1000 resultados para Antioxidantes de vinhos
Resumo:
The aim of this study was to examine the responses of uric acid, antioxidant defences and pro-oxidant variables after a high-fat meal. Twenty-five healthy persons without criteria for the metabolic syndrome, underwent a high-fat meal with Supracal (60 g fat). Measurements were made at baseline and 3 h after the meal of TAG, uric acid, HDL-cholesterol, total proteins and oxidative stress. Following the high-fat meal, we detected a significant increase in pro-oxidative variables and a decrease in antioxidative variables. The uric acid concentrations were significantly lower after the high-fat meal and the reduction correlated significantly with the oxidative stress variables. The inverse relation between reduced uric acid and increased carbonylated proteins remained in multiple regression analysis. We conclude that uric acid is a powerful antioxidant and its reduction following a high-fat meal may be related with its acute antioxidative action.
Resumo:
Plant-based whole foods provide thousands of bioactive metabolites to the human diet that reduce the risk of developing chronic diseases. β-Caryophyllene (CAR) is a common constituent of the essential oil of numerous plants, vegetables, fruits and medicinal herbs, and has been used as a flavouring agent since the 1930 s. Here, we report the antioxidant activity of CAR, its protective effect on liver fibrosis and its inhibitory capacity on hepatic stellate cell (HSC) activation. CAR was tested for the inhibition of lipid peroxidation and as a free radical scavenger. CAR had higher inhibitory capacity on lipid peroxidation than probucol, α-humulene and α-tocopherol. Also, CAR showed high scavenging activities against hydroxyl radical and superoxide anion. The activity of 5-lipoxygenase, an enzyme that actively participates in fibrogenesis, was significantly inhibited by CAR. Carbon tetrachloride-treated rats received CAR at 2, 20 and 200 mg/kg. CAR significantly improved liver structure, and reduced fibrosis and the expression of Col1a1, Tgfb1 and Timp1 genes. Oxidative stress was used to establish a model of HSC activation with overproduction of extracellular matrix proteins. CAR (1 and 10 μm) increased cell viability and significantly reduced the expression of fibrotic marker genes. CAR, a sesquiterpene present in numerous plants and foods, is as a natural antioxidant that reduces carbon tetrachloride-mediated liver fibrosis and inhibits hepatic cell activation.
Resumo:
Malnutrition affects 40-50% of patients with ear, nose and throat (ENT) cancer. The aim of this study was to assess changes induced by a specific nutritional supplement enriched with n-3 polyunsaturated fatty acids, fiber and greater amounts of proteins and electrolytes, as compared with a standard nutritional supplement, on markers of inflammation, oxidative stress and metabolic status of ENT cancer patients undergoing radiotherapy (RT). Fourteen days after starting RT, 26 patients were randomly allocated to one of two groups, 13 supplemented with Prosure, an oncologic formula enriched with n-3 polyunsaturated fatty acids, fiber and greater amounts of proteins and electrolytes (specific supplement), and 13 supplemented with Standard-Isosource (standard supplement). Patients were evaluated before RT, and 14, 28 and 90 days after starting RT. The results showed that there were no significant differences between the groups, but greater changes were observed in the standard supplement group, such as a decline in body mass index (BMI), reductions in hematocrit, erythrocyte, eosinophil and albumin levels, and a rise in creatinine and urea levels. We concluded that metabolic, inflammatory and oxidative stress parameters were altered during RT, and began to normalize at the end of the study. Patients supplemented with Prosure showed an earlier normalization of these parameters, with more favorable changes in oxidative stress markers and a more balanced evolution, although the difference was not significant.
Resumo:
Abstract A prospective 1-year follow-up study in ear, nose, and throat (ENT) cancer patients was carried out one year after radiotherapy to assess the effect of varying consumption of ω3 fatty acid according to whether they consumed more or less than the 50th percentile of ω3 fatty acids. Clinical, analytical, inflammatory (CRP and IL-6), and oxidative variables (TAC, GPx, GST, and SOD) were evaluated. The study comprised 31 patients (87.1% men), with a mean age of 61.3 ± 9.1 years. Hematological variables showed significant differences in the patients with a lower consumption of ω3 fatty acids. A lower mortality and longer survival were found in the group with ω3 fatty acid consumption ≥50th percentile but the differences were not significant. No significant difference was reached in toxicity, inflammation, and oxidative stress markers. The group with ω3 fatty acid consumption <50th percentile significantly experienced more hematological and immune changes.
Resumo:
The role of the induction of oxidative stress as the mechanism of action of many antitumor drugs is acquiring an increasing interest. In such cases, the antitumor therapy success may be conditioned by the antioxidants present in our own body, which can be synthesized de novo (endogenous) or incorporated through the diet and nutritional supplements (exogenous). In this paper, we have reviewed different aspects of antioxidants, including their classification, natural sources, importance in diet, consumption of nutritional supplements, and the impact of antioxidants on health. Moreover, we have focused especially on the study of the interaction between antioxidants and antitumor therapy, considering both radiotherapy and chemotherapy. In this regard, we found that the convenience of administration of antioxidants during cancer treatment still remains a very controversial issue. In general terms, antioxidants could promote or suppress the effectiveness of antitumor treatment and even protect healthy tissues against damage induced by oxidative stress. The effects may depend on many factors discussed in the paper. These factors should be taken into consideration in order to achieve precise nutritional recommendations for patients. The evidence at the moment suggests that the supplementation or restriction of exogenous antioxidants during cancer treatment, as appropriate, could contribute to improving its efficiency.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito renoprotetor do fitoterápico Uncaria tomentosa sobre a lesão renal aguda isquêmica induzida pelo clampeamento dos pedículos renais de ratos. A hipóxia e a hipoperfusão geradas com a isquemia intensificam a produção de espécies reativas já presentes no processo inflamatório. Os resultados mostraram que a função renal avaliada pelo clearance de creatinina, a excreção de peróxidos urinários (FOX) e a excreção urinária de malondealdeído (TBARS) desses animais apresentou renoproteção induzida pela UT, provavelmente relacionada às suas atividades antioxidantes.
Resumo:
RESUMO Objetivo Avaliar ação renoprotetora dos flavonoides diosmina e hesperidina na prevenção da nefrotoxicidade da anfotericina B em modelo experimental com ratos. Método Ratos Wistar, adultos, machos foram distribuídos nos seguintes grupos: Salina; diosmina hesperidina (animais receberam 50 mg/kg de diosmina hesperidina em água de bebedouro por dez dias); Anfotericina B (animais receberam 15 mg/kg/dia de anfotericina B intraperitoneal por cinco dias); Anfotericina B+diosmina hesperidina. Foram avaliados função renal, fração de excreção de sódio, potássio e magnésio e os metabólitos oxidativos. Resultados O tratamento com anfotericina B reduziu a função renal, vista peloclearance de creatinina, elevou os marcadores de função tubular como a fração de excreção de sódio, potássio, magnésio e dos metabólitos oxidativos. O pré-condicionamento com diosmina hesperidina elevou o clearance de creatinina e atenuou da lesão tubular e oxidativa. Conclusão A administração de anfotericina B resultou no declínio da função renal com lesão tubular e a diosmina hesperidina demonstrou efeito renoprotetor antioxidante.
Resumo:
Este relatório apresenta a estimativa da produção agropecuária relativamente ao ano 2013. São apresentadas as estimativas de produção de (i) Hortícolas; (ii) Raízes e Tubérculos; (iii) Frutas; (iv) Culturas de Renda; (v) Culturas de Sequeiro; (vi) Produtos Pecuários; e (vii) Produtos Silvícolas. Tem havido grande aumento na produção de hortícolas ao longo dos últimos anos graças às tecnologias mais produtivas, introduzidas na horticultura, nomeadamente: a adopção massiva de novas tecnologias de rega, a ampla utilização de sementes híbridas, o aumento do número de estufas e sistemas hidropónicos instalados, entre outras. Estas tecnologias, conjuntamente com o aumento na disponibilidade de água, têm contribuído para o aumento da produção e para o abastecimento do mercado de forma mais regular, com produtos mais diversificados e de maior qualidade. As estimativas de produção referentes aos últimos 5 anos apontam para uma média à volta de 47.000 toneladas de hortícolas produzidas anualmente, sendo a produção de 2013 estimada em 51.265 toneladas, correspondendo a um aumento de 5% relativamente à produção estimada para 2012. A produção de raízes e tubérculos tem também aumentado consideravelmente. A produção de 2013 é estimada em 27.163 toneladas, equivalente a um aumento de cerca de 25% relativamente ao ano anterior. Refira-se que a importação de raízes e tubérculos nos últimos 5 anos, que se restringe quase que exclusivamente à batata comum, tem registado uma tendência decrescente. Segundo os dados divulgados pelo INE, de 2009 a 2013 a importação de batata comum (fresca) desceu de 9.032 toneladas, em 2009, para 5.238 toneladas, em 2013, ou seja uma diminuição de 42%. Outro dado digno de destaque é a descida contínua no preço médio anual tanto da mandioca como da batata-doce, no mercado nacional, nos últimos 5 anos, embora este último tenha aumentado ligeiramente em 2013.A produção de frutas em 2013 foi estimada à volta de 17.000 toneladas, correspondendo a um aumento de cerca de 4% em relação ao ano precedente. A introdução das culturas de banana “in vitro” a partir de 2009, a introdução de novas tecnologias de rega, novas variedades de papaia e manga bem como o aumento da área cultivada destas frutas em pomar, e o número de plantas fixadas de outras espécies fruteiras, apontam para um acréscimo significativo da produção frutícola nos últimos anos. As intervenções levadas a cabo neste subsector ao longo dos anos têm sido refletidas claramente nas quantidades disponíveis no mercado bem como na baixa dos preços que se tem verificado, principalmente no que diz respeito à banana e à papaia, embora esta última tenha registado uma ligeira subida no preço médio em 2013 (1,27%). Não se faz importação de banana desde 2009, inclusive; a importação de papaia, embora apresentando algumas oscilações, baixou consideravelmente no período 2009 a 2011, voltando porém a subir em 2012 e novamente em 2013, de forma acentuada; a importação de manga também apresenta flutuações, tendo aumentado em 2012 e em 2013. Contudo, as quantidades importadas de papaia e manga são muito reduzidas (48 toneladas e 44 toneladas, respetivamente, em 2013), representando apenas uma ínfima percentagem da oferta total destas frutas ao nível nacional (apenas 1,4% e 2%, respectivamente). Dos contactos que a DSEGI fez as empresas importadoras de manga e papaia obtivemos informação que as mesmas, estão localizadas nas ilhas do Sal e da Boa Vista e, que a quantidade importada se justifica pelo facto, de não existir uma rede de transportes permanente, capaz de dar resposta as necessidades das ilhas turísticas, no que respeita ao escoamento dos produtos, das ilhas de maior produção para as de fraca produção. Entretanto, graças às melhorias registadas na produção hortofrutícola, tem-se verificado que a produção nacional vem conquistando paulatinamente o mercado turístico, tendo as vendas aos hotéis aumentado cerca de dez vezes mais, no período de 2010 a 2013, passando de 57 toneladas para 608 toneladas. Outros produtos como ovos e queijos vêm igualmente conquistando esse mercado, não obstante os problemas de transporte inter-ilhas que continuam constituindo um entrave no escoamento dos produtos agrícolas entre as ilhas. No que toca às culturas de renda, as estimativas da produção anual de uvas apontam para sucessivos aumentos, tendo atingido 346 toneladas em 2013, na maioria destinada à produção de vinhos. A produção de café sofreu uma diminuição em 2013, à volta de 30%, relacionada com a problemática da safra/contrassafra. A produção estimada de cana-de-açúcar manteve-se estável em 28.375 toneladas. Os produtos tradicionais de sequeiro, milho e feijões, dependentes da aleatoriedade das chuvas, sofreram um ligeiro decréscimo em 3013, respetivamente 3,6% e 0,1%. Os produtos pecuários cujas estimativas de produção baseiam-se em dados que carecem de atualização (dados sobre o número de efectivos que remontam ao RGA 2004, e coeficientes zootécnicos provenientes do Plano Director da Pecuária), apresentam ligeiros aumentos na produção estimada para 2013, com excepção da produção de ovos em que os dados fornecidos pelos produtores indicam uma ligeira diminuição à volta de 3% (alguns produtores justificam a diminuição da produção pela falta de transportes inter-ilhas). A seguir se apresenta um resumo dos resultados da estimativa de produção 2013.
Resumo:
Foram avaliados os efeitos de três processos de vinificação sobre a composição química e a qualidade do vinho Cabernet Franc, nas safras de 1987 a 1990. As vinificações foram realizadas em escala industrial, pelos processos clássico, de termovinificação e de maceração carbônica. Avaliaram- se teor alcoólico, acidez total, açúcares redutores, cinzas, extrato seco, compostos fenólicos e voláteis e elementos minerais. Procedeu-se, também, à análise sensorial dos vinhos. Os resultados foram submetidos à análise de componentes principais (ACP) e à análise de variância, sendo que os três primeiros eixos explicaram 68,2% da variação total. Através da ACP, foi possível separar os vinhos de maceração carbônica dos outros dois processos de vinificação. As variáveis que apresentaram maior efeito na variação foram os álcoois superiores, os cátions e os compostos fenólicos. A avaliação sensorial mostrou que a maceração carbônica originou vinhos leves e com menor intensidade de cor, e a termovinificação e a vinificação clássica originaram vinhos com mais corpo, melhor qualidade e equilíbrio gustativo e maior tipicidade varietal.
Resumo:
Con el objeto de validar una técnica para determinar la actividad sanguínea de glutatión peroxidasa (GSH-Px; EC 1.11.1.9) en el Laboratorio de Patología Clínica de la Universidad Austral de Chile y establecer la correlación entre su actividad y la concentración sanguínea y plasmática de selenio (Se) en bovinos a pastoreo en rebaños lecheros del sur de Chile, se tomaron 5-10 mL de sangre heparinizada a 112 vacas de ocho rebaños en la provincia de Valdivia. La actividad enzimática se analizó mediante una técnica cinética, y el Se por activación de neutrones. Fueron calculadas la inexactitud e imprecisión de la técnica cinética y se describen el rango, promedio y desviación estándar de la actividad enzimática. La correlación entre la actividad sanguínea de GSH-Px y la concentración de Se fue obtenida mediante el coeficiente de correlación simple. La inexactitud e imprecisión fueron 5,9% y 10%, respectivamente. La actividad de GSH-Px fue 89 ± 45 U/g de hemoglobina (Hb) y la correlación entre las variables señaladas fue r=0,97 (P<0,05). Según estos resultados, es posible recomendar el uso rutinario de la técnica descrita. La correlación señalada permite anotar que en bovinos a pastoreo la actividad de GSH-Px está relacionada con la concentración sanguínea de selenio.
Resumo:
O camu-camu [Myrciaria dubia (Humb., Bonpl. & Kunth) McVaugh], da família Myrtaceae, é encontrado em áreas inundáveis da Região Amazônica e utilizado como conservante em antioxidantes por seu alto teor de ácido ascórbico. O objetivo deste trabalho foi avaliar porta-enxertos desta família, adaptados a terra firme, visando à propagação vegetativa de camu-camu. Selecionaram-se duzentas e quarenta mudas de camu-camu, goiabeira (Psidium guajava L.) e pitangueira (Eugenia uniflora L.), que receberam quatro tipos de enxertia, originando doze tratamentos de sessenta plantas, com cinco repetições. Apenas o porta-enxerto de camu-camu se mostrou compatível. A incompatibilidade entre camu-camu e os porta-enxertos de goiabeira e pitangueira foi demonstrada por análises anatômicas.
Resumo:
El objetivo de este estudio fue determinar el balance metabólico nutricional de Cu, Zn, Fe, Mn y Se, mediante la actividad sanguínea de SOD y GSH-Px y establecer la relación entre la concentración de Cu, Fe, Mn y Zn en el forraje y la actividad de SOD. Se tomaron 10 mL de sangre a 105 novillas seleccionadas en 15 rebaños lecheros de Caldas, Colombia (5º4' N y 75º3' O) y se tomaron muestras de forrajes para analizar Cu, Fe, Mn y Zn. El promedio de la actividad de SOD fue 1.390±1.299 U g-1 Hb, y estaba correlacionada con Cu, Mn y Fe en el forraje. La actividad promedio de GSH-Px fue 389±184 U g-1 Hb y fue observada una mayor frecuencia de valores deficitarios y bajo/marginales de 9%, habiendo sido más afectados los animales de zonas altas (>2.000 msnm). Bajo estas condiciones, estos resultados permiten señalar que la SOD es una enzima que puede emplearse como indicador del balance metabólico nutricional de Cu, Mn y Fe en bovinos a pastoreo, no está clara todavía su relación con Zn. La actividad de GSH-Px indica deficiencias en el balance metabólico nutricional de Se, en bovinos a pastoreo.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento inicial, acúmulo de biomassa, trocas gasosas e defesas antioxidativas de soja 'Tracajá', cultivada na Região Amazônica, exposta ao ozônio sob condições controladas. Sementes germinadas em vasos foram levadas para duas câmaras, uma com ar filtrado (AF) e outra com ar filtrado mais 30 ppb de ozônio (AF + O3). Aos 10 e 20 dias após a semeadura, as trocas gasosas, crescimento em altura e acúmulo de biomassa foram medidos; aos 20 dias após a semeadura, as defesas antioxidativas (ácido ascórbico e superóxido dismutase) foram analisadas. Aos 10 dias após a semeadura, a fotossíntese líquida, condutância estomática, transpiração, altura, área foliar e biomassa foram 16, 27, 11, 22, 29 e 18% menores, respectivamente, no tratamento AF + O3. Aos 20 dias após a semeadura, além dessas variáveis, comprimento da raiz, diâmetro do caule e razão raiz:parte aérea foram 10, 15 e 12% menores, respectivamente, apesar da concentração de ácido ascórbico e da atividade da superóxido dismutase terem aumentado. Plântulas de soja 'Tracajá' apresentam baixa tolerância à concentração de 30 ppb de ozônio.
Resumo:
Avaliaram-se as características sensoriais dos vinhos Bordô varietalmente puros e elaborados segundo a tecnologia própria a cada vinícola. A avaliação sensorial foi conduzida por um grupo de nove painelistas devidamente treinados. Os resultados revelaram que, dos 26 descritores avaliados, nove caracterizaram o vinho Bordô como sensorialmente marcante. Os descritores analisados foram a cor relativamente intensa e matiz violeta; aromas foxado e frutado; corpo relativamente pouco estruturado, mais ou menos ácido, sabores foxado e frutado predominantes e forte tipicidade.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da cobertura de plástico sobre as características físico-químicas do mosto e do vinho da cultivar Moscato Giallo. Na safra 2006, um experimento em delineamento completamente casualizado foi realizado em vinhedo com cobertura de plástico impermeável, e sem cobertura como controle. De cada vinhedo, três microvinificações (20 L) foram elaboradas. Foram realizadas avaliações físico-químicas quanto ao: mosto - ºBrix, açúcares redutores, densidade, acidez total, ácido tartárico, ácido málico e pH; e vinho - densidade, graduação alcoólica, acidez total, acidez volátil, pH, extrato seco, açúcares redutores, cinzas, I 420, compostos voláteis e minerais. O mosto das videiras cobertas apresentou maior rendimento, porém, menor concentração de açúcares pelo fato de a maturação das uvas ter-se atrasado. Como conseqüência, os vinhos do cultivo protegido tiveram menor graduação alcoólica, embora tenham sido beneficiados pela sanidade das uvas, com a redução de acetato de etila e acidez volátil. O microclima da cobertura também restringiu a concentração de alguns minerais no vinho, principalmente P e K. A cobertura beneficiou a qualidade enológica, porém requer atraso na data de colheita, para as uvas atingirem adequada maturação fisiológica e tecnológica.