363 resultados para Assistive techology


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O crescimento vertiginoso no número de solicitações de refúgio, que de 2010 a 2015 aumentou em mais de 8 vezes, assim como o boom no número de imigrações registradas a partir de 2000 no Ceará por parte de estudantes africanos têm reforçado à população local os efeitos tanto da globalização como da crise humanitária atual. Poder público, organizações do terceiro setor e entes empresariais passam a se envolver na agenda pertinente à imigração em um contexto socioeconômico e legislativo delicados; e intenções de trabalhos e iniciativas de assistência aos imigrantes e refugiados começam a permear a sociedade, mesmo não havendo dados estatísticos da diversidade dos imigrantes, processo de acolhimento formal definido ou avaliação das capacidades absolutas que a cidade de Fortaleza no Ceará possui para agregar a essa agenda. Dessa forma, iremos identificar o perfil dos imigrantes que são provenientes de países africanos de língua portuguesa e refugiados sob a ótica da diversidade de modo a traçar um mapa que traga percepções e insumos para as atividades de assistência desejadas. Adicionalmente, será analisado o processo de acolhimento sob a ótica da avaliação da estrutura (instituições, equipamentos, procedimentos e responsabilidades) com o objetivo de se entender o nível de maturidade do processo de acolhida dos imigrantes e refugiados, assim como suas oportunidades de melhoria. A temática, além de atual, se faz indispensável para a construção de um pensamento crítico acerca da própria capacidade de contribuição ao tema da imigração e da crise dos refugiados. A metodologia utilizada para a construção da parte teórica e para respaldo das hipóteses levantadas foi a consulta bibliográfica, enquanto a parte estatística foi fruto de intenso trabalho de investigação por insumos de ordem qualitativa e quantitativa com diferentes agentes intervenientes no processo de acolhimento no Estado, inclusive pela busca do aspecto subjetivo por parte de gestores públicos acerca do tema. Por fim, foi realizado diagnóstico de qualidade organizacional junto à Pastoral do Migrante em Fortaleza, tida como referência do terceiro setor na agenda dos imigrantes e refugiados, com objetivo de avaliar e contribuir com suas capacidades de gestão e com seu processo de acolhimento. Verificou-se com o trabalho que, diferente do tema dos refugiados, árduo tem sido o caminho percorrido para o desenvolvimento de assistência aos imigrantes como política pública. Contudo, pretende-se demonstrar que conhecer as necessidades deste último grupo, assim como sanar suas dificuldades, pode influenciar positivamente futuros trabalhos até mesmo para o próprio tema dos refugiados. Portanto, conhecer a real situação de ambos os grupos na região é indispensável para se elaborar planos do poder público, além de possibilitar a melhoria nos dispositivos de assistência como um todo e avançar os mecanismos da legislação pertinente.

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When teaching students with visual impairments educators generally rely on tactile tools to depict visual mathematical topics. Tactile media, such as embossed paper and simple manipulable materials, are typically used to convey graphical information. Although these tools are easy to use and relatively inexpensive, they are solely tactile and are not modifiable. Dynamic and interactive technologies such as pin matrices and haptic pens are also commercially available, but tend to be more expensive and less intuitive. This study aims to bridge the gap between easy-to-use tactile tools and dynamic, interactive technologies in order to facilitate the haptic learning of mathematical concepts. We developed an haptic assistive device using a Tanvas electrostatic touchscreen that provides the user with multimodal (haptic, auditory, and visual) output. Three methodological steps comprise this research: 1) a systematic literature review of the state of the art in the design and testing of tactile and haptic assistive devices, 2) a user-centered system design, and 3) testing of the system’s effectiveness via a usability study. The electrostatic touchscreen exhibits promise as an assistive device for displaying visual mathematical elements via the haptic modality.

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Current hearing-assistive technology performs poorly in noisy multi-talker conditions. The goal of this thesis was to establish the feasibility of using EEG to guide acoustic processing in such conditions. To attain this goal, this research developed a model via the constructive research method, relying on literature review. Several approaches have revealed improvements in the performance of hearing-assistive devices under multi-talker conditions, namely beamforming spatial filtering, model-based sparse coding shrinkage, and onset enhancement of the speech signal. Prior research has shown that electroencephalography (EEG) signals contain information that concerns whether the person is actively listening, what the listener is listening to, and where the attended sound source is. This thesis constructed a model for using EEG information to control beamforming, model-based sparse coding shrinkage, and onset enhancement of the speech signal. The purpose of this model is to propose a framework for using EEG signals to control sound processing to select a single talker in a noisy environment containing multiple talkers speaking simultaneously. On a theoretical level, the model showed that EEG can control acoustical processing. An analysis of the model identified a requirement for real-time processing and that the model inherits the computationally intensive properties of acoustical processing, although the model itself is low complexity placing a relatively small load on computational resources. A research priority is to develop a prototype that controls hearing-assistive devices with EEG. This thesis concludes highlighting challenges for future research.

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O estudo apresenta as perceções dos docentes do ensino regular (DER) e de educação especial (DEE) face ao uso de robôs em salas de aula por crianças com limitações na manipulação e comunicação, no âmbito do projeto Using Assistive Robots to Promote Inclusive Education (UARPIE). Foram desenvolvidos dois sistemas robóticos: um físico e outro virtual, cujos comandos foram integrados no sistema de comunicação utilizados pelas crianças participantes no estudo. Os sistemas usados permitiram às crianças a manipulação de objetos de aprendizagem e a comunicação enquanto realizavam atividades de português, matemática e estudo do meio. Cada criança participou em três sessões orientadas pelos respetivos docentes. A recolha de dados implicou, entre outros, a realização de entrevistas iniciais e finais aos docentes. Os docentes consideraram positivo o uso deste recurso, mas não se sentiam totalmente preparados para o utilizarem sem apoio externo.

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Dissertação apresentada à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção do grau de mestre em Educação Especial – ramo de Problemas de Cognição e Multideficiência

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Na senda do contexto legislativo de outros países, também Portugal criou uma conjuntura legislativa, no âmbito da Educação Especial, que consagrou a possibilidade de utilização de produtos de apoio, como um recurso ao serviço dos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE). Entre outras iniciativas, o Ministério da Educação lançou, em 2007, uma rede constituída por 25 centros, designados por Centro de Recursos TIC para Educação Especial (CRTIC) que, entre outras missões, são responsáveis pela avaliação de alunos com NEE tendo em vista a implementação dos produtos de apoio na intervenção educativa junto deste tipo de discentes. É neste contexto que surge a proposta de, com o estudo aqui apresentado, investigar e compreender as práticas atualmente em curso nos CRTIC, nomeadamente no que respeita às estratégias e os modelos aplicados nas avaliações de alunos com NEE, para efeitos de atribuição de produtos de apoio. O referencial teórico que sustentou este estudo foi analisado considerando o contexto legislativo nacional e internacional, que enquadra a utilização deste tipo de recursos junto destes alunos. Considerámos ainda as classificações existentes que caracterizam a diversidade dos produtos de apoio disponíveis no mercado, tendo a presente investigação sido focada no âmbito do aconselhamento tipicamente realizado pelos CRTIC. Por último, fez-se uma reflexão acerca dos processos implicados na prestação de serviços, analisando alguns indicadores de qualidade de serviço aconselhados pela literatura da especialidade. Do ponto de vista metodológico, e atendendo à finalidade desta investigação, delineou-se uma estratégia que permitiu recolher dados provenientes de diferentes fontes, tendo-se desenvolvido um estudo do tipo survey, sustentado por um paradigma pluri-metodológico, cujo corpus de análise proveio da análise documental de relatórios oficiais e de inquéritos por entrevista e por questionário. Estes últimos foram aplicados a todo o universo dos CRTIC (25 centros), tendo-se obtido uma taxa de resposta de 100%. A análise dos dados obtidos revelou que o processo de avaliação desenvolvido por estes centros já tem em conta alguns dos aspetos destacados na literatura, tais como: equipas multidisciplinares; tomada de decisão colaborativa e observação dos fatores ambientais do aluno. Porém, verifica-se que são escassos os CRTIC que disponibilizam um apoio sistemático e continuo aos intervenientes educativos na fase de implementação/utilização dos produtos atribuídos. Sustentados na constatação deste facto, conceptualizámos e prototipámos uma proposta de uma plataforma de apoio à avaliação e monitorização dos produtos de apoio, designada por “Rede NEE”, que visa facilitar a comunicação entre os intervenientes. Esta proposta revela-se inovadora no modo como os pedidos podem ser realizados, contemplando ainda estratégias que poderão facilitar a monitorização dos produtos de apoio atribuídos.

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Dans cette thèse, nous abordons le contrôle moteur du mouvement du coude à travers deux approches expérimentales : une première étude psychophysique a été effectuée chez les sujets humains, et une seconde implique des enregistrements neurophysiologiques chez le singe. Nous avons recensé plusieurs aspects non résolus jusqu’à présent dans l’apprentissage moteur, particulièrement concernant l’interférence survenant lors de l’adaptation à deux ou plusieurs champs de force anti-corrélés. Nous avons conçu un paradigme où des stimuli de couleur aident les sujets à prédire la nature du champ de force externe actuel avant qu’ils ne l’expérimentent physiquement durant des mouvements d’atteinte. Ces connaissances contextuelles faciliteraient l’adaptation à des champs de forces en diminuant l’interférence. Selon le modèle computationnel de l’apprentissage moteur MOSAIC (MOdular Selection And Identification model for Control), les stimuli de couleur aident les sujets à former « un modèle interne » de chaque champ de forces, à s’en rappeler et à faire la transition entre deux champs de force différents, sans interférence. Dans l’expérience psychophysique, quatre groupes de sujets humains ont exécuté des mouvements de flexion/extension du coude contre deux champs de forces. Chaque force visqueuse était associée à une couleur de l’écran de l’ordinateur et les deux forces étaient anti-corrélées : une force résistante (Vr) a été associée à la couleur rouge de l’écran et l’autre, assistante (Va), à la couleur verte de l’écran. Les deux premiers groupes de sujets étaient des groupes témoins : la couleur de l’écran changeait à chaque bloc de 4 essais, tandis que le champ de force ne changeait pas. Les sujets du groupe témoin Va ne rencontraient que la force assistante Va et les sujets du groupe témoin Vr performaient leurs mouvements uniquement contre une force résistante Vr. Ainsi, dans ces deux groupes témoins, les stimuli de couleur n’étaient pas pertinents pour adapter le mouvement et les sujets ne s’adaptaient qu’à une seule force (Va ou Vr). Dans les deux groupes expérimentaux, cependant, les sujets expérimentaient deux champs de forces différents dans les différents blocs d’essais (4 par bloc), associés à ces couleurs. Dans le premier groupe expérimental (groupe « indice certain », IC), la relation entre le champ de force et le stimulus (couleur de l’écran) était constante. La couleur rouge signalait toujours la force Vr tandis que la force Va était signalée par la couleur verte. L’adaptation aux deux forces anti-corrélées pour le groupe IC s’est avérée significative au cours des 10 jours d’entraînement et leurs mouvements étaient presque aussi bien ajustés que ceux des deux groupes témoins qui n’avaient expérimenté qu’une seule des deux forces. De plus, les sujets du groupe IC ont rapidement démontré des changements adaptatifs prédictifs dans leurs sorties motrices à chaque changement de couleur de l’écran, et ceci même durant leur première journée d’entraînement. Ceci démontre qu’ils pouvaient utiliser les stimuli de couleur afin de se rappeler de la commande motrice adéquate. Dans le deuxième groupe expérimental, la couleur de l’écran changeait régulièrement de vert à rouge à chaque transition de blocs d’essais, mais le changement des champs de forces était randomisé par rapport aux changements de couleur (groupe « indice-incertain », II). Ces sujets ont pris plus de temps à s’adapter aux champs de forces que les 3 autres groupes et ne pouvaient pas utiliser les stimuli de couleurs, qui n’étaient pas fiables puisque non systématiquement reliés aux champs de forces, pour faire des changements prédictifs dans leurs sorties motrices. Toutefois, tous les sujets de ce groupe ont développé une stratégie ingénieuse leur permettant d’émettre une réponse motrice « par défaut » afin de palper ou de sentir le type de la force qu’ils allaient rencontrer dans le premier essai de chaque bloc, à chaque changement de couleur. En effet, ils utilisaient la rétroaction proprioceptive liée à la nature du champ de force afin de prédire la sortie motrice appropriée pour les essais qui suivent, jusqu’au prochain changement de couleur d’écran qui signifiait la possibilité de changement de force. Cette stratégie était efficace puisque la force demeurait la même dans chaque bloc, pendant lequel la couleur de l’écran restait inchangée. Cette étude a démontré que les sujets du groupe II étaient capables d’utiliser les stimuli de couleur pour extraire des informations implicites et explicites nécessaires à la réalisation des mouvements, et qu’ils pouvaient utiliser ces informations pour diminuer l’interférence lors de l’adaptation aux forces anti-corrélées. Les résultats de cette première étude nous ont encouragés à étudier les mécanismes permettant aux sujets de se rappeler d’habiletés motrices multiples jumelées à des stimuli contextuels de couleur. Dans le cadre de notre deuxième étude, nos expériences ont été effectuées au niveau neuronal chez le singe. Notre but était alors d’élucider à quel point les neurones du cortex moteur primaire (M1) peuvent contribuer à la compensation d’un large éventail de différentes forces externes durant un mouvement de flexion/extension du coude. Par cette étude, nous avons testé l’hypothèse liée au modèle MOSAIC, selon laquelle il existe plusieurs modules contrôleurs dans le cervelet qui peuvent prédire chaque contexte et produire un signal de sortie motrice approprié pour un nombre restreint de conditions. Selon ce modèle, les neurones de M1 recevraient des entrées de la part de plusieurs contrôleurs cérébelleux spécialisés et montreraient ensuite une modulation appropriée de la réponse pour une large variété de conditions. Nous avons entraîné deux singes à adapter leurs mouvements de flexion/extension du coude dans le cadre de 5 champs de force différents : un champ nul ne présentant aucune perturbation, deux forces visqueuses anti-corrélées (assistante et résistante) qui dépendaient de la vitesse du mouvement et qui ressemblaient à celles utilisées dans notre étude psychophysique chez l’homme, une force élastique résistante qui dépendait de la position de l’articulation du coude et, finalement, un champ viscoélastique comportant une sommation linéaire de la force élastique et de la force visqueuse. Chaque champ de force était couplé à une couleur d’écran de l’ordinateur, donc nous avions un total de 5 couleurs différentes associées chacune à un champ de force (relation fixe). Les singes étaient bien adaptés aux 5 conditions de champs de forces et utilisaient les stimuli contextuels de couleur pour se rappeler de la sortie motrice appropriée au contexte de forces associé à chaque couleur, prédisant ainsi leur sortie motrice avant de sentir les effets du champ de force. Les enregistrements d’EMG ont permis d’éliminer la possibilité de co-contractions sous-tendant ces adaptations, étant donné que le patron des EMG était approprié pour compenser chaque condition de champ de force. En parallèle, les neurones de M1 ont montré des changements systématiques dans leurs activités, sur le plan unitaire et populationnel, dans chaque condition de champ de force, signalant les changements requis dans la direction, l’amplitude et le décours temporel de la sortie de force musculaire nécessaire pour compenser les 5 conditions de champs de force. Les changements dans le patron de réponse pour chaque champ de force étaient assez cohérents entre les divers neurones de M1, ce qui suggère que la plupart des neurones de M1 contribuent à la compensation de toutes les conditions de champs de force, conformément aux prédictions du modèle MOSAIC. Aussi, cette modulation de l’activité neuronale ne supporte pas l’hypothèse d’une organisation fortement modulaire de M1.

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Background: The goal of stroke rehabilitation has shifted from mere survival of a victim to how well a survivor can be effectively reintegrated back into the community. Objectives: The present study determined the level of satisfaction with community reintegration (CR) and related factors among Nigerian community-dwelling stroke survivors (CDSS). Methods: This was a cross-sectional survey of 71 volunteering CDSS (35 males, 36 females) from selected South-Eastern Nigerian communities. Reintegration to Normal Living Index was used to assess participants’ CR. Data was analysed using Spearman rank-order correlation, Kruskal-Wallis and Mann-Whitney U tests at p≤0.05. Results: Participants generally had deficits in CR which was either mild/moderate (52.1%) or severe (47.9%). Scores in the CR domains of distance mobility, performance of daily activities, recreational activities and family roles were particularly low (median scores ≤ 4). CR was significantly correlated with and influenced by age (r=-0.35; p=0.00) and presence/absence of diabetes mellitus (u=3.56.50; p=0.01), pre- (k=6.13; p=0.05) and post-stroke employment (k=18.26; p=0.00) status, type of assistive mobility device being used (AMD) (k=25.39; p=0.00) and support from the community (k=7.15; p=0.03) respectively. Conclusion: CR was generally poor for this CDSS sample. Survivors who are older, having diabetes as co-morbidity, using AMD (particularly wheel-chair) and without employment pre- and/or post-stroke may require keener attention. Rehabilitation focus may be targeted at enhancing mobility functions, vocational and social skills.

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En esta presentación se exponen la arquitectura general y el estado actual de desarrollo del sistema CLARK. Dicho sistema tiene como objetivo el despliegue de un asistente robótico para ayudar a un médico en la realización de procedimientos CGA (Comprehensive Geriatric Assessment), de forma que ciertas tareas, tales como la realización de cuestionarios o pruebas de movimiento, puedan ser realizadas por el robot de forma paralela al resto del procedimiento CGA, aumentando así su eficiencia.

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Le développement exponentiel de la technologie et le vieillissement de la population permettent d’introduire dans notre quotidien les robots d’assistance. La coexistence de l’homme avec ces robots intelligents et autonomes soulève une question fondamentale: dans l’éventualité où un robot provoquerait un accident causant un dommage à une personne ou à un bien qui serait le responsable? Aucune loi ne réglemente les activités de la robotique d’assistance dans le monde. Cette étude vise l’analyse de l’applicabilité des régimes de responsabilité du Code Civil du Québec aux cas de dommages causés par le robot d’assistance. L’analyse des régimes de responsabilité du Code civil du Québec permet de constater que deux régimes de responsabilité sont susceptibles d’être appliqués aux cas spécifiques de dommages causés par le robot d’assistance: le régime de responsabilité du fait des biens, énoncé à l’article 1465 C.c.Q., et le régime de responsabilité du fait des fabricants et vendeurs spécialisés, énoncé à l’article 1468 C.c.Q. Cela s’explique par la présence de critères et de conditions de mise en œuvre des régimes qui sont transposables aux différents aspects concernant la fabrication et l’utilisation du robot d’assistance.

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Le développement exponentiel de la technologie et le vieillissement de la population permettent d’introduire dans notre quotidien les robots d’assistance. La coexistence de l’homme avec ces robots intelligents et autonomes soulève une question fondamentale: dans l’éventualité où un robot provoquerait un accident causant un dommage à une personne ou à un bien qui serait le responsable? Aucune loi ne réglemente les activités de la robotique d’assistance dans le monde. Cette étude vise l’analyse de l’applicabilité des régimes de responsabilité du Code Civil du Québec aux cas de dommages causés par le robot d’assistance. L’analyse des régimes de responsabilité du Code civil du Québec permet de constater que deux régimes de responsabilité sont susceptibles d’être appliqués aux cas spécifiques de dommages causés par le robot d’assistance: le régime de responsabilité du fait des biens, énoncé à l’article 1465 C.c.Q., et le régime de responsabilité du fait des fabricants et vendeurs spécialisés, énoncé à l’article 1468 C.c.Q. Cela s’explique par la présence de critères et de conditions de mise en œuvre des régimes qui sont transposables aux différents aspects concernant la fabrication et l’utilisation du robot d’assistance.

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Background: Falls are common events in older people, which cause considerable morbidity and mortality. Non-pharmacological interventions are an important approach to prevent falls. There are a large number of systematic reviews of non-pharmacological interventions, whose evidence needs to be synthesized in order to facilitate evidence-based clinical decision making. Objectives: To systematically examine reviews and meta-analyses that evaluated non-pharmacological interventions to prevent falls in older adults in the community, care facilities and hospitals. Methods: We searched the electronic databases Pubmed, the Cochrane Database of Systematic Reviews, EMBASE, CINAHL, PsycINFO, PEDRO and TRIP from January 2009 to March 2015, for systematic reviews that included at least one comparative study, evaluating any non-pharmacological intervention, to prevent falls amongst older adults. The quality of the reviews was assessed using AMSTAR and ProFaNE taxonomy was used to organize the interventions. Results: Fifty-nine systematic reviews were identified which consisted of single, multiple and multi-factorial non-pharmacological interventions to prevent falls in older people. The most frequent ProFaNE defined interventions were exercises either alone or combined with other interventions, followed by environment/assistive technology interventions comprising environmental modifications, assistive and protective aids, staff education and vision assessment/correction. Knowledge was the third principle class of interventions as patient education. Exercise and multifactorial interventions were the most effective treatments to reduce falls in older adults, although not all types of exercise were equally effective in all subjects and in all settings. Effective exercise programs combined balance and strength training. Reviews with a higher AMSTAR score were more likely to contain more primary studies, to be updated and to perform meta-analysis. Conclusions: The aim of this overview of reviews of non-pharmacological interventions to prevent falls in older people in different settings, is to support clinicians and other healthcare workers with clinical decision-making by providing a comprehensive perspective of findings.

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Objectives: To investigate patients' mobility and satisfaction with their lower-limb prosthetic or orthotic device and related service delivery in Sierra Leone; to compare groups of patients regarding type and level of assistive device, gender, area of residence, income; and to identify factors associated with satisfaction with the assistive device and service. Methods: A total of 139 patients answered questionnaires, including the Quebec User Evaluation of Satisfaction with Assistive Technology questionnaire (QUEST 2.0). Results: Eighty-six percent of assistive devices were in use, but half needed repair. Thirty-three percent of patients reported pain when using their assistive device. Patients had difficulties or could not walk at all on: uneven ground (65%); hills (75%); and stairs (66%). Patients were quite satisfied with their assistive device and the service (mean 3.7 out of 5 in QUEST), but reported 886 problems. Approximately half of the patients could not access services. In relation to mobility and service delivery, women, orthotic patients and patients using above-knee assistive devices had the poorest results. The general condition of the assistive device and patients' ability to walk on uneven ground were associated with satisfaction with the assistive devices and service. Conclusion: Patients reported high levels of mobility while using their device although they experienced pain and difficulties walking on challenging surfaces. Limitations in the effectiveness of assistive devices and limited access to follow-up services and repairs were issues desired to be addressed.

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People with intellectual disability are living longer, which creates new demands for the support and care of this target group. Participation and autonomy at all ages, regardless of functional capacity, are cited in legislation and among the key objectives of disability policy. As a group, older people with intellectual disability have previously been almost invisible in both policy documents and research. Information regarding this group is thus limited, and more systematic knowledge is needed about older people with intellectual disability, their daily lives, and especially their opportunities for autonomy. The purpose of this thesis is to learn more about the role of influence and autonomy in everyday life from the perspective of older people with intellectual disability living in group homes. This will be achieved by studying situations in which opportunities and obstacles arise for these residents to exercise their autonomy in daily life, and identifying and analysing how autonomy is expressed in the meeting between residents and staff. The study applies an ethnographic approach, using methods including field studies with observations and videotaped meetings between residents and staff. The sample consists of residents aged 65 and over and staff at three group homes for people with intellectual disability. One resident at each group home is followed in greater depth. The analysis uses the time-geographic concepts of project, activity and restrictions in order to clarify where and when different projects are carried out, as well as who has the power to determine what is to be carried out. Interaction analysis is used to analyse the videotaped meetings between residents and staff. The analysis is based on Goffman’s interaction order and interaction rituals, theories about turntaking, both verbal and non-verbal, and theories about power and counter-power. In accordance with Goffman’s framework concept, the starting point is the concrete framework that reflects spatiality, which in turn becomes a way to place the more abstract framework of the situation into a specific context. Two major projects were identified: Sleep and Rest and Meals. The analysis reveals projects that are governed by the resident’s own preferences (individual projects) and projects that are governed to a greater degree by the staff’s objectives and opportunities (institutional projects). Some guidance also derives from municipal decisions and guidelines (organizational projects). Many projects were carried out based on staff decisions and objectives, but in actual practice many projects failed to get off the ground. Some projects were at risk of failure until something happened or someone intervened and thereby rescued the project so that it could be implemented. The interactional analysis perspective shows how autonomy is constructed in the meeting. Autonomy is situation-bound, and shifts more on the basis of context than in relation to specific individuals. The study includes decision situations mainly between autonomy and its opposite, paternalism, which are viewed as extremes on a continuum. However, certain factors lead to stronger autonomy in certain situations. When a resident can define the situation, they also have greater power to determine the outcome. In situations characterized by paternalism, the staff have a preferential right of interpretation and the power to decide, both on the basis of their knowledge and because of the asymmetrical interdependence that characterizes the resident-professional relationship. Such situations are also governed by the rules and procedures of the group home to a greater degree than those situations in which the resident exercises autonomy. The thesis discusses strategies that could increase the residents’ opportunities for autonomy. Greater communication skills among staff can be viewed as a step on the path toward greater autonomy for the residents. Staff have the potential to eliminate obstacles, to strengthen inadequate skills or create new ones by providing choices and assistive devices, and to exercise an affirmative approach.

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BACKGROUND: The Life-Space Assessment (LSA), developed in the USA, is an instrument focusing on mobility with respect to reaching different areas defined as life-spaces, extending from the room where the person sleeps to mobility outside one's hometown. A newly translated Swedish version of the LSA (LSA-S) has been tested for test-retest reliability, but the validity remains to be tested. The purpose of the present study was to examine the concurrent validity of the LSA-S, by comparing and correlating the LSA scores to other measures of mobility. METHOD: The LSA was included in a population-based study of health, functioning and mobility among older persons in Sweden, and the present analysis comprised 312 community-dwelling participants. To test the concurrent validity, the LSA scores were compared to a number of other mobility-related variables, including the Short Physical Performance Battery (SPPB) as well as "stair climbing", "transfers", "transportation", "food shopping", "travel for pleasure" and "community activities". The LSA total mean scores for different levels of the other mobility-related variables, and measures of correlation were calculated. RESULTS: Higher LSA total mean scores were observed with higher levels of all the other mobility related variables. Most of the correlations between the LSA and the other mobility variables were large (r = 0.5-1.0) and significant at the 0.01 level. The LSA total score, as well as independent life-space and assistive life-space correlated with transportation (0.63, 0.66, 0.64) and food shopping (0.55, 0.58, 0.55). Assistive life-space also correlated with SPPB (0.47). With respect to maximal life-space, the correlations with the mobility-related variables were generally lower (below 0.5), probably since this aspect of life-space mobility is highly influenced by social support and is not so dependent on the individual's own physical function. CONCLUSION: LSA was shown to be a valid measure of mobility when using the LSA total, independent LS or assistive LSA.