões lineares múltiplas padrão indicaram que justiça organizacional influenciou os níveis de engajamento no trabalho e bem-estar subjetivo, sendo que, em relação a engajamento e balanço emocional, apenas a dimensão interacional da justiça foi preditora significativa, enquanto justiça distributiva foi a única preditora significativa de satisfação com a vida. No segundo conjunto de análises, as regressões lineares múltiplas hierárquicas de cada dimensão de justiça organizacional, juntamente com capital psicológico e termo de interação sobre engajamento no trabalho e sobre bem-estar subjetivo, indicaram que capital psicológico moderou as relações entre justiça de procedimentos e justiça interacional com engajamento no trabalho. Concluiu-se a partir dos resultados que a percepção de ser remunerado adequadamente pelos esforços no trabalho, participar das decisões que afetam o trabalho e ser tratado com respeito e sinceridade pode influenciar os níveis de orgulho e inspiração no trabalho, características de engajamento, além de poder aumentar os níveis de bem-estar subjetivo, contribuindo para a vivência predominante de afetos positivos e de avaliações positivas da satisfação com a vida. Além disso, apesar de não ser possível afirmar que trabalhadores com maiores níveis de crenças em sua capacidade para executar suas tarefas e com perspectivas positivas em relação ao futuro, possam prescindir de ambientes justos para se engajarem no trabalho, os resultados demonstraram que esses trabalhadores podem sofrer menos influência de justiça de procedimentos e interacional para estabelecerem esse vínculo com seu trabalho, demonstrando que essas características pessoais funcionariam como amortecedores diante da falta de recursos do ambiente.

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As empresas que almejam garantir e melhorar sua posição dentro de em um mercado cada vez mais competitivo precisam estar sempre atualizadas e em constante evolução. Na busca contínua por essa evolução, investem em projetos de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) e em seu capital humano para promover a criatividade e a inovação organizacional. As pessoas têm papel fundamental no desenvolvimento da inovação, mas para que isso possa florescer de forma constante é preciso comprometimento e criatividade para a geração de ideias. Criatividade é pensar o novo; inovação é fazer acontecer. Porém, encontrar pessoas com essas qualidades nem sempre é tarefa fácil e muitas vezes é preciso estimular essas habilidades e características para que se tornem efetivamente criativas. Os cursos de graduação podem ser uma importante ferramenta para trabalhar esses aspectos, características e habilidades, usando métodos e práticas de ensino que auxiliem no desenvolvimento da criatividade, pois o ambiente ensino-aprendizagem pesa significativamente na formação das pessoas. O objetivo deste estudo é de identificar quais fatores têm maior influência sobre o desenvolvimento da criatividade em um curso de graduação em administração, analisando a influência das práticas pedagógicas dos docentes e as barreiras internas dos discentes. O referencial teórico se baseia principalmente nos trabalhos de Alencar, Fleith, Torrance e Wechsler. A pesquisa transversal de abordagem quantitativa teve como público-alvo os alunos do curso de Administração de uma universidade confessional da Grande São Paulo, que responderam 465 questionários compostos de três escalas. Para as práticas docentes foi adaptada a escala de Práticas Docentes em relação à Criatividade. Para as barreiras internas foi adaptada a escala de Barreiras da Criatividade Pessoal. Para a análise da percepção do desenvolvimento da criatividade foi construída e validada uma escala baseada no referencial de características de uma pessoa criativa. As análises estatísticas descritivas e fatoriais exploratórias foram realizadas no software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), enquanto as análises fatoriais confirmatórias e a mensuração da influência das práticas pedagógicas e das barreiras internas sobre a percepção do desenvolvimento da criatividade foram realizadas por modelagem de equação estrutural utilizando o algoritmo Partial Least Squares (PLS), no software Smart PLS 2.0. Os resultados apontaram que as práticas pedagógicas e as barreiras internas dos discentes explicam 40% da percepção de desenvolvimento da criatividade, sendo as práticas pedagógicas que exercem maior influencia. A pesquisa também apontou que o tipo de temática e o período em que o aluno está cursando não têm influência sobre nenhum dos três construtos, somente o professor influencia as práticas pedagógicas.

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Macrobrachium rosenbergii is a freshwater prawn which presents agonistic behavior and heterogeneous growth. It is known that captive conditions can intensify agonism causing injuries and decreased survival, generating a condition of poor welfare. Based on this, we aim to investigate the behavior of M. rosenbergii in the juvenile phase according to different types of shelter and frequencies of feed offer, emphasizing their agonistic behavior. For this, juveniles were observed in the laboratory in three steps. At step I we characterized the behavioral profile; prawns were kept in eight aquariums (27 prawns/m2 ), identified and observed four times along both phases of 24 h light cycle. At step II (2 experiments), we evaluated the use of shelters (brick or polyethylene rolls) and their influence on agonism by the animals. For classification of animals in dominance rank, the method used was David's Score. At step III (3 experiments), we evaluated different frequencies of feed offer on the behavior of individuals, in particular agonism. Results showed that juveniles do not present a pattern activity/inactivity between the phases of the light cycle. We identified a dominance hierarchy among individuals taking advantage of access to food by the dominant, which showed greater weight gain although the frequency of intake did not differ between individuals. The type of shelter influenced the behavior of animals. Brick shelter generated a higher frequency of permanence and a reduction in the frequency of agonistic interactions. The distribution of food more frequently throughout the day, decreased the motivation of animals for food, as well as to fight. Prawns fed four times showed lower frequency of feed intake and agonistic interactions. Thus, we conclude the shelters which reduce animal’s detection by coespecifics and offer the food four times along the day reduce agonistic behavior. This result causes na improvement in life quality of the prawns and also in its quality as final product.

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Pro-social behaviors are seen regularly throughout our daily lives, as we often witness people giving alms, helping a neighbor move, donating blood, or taking care of a friend's children, among others. From an evolutionary perspective, such behaviors occur because they have a high adaptive value to our species, precisely due to our high degree of dependence on group living for survival. Probably, for this same reason, since children have shown a preference for prosocial behaviors over antisocial behaviors, this preference becomes more visible as we grow. However, children with symptoms of conduct disorder show a pattern of aggressive, impulsive and more selfish behaviors than children without such symptoms. Furthermore, these children also experience environments in which antisocial behaviors are more frequent and intense compared to the general population. Priming experiments are one way of measuring the influence of simple environmental cues on our behavior. For example, driving faster when listening to music, religious people help more on religious elements, like the bible, and children are more cooperative after playing games of an educational nature. Thus, the objectives of the current study were to: evaluate whether there is any difference in generosity, through sharing behavior, among children with and without symptoms of conduct disorder; analyze the influence of prosocial priming on sharing behavior on children with and without symptoms of conduct disorder; and finally, analyze from an evolutionary perspective, the reasons given by children with and without symptoms of conduct disorder for sharing or not sharing with their best friend in a classroom environment. To address this question, the teachers of these children were asked to respond to an inventory that was designed to signal the presence or absence of symptoms of conduct disorder. Children identified as having or not having symptoms of conduct disorder could then undergo an experimental (with priming) or control (no priming) condition. Under the experimental condition, the children were asked to watch two short videos showing scenes of helping and sharing among peers, to perform a distraction activity, and finally to chose two of four different materials presented by the researcher and decide how much of these two materials they would like to share with their best friend in the classroom. Then the children were asked about their reasons for sharing or not sharing. Children subjected to the control condition performed the same activities as in the xi experimental condition, but did not watch the video first. The results showed a notable difference in the effect of priming in accordance with the child's stage of development; a difference in the amount of material donated to a best friend by children with and without symptoms of conduct disorder, and a change in this observed difference with the influence of pro-social priming; and finally, a convergence in the thinking of children regarding their reasons for sharing with evolutionary theory. The results of this study also indicate the importance of individual factors, developmental stage, environmental and evolutionary conditions in the pro-social behavior of children with and without symptoms of conduct disorder.

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Child development is the result of the interaction of biological, psychological and social factors. Hostile environment, income, offered stimuli, as well as the presence of a chronic illness are issues that may interfere significantly. Considering the chronic diseases, we can identify congenital heart disease (CHD) is characterized by anatomical heart defects and functional and currently has presented an incidence of up to 1% of the population of live births. This research aimed to evaluate child development and verify an association with the commitment by biopsychosocial factors of children with and without CHD. Study participants were children from zero to six years, divided into three groups: Group1- 29 children pre-surgical congenital heart disease, Group2- 43 children post-surgical cardiac patients and Group3- 56 healthy children. The instruments used were a biopsychosocial questionnaire and the Screening Test Denver II. Of the total of 128 children evaluated, 66 (51.56%) are girls, and ages ranged from two months to six years (median 24.5 months). In G1 and G2 predominated acyanotic heart disease (55.2% and 58.1%). Regarding the Denver II reviews, children with heart disease had more development ratings "suspicious" and "suspect/abnormal", and 41.9% of children who have gone through surgery had characterized its development as "suspect/abnormal" . In the group of healthy children 53.6% were classified as developmental profile "normal" (p = ˂0,0001). On the areas of Denver II, among children with heart disease was greatest change in motor areas (p = 0.016, p = ˂0,001). The biopsychosocial variables that were related to a possible developmental delay were gender (p = 0.042), child's age (p = 0.0001) and income per capita (p = 0.019). There were no associations between the variables related to the treatment of disease, information, understanding of the disease and the way parents treat their children. In the group of healthy children showed that children who underwent hospitalization rates were more changes in development (p = 0.025) and the higher the number of admissions over these changes have intensified (p = 0.023). The results suggest that children with congenital heart disease have likely delayed development. It was also observed that there is a significant difference between the children who have gone through surgery, those who are still waiting for surgery only doing clinical follow-up. Changes in the development are more connected motor areas can be explained by the characteristic features of the disease and treatment, such as dyspnea, fatigue, care and limitations in daily activities. The gender and age appear to be decisive in the development as well as healthy children go through hospitalization experience. Already in children with heart disease, it was realized that social variables involved in the disease and the treatment did not affect the development. This question can be understood by means of protective factors and resiliency, as this population receives family and social support.

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The post-menopause stage is characterized by hormonal and organic alterations of ovarian failure. One of the most important of these is muscles alterations of the pelvic floor (MPF). According to current literature, in young women gynecological and obstetric factors, as well as lifestyles and habits influence that loss of function. However, there is still uncertainty about the influence of those variables in the MPF functions in post-menopause women. Thus, this study aimed at seeing if there is an influence from number of births, the type of birth and the level of physical activity on the MPF of post-menopause women. Another objective of this study was to compare MPF force in women who had had vaginal births with those who had been subjected to cesarean sections, those with different levels of physical activity and those with artificial and natural menopause in the initial and latter stages. Furthermore, the test of muscular force was compared to perineometry. Using observational, analytical and transversal observations, 100 women in the post-menopausal stage of life, between the ages of 45 and 65, were examined. They were divided according to the menopausal stage into three groups: women who had undergone hysterectomies, those in the initial stages of postmenopause and those in the late stage of postmenpause. The patients were questioned about social, demographic, gynecological and obstetric factors. All the volunteers were submitted to a physical examination where their height and weight were measured to arrive at the corporal mass index and their waist measurements were taken. The evaluation of the pelvic floor was conducted with muscular force tests and perineometry. These results were analyzed with statistical description and ANOVA statistical tests, multiple regression and Kolmogorov-Smirnov evaluations. The results showed homogeneity with regard to social demographic and anthropometric characteristics among the women in the final test sample (n=85). It was also seen that most of the women in all three groups were married (p=0.51) and catholic (p=0.13). The average per capital income varied between $R585.47 (+/-466.67) and $R1,271.83 (+/-1,748.95), with no significant difference between the groups (p=0.05). The G>6 group presented an average age between 58.95 (+/-3.96) which was significantly greater that the G<6 group´s average age (53.21+/- 3.88) (p=0.000). There was no difference between the groups´ anthropometric characteristics of weight (p=0.32), height (p=0.72) and corporal mass index (p=0.34), nor in the waist measurements (p=0.33). Furthermore, no significant difference was noted in the MPF function of women who had had normal births, cesarean sections or a combination of the two (TFM p=0.897; perineum measurement p=0.502). Likewise, no differences were seen in the MPF function of women who had one, two to three or four or more births (TFM p=0.28, perineum measurement p=0.13). Finally, no difference was perceived among those with different levels of physical activity (TFM p=0.663; perineum measurement p=0.741). Therefore, we found that the type of delivery, number of births and physical activity had no influence on the muscular function of the pelvic floor among the women studied. It is believed that decline in muscular function in post-menopause women is fundamentally related to the process of aging.

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In general, men and women look for characteristics that can indicate improvement of their reproductive success in their romantic partners. However, partner choice is not only based on what the individual want in a partner, but he/she also takes into consideration how they perceive themselves in a determined environment, in a way that self-perception can change according to the context where the individual is inserted in. Besides the environment, self-esteem can be a factor that modifies romantic partner preferences and the way that people choose these partners for being able to influence how people evaluate themselves. Most of the studies that originate today’s universal standards in the study of romantic partner were conducted with undergraduate students, which may limit the coverage of the conclusions for contemplating people of the same educational level and probably also socioeconomic status (SES). The present research, held in Brazil, where the social inequality rate is high, and part in Canada, country with low social inequality, had as goal verifying romantic partners preferences and choices and self-evaluation as romantic partners in different educational level and SES. Men, mainly of low SES, tend to prioritize social status when looking for a romantic partner while the universal pattern is the preference for physical attractiveness, and women of low SES seem to be aware of this preference when expressing that social status is important for their self-perception. In addition, the results corroborate the influence of the context, selfesteem, and SES in the self-perception as a romantic partner, though the latter two appear to modulate how the is the influence of the context on participants’ perception. Moreover, this research also indicated that the preferences appear to represent the choices for the most important characteristics for each sex, being the other characteristics probably modulated by the quantity of available participants in the environment.

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The study about the celebrity endorsement has relevance for both the academia and businesses seeking to retain and attract customers through marketing communications. However, most researches conducted analyzes celebrities from the artistic or sports, and study the endorsement in print media or on TV. Few studies analyze the endorsement of influencers in social media. Observing this gap, the aim of this study is to verify if the endorsement of fashion bloggers influence on purchase intention of Brazilian consumers. In addition, other factors were analyzed for better understanding of the fashion consumer behavior: evaluation of the product, brand awareness, brand loyalty, product quality, involvement with fashion, and credibility of the endorser. Therefore, it held two studies. The first consisted of a qualitative exploratory research, which used focus groups to identify and understand how social media affect the behavior of consumers of fashion products. Among the main results of this study, we highlight the Instagram appointed unanimously as the main social media used by respondents for information on fashion, and the mention of blogger Thássia Naves as the main source of fashion reference in social media. In the second study was undertaken an experiment in which half of the sample had access to the image of a dress used by the blogger Thássia Naves on her Instagram, while the other half had access to dress image disclosed at the online store website of the product brand. The number of valid responses considered for the study was 465. To test the hypotheses of the study, we applied the t test for independent samples and ANOVA test for more than two groups. The survey results supported 5 of 8 hypotheses proposed. which were: The endorsement of the fashion blogger has a positive effect on purchase intention of the endorsed product (H1); The endorsement of the fashion blogger has a positive effect on the evaluation of the endorsed product (H2); The credibility of the fashion blogger has a positive effect on purchase intention of the endorsed product (H3); The credibility of the fashion blogger has a positive effect on the evaluation of the endorsed product (H4); and the credibility of the fashion blogger has a positive effect on brand awareness (H5). The other hypotheses have been disproved: The credibility of the fashion blogger has a positive effect on brand loyalty (H6); The credibility of the fashion blogger has a positive effect on the perception of quality (H7); and the credibility of the fashion blogger has a positive effect on involvement with fashion (H8).Within the scope of further analysis, it was found that involvement with fashion positively interfere in purchase intent, the evaluation of the product, brand awareness, loyalty to the brand, the pursuit of product quality and credibility of the endorser. Moreover, it was found that the frequency of access to Instagram for fashion information positively affects the purchase intention, in evaluating the product, the brand awareness in brand loyalty, involvement with fashion, and credibility endorser.

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Esta pesquisa investiga a presença da imagem na capa do suplemento cultural dominical da Folha de S. Paulo, a Ilustríssima, a partir de um estudo de caso. O foco foi a análise das condições sociais e estéticas de produção dessa imagem de origem artística, levando em conta a mistura entre arte e jornalismo que o suplemento comporta e os conceitos de hibridação e de convergência. Técnicas da Análise de Discurso auxiliaram na análise da articulação entre as questões estéticas (condições textuais) e extratextuais (condições sociais), onde os sentidos são renovados a partir das tensões e contradições entre texto e contexto. A metodologia baseia-se nos Estudos Visuais, campo que tem o pensamento de Edgar Morin como principal influência, possibilitando-nos um olhar complexo sobre a produção da imagem presente na Ilustríssima.

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O presente relatório tem por base o estágio curricular realizado no âmbito do mestrado em Marketing Relacional, lecionado na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria. O estágio, com uma duração de 1096 horas, decorreu na empresa Smartidiom, Lda., cuja atividade principal é a prestação de serviços linguísticos. A Smartidiom, Lda. opera no mercado internacional desde a sua fundação e pode ser definida como uma empresa born-global. No entanto, o reforço da internacionalização afigura-se indispensável para uma empresa que pretende expandir a atividade e se confronta com um mercado nacional exíguo, como é o mercado português, que atravessa um período de modesto dinamismo económico. O reforço da internacionalização é também uma ambição natural numa economia global, baseada no conhecimento. As tarefas realizadas contribuíram para este objetivo de intensificação da internacionalização e incluíram aspetos relacionados com o marketing internacional, como a elaboração do plano de marketing internacional da empresa e com o marketing relacional, como, o contacto com clientes através da rede social de âmbito profissional, o LinkedIn. Dado o âmbito do mestrado e as tarefas desempenhadas, era importante analisar o papel da internet no marketing internacional e na construção de estratégias relacionais com clientes estrangeiros. Com este intuito foi realizada uma revisão da literatura, que permitiu concluir que o uso da internet nas atividades de marketing internacional é particularmente importante para as pequenas empresas, dada a escassez de recursos disponíveis. As características internas das empresas, como o domínio das tecnologias da informação, condicionam o uso desta ferramenta. A literatura mostra que as empresas reconhecem a importância das redes sociais na construção dos relacionamentos com os clientes. No entanto, a utilização destas no contexto específico do marketing internacional carece de análise empírica.

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Tese apresentada ao Programa de Doutorado em Administração da Universidade Municipal de São Caetano do Sul para a obtenção do título de Doutor em Administração

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No presente trabalho procuramos investigar a influência, de características sociodemográficas e de variáveis pessoais e relacionais da perceção do suporte social e do bem-estar psicológico na transição e adaptação ao ensino superior dos estudantes cabo-verdianos. A investigação incidiu sobre uma amostra de 200 estudantes Caboverdianos, inscritos entre o 1.ºano do 1.ºciclo de estudos e o 2.ºano do 2.ºciclo de estudos, nas comunidades académicas do Algarve e de Coimbra. Para a avaliação das variáveis em estudo foram utilizados, para além de um questionário socio-demográfico, o “Questionário de Suporte Social” (SSQ6; Sarason, Sarason, Shearin& Pierce, 1987), a“Escala de Bem-Estar Psicológico” (EBEP; Ryff&Essex, 1992) e o Questionário de Vivências Académicas (QVA; Almeida, Ferreira & Soares, 1999). Os resultados obtidos sugerem que as variáveis sociodemográficas: género, entrada na instituição de ensino superior pretendida, entrada na 1.ª opção de curso, comunidade académica em que se estuda e estatuto de estudante-trabalhador); e as variáveis do bem-estar psicológico, domínio do meio, relações positivas com outras, objetivos na vida e aceitação de si são importantes preditores da transição/adaptação ao ensino superior dos estudantes cabo-verdianos.

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A partir do momento em que o poder local e os Municípios assumem um papel cada vez mais preponderante na afirmação dos princípios da descentralização, democracia, participação e cidadania, o Assistente Social surge-nos como peça fundamental à concretização desses princípios tendo em vista alcançar uma sociedade mais justa, igualitária e a realização da plena cidadania. É partindo desta ideia basilar e tomando como objectivo geral compreender o nível de desenvolvimento do Serviço Social nos Municípios do distrito de Viseu, que esboçamos um retrato da profissão nesta área de intervenção no espaço geográfico referenciado. Os resultados que apresentamos surgem na sequência da informação obtida pela administração de questionários a todos os Assistentes Sociais a desempenharem funções nos Municípios do referido distrito. A partir destes dados foi possível constatar que a profissão de Assistente Social se institucionaliza em 1977, começa a expandir-se a partir de 1980 com o alargamento das políticas sociais e sob a influência dos fundos comunitários e culmina em 2000 com a integração da maioria das Assistentes Sociais que, têm vindo a alcançar um maior espaço e significado de intervenção na organização municipal e maior reconhecimento social. E se há aspectos da prática profissional que carecem ainda de alguns progressos e conquistas, nomeadamente nas questões que se prendem com a relação do poder político com o poder técnico, a sua inserção em estruturas orgânicas pouco especializadas e o facto de se defrontarem ainda com a falta de recursos a vários níveis, assinale-se como positivo, o facto de a maioria dos municípios terem já as suas competências regulamentadas e o poder político estar mais consciente da realidade social no âmbito de cada concelho. Também, ao nível do exercício profissional aspectos há que, atestam os largos passos dados pelos Assistentes Sociais com vista à sua afirmação. O desempenho de funções de coordenação, o seu envolvimento em projectos de investigação, a sua participação na planificação e orçamentalização das actividades, a autonomia para a elaboração de propostas, tomada de decisões e a definição de funções e prioridades de resposta as dar às situações. Ainda, a adopção de diversas estratégias de poder por forma a cumprir os seus objectivos profissionais e agir prioritariamente de acordo com os interesses colectivos da população utente, tendo em vista a melhoria da sua qualidade de vida e o seu empowerment são reflexos das conquistas e legitimações dos Assistentes Sociais nos municípios do distrito de Viseu.

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Este estudo teve como primeiro dos seus objectivos conhecer as percepções de um grupo de trabalhadores acerca de algumas políticas e de algumas práticas de responsabilidade social interna, nomeadamente, da formação oferecida pela empresa, da capacidade que esta tem de fomentar a sua autonomia e a sua iniciativa, das práticas de comunicação existentes na empresa, do equilíbrio que esta proporciona entre a sua vida profissional e a sua vida familiar, dos planos de saúde, segurança e apoio social por ela disponibilizados, da diversidade de mão-de-obra, da(des)igualdade em termos de remuneração e perspectivas de carreira entre homens e mulheres, dos esquemas de atribuição de prémios, da segurança dos postos de trabalho, da preocupação da empresa com a sua empregabilidade futura e, finalmente, da(in)existência de práticas discriminatórias. Procurou também alcançar dois outros objectivos, ou seja, descobrir se as percepções dos trabalhadores relativamente às políticas e às práticas acima descritas exercem ou não algum tipo de influência sobre a sua motivação no trabalho e perceber qual o papel que a antiguidade dos trabalhadores desempenha nesta relação. Após a apresentação e a análise de várias perspectivas históricas acerca da responsabilidade social das empresas surgidas a partir da década de 50 e de algumas das teorias da motivação que foram aparecendo ao longo do mesmo espaço de tempo, esta dissertação expôs um caso de estudo de 75 trabalhadores de uma empresa nacional de distribuição alimentar. Através dos dados recolhidos da aplicação de um questionário, este estudo explorou a relação entre as suas percepções acerca das políticas e das práticas de responsabilidade social interna em vigor na empresa e a sua motivação e qual o papel da sua antiguidade nesta relação. Os resultados obtidos mostram que a maioria dos trabalhadores inquiridos apresenta uma percepção positiva relativamente às políticas e às práticas de responsabilidade social interna da sua empresa, à excepção do que se refere aos planos de saúde, segurança e apoio social por ela disponibilizados e à sua preocupação com a empregabilidade futura dos seus trabalhadores, e permitem concluir que as percepções positivas têm maior impacto sobre a motivação no trabalho, à excepção do que diz respeito à percepção do equilíbrio entre a vida profissional e a vida familiar proporcionado pela empresa. Conclui-se também que o papel da antiguidade na relação entre percepções das políticas e das práticas de responsabilidade social interna e motivação no trabalho é insignificante. / The primary objective of this study was to learn about the perceptions held by a group of workers concerning some of their company's policies and practices relative to internal social responsibility, in particular, any training offered by the firm, and its role in improving autonomy and initiative. Also of interest were the methods of communication within the firm, the balance provided between the professional and personal lives of personnel, and health, security and social support available to them. The study considered as well the diversity of the workforce, equality (or inequality) of remuneration, and career prospects between men and women, premium allocation schemes, job security, the company's concern for employability, and the existence (or not) of discriminatory practices. Secondary objectives were to discover if the perceptions of workers concerning the policies and practices mentioned above have (or not) any influence on their motivation at work, and to determine any effect of the length of service on this. Opinions were gathered by means of a questionnaire. After the presentation and analysis of various historical perspectives concerning corporate social responsibility from the 1950s onwards and of some of the motivation theories that appeared along the same period of time, this study examines the case of 75 employees of a national company in the food distribution business. The results of the afore-mentioned questionnaire show that the majority of those questioned has a positive attitude towards the policies and practices of their company's internal social responsibility, except concerning health-care, security and social support, and the firm's interest in their future careers, and lead to the conclusion that a positive perception has a greater impact on the workers' motivation. However, they are critical of the importance given by their employer to their personal lives. This study also concludes that length of service has insignificant impact on the perceptions of workers concerning their company's policies and practices relative to internal social responsibility, and on worker motivation.

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As políticas de saúde e o direito à saúde em Portugal sofreram profundas transformações nas últimas décadas, muito contribuíram para estas transformações a crise económica e financeira mundial e a influência de políticas neoliberais. O interesse por esta temática surge de uma prática profissional num Gabinete do Cidadão do Serviço Nacional de Saúde e, pela falta de debate e posicionamento público dos Assistentes Sociais sobre as competências do Gabinete do Cidadão e, do papel dos Assistentes Sociais nesse serviço. Com este trabalho, pretende-se contextualizar: as principais transformações nas políticas de saúde e suas repercussões no direito à saúde nos últimos anos; analisar as alterações legislativas que ocorrem entre a criação do Gabinete do Utente e o Gabinete do Cidadão; analisar o trabalho que os Assistentes Sociais têm vindo a desenvolver no âmbito das competências do Gabinete do Cidadão e do direito à saúde. A investigação de cariz exploratório e qualitativo contou com os contributos de Assistentes Sociais que trabalham em Gabinetes do Cidadão da região norte do país e, que participaram através de inquérito por questionário. Da investigação efetuada concluiu-se que o Gabinete do Cidadão apenas garante o direito a reclamar e não o direito à saúde. As possibilidades que se abrem ao trabalho do Assistente Social no Gabinete do Cidadão, em prol da efetivação do direito à saúde parte do trabalho coletivo. As competências e habilidades do Serviço Social devem ter o intuito de promover a consciência crítica dos indivíduos. / Health policies and the right to health in Portugal underwent profound changes in recent decades, greatly contributed to these transformations the global economic and financial crisis and the influence of neoliberal policies. The interest in this subject arises from a professional practice in the Gabinete do Cidadão National Health Service, and by the lack of public debate and placement of Social Workers on the powers of the Gabinete do Cidadão and the role of social workers in this service. This work aims to contextualize: major changes in health policies and their impact on the right to health in recent years; consider legislative changes that occur between the creation of the Gabinete do Utente and the Gabinete do Cidadão; analyze the work that Social Workers have been developing within the competence of the Gabinete do Cidadão and the right to health. The exploratory research and qualitative nature featured contributions from Social Workers who work in Gabinetes do Cidadão of the northern region of the country, who participated via questionnaire survey. Research conducted it was concluded that the Gabinete do Cidadão only guarantees the right to complain and not the right to health. The possibilities that open to the Social Work Assistant in the Gabinete do Cidadão, for the sake of ensuring the right to health of the collective work. The skills and abilities of Social Work must have in order to promote critical awareness of individuals.