999 resultados para Filhos não gémeos


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OBJETIVO: Descrever as caractersticas sociodemogrficas e psicopatolgicas, bem como as abordagens de tratamento de indivduos de uma clnica ambulatorial para dependentes de droga. MTODO: Estudo descritivo baseado em dados de pronturios de uma amostra aleatria dos pacientes atendidos no perodo 1986-1993. RESULTADOS: Os pacientes em sua maioria eram homens, jovens, solteiros ou que viviam ss, da raa branca e com baixa insero profissional. A mdia de idade de incio do consumo de droga foi de 17,4 anos, e a proporo de indivduos com mais de 9 anos de escolaridade foi de 51,8%. Trinta e seis porcento eram filhos de pais separados, 14% foram abandonados pelos pais na infncia e 14% perderam os pais por morte. Abuso fsico na infncia foi referido por 16% dos pacientes, e o pai era o perpretrador em 68% dos casos. A cocana foi a droga mais consumida, seja isoladamente (34%) ou com outras drogas (52%). Observou-se reduo do consumo de maconha e de usurios de drogas por via injetvel e aumento na proporo de consumidores de cocana. CONCLUSO: Os resultados forneceram subsdios para a avaliao do servio e para modificaes na organizao do atendimento ao dependente de drogas.

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INTRODUO: A disponibilidade de dados sobre o perfil socioeconmico, demogrfico e reprodutivo das mulheres tanto em nvel nacional, regional e municipal permite comparaes entre regies alm de oferecer subsdios para o planejamento de aes do Programa de Assistncia Integral Sade da Mulher. MTODOS: Foi realizado um estudo transversal de base-populacional com uma amostra de 3.002 mulheres de 15 a 49 anos residindo na zona urbana da cidade de Pelotas, RS. As informaes socioeconmicas, demogrficas e reprodutivas foram obtidas atravs de um questionrio estruturado. A anlise foi realizada atravs da comparao estatstica de mdias e propores. Na anlise da esterilizao os dados foram controlados para a idade. RESULTADOS: Cerca de 56% das mulheres eram casadas/em unio e 35% solteiras. Um tero das mulheres eram donas-de-casa e 50% tinham trabalho remunerado. Cerca da metade das adolescentes tinham vida sexual ativa, e dessas, 33% j tinham estado grvidas. Observou-se elevado percentual de gravidez indesejada principalmente entre as jovens. O nmero mdio de filhos entre as mulheres de 45 a 49 anos - final da vida reprodutiva - foi de 2,4. Os mtodos contraceptivos mais prevalentes foram a plula e a esterilizao. Entre as mulheres casadas/em unio, 15% estavam esterilizadas. Cerca de 25% das mulheres acima de 35 anos haviam feito ligadura tubria. Entre as mulheres esterilizadas, 29,6% tinham tido perda fetal e 18,3% haviam tido pelo menos um filho prematuro. Entre o total de maridos/companheiros, 20% no aceitavam o uso de pelo menos um mtodo contraceptivo. CONCLUSES: Os resultados confirmam a necessidade de uma maior ateno e desenvolvimento de programas especiais para adolescentes, de melhorias no acesso aos servios, de expanso do uso das opes anticoncepcionais disponveis e de aes programticas e pesquisas sobre o tema "homem/sade reprodutiva".

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OBJETIVO: Comparar a prevalncia de gravidez na adolescncia e analisar variveis sociobiolgicas relacionadas ao binmio me-filho entre duas coortes de mes adolescentes de nascidos vivos em Ribeiro Preto (1978-1979 e 1994). MTODOS: Foram entrevistadas mes adolescentes logo aps o parto, sendo 943 em 1978/79 e 499 em 1994, abrangendo nascidos vivos de parto nico, de famlias residentes em Ribeiro Preto, SP. Foi utilizado o teste do qui-quadrado, com nvel de significncia de 0,05. RESULTADOS: O percentual de mes adolescentes aumentou de 14,1% em 1978/79 para 17,5% em 1994 (p<0,05), devido ao crescimento dos partos entre as jovens de 13 a 17 anos. Observou-se incremento da escolaridade, reduo do hbito de fumar e aumento no nmero de consultas de pr-natal. Elevou-se a proporo de adolescentes sem companheiro, exercendo atividade remunerada e tendo atendimento privado no parto. As taxas de baixo peso ao nascer e da prematuridade no se alteraram no grupo de adolescentes como um todo. Houve maior taxa de cesarianas e uso do frceps no parto das adolescentes. Contudo, mes de 13 a 17 anos tiveram o dobro de filhos prematuros e de baixo peso, maior proporo de solteiras, de baixa escolaridade, e de uso do frceps no parto. CONCLUSES: Muitas caractersticas das mes adolescentes de 13 a 17 anos foram mais desfavorveis do que daquelas com 18 e 19 anos. Estas especificidades no grupo de adolescentes necessitam ser melhor estudadas e compreendidas e levadas em conta no planejamento da oferta de servios de ateno ao pr-natal e ao parto.

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OBJETIVO: Os efeitos da situao nutricional materna sobre a durao da amamentao so inconsistentes na literatura. O estudo realizado objetivou investigar esses efeitos em uma coorte de nascimentos hospitalares. MTODOS: Foram estudadas 977 mulheres que tiveram filhos no ano de 1993, em Pelotas (representando 20% dos nascimentos ocorridos nesse ano). Os efeitos da situao nutricional materna e de variveis socioeconmicas e demogrficas sobre a prevalncia de amamentao aos seis meses de idade e sobre a durao da amamentao foram analisados pela regresso logstica e de Cox, respectivamente. RESULTADOS: A anlise multivariada mostrou que a prevalncia de amamentao foi mais alta entre mulheres que iniciaram a gestao com 49 kg ou mais (RO = 1,31; IC95% 1,04 - 1,64), e a associao com altura materna foi no limiar da significncia (p=0,06). A regresso de Cox mostrou um efeito protetor, no limiar da significncia, do maior peso pr-gestacional sobre o desmame (RR = 0,91; IC95% 0,82 -- 1,01). No houve diferena na durao da amamentao quanto altura materna. O ganho de peso gestacional no mostrou associao com prevalncia ou durao da amamentao. Idade materna, paridade, hbito de tabagismo e idade gestacional estiveram associadas significativamente com a amamentao em ambas as anlises. Renda familiar mostrou associao com a prevalncia de amamentao aos seis meses e o peso ao nascer com a durao da amamentao. CONCLUSES: Peso pr-gestacional foi um melhor preditor para durao da amamentao do que o ganho de peso gestacional.

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OBJETIVO: Conhecer a freqncia e a durao mediana das prticas de aleitamento materno em crianas de 0-24 meses no municpio de Ouro Preto, MG. MTODOS: Estudo epidemiolgico tipo transversal em amostra estratificada de 229 crianas provenientes de 1.800 domiclios, visitados em 1996 e sorteados por conglomerado em trs estgios. A freqncia e a durao mediana das prticas foram calculadas mediante tbua de vida. RESULTADOS: A durao mediana da amamentao foi de 198 dias, sendo de 71 dias para a amamentao exclusiva somada predominante e 17 dias para a amamentao exclusiva. CONCLUSO: Embora a maioria das mes amamente seus filhos ao nascer, a introduo de outros alimentos ainda bastante prematura, fato que justifica a necessidade de intervenes para prevenir o desmame parcial e/ou total precoce.

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No presente estudo exploratrio, realizmos 21 entrevistas semi-estruturadas a pais de crianas entre os 2 e os 5 anos com o intuito como conhecem escolhem os pais a creche ou o jardim-de-infncia dos seus filhos e qual o seu grau de conhecimento sobre o modelo educativo usado por essa escola. No entanto, foram sobretudo as dvidas dos pais que se destacaram neste trabalho. Essas dvidas so o eixo orientador deste artigo. As interrogaes dos pais conduziram o olhar do investigador. O direito dos pais deciso a informada s pode ser conseguido com o esforo conjunto: da comunidade cientifica ao comunicar de modo acessvel os seus dados; da escola na promoo da relao e da comunicao com os pais; e dos prprios pais reconhecendo este direito e pugnando por ele.

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OBJETIVO: Identificar as percepes das mulheres sobre a participao masculina na contracepo. MTODOS: Foram realizadas entrevistas domiciliares na Regio Sul do Municpio de So Paulo. A amostra contou com 254 usurias de mtodos reversveis que referiram, durante a entrevista, ter parceiro sexual. Trabalhou-se com anlise estatstica dos dados e tcnica de anlise de contedo. RESULTADOS: Em 78,8% dos casos, o mtodo contraceptivo usado era de uso feminino, prescindindo da participao masculina para sua eficcia (plula, injetveis, DIU, diafragma). Apesar da alta concentrao de mtodos femininos, 82,7% responderam que o companheiro participava do processo da contracepo, evidenciando uma desvinculao entre mtodo usado e percepo da participao masculina. As principais categorias referentes representao feminina sobre a participao do parceiro na contracepo foram o apoio mulher usuria de mtodo feminino e o uso eventual de mtodo masculino, quando a mulher necessitava suspender temporariamente o uso de seu mtodo contraceptivo. CONCLUSES: As mulheres interpretaram a participao masculina na contracepo como uma atividade de apoio ao uso de mtodos femininos de alta eficcia. O apoio do parceiro pode revelar-se pela aquisio da plula, pela ao de lembrar a mulher de tom-la ou pela opinio sobre o nmero de filhos desejado. A mulher assume a contracepo como atividade de sua responsabilidade, e o papel desempenhado pelo parceiro vivenciado como uma funo acessria.

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OBJETIVO: Investigar variveis potencialmente associadas obesidade abdominal em mulheres em idade reprodutiva. MTODOS: Foram investigadas 781 mulheres a partir de informaes coletadas pela Pesquisa Nutrio e Sade realizada em 1996 no Municpio do Rio de Janeiro. A obesidade abdominal foi definida como circunferncia da cintura (CC) > 80 cm ou como Razo Cintura Quadril (RCQ) > 0,85. A anlise estatstica envolveu o clculo de medidas de tendncia central. A associao entre obesidade abdominal e ndice de Massa Corporal, idade, paridade e uso de tabaco foi testada por meio do clculo do "Odds Ratio" (OR), usando a tcnica de regresso logstica multivariada. RESULTADOS: As maiores freqncias de obesidade abdominal foram observadas em mulheres acima de 35 anos e com dois ou mais filhos (50,7%). Os valores de OR demonstram o efeito da interao entre paridade e idade para CC>80 cm quando controlado apenas o efeito dessas duas variveis. A partir dos modelos de regresso logstica, verificou-se que quando a populao foi estratificada em mulheres com e sem sobrepeso, apenas a escolaridade esteve associada RCQ, enquanto a associao com idade e paridade desapareceu para a CC>80 cm. CONCLUSES: A obesidade abdominal nesse grupo populacional independe da idade e da paridade quando ajustado pelo peso relativo, sendo suas maiores determinantes a adiposidade geral e a escolaridade. Ter maior escolaridade significou possuir uma RCQ menor. fundamental implementar estratgias de preveno para o desenvolvimento da obesidade, cujo enfoque sejam mulheres em idade reprodutiva.

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OBJETIVO: Avaliar a qualidade tcnico-cientfica do atendimento oferecido a adolescentes, gestantes adolescentes e seus filhos, por um servio de sade. MTODOS: Os dados para caracterizao da clientela e dos critrios do atendimento de sade foram coletados de 360 pronturios e comparados com padres da Organizao Panamericana da Sade/Organizao Mundial da Sade e do Ministrio da Sade. RESULTADOS: Os resultados foram satisfatrios: no atendimento de adolescentes, na avaliao antropomtrica e de maturao sexual; no pr-natal, o intervalo entre consultas, os registros de peso e de presso arterial e as condutas nas intercorrncias; no atendimento a crianas: na insero precoce no servio, o calendrio vacinal atualizado, os registros de peso/desenvolvimento motor e a adequao nas condutas clnicas. Os resultados menos satisfatrios foram: baixo registro de condutas clnicas para adolescentes e elevado percentual de condutas inadequadas ou parcialmente adequadas; ingresso tardio ao pr-natal e baixa freqncia de registros de imunizao antitetnica de gestantes; ndices elevados de desmame precoce e sub-registro da estatura de crianas. CONCLUSO: O tipo de avaliao adotado de fcil execuo, permite avaliar a qualidade do atendimento prestado e possibilita o redirecionamento de atividades e condutas clnicas, no sentido de oferecer uma ateno sade mais qualificada e voltada s necessidades e demandas da populao.

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OBJETIVO: Avaliar possveis divergncias no padro reprodutivo de mulheres residentes em reas de diferentes nveis de desenvolvimento humano, pela anlise de suas taxas de fecundidade total e taxas especficas de fecundidade por idade. MTODOS: Foram estudados os 96 distritos do Municpio de So Paulo, agrupados em cinco reas segundo ordem crescente dos valores assumidos pelo Indicador de Desenvolvimento Humano. O estudo compreendeu a populao feminina de 15 a 49 anos e os nascimentos vivos ocorridos durante o ano de 1997. As fontes de obteno dos dados foram as declaraes de nascidos vivos e a contagem da populao 1996. Foram trabalhadas as seguintes variveis: IDH, distrito de residncia e idade da mulher. RESULTADOS: As mulheres residentes na rea de menor desenvolvimento humano apresentaram taxa de fecundidade total de 2,62, sendo que a cspide (151/1.000 filhos por mulheres) situou-se no grupo etrio de 20 a 24 anos. Na rea de maior indicador de desenvolvimento humano, observou-se menor nmero mdio de filhos por mulher (1,67), e a cspide (93/1.000 filhos por mulheres) se situou no grupo etrio de 25 a 29 anos. CONCLUSES: As mulheres residentes nas reas de maior desenvolvimento humano apresentaram menor nmero mdio de filhos e tendncia a t-los em idades mais avanadas, o que sugere a coexistncia de distintos padres reprodutivos no Municpio de So Paulo.

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Sabendo que a qualidade da vinculao afecta a formao da personalidade e o desenvolvimento infantil, crucial estudar a relao entre pais e filhos no contexto das prticas de interveno precoce. A vinculao pode ser uma rea de actuao (em situaes de risco como o abuso e o mau trato infantil) ou uma fora (quando a famlia uma base segura) passvel de superar desvantagens sociais e atrasos de desenvolvimento. Desde da proposta original de Ainsworth, o estudo das diferenas da qualidade da vinculao tem gerado uma vasta literatura e sofrido vrias actualizaes graas aos novos avanos da neuropsicologia e da psicologia evolutiva. No presente artigo, sero revistas diferentes abordagens sobre as variaes individuais da vinculao com particular foco para as questes da vinculao atpica. Na discusso final, sero levantadas questes e potenciais contributos para a interveno precoce no domnio da vinculao.

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OBJETIVO: Avaliar as repercusses do trabalho de mulheres e homens analistas de sistemas na sade. MTODOS: Trata-se de estudo exploratrio de delineamento transversal, abrangendo 553 analistas de duas empresas de processamento de dados da regio metropolitana de So Paulo. Foram realizadas anlises ergonmicas do trabalho, entrevistas semi-estruturadas e preenchimento de questionrios para auto-aplicao. A anlise dos dados baseou-se em tabelas de contingncia com qui-quadrado a 5% de significncia e razes de prevalncia e seus intervalos de confiana segundo gnero. RESULTADOS: As mulheres constituram 40,7% do grupo estudado, sendo mais jovens que os homens. A presena de filhos foi maior entre os homens, embora o tempo dirio dedicado s tarefas domsticas tenha sido maior entre as mulheres. Observou-se predomnio dos homens nas funes de chefia. Fatores de incmodo, com freqncia semelhante entre homens e mulheres, foram: sobrecarga de trabalho devido a prazos curtos; alto grau de responsabilidade; exigncia mental do trabalho; e complexidade da tarefa. Fatores de incmodo predominantes em mulheres foram: postura desconfortvel; maior exposio ao computador; e presena de equipamento obsoleto. As mulheres relataram maior freqncia de sintomas visuais, musculares e relacionados a estresse; maior insatisfao com o trabalho; maior fadiga fsica e mental. CONCLUSES: O estudo sugere que as repercusses na sade das analistas de sistemas esto associadas s exigncias do trabalho e ao papel da mulher na sociedade. Os resultados destacam a importncia de estudos sobre sade, trabalho e gnero, em analisar a interseo entre a esfera produtiva e a domstica.

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OBJETIVO: Identificar a prevalncia e analisar a associao entre comportamentos de risco sade, percepo de estresse e auto-avaliao do nvel de sade, em trabalhadores da indstria. MTODOS: Estudo epidemiolgico transversal, utilizando questionrio previamente testado em estudo-piloto realizado em Santa Catarina, Brasil. Foram coletados dados sobre fumo, abuso de lcool, consumo de frutas e verduras, atividades fsicas, percepo de estresse e auto-avaliao do nvel de sade de 4.225 trabalhadores (67,5% homens e 32,5% mulheres). Os sujeitos foram recrutados por meio de amostragem por conglomerados em trs estgios (erro de 5%). A anlise estatstica incluiu o teste de qui-quadrado e a anlise de regresso logstica, para um nvel de significncia de p<0,05. RESULTADOS: A mdia de idade dos sujeitos foi de 29,7 anos (DP=8,6). A prevalncia de fumantes foi de 20,6%, maior entre os homens (23,1%) que entre as mulheres (15,6%). A proporo de trabalhadores que abusaram de lcool foi alta (57,2% entre os homens e 18,8% entre as mulheres). Dos sujeitos, 46,2% no realizaram atividades fsicas no lazer (67% das mulheres e 34,8% dos homens), e 13,9% referiram nveis elevados de estresse e dificuldade para enfrentar a vida. Aproximadamente 15% dos trabalhadores relataram nvel de sade regular ou ruim. Sexo, idade, estado civil, nmero de filhos, nvel educacional e econmico estiveram significativamente associados prevalncia de comportamentos de risco. CONCLUSES: Mesmo considerando as limitaes inerentes aos estudos transversais, e baseados em medidas auto-relatadas, os resultados sugerem elevada prevalncia de abuso de bebidas alcolicas e inatividade fsica de lazer. A associao observada entre sexo e comportamento de risco definiu um perfil bidimensional: nos homens os comportamentos de risco mais prevalentes tomaram a forma de risco direto/ativo (fumar, abuso de bebidas alcolicas), e nas mulheres tomaram a forma de risco indireto/passivo (inatividade fsica, estresse).

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OBJETIVO: Estudar a associao entre consumo de cafena na gestao e ocorrncia de baixo peso ao nascer, prematuridade e restrio do crescimento intra-uterino. MTODOS: A investigao se desenvolveu por estudo caso-controle. Foram selecionados 354 recm-nascidos vivos de partos nicos com peso menor que 2.500 g (casos) e 354 com 3.000 g ou mais (controles). A ingesta de cafena foi calculada considerando-se o consumo dirio de caf, refrigerante e ch. Os resultados foram ajustados por anlise de regresso logstica mltipla para as variveis de confundimento: idade materna, escolaridade, renda, situao conjugal, cor, paridade, fumo, filhos anteriores de baixo peso, peso prvio gestao, trabalho, intervalo gestacional, consultas durante o pr-natal e hipertenso arterial. RESULTADOS: Os resultados mostraram os seguintes "odds ratio", ajustados entre o consumo dirio de cafena <300 mg/dia e >300mg/dia, e o baixo peso ao nascer, respectivamente: 0,72 (IC95%, 0,45-1,25) e 0,47 (IC95%, 0,24-0,92); prematuridade: 0,59 (IC95%, 0,32-1,09) e 0,32 (IC95%, 0,15-0,72); e retardo do crescimento intra-uterino: 1,16 (IC95%, 0,45-3,01) e 0,64 (IC95%, 0,20-1,98). CONCLUSO: Na amostra estudada, a ingesta de cafena no foi identificada como fator de risco para prejuzo do crescimento intra-uterino ou para a durao da gestao.

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OBJETIVO: Analisar dados coletados pela Pesquisa Nacional de Demografia e Sade, de 1996, sobre o uso de mtodos anticoncepcionais no Estado de So Paulo, Brasil. MTODOS: Os dados obtidos foram analisados comparativamente com os do Brasil e com os de outra pesquisa similar realizada em 1986. Foi examinado o uso de mtodos anticoncepcionais entre mulheres no-solteiras (casadas ou em coabitao), focalizando-se idade, nmero de filhos, escolaridade, idade na esterilizao feminina e momento da esterilizao. Para anlise estatstica, utilizaram-se o teste t-Student e o teste no-paramtrico de Kendall. RESULTADOS: Diferentemente do Brasil, houve estabilizao dos ndices de esterilizao feminina no Estado de So Paulo no perodo estudado. Observou-se um mesmo padro de uso de mtodos no Brasil e em So Paulo: at os 30 anos, o mtodo predominante foi a plula; e, depois dos 30 anos, predominou a esterilizao feminina, que aumenta com o nmero de filhos e diminui com a escolaridade. O uso de mtodos masculinos aumentou nos ltimos anos, sendo maior em So Paulo, que tambm apresenta maior diversidade no uso de mtodos reversveis. CONCLUSES: Apesar das diferenas, o uso predominante de apenas dois mtodos anticoncepcionais, em So Paulo e no Brasil, reflete distores na oferta do planejamento familiar e na sade reprodutiva no contexto da nova regulamentao do planejamento familiar.