988 resultados para Capacidade específica de combinação


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O objetivo desta pesquisa foi a identificao de diferenas no desenvolvimento da capacidade criativa de crianas, de ambos os sexos e de diferentes nveis scio-econmicos, alfabetizados pelos mtodos analtico e sinttico, nas primeiras series do 1 grau, nos Estabelecimentos de Ensino da Rede Oficial de Uberlndia. Os sujeitos foram sorteados entre os alunos matriculados na 1 srie do 1 grau, havendo apenas a condio de que ainda no houvessem sido alfabetizados. Os sujeitos foram divididos em dois grupos, segundo o mtodo pelo qual seram alfabetizados. A medida de criatividade utilizada foi o teste de Wallach & Kogan, aplicado em duas sesses: a primeira, quando da entrada dos sujeitos na escola e a segunda, ao final do semestre. A criatividade foi avaliada atravs das trs dimenses: fluncia, originalidade e flexibilidade das respostas. A anlise estatstica revelou diferenas significativas apenas no que se referia dimenso "flexibilidade", cujo ndice se mostrou mais elevado no grupo sinttico, quando comparado com o do grupo analtico. No foram encontradas diferenas entre os grupos feminino e masculino e, nem tambm, entre os grupos de diferentes nveis scio-econmicos.

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Este trabalho, baseado na teoria de Jean Piaget sobre o desenvolvimento do pensamento adolescente, visa continuar a mesma linha de investigao no que se refere aquisio do conceito de probabilidade. O conceito de probabilidade na teoria piagetiana representando a intercepo do real e do possvel, foi submetido, neste trabalho, a uma anlise crtica e a um projeto de verificao experimental. Em termos tericos, a crtica orientou-se para a relao entre os canais sensoriais receptores de informao e a organizao do nvel formal que permite elaborar relaes de probabilidade. Importante papel foi atribudo ao estudo da manipulao - expresso direta da ao em seus nveis primordiais - como fator determinante de elaborao específica nas relaes de probabilidade. Uma segunda vertente sociognica do problema foi analisada em termos do nvel scio-econmico como fator que influencia o desenvolvimento do pensamento formal e especificamente a aquisio do conceito de probabilidade. Em termos de verificao experimental, constatou se a possibilidade de se definirem diversos estgios de desenvolvimento, chegando-se a classificar, de modo geral, os sujeitos em: aqueles que ainda no possuem habilidade de pensamento para soluo de problema de probabilidade, aqueles que j apresentam tal habilidade, porm, so incapazes de generalizao, e outros, em menor parte, que tm estabelecidas as estruturas operatrias do perodo lgico formal. Dentre estes grupos somente o ltimo faz uso sistemtico de estratgias corretas e corresponde aos sujeitos adolescentes do sexo masculino. Isto mostra que existe uma diferena nos resultados devido s diferenas sexuais a favor do sexo masculino e que a capacidade de lidar com relaes probabilsticas se torna mais organizada e estruturada com o avano da idade dos sujeitos. As variveis ambientais exercem influncia no rendimento do sujeito, os resultados variam de acordo com o meio socio econmico, favorecendo os de nvel superior, isto , permitindo-lhes um desenvolvimento normal.

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Esta dissertao teve como objetivo compreender os obstculos que enfrenta a exportao de aa do lado da oferta e dar recomendaes s autoridades pblicas e empresas de polpa sobre como super-los. Com uma anlise qualitativa baseada em entrevistas com as partes da cadeia de suprimentos, o estudo explica esses problemas atravs de um quadro de cinco variveis principais: oferta de produto, preo, logstica, legislao e qualidade. Aa, fruto da Euterpe Oleracea, tem estadono centro da dieta tradicional das populaes do esturio do Amazonasdurante sculos. Devido as suas propriedades nutritivas, tornou-se famoso no Brasil nos anos 2000 e a demanda cresceu. Exportaes comearam a ser significativas um pouco mais tarde e aumentaram rapidamente depois. No entanto, a cadeia produtiva do aa complexa e levanta muitas questes que dificultam a exportao. A oferta no conseguiu acompanhar o ritmo da demanda e os preos dispararam. Isto porque a produo difcil de aumentar, altamente sazonal e a cadeia de fornecimento conta muitos intermedirios. Alm disso, a disponibilidade de aa instvel porque as empresas de polpa lutam para enfrentar problemas de sazonalidade, falta de financiamento e tendem a ser mal geridas. Logstica um desafio porque o aa altamente perecvel e produzido em regies remotas. Por isso deve ser processado rapidamente e transportado congelado. A qualidade um problema muito forte: no h controle claro sobre a segurana e a concentrao do produto. Finalmente, est faltando uma nomenclatura específica para a exportao do aa que enfrenta fortes barreiras no-tarifrias nos pases importadores. Para superar esses problemas, as autoridades pblicas devem melhorar as infraestruturas em reas de produo, intensificar a investigao pblica para desenvolver plantaes e aumentar a produtividade. O sistema de financiamento deve ser mais adaptado e acessvel, o quadro jurdico de qualidade deve ser mais forte e uma nomenclatura deve ser definida para o aa. Indstrias de polpa devem tentar evitar intermedirios, diversificar a produo de polpa para outras frutas, investir na capacidade de armazenamento, cooperar mais entre elas e ter uma melhor viso de mercado.

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Trata-se de um estudo sobre o transporte ferrovirio de cargas no estado de So Paulo, efetuada pela malha FEPASA - ferroviaria paulista S.A. As relaes entre demanda e capacidade de transporte so estabelecidas. Determina a capacidade potencial de transporte das linhas da FEPASA;seus coeficientes de utilizao atual e a capacidade ainda no utilizada por trechos.Analisa os custos fixos e variveis e as receitas da operao ferroviria durante os anos de 1975 - 1981.So determinados os beneficios sociais da operao ferroviria, tendo por base custos comparativos. Analisa e prope mudanas referentes aos mecanismos tributrios de gerao e distribuio de recursos para investimento no setor

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Este trabalho tem por objetivo revelar o inter-relacionamento envolvendo os principais determinantes da capacidade de inovao. At hoje inexistem estudos empricos que apresentam um modelo abrangente sobre uma base de dados em larga escala mostrando as principais rotas para o desenvolvimento da capacidade de inovao. A partir de uma reviso abrangente e sistemtica da literatura, construiu-se um modelo terico integrando os principais fatores sugeridos em artigos tericos e de reviso. Desenvolveu-se uma escala de medio confivel e testou-se o modelo empiricamente em uma amostra de 243 firmas brasileiras de vrios ramos empresariais. Os mtodos utilizados incluem a anlise fatorial confirmatria, equaes estruturais e a anlise multigrupo da invarincia estrutural. Os resultados evidenciaram o efeito direto do conhecimento do cliente e do mercado, assim como da gesto estratgica da tecnologia sobre o desempenho em inovao. Ambos os fatores so afetados pela inteno estratgica de inovar e pela liderana transformadora, por meio da gesto de pessoas para inovao. A organicidade da estrutura organizacional e a gesto de projetos tm efeito moderador positivo sobre a relao entre a gesto estratgica da tecnologia e o desempenho em inovao. Esse efeito moderador, entretanto, no se revelou na relao entre o conhecimento do cliente e do mercado e o desempenho em inovao, o que foi explicado post-hoc. O valor deste estudo est na apresentao de uma escala de medio confivel e de um modelo terico validado empiricamente que integra vrias correntes de estudo e explicita como a ao da liderana pode estruturar e alavancar os recursos gerenciais para gerar e manter a capacidade da organizao de inovar. Tal modelo se constitui em um road-map que pode ajudar os gerentes a desenvolver estratgias e prticas capazes de alavancar o desempenho em inovao.

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Muito se fala sobre o apago de talentos no mercado de trabalho brasileiro. Os meios de comunicao, inclusive as principais revistas de negcios, tm declarado frequentemente que faltam profissionais qualificados, ora afirmando que esse um problema generalizado, ora se referindo a uma carncia específica de determinado setor da economia. Existem ainda outras afirmaes contraditrias, dizendo que o apago no verdadeiro e que, se h tal carncia, ela reflexo da deficincia das reas de recursos humanos das organizaes. E poucos estudos acadmicos foram realizados at o momento com o propsito de investigar o assunto de maneira mais aprofundada. Nesse sentido, este estudo contribui para o entendimento das situaes enfrentadas pelos gestores que precisam recrutar um executivo de mdia gerncia no mercado de trabalho paulistano. Dentro desse contexto, surge o estudo do conceito de qualificao e o de competncias. Muitos autores propem definies diversas, dificultando a conceitualizao, por isso importante discutir a ideia de competncias enquanto fundamento da prtica de gesto de pessoas. No presente estudo foram utilizadas duas tcnicas de investigao: uma quantitativa, com aplicao de questionrio em 497 alunos que cursam ps-graduao da Fundao Getulio Vargas na cidade de So Paulo e ocupam posies de gesto em suas organizaes, e outra qualitativa, realizada por meio de entrevistas com trs profissionais da rea de recursos humanos com slida reputao e forte atuao no mercado de trabalho brasileiro. Com base na anlise dos resultados da pesquisa, identificou-se que 77,1% dos gestores avaliam que um pouco ou muito difcil preencher uma vaga de mdia gerncia; que os modelos de contratao mais adotados nas empresas privilegiam o recrutamento interno, mas que quando questionados sobre as solues mais comumente empregadas para contornar o problema os dados indicam haver um gap, j que quase a metade das organizaes declara recorrer ao recrutamento externo; e 88,3% dos gestores avaliam que h um impacto mdio ou alto, para o negcio da empresa, no insucesso na busca pelo profissional mais adequado. Os resultados revelam que a percepo de que faltam profissionais no mercado de trabalho para atender a demanda est de acordo com as notcias veiculadas pelas revistas de negcios e que as sugestes apontadas pelos gestores para solucionar ou minimizar essas questes indicam tratar-se de um tema fundamentalmente relacionado administrao de recursos humanos das organizaes.

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Este trabalho situa-se no campo de Estratgia Empresarial e trata do tema de internacionalizao de empresas, mais especificamente da internacionalizao no ramo de Private Bank no Brasil. O objetivo desta pesquisa foi realizar um levantamento dos fatores que influenciam a internacionalizao de empresas atuantes no ramo de Private Bank no Brasil. Utilizou-se uma metodologia com abordagem qualitativa de natureza exploratria. Foi realizado um estudo de caso do Private Bank Internacional do Banco Ita Unibanco S.A.. Foram realizadas 7 entrevistas semiestruturadas com profissionais que atuaram ou atuam no Private Bank do banco selecionado. Os principais resultados encontrados na pesquisa foram: (i) o ramo de Private Bank ainda no foi alvo de anlise específica pelos interessados na internacionalizao de bancos; (ii) tambm foi identificado que os autores que estudaram a internacionalizao de bancos no recorreram anlise dos Offshore Financial Centers (OFC) para explicar a internacionalizao das instituies financeiras, a presente pesquisa prope que de fundamental importncia a anlise dos OFC para o entendimento da internacionalizao no ramo de Private Bank; (iii) os principais fatores que influenciaram a internacionalizao no caso selecionado so: a busca de fornecimento de servios financeiros internacionais para os clientes domsticos ou internacionais e a busca de novos mercados para a ampliao da base de clientes; (iv) sugere-se que ao invs do que proposto em outras pesquisas, a internacionalizao em bancos no se d por conta dos bancos seguirem seus clientes fisicamente, mas sim seguirem os investimentos e fluxos financeiros dos clientes; (v) finalmente, sugere-se tambm que a competio das empresas de Private Bank atuantes no Brasil no se d somente pela presena internacional, mas sim pela capacidade de interligar recursos diferenciados presentes em diversos pases e conseguir gerar valor atravs dessa rede.

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Com a globalizao e o consequente aumento da concorrncia no mercado de commodities, cada vez mais se acirra a batalha de preos, o que traz rentabilidades cada vez menores. Como o diferencial entre produtos commodity praticamente nulo, existem dois caminhos que podem ser trilhados pelas empresas para tentarem defender a rentabilidade - reduzir custos e criar diferenciao. A criao da diferenciao pode seguir o caminho de agregar servio ao produto e/ou realizar o movimento de downstream, ou seja, avanar para os elos mais prximos do cliente final, podendo esse movimento tambm agregar servio ao produto ou no. Esse movimento agregando servio ao produto tem sido uma das solues utilizadas pelas empresas de manufatura visto que, muitas vezes, no prximo elo da cadeia se encontra boa parte da rentabilidade dela e os clientes tem demandado cada vez mais servio agregado ao produto, podendo assim concentrar-se no seu produto core. Porm, a definio de qualidade no servio no to clara quanto nos produtos. mais valiosa a percepo de qualidade pelo cliente que a qualidade propriamente dita. Uma das dimenses da qualidade no servio que tem maior impacto nessa percepo segundo Chowdhary e Prakash (2007) a confiabilidade. Ela diretamente impactada negativamente pelo percentual de utilizao da capacidade em que a empresa est operando, o que gera um trade-off a ser solucionado pelas fornecedoras desse servio. Essa dissertao apresenta os principais motivadores e desafios para a realizao do movimento de downstream, bem como a importncia do nvel de servio prestado pela empresa aps o movimento no sucesso dessa estratgia. Como o nvel de servio sofre impacto da utilizao da capacidade, foram apresentadas estratgias da gesto da demanda e capacidade que atravs do estudo de caso em um negcio de servio de corte e dobra de vergalho pertencente a uma grande produtora de ao, se mostraram viveis na reduo do impacto no nvel de servio causado pelo aumento da utilizao da capacidade.

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O presente estudo tem por objetivo realizar um diagnstico da capacidade de gesto pblica local dos municpios dependentes da atividade de extrao mineral em Minas Gerais, a fim de avaliar seu nvel de qualificao, identificar limitaes ao fortalecimento institucional da gesto e investigar como a gesto municipal tem evoludo a partir do recebimento dos recursos da Compensao Financeira pela Explorao de Recursos Minerais (CFEM). A varivel capacidade de gesto foi operacionalizada a partir da metodologia Government Performance Project (GPP), que prope cinco dimenses de anlise, a saber: gesto financeira, gesto de capital, gesto de pessoas, gesto de tecnologia da informao e gesto por resultados. Busca-se responder s seguintes questes: nas cidades mineiras dependentes economicamente da atividade de extrao mineral, o poder pblico municipal demonstra capacidade de gesto adequada no desempenho de sua funo? O recebimento dos recursos extras tem propiciado a melhoria da qualidade de gesto municipal? Para o desenvolvimento do estudo, realizou-se um estudo de casos mltiplos, tendo sido selecionados trs municpios mineiros dependentes h vrios anos da atividade de extrao mineral: Mariana, Catas Altas e So Gonalo do Rio Abaixo. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com tcnicos, secretrios municipais, prefeitos e cidados, buscando investigar a capacidade de gesto do poder pblico local nessas cidades. Embora os trs municpios apresentem caractersticas comuns, como dependncia da atividade mineral, proximidade territorial, contexto econmico e nveis de arrecadao elevados, nota-se que tais municpios representam trs realidades diferentes, com nveis de desenvolvimento distintos. Foi possvel identificar que os municpios estudados, sobretudo Catas Altas e So Gonalo do Rio Abaixo, adotam boas prticas na gesto municipal. O municpio de Mariana apresentou recentemente boas iniciativas de mudana na gesto, entretanto, as mudanas polticas tm impedido que estas sejam concretizadas. Alm das dimenses de anlise do GPP, foi possvel identificar outros fatores relevantes para o fortalecimento institucional da gesto, tais como, planejamento, perfil do gestor e contexto poltico. Verificou-se ainda que os impactos da minerao no se restringem cidade mineradora, mas tambm s cidades localizadas no entorno da mina.

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O trabalho testa o poder de previso da volatilidade futura, de cinco modelos : um modelo ingnuo, do tipo martingale, o modelo sugerido pelo JPMorgan em seu RiskMetrics, o modelo GARCH-Generalized Autoregressive Conditional Heteroscedasticity, o modelo da volatilidade implcita e combinaes de Risk:MetricsTM com volatilidade implcita e de GARCH com volatilidade implcita. A srie estudada a volatilidade para vinte e cinco dias, dos retornos dirios do contrato futuro de Ibovespa, negociado na BM&F - Bolsa de Mercadorias e Futuros. Particularidades brasileiras so introduzidas na. estimao dos parmetros do modelo GARCH. O poder de previso testado com medidas estatsticas, envolvendo equaes de perdas (loss functions) simtricas e assimtricas, e com uma medida econmica, dada pelo lucro obtido a partir da simulao da realizao de operaes hedgeadas, sugeridas pelas previses de volatilidade. Tanto com base nas medidas estatsticas como na medida econmica, o modelo GARCH emerge como o de melhor desempenho. Com base nas medidas estatsticas, esse modelo particularmente melhor em perodo de mais alta volatilidade. Com base na medida econmica, contudo, o lucro obtido no estatisticamente diferente de zero, indicando eficincia do mercado de opes de compra do contrato futuro de Ibovespa, negociado na mesmaBM&F.

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A hiptese do fentipo econmico prope que a associao epidemiolgica entre a restrio de crescimento intra-uterino e subseqente desenvolvimento de Diabete Mellitus Tipo II (DM II) e a Sndrome Plurimetablica resultam dos efeitos da m nutrio durante perodos crticos do crescimento e do desenvolvimento, que produz mudanas permanentes no metabolismo da glicose. Estas mudanas incluem capacidade reduzida para a secreo de insulina e resistncia a insulina que, combinada com os efeitos da obesidade, do envelhecimento e da inatividade fsica, so fatores muito importantes no desenvolvimento do DM II. As ratas foram divididas em cinco grupos. Dois grupos receberam durante a gestao as seguintes dietas: grupo desnutrido e normonutrido: 7% e 25% de protena e 10% de lipdio (leo de soja), respectivamente. Aps o nascimento as ratas continuaram com a dieta ofertada s mes at os 4 meses de idade. Grupo hipoprotico e normoprotico hiperlipdicos: 7% e 25% de protena e 15% de lipdio (leo de soja) durante a gestao e a lactao. Aps o perodo lactacional as ratas dos grupos hiperlipdicos foram submetidas a uma dieta contendo 25% de protena e 42% de lipdio (40 de banha de porco + 2% leo de soja) at aos 8 meses de idade. O grupo que foi submetido a dieta comercial recebeu esta dieta durante a gestao e o perodo ps-natal. O objetivo do presente trabalho foi avaliar: I. Massa corporal; II. Relao tecido adiposo visceral/100 g massa corporal; III. Glicemia; IV. Concentrao heptica de triglicerdeos; V. Captao de 2-deoxiglicose em fatias de msculo sleo; VI. Teste de Sensibilidade Insulina (TSI); VII. Teste de Tolerncia Glicose (TTG). Verificamos no presente trabalho que no grupo desnutrido: (i) a massa corporal foi menor em todas as idades avaliadas; (ii) a captao de 2-deoxiglicose em fatias de msculo foi 29,8% maior; (iii) no TTG a glicemia foi menor aos 30, 60 e 120 minutos aps a injeo i.p. de glicose; (iiii) no TSI a glicemia foi menor aos 30 e 60 minutos aps a injeo i.p. de insulina em relao ao grupo normonutrido. Verificamos, tambm, no presente trabalho que no grupo hipoprotico hiperlipdico: (i) a relao do tecido adiposo total e visceral/100 g massa corporal foi maior nas duas idades estudadas; (ii) a captao de 2-deoxiglicose em fatias de msculo apresentou uma reduo de 15,35%; (iii) a concentrao plasmtica de glicose foi 11,8% maior; (iiii) no TTG a glicemia foi maior, aos 30 e 60 minutos, aps a injeo i.p. de glicose; (iiiii) a concentrao heptica de triglicerdeos foi maior em relao ao grupo que foi submetido dieta comercial Prvios estudos mostram que o insulto provocado pela restrio protica durante o perodo fetal e lactacional aumenta a ao da insulina apesar de sua prejudicada secreo, mantendo assim uma tolerncia normal glicose. Mas, a ingesto de uma dieta hiperlipdica leva a um modesto prejuzo na ao perifrica da insulina sem afetar a tolerncia glicose, em conseqncia da aumentada secreo de insulina. No entanto, a exposio crnica das duas intervenes dietticas resulta em uma interao sinrgica, levando a um importante prejuzo na ao perifrica da insulina em combinação com prejudicada resposta secretora de insulina, resultando em intolerncia glicose. Com estes resultados pode-se inferir que o gentipo econmico, a desnutrio durante a gestao e a lactao, uma dieta hiperlipdica e o estilo de vida sedentrio so fatores que contribuem para o desenvolvimento da obesidade e conseqentemente da resistncia insulina e do DM II.