722 resultados para Cristianismo liberacionista


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O presente trabalho tem como principal objectivo tratar da questão do perdão aos judeus no contexto pombalino. Desde a formação da nacionalidade portuguesa há sinais da presença dos judeus. No entanto, a trajetória desta minoria em Portugal nem sempre foi pacífica. Na época de D. Manuel I os judeus conversos ao cristianismo foram chamados de cristãos-novos, numa clara demonstração de desigualdade com os demais cristãos. Com a implantação da Inquisição em Portugal, os cristãos-novos de origem judaíca passaram a ser alvo prioritário das perseguições, inquirições, acusações e condenações. A trajetória dos critãos-novos em Portugal foi marcada por marchas e contramarchas dos monarcas portugueses e dos pontífices na concessão ou não dos perdões. No contexto de perseguição e ódio da Inquisição em Portugal aparece a figura do padre António Vieira que se posicionou em defesa dos judeus e dos cristãos-novos, além de propor a reestruração da Inquisição portuguesa. Como ponto de chegada nuclear do presente trabalho tratamos do período pombalino, com destaque para os vários diplomas promulgados por D. José. Estes diplomas que beneficiaram os cristãos-novos traziam um novo enquadramento jurídico decorrente da promulgação da Lei da Boa Razão, parte integrante da formação do direito português moderno.

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Diversidade cultural e multiculturalismo são expressões de ordem hoje em dia, tanto que o Projeto Político Pedagógico de toda escola precisa inserir, respeitar e trabalhar as mesmas. Isso significa dizer que a cultura do grupo precisa ser levada em consideração, de modo que a escola não deve mais impor um único modelo de cultura, como fez, durante anos, para manter o status quo, contribuindo para o aumento das desigualdades sociais que culminam em exclusão social. Nesse sentido, vale ressaltar que uma das disciplinas oferecidas na escola, Ensino Religioso, pode ser um elemento fomentador de uma educação libertadora ao contribuir na luta para a superação do atual quadro de exclusão social em nossa sociedade, mesmo com uma história conturbada de mais de 500 anos, pautada em uma única religião, o Cristianismo, e uma única igreja, a Igreja Católica Apostólica Romana. Para tal, precisa ter uma práxis educativa transformadora e desenvolver um Conteúdo Programático que trabalhe a Educação para a Solidariedade. Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivo refletir sobre o modelo de Ensino Religioso do Estado do Rio de Janeiro e os seus entraves, bem como a Educação para a Solidariedade como uma proposta pedagógica a ser desenvolvida nesta disciplina. Para a concretização do mesmo fez-se necessário discorremos pela história do Ensino Religioso no Rio de Janeiro. Como fundamentação teórica utilizamos, entre outros, os autores Jung Mo Sung e Hugo Assmann, pois para eles é preciso e possível discutir, refletir e trabalhar a solidariedade na educação.

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O presente estudo pretende contribuir para uma melhor compreensão do génio do Padre António Vieira, a partir da observação das suas relações com o que foi o seu ‘berço cultural’: a obra espiritual, intelectual e artística da Companhia de Jesus. A espiritualidade da Companhia de Jesus e dos seus Exercícios Espirituais, as relações da Companhia com a Coroa Portuguesa e o papel de Portugal na universalização do cristianismo são alguns dos aspectos focados como espaço natural de germinação de alguns traços geniais do missionário, do pregador e do paladino da Restauração.

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Neste artigo, procurei examinar a intervenção da Companhia de Jesus no Comércio existente entre Macau e o Japão, ocorrido nos séculos XVI e XVII. Paralelamente pretendi demonstrar e levantar a hipótese que o envolvimento e a crescente corrupção associada a este trato comercial, em parte protagonizada pelos jesuítas associados aos comerciantes de Macau, poderia estar relacionado com a expulsão do Cristianismo do Japão no início do séc. XVII. Para o efeito acima descrito, referenciei alguns documentos da autoria de jesuítas e franciscanos, os quais tinham vivido no Japão, assim como importantes informações relacionadas com o trato e o papel de intermediários comerciais desempenhado pelos jesuítas.

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Como explicar a qualquer Império – a cada Cidade absoluta – que cada homem pode aceder a um horizonte que a ultrapassa? Se não conhece outro fim que não o de constituir todo o sentido da existência humana, como pode conceber relativizar-se sem se anular? Nenhum Mandarim tinha conhecimento das duas esferas irredutíveis do Poder a que o cristianismo entretanto habituou o Ocidente. Por isso, não se podia dar uma pertença que não ameaçasse a outra. Aqui radicava, com vimos, a incapacidade de compromisso, em matéria ritual, entre a Cúria em Roma e o Palácio Celeste, em Pequim.

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O levantamento e a edição dos descritivos da documentação patente no fundo da Nunciatura de Lisboa existente no Arquivo Secreto do Vaticano, pretende ser um serviço significativo para o conhecimento da nossa histórica na sua relação com a história de muitos povos e culturas. Trata-se de documentação relativa ao período da expansão portuguesa que promoveu aquela que podemos chamar a primeira globalização do Cristianismo na sua forma confessional católica desde a modernidade.

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El espíritu de esta investigación es el de desentrañar el proceso dinámico a través del cual se conjugaron la religión y religiosidad occidental cristiana con la religiosidad de los aborígenes en una zona periférica de los Andes Septentrionales. Conocer qué características particulares modelaron estos indios en el contexto de la América andina colonial. A su vez, relacionar esa dimensión cultural, con las prácticas concretas de supervivencia que se realizaban en un lugar dado. En tanto que el período cubierto en nuestro trabajo es el de la Colonia, el espacio concreto es el Partido de Puerto Viejo, perteneciente a la antigua provincia de Guayaquil, ubicada en la costa de los Andes Septentrionales. La tesis está estructurada en función de una cronología de la interacción cultural. El primer capítulo aborda el momento del encuentro/conquista, pero no desde la perspectiva de los hechos, sino de los imaginarios de los europeos y los aborígenes. A través de cada uno de los cronistas europeos, mestizos e indios que dejaron su testimonio sobre Puerto Viejo, buscamos penetrar en su mundo interior para conocer qué tipos de mitos usan para decodificar la nueva realidad de la Mar del Sur, cuyo primer territorio asequible es Puerto Viejo. Luego, qué reconfiguración se producen en sus categorías mentales a causa del impacto de la otra realidad hallada, en el caso de los cronistas occidentales. A través de un segundo capítulo buscamos ubicarnos en la otra orilla y establecer cuáles son los rasgos esenciales de la religiosidad de los indios de Puerto Viejo, vigentes en el momento de la Conquista, tarea aún más compleja que la anterior, porque para ello debemos utilizar los mismos testimonios de los cronistas europeos, aunque apelamos también al de los mestizos e indígenas, los cuales, sin embargo, estás más relacionados con la cultura Inca. En el tercer capítulo tratamos el aspecto del impacto cultural de la Conquista, la iniciación del proceso de evangelización, extirpación y sustitución de idolatrías; introducción de las doctrinas, cultos y otras instituciones religiosas; y finalmente la práctica de rituales. En suma, es en esta parte donde intentamos conocer el carácter de la transición e interacción cultural y qué tipo de religiosidad se deriva de ello en los indios. En un capítulo final analizamos las dimensiones concretas en donde se desenvuelve la religiosidad de los indios de Puerto Viejo. Operamos la relación entre este espacio real biodiverso, donde está la geografía sagrada y las prácticas indígenas para la supervivencia, es decir, las relaciones de producción, extracción, comercio y poder. Así mismo, esas prácticas para la supervivencia nos llevaron a tratar el tema del sistema de saberes que también se inserta en la tupida red que constituye la cultura de los indios de Puerto Viejo. El aspecto de los imaginarios religiosos y luego, la religiosidad misma de los indios de Puerto Viejo durante la Colonia, se tropieza con el problema de las fuentes primarias. No obstante se puede apelar a los cronistas tempranos, entre los cuales utilizamos a los de origen hispano – soldados, sacerdotes y escribanos oficiales -, y a los de origen indígena y mestizo. Varios de ellos mencionan brevemente el momento del primer encuentro y Conquista de Puerto Viejo. Utilizamos también informes oficiales y crónicas tardías para hallar respuestas sobre los siglos XVI, XVII y XVIII. Analizamos igualmente, documentos del Archivo de la Diócesis de Cuenca, que por lo demás, no están catalogados, así como algunas copias de originales que permanecen en La Casa de Horacio de Portoviejo. Así mismo, tomamos eventualmente transcripciones parciales de documentos primarios que aparecen en otros trabajos y cuyos originales no están localizados en los archivos oficiales.

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La historia de las religiones es un tema muy controversial que ha sido investigado y analizado por varios autores e intelectuales de todas las épocas hasta la actualidad, dando como resultado trabajos que cuestionan a las diferentes religiones existentes en el mundo y también aquellos que defienden los preceptos de cada religión. Es decir, la religión es un asunto político donde se involucran varios actores con una diversidad ideológica en su forma de pensar y actuar. Este estudio surgió como parte de la gran afluencia de evangélicos que existen en la actualidad, hoy llamados cristianos porque según ellos acogen a todas las personas afines al cristianismo, que han penetrado en la ideología de las personas que ocupan el territorio ecuatoriano, con especial interés en la influencia de la religión cristiana-evangélica en las comunidades indígenascampesinas de los Andes ecuatorianos, especialmente la Sierra centro sur del país, por ser los principales actores de las agencias evangélicas que promueven la ayuda internacional a través de proyectos que beneficien a la comunidad con el fin único de adherir más fieles a su rebaño. La religión es una manifestación más del ser humano. La gente cree en Dios porque se les ha enseñado desde la infancia a hacerlo, a creer en algo, no a cuestionarlo. La religión se basa en el miedo... según Bertrand Russell, todas las religiones son dañinas y falsas… el miedo es el padre de la crueldad y, por tanto, la crueldad y la religión van de la mano. El cristianismo no es más que una copia de otras religiones que se basan en representaciones y símbolos ya inventados por otras como del Antiguo Egipto. Como lo dice Lenzman, “más he aquí que el cristianismo le debe más que a todas las demás religiones… esta religión nació entre los judíos, los de la diáspora naturalmente, y no los de Palestina”.

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This dissertation looked for to study the charisma of the religious mediator us " Movements of Christianity of Liberation " in the Diocese Sergipana of Propriá, during the decade from sixty to eighty. Centering our debate in the understanding of the social action, we have as main subject to understand the " poor " influence in the adoption of actions on the part of the mediators, in that public's favor, mainly in Fazenda Betume conflicts (1974) and of Santana dos Frades (1979). The hypotheses, we became pregnant that the mediators as D. José Brandão de Castro and the nun Maria Joana Hermínia exercised an important influence in the construction of the identity of the movements as CEBs, MEB and CPT in the area. Such influence was motivated by a conversion of the mediator D. Brandão, constituted starting from a relationship maintained between him and the members of the movements and proportionate for the critics and demands done by the popular ones. They resulted in actions in favor of the rural ones, what characterized the Church of Propriá as allied of the involved in the conflicts and no mere middleman. Before the collected material, we made use of the Analysis of Content using the poor " term " as analysis category, complemented by interviews done to members of the mentioned movements. Esta dissertação buscou estudar o carisma do mediador religioso nos “Movimentos de Cristianismo de Libertação” na Diocese Sergipana de Propriá, durante a década de sessenta a oitenta. Centrando nosso debate na compreensão da ação social, temos como questão principal entender a influência dos “pobres” na adoção de ações por parte do mediador, em favor desse público, principalmente nos conflitos da Fazenda Betume (1974) e de Santana dos Frades (1979). Como hipóteses, concebemos que os mediadores como D. José Brandão de Castro e a freira Maria Joana Hermínia exerceram uma importante influência na construção da identidade dos movimentos como as CEBs, o MEB e a CPT na região. Tal influência foi motivada por uma conversão do mediador D. Brandão, constituída a partir de uma relação mantida entre ele e os membros dos movimentos e proporcionada pelas críticas e demandas feita pelos populares. Elas resultaram em ações em favor dos campesinos, o que caracterizou a Igreja de Propriá como aliada dos envolvidos nos conflitos e não mera intermediária. Ante o material coletado, fizemos uso da Análise de Conteúdo utilizando o termo “pobre” como categoria de análise, complementada por entrevistas feitas à membros dos movimentos citados.

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O presente artigo aborda o papel da música no culto evangélico, as modificações sofridas especialmente a partir da década de 1970 e a influência da mídia sobre alguns aspectos da música evangélica na atualidade, notadamente a partir da década de 1980, com a compra de Rede Record pela Igreja Universal do Reino de Deus e a fundação da Igreja Renascer em Cristo em 1986, que teve como característica, desde o seu início, uma atitude marcante na utilização dos meios de comunicação de massa, principalmente do rádio e da televisão e na organização de eventos realizados em ginásios esportivos e os chamados shows Gospel, nos quais se apresentavam diversas bandas. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica quanto ao conceito de música Gospel e as relações entre o discurso teológico e o comportamento musical nas diversas camadas sociais. Concluiu-se que a estreita relação entre música, mídia e religiosidade afeta o comportamento cultural e social desse segmento do Cristianismo.

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Esta dissertação surge das inquietações e percepções vivenciadas, cotidianamente, junto a pessoas que convivem com a questão do uso e abuso de drogas e muitas vezes também, com o fato de serem portadoras do vírus HIV/Aids. Na Parte I, apresentamos e problematizamos a Redução de Danos atravessada pela perspectiva genealógica de análise proposta por Michel Foucault, apontando para as relações entre a constituição de verdades, saberes e exercício de dispositivos de poder, tanto no que diz respeito à relação entre a Perspectiva de Redução de Danos e a Política Anti-Drogas, quanto no próprio operar da redução de danos enquanto um modo de intervenção singular, tomando falas de usuários de drogas e/ou redutores de danos como a fonte mais vociferante para a construção destas relações. Na Parte II, traçamos a partir da perspectiva genealógica de análise, algumas relações entre os diferentes modos de intervenção dirigidos ao uso e abuso de drogas, apontando as relações de saber-poder que sustentam as práticas dos campos da psiquiatria biológica, psicanálise e as de cunho religioso. Por fim, construímos uma tecitura que demarca sob a forma de “um olhar”, o percurso que engendra os diferentes modos de exercício ético e constituição moral, acompanhando a visitação que fez Michel Foucault às culturas da antiguidade grega, passando pelos estóicos e epicuristas até o fortalecimento do cristianismo. Para a contextualização do cristianismo, tomamos Nietzsche e com Freud trazemos questões importantes na constituição do sujeito moral moderno que nos atravessa na contemporaneidade, subjetiva e culturalmente.