1000 resultados para Espanya-Història-S.XIX


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Em 1821, Garrett (1799-185 4) confessa estar "imitar" (...) uma composição alemã do século passado, não se recordando porém do respectivo autor (Garrett. 1963 I: 1708). Em 1853, "O Menino e a Cobra" surge em quinto lugar no seio da pequena colectânea de nove poemas intitulada Fábulas e Contos inserta na 2ª- edição de Folhas Caídas (Monteiro, 1999, 141), O autor alemão chama-se Gotthold Ephraim lessing 0729-1781), criador da fábula imitada e intitulada Der Knabe und die Schlange - a terceira em trinta constantes do II livro, centro de obra triptica publicada em 1759 pelo editor C.F.VoB em Berlim e intitulada Fabeln. Drei Bücher. Nebs( AblumdluTlgen mit dieser Dichtungsart werwandren Inhalts. [Fábulas. Três Livros. Acrescidos de Tratados de Conteúdo Aparentado com esta Espécie Literária Igualmente em 1853, a Imprensa de Francisco Xavier de Souza em Lisboa publica Fábulas de G. E. Lessing, traduzidas do alemão pelo _Médico Cirurgído pela Escola de Lisboa Professor de Geographia, Chronologia e História no Lyceo Nacional da Mesma Cidade, etc. (Pereira, 1853: Frontispicio} de nome Joâo Félix Pereira (1822-1891). Lessing, escolhido, porque "De todos os escritores de seo tempo nenhum fez tantos serviços á litterarura alleman." {Pereira, 1853: I I}, para quem - assim na "biograplia" introduzindo as traduções - "Shakespeare C..) tinha cm sua [De lessing] opinião o mérito dramático dos gregos." (1853 :1415) e cujo estudo e discussão deste mérito fizeram "A Dratuarurgia, Euulia Gallon, o Laocoon e Narhan pertencelrjem certamente ao número dos modelos que mais contribuíram para dar á língua alleman a precisão, de que se julgava insuceptivel." (l853: 15), tornando Lessing para a sua epocha, como Lutther para a sua o verdadeiro modelo clássico." (idém, ibudem) Nesta "Biographia de Lessing" (Pereira, 1853:11-16) atesta-se o valor de criador de noventa fábulas em prosa traduzidas na integra e publicadas em edição bilingue.

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CEDIS; FDUNL; FCT

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O presente estudo tem como objectivo estudar as questões do tempo e da ordem no reino de Mari. A análise destas questões evidencia dois aspectos importantes: por um lado, a convergência de duas culturas distintas – uma cultura acádica, tipicamente mesopotâmica, e uma cultura amorrita, mais ocidental – num mesmo espaço e, por outro lado, a importância do reino de Mari como um estudo de caso que retrata, por vezes com grande pormenor, a influência da penetração dos povos nómadas nas terras da Mesopotâmia e as suas repercussões nos vários domínios da vida pública. Estudar a ordem implica compreender a organização do mundo e da sociedade, bem como a relação entre as esferas humana e celeste. Estudar o tempo implica, por sua vez, entender como o homem se posiciona no espaço, como entende a sua história e o seu destino. Uma análise focada nestes dois temas permitir-nos-á, pois, compreender qual era o verdadeiro sentido da vida e do mundo para o homem de Mari. Como veremos, para o mariota, a vida assentava numa intensa dinâmica na qual a família detinha o papel principal: era ela que o enquadrava na sociedade, que lhe permitia participar nos destinos da vida pública e receber as devidas honras após a morte. Nesta perspectiva, a família e os laços de sangue adquiriam um papel preponderante em vários domínios da vida humana. Eram os laços consanguíneos que imperavam aquando da escolha de aliados e partidários. Por outro lado, o culto do parentesco impunha uma visão da história segundo a qual o tempo passado se afirmava como o grande modelo teórico das acções desenvolvidas no quotidiano (no presente). Paralelamente à família, o homem de Mari acreditava que no mundo divino residia a sua verdadeira esperança de levar uma vida feliz. A imagem de uma teocracia, onde homem e deus partilhavam o mesmo destino, é transversal a todo o pensamento e acção do homem de Mari. Nesta tese, propomos desenvolver um estudo de conjunto, uma análise transversal que abranja todos os aspectos da vida social e humana: a religião, a política, a cultura e a sociedade

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The present volume contains the short papers and abstracts reviewed and presented at PNUM 2013, the 2013 Annual Conference of Portuguese Network of Urban Morphology, held in Coimbra on June 27 and 28, 2013.

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O tema de análise neste trabalho é o fenómeno da transculturação em Angola no século XIX. É uma pesquisa centrada na história de vida do sertanejo António Francisco Ferreira da Silva Porto, entre 1839 e 1890, no meio sócio-cultural umbundu. Transculturação é um termo polissémico que integra aspectos da aculturação sendo aqui utilizado no âmbito da História de vida de Silva Porto. Descodifica-se a narrativa no Diário de viagem que Silva Porto redigiu acerca da sua percepção sobre África e do seu percurso de convivência no processo da sua integração em África Central. A transculturação está nessa narrativa e reflecte múltiplas vivências, sobretudo, a visão social do “Outro” em relação à sua própria identidade de origem. Silva Porto é encarado neste trabalho como sujeito, autor, actor principal e protagonista do fenómeno da transculturação, na região do Viye em Angola. Identificaram-se cinco variáveis do fenómeno transcultural, presentes na trajectória de Silva Porto: o casamento, a língua, as viagens, a alimentação e a religião, com particular destaque para o casamento enquanto variável determinante na integração de Silva Porto na sociedade umbundu. Estas variáveis são apresentadas num iceberg de transculturação de Silva Porto que, por sua vez, permitem avaliar as diferenças culturais e o cruzamento entre as culturas sob um processo de alteridade, em confluência com um olhar distanciado. É um estudo onde perpassa o crivo das construções e representações de Silva Porto tendo em conta o seu contexto cultural de origem, predominantemente português, a sua adaptação e inserção nas culturas africanas, particularmente nas práticas sócio-culturais umbundu. A questão de partida deste estudo foi: Quem é Silva Porto depois de 50 anos de vivências em Angola?

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O casal de suíços, Heinrich (1795–1866) e Cécile Däniker-Haller (1816–1887), com seus filhos, viveu no Rio de Janeiro entre 1828 e 1852. Comerciantes prósperos, cosmopolitas e melômanos, deixaram grande quantidade de informações sobre suas atividades de música em ambiente doméstico daquele período, mas também depois de terem voltado a se estabelecer na Suíça. O Genealogisches Archiv der Helene und Cécile Rübel Familienstiftung (FA HCR), na cidade de Zurique, documenta a história desta família. As informações registradas pelo casal estudado, principalmente em forma de cartas e diários, permitem-nos conhecer e analisar a prática musical em ambiente doméstico das famílias estrangeiras no Rio de Janeiro, e demonstrar quais eram os repertórios por eles utilizados. Entre as conclusões tiradas, inclui-se o fato de que o romantismo alemão teria feito sua entrada no ambiente musical brasileiro através dos salões musicais das famílias estrangeiras, exatamente como foi o caso em outras cidades do mundo não germânico. Nos documentos deixados pela família Däniker-Haller encontram-se os mais antigos testemunhos até hoje encontrados da execução de Lieder de Schubert em ambiente doméstico no Rio de Janeiro. Por outro lado, a prática da Hausmusik na cidade de Zurique vem descrita e comparada àquela carioca. A análise destes relatos também nos permite descrever a diferença que havia entre os eventos musicais em ambiente doméstico íntimo e informal, e os "salões musicais", onde diletantes se produziam em esfera semi-pública previamente preparados e ensaiados, e a marcante diferença no repertório destes dois tipos de eventos sociais.

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I. Introdução (Daniel Alves) II. A indústria do mármore entre 1850 e 1986 1. As primeiras tentativas contemporâneas de regulamentação: de 1850 a 1892 (Carlos Alexandre Sousa) 2. A exploração do mármore na segunda metade do século XIX (Carlos Alexandre Sousa) 3. Um crescimento pontuado por crises: a indústria e os industriais do mármore no século XX (Carlos Filipe) III. Aspectos sociais e laborais na exploração das pedreiras de mármore 1. Trabalhadores e condições laborais nas pedreiras no final do século XIX (Carlos Alexandre Sousa) 2. A organização sindical dos trabalhadores do mármore na segunda metade do século XX (Armando Quintas e Ricardo Hipólito) IV. Património e paisagem da indústria do mármore 1. Técnicas e tecnologias ligadas ao mármore: uma viagem pela história (Armando Quintas) 2. A exploração do mármore: da alteração da paisagem ao património industrial (Ana Cardoso de Matos e Armando Quintas) V. Legislação relacionada com a indústria do mármore (Ricardo Hipólito) VI. Notas sobre os autores

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Livro de Resumos - O colóquio A Casa Senhorial em Lisboa e no Rio de Janeiro (séculos XVII, XVIII e XIX). Anatomia dos Interiorespretende chamar a atenção para um dos aspectos menos conhecidos do património artístico luso-brasileiro: a Casa Senhorial em contexto urbano e rural, escrutinada através da organização e da articulação dos espaços e da decoração dos seus interiores, testemunho do dia-a-dia das famílias que a habitaram.

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Inclui dossier temático «Os judeus e o comércio colonial (séculos XVI-XIX): novas abordagens», coord. José Alberto Rodrigues da Silva Tavim.

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Empenhado em enriquecer e diversificar o acervo da Academia de Belas Artes de Lisboa, o seu vice‑inspetor, marquês de Sousa Holstein, procurou incorporar objetos nos diferentes domínios das artes decorativas, no intuito de formar um núcleo museológico específico. A azulejaria não escapou aos seus interesses e é nesse contexto que ocorre a entrada nas coleções nacionais de um emblemático painel produzido entre nós, a Grande panorama de Lisboa, cuja aquisição se revestiu de um processo algo rocambolesco dado a conhecer no presente texto.

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Atendendo à emergência da estatística, como área autónoma do conhecimento científico no século XIX, procuraremos avaliar a influência desta disciplina no surgimento da psiquiatria portuguesa, utilizando para isso a contribuição filosófica de Ian Hacking. Tentaremos discutir se os marcos considerados importantes por Ian Hacking ocorreram igualmente no seio da psiquiatria portuguesa. Este apuramento far-se-á tanto no que diz respeito à análise da bibliografia dos primeiros alienistas, como através da análise da documentação dos arquivos do Hospital de Rilhafoles, o primeiro asilo psiquiátrico do país. Reflectiremos sobre a existência de um eventual efeito de feedback que o pensamento estatístico possa ter operado sobre a produção científica e os relatórios daquela instituição, no sentido de influenciarem o desenvolvimento da psiquiatria portuguesa e a assistência aos alienados no país. Não sendo histórica, a teoria de Hacking situa-se dentro na mesma janela temporal escolhida para o período do nosso estudo e recai principalmente sobre o aparecimento da estatística em França, país que à data, era a mais determinante influência cultural para o nosso país. Assim, incidiremos a nossa investigação sobre a seguinte hipótese: ter-se-ão os alienistas portugueses da época, apetrechado em termos científicos, de referências estatísticas que, de acordo com o autor canadiano, já então eram usadas noutros países, sobretudo em França para, nomeadamente, aperfeiçoar os sistemas classificativos das doenças mentais que, então, davam os primeiros passos na psiquiatria europeia? Com este trabalho pretende-se, além de dar a conhecer e valorizar a importância dos dados estatísticos no funcionamento do Hospital de Rilhafoles que cessou funções em 2012, preencher uma lacuna na história da psiquiatria portuguesa do século XIX, apontando novas ferramentas o estudo da emergência de novas áreas disciplinares.

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Dissertação de mestrado em Contabilidade

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A história da maconha no Brasil tem seu início com a própria descoberta do país. A maconha é uma planta exótica, ou seja, não é natural do Brasil. Foi trazida para cá pelos escravos negros, daí a sua denominação de fumo-de-Angola. O seu uso disseminou-se rapidamente entre os negros escravos e nossos índios, que passaram a cultivá-la. Séculos mais tarde, com a popularização da planta entre intelectuais franceses e médicos ingleses do exército imperial na Índia, ela passou a ser considerada em nosso meio um excelente medicamento indicado para muitos males. A demonização da maconha no Brasil iniciou-se na década de 1920 e, na II Conferência Internacional do Ópio, em 1924, em Genebra, o delegado brasileiro Dr. Pernambuco afirmou para as delegações de 45 outros países: "a maconha é mais perigosa que o ópio". Apesar das tentativas anteriores, no século XIX e princípios do século XX, a perseguição policial aos usuários de maconha somente se fez constante e enérgica a partir da década de 1930, possivelmente como resultante da decisão da II Conferência Internacional do Ópio. O primeiro levantamento domiciliar brasileiro sobre consumo de psicotrópicos, realizado em 2001, mostrou que 6,7% da população consultada já havia experimentado maconha pelo menos uma vez na vida (lifetime use), o que significa dizer que alguns milhões de brasileiros poderiam ser acusados e condenados à prisão por tal ofensa à presente lei. No presente, um projeto de lei foi aprovado no Congresso Nacional propondo a transformação da pena de reclusão por uso/posse de drogas (inclusive maconha) em medidas administrativas.

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El renovado interés por el estudio de los niveles de vida en las investigaciones de Economía e Historia Económica, ha devuelto la atención de estas disciplinas al que debería ser su último referente. El desarrollo de aquel campo de estudio, además, ha reforzado las conexiones de aquellos ámbitos del conocimiento con otras ciencias, y esta circunstancia ha fomentado la formulación de nuevas preguntas y perspectivas analíticas. Esto es consecuencia del interés que tradicionalmente ha tenido entre muchos historiadores el estudio de los niveles de vida de la población, y de las diversas aportaciones que se han realizado sobre distintos aspectos de la misma variable, especialmente desde finales del siglo XIX, desde las ciencias sociales, experimentales o de la salud. El presente estudio se enmarca en esta problemática y responde, concretamente, a dos de los principales objetivos que guían el grupo de investigación. De un lado, aproximarnos al estudio de los niveles de vida a partir de casos singulares bien definidos, que ayuden a determinar mejor las diferentes variables que condicionaron su evolución y los cambios experimentados en sus mutuas relaciones. Del otro, elaborar un marco analítico más general, mediante la comparación de aquellos casos, que permita explicar más claramente cómo se alteraron algunos parámetros básicos de los niveles de vida con la expansión de la sociedad de mercado.

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Investigación producida a partir de una estancia en Buenos Aires entre los meses de septiembre y octubre del 2006. La construcción del estado nacional argentino en el siglo XIX implicó la definición –por parte de las elites dirigentes - de un pueblo que cumpliera con las expectativas que se esperaban de una joven nación que se encaminaba hacia la civilización y el progreso. El objeto de la investigación que se está llevando a cabo en el marco del doctorado en Historia de América de la Universitat de Barcelona, es el análisis de la población afroargentina de Buenos Aires en las últimas décadas del siglo XIX, un momento en que su presencia e historia estaban siendo negadas de los discursos y de las prácticas, promoviendo su “invisibilización”. Para llevar a cabo esta investigación, se hace fundamental recurrir a fuentes y documentos que deben ser buscados y hallados en los Archivos Generales y Locales, y en Bibliotecas Nacionales y Municipales, sitos en la ciudad de Buenos Aires.