1000 resultados para Aleitamento materno complementado
Resumo:
BRITO, Rosineide Santana de; ENDERS, Bertha Cruz; SOARES, Verônica Guedes. Lactação materna: a contribuição do pai. Revista Baiana de Enfermagem, Salvador, v.19/20,n.1-3, p.105-112, jan./dez. 2004,jan./dez. 2005.
Resumo:
O leite humano é considerado a base da alimentação da criança, porque para além de ser nutritivo ao fornecer-lhe os nutrientes necessários ao seu crescimento, ainda lhe transmite fatores imunológicos e enzimas, protegendo o lactente contra infeções e alergias, bem como facilita o seu desenvolvimento psicossocial. Pedroso (2011, p.40) ao citar Parizotto e Zorzi (2008) refere também que "amamentar é muito mais do que alimentar a criança. Envolve uma interacção complexa, multi-factorial, entre duas pessoas, que interfere no estado nutricional de uma criança, em sua habilidade de se defender de infecções, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional". A criança ao mamar, ao sugar o leite materno realiza movimentos musculares a nível da região oral. Ao realizar esses movimentos, a criança obtém uma tonicidade muscular adequada e uma estimulação da estrutura óssea e dos músculos faciais, o que contribui para o correto desenvolvimento dos órgãos fono-articulatórios, prevenindo alterações de hipo-desenvolvimento, mal oclusões e problemas de articulação (Delgado & Halpern, 2005). Pereira (2008) ao citar (Sousa, 1997) refere que a criança durante a amamentação, aprende a respirar corretamente pelo nariz, evitando amigdalites, pneumonias, entre outras doenças. O aleitamento materno proporciona ao bebé um padrão de respiração correto, favorecendo o encerramento labial e a postura adequada da língua, garantindo a boa relação entre as estruturas do Sistema Estomatognático (Tollara et al, 2005), citados por Pereira (2015, p. 15). Cada vez mais as informações veiculadas através dos meios de comunicação social chamam a atenção para a importância da amamentação. No entanto, a promoção comercial desenvolvida pela indústria e empresas do setor podem diminuir a promoção do aleitamento materno, ao oferecerem amostras às mães nas maternidades, o que pode promover o abandono progressivo do aleitamento materno. Segundo Andrezza et al (2013) os bicos de qualquer natureza, quando utilizados por um determinado período, podem causar o fenómeno denominado de confusão de bicos, acabando por levar ao desmame precoce. Um estudo desenvolvido por França et al (2008) referem que o uso da chupeta é um dos determinantes principais que levam as mães a interromper precocemente o aleitamento. O uso da chupeta, referido desde o período neolítico (Castilho e Rocha, 2009), temática controversa, merece a atenção dos vários profissionais de saúde, e é considerado como um problema de Saúde Pública. Pereira (2015) no estudo que desenvolveu concluiu que as crianças que usaram chupeta apresentaram mais alterações na fala, na postura, mobilidade da língua e na mordida comparativamente com as que não a utilizaram. Galvão (2006, p. 25), ao citar a OMS e a UNICEF (1995), afirma que "as práticas adoptadas nos serviços de saúde podem ter um efeito importante sobre a amamentação. Práticas desfavoráveis interferem com a amamentação e contribuem para a disseminação do aleitamento artificial. Boas práticas apoiam o aleitamento materno e favorecem que as mães amamentem com sucesso e continuem a amamentar por longo tempo". Torna-se igualmente importante que as orientações fornecidas pelos profissionais de saúde não sejam diferentes, ambíguas ou contraditórias, pois pode aumentar a ansiedade e angústia das mães. Neste sentido, importa saber: o que sabem as mães que amamentam ou amamentaram sobre a influência do uso da chupeta no processo da amamentação e no desenvolvimento da criança? O que levou as mães que amamentam ou amamentaram a decidir colocar ou não chupeta aos filhos?
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BRITO, Rosineide Santana de; ENDERS, Bertha Cruz; SOARES, Verônica Guedes. Lactação materna: a contribuição do pai. Revista Baiana de Enfermagem, Salvador, v.19/20,n.1-3, p.105-112, jan./dez. 2004,jan./dez. 2005.
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Objetivo: Analisar a relação entre o peso ao nascer (PN) e o tempo de aleitamento materno (AM) com o atual estado nutricional de crianças de dois a seis anos de idade. Métodos: Estudo observacional, quantitativo e do tipo transversal, realizado com crianças, independentemente do sexo, com idades entre dois a seis anos, matriculadas em sete escolas de educação infantil da rede municipal de um município do interior do Rio Grande do Sul (RS), no período de junho a agosto de 2014. Participaram 353 crianças, aferindo-se peso e altura, após os pais terem respondido a um questionário de Peso ao Nascer (PN) e tempo de aleitamento materno. Resultados: A média de aleitamento materno exclusivo foi de 3,47 ± 2,81 meses. A maioria das crianças (50,7%, n=179) encontrou-se em risco de sobrepeso ou sobrepeso para a idade, conforme o Índice de Massa Corporal (IMC). O PN apresentou correlação positiva com a altura atual (r=0,164, p=0,002) e com o peso atual (r=0,180, p=0,001). O PN foi significativamente maior entre os meninos (p=0,003), e o tempo de AM associado à alimentação complementar foi significativamente maior entre as meninas (p=0,024). Conclusão: Os resultados sugerem que o peso ao nascer influencia o ganho de peso nos seis primeiros anos de vida, com maior destaque para os meninos; e o tempo de amamentação associado à alimentação complementar foi maior entre as meninas.
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Objective: To analyze the panorama of breastfeeding in Brazil through an integrative literature review highlighting its advances and challenges. Methods: We carried out an integrative literature review in the SciELO and PubMed databases and in booklets published on the websites of the Ministry of Health and the International Baby Food Action Network (IFBAN) using the following Portuguese and English descriptors: aleitamento materno (breastfeeding), autoeficácia (self-efficacy), promoção da saúde (health promotion) and desmame (weaning) in the period from 2002 to 2015. Results: We identified at first 43 articles, 33 booklets, 1 thesis and 3 dissertations, including in the study 17 articles, 3 dissertations and 19 booklets due to information saturation. It was verified that breastfeeding rates have reduced significantly over time with direct implications in infant mortality rates, being associated with early weaning and the lack of promotion of maternal self-efficacy in the prenatal and postpartum. To change this situation, Brazil imposed a number of public policies aimed at breastfeeding success, which advocated to raise rates. Conclusion: Despite the advances, the Brazilian panorama of breastfeeding shows that the country remains below the recommendations of international organizations, and overcoming the obstacles to successful breastfeeding constitutes a major challenge for the Brazilian public health.
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Enquadramento: Atualmente a prevalência da amamentação à saída da maternidade é elevada, no entanto não temos valores semelhantes quanto ao aleitamento materno exclusivo, nem no seu prolongamento até aos dois anos. Objetivos: Verificar as relações entre a motivação das puérperas para a amamentação e variáveis sociodemográficas e obstétricas e analisar a influência das variáveis sociodemográficas e obstétricas na motivação para a amamentação quando mediadas pela escolaridade da puérpera. Material e métodos: Estudo não experimental, quantitativo, descritivo correlacional e analítico. O tipo de amostragem é não probabilístico por conveniência. O instrumento de colheita de dados foi o questionário, aplicado a 479 puérperas (média de idade 30,56 anos) no dia da alta hospitalar. O questionário permitiu fazer a caracterização da amostra em termos sociodemográficos e obstétricos. Foi ainda utilizada a escala de Motivação para Amamentação de Nelas, Ferreira & Duarte (2008). Resultados: Os resultados obtidos revelam que 86,6% são casadas ou vivem em união de fato e pertencem a uma família nuclear (89,1%). Na amostra, 59,5% tem o Ensino Superior e 73.9% encontra-se empregada e 55,3% reside em meio urbano. A maioria (43,0%), esteve grávida só uma vez e 34.4% já tinha tido uma gestação anterior. São mães pela primeira vez 48,0%, 79,3% realizou seis ou mais consultas tal como o preconizado, e 92,4% planeou a gravidez. A maioria dos partos foi de termo (68,4%). A quase totalidade (9 em cada 10) revela elevada motivação para amamentar. A idade, o estado civil, a residência e as habilitações literárias não influenciam a motivação geral para a amamentação As puérperas desempregadas são as mais motivadas. As puérperas mais motivadas tiveram duas ou mais gestações, e são multíparas. Não foi provada a relação entre as outras variáveis obstétricas e a motivação para a amamentação. A variável mediadora apenas teve impacto com o local de residência, onde as participantes residentes em meio urbano e com ensino superior são as mais motivadas na dimensão fisiológica, seguidas das residentes em meio urbano e com habilitações literárias até ao ensino secundário. Conclusões: Sugerimos a criação de um grupo de trabalho com atuação na comunidade escolar para capacitar os jovens sobre a importância do aleitamento materno, recriando uma 8 cultura de amamentação assente nas orientações emanadas na política de aleitamento materno dos Hospitais amigos dos bebés. Palavras-chave: Amamentação, Motivação, Escolaridade.
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Enquadramento: A amamentação nutre, protege e favorece o desenvolvimento cognitivo e a criação do vínculo afetivo entre mãe e filho. No entanto, há vários fatores que dificultam a manutenção da amamentação como os psicológicos, socioculturais, profissionais, nível de educação, ação dos profissionais de saúde entre outros. Objetivos: Determinar o perfil sociodemográfico das puérperas; identificar as dificuldades mais frequentes associadas à amamentação ao 7º e 30º dia após o nascimento; analisar a influência das variáveis sociodemográficas associadas às dificuldades na amamentação nos dois momentos de avaliação; avaliar a influência das atitudes maternas e a da vinculação pós-natal nas dificuldades associadas à amamentação nos dois momentos de avaliação. Métodos: Estudo quantitativo, longitudinal em painel de curta duração, descritivo-correlacional, numa amostra não probabilística por conveniência de 255 participantes (média de idades de 30,78 anos). Utilizou-se um questionário para caracterizar sociodemograficamente e os contextos de amamentação da amostra, a escala de atitudes maternas face à amamentação (Pereira, 2004) e a escala de vinculação pós-natal (Airosa, Silva & Bachu, 2012), versão portuguesa de Gomez e Leal (2007). Este foi aplicado às participantes em dois momentos (7º e 30º dias após o nascimento do bebé). Resultados: As participantes são maioritariamente casadas, com o ensino superior, empregadas em tempo completo e residentes na cidade. Quanto às dificuldades mais frequentes associadas à amamentação nos dois momentos de avaliação do estudo (7º e 30º dia de vida do bebé) verificamos que as dificuldades sentidas ao 7º dia se mantêm no 30º, predominando as fissuras (7.º dia 41.7%; 39.3% 30.º dia), as dificuldades na pega (7.º dia 28.8%; 31.9% 30.º dia), o ingurgitamento mamário (7.º dia 16.7%; 14.8% 30.º dia). Em relação à influência das variáveis sociodemográficas nas dificuldades associadas à amamentação ao 7º e 30º dia após o nascimento, apurou-se que as diferenças são estatisticamente significativas em relação à escolaridade (p=0,000), situação profissional (p=0,034) e local de residência (0,042), sugerindo que estas variáveis têm poder explicativo sobre as dificuldades sentidas na amamentação pelas mães nos dois momentos de avaliação. Nenhuma das dimensões relativas às atitudes maternas face à amamentação e à vinculação pós-natal se assumiu preditora das dificuldades associadas à amamentação. Conclusão: Os resultados sugerem que os enfermeiros, especialmente no âmbito da saúde materna, obstétrica e ginecológica, estejam mais despertos para as dificuldades que as mães possam ter na amamentação sobretudo no primeiro mês, considerado o mais crítico na adaptação ao aleitamento materno, de modo a conseguirem que estas ultrapassem essas complicações, evitando assim, o abandono precoce da amamentação. Palavra-chave: Amamentação, Atitudes Maternas, Vinculação pós-natal, Dificuldades na amamentação.
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Enquadramento: É expectável que o pós-parto seja um período de alegria. Todavia, nem sempre é assim, já que pode ser um período marcado por momentos de tristeza, cansaço e desânimo. Reconhecendo as vantagens da amamentação para a saúde e bem-estar do recémnascido e da mãe, acreditamos que esta possa ser preventiva da depressão pós-parto. Objetivos: Obter a melhor evidência científica para compreender se a amamentação tem efeito preventivo na depressão pós-parto. Método: Foi efetuada uma revisão integrativa da literatura sobre a relação entre a amamentação e a depressão pós-parto através das bases de dados: EBSCO host, LILACS, PubMed, SciELO, Repositórios institucionais e Google Académico. Selecionaram-se quinze artigos que obedeceram aos critérios de inclusão deste estudo. Resultados: A maioria dos estudos identifica a amamentação como sendo preventiva da depressão pós-parto, destacando a importância da amamentação para a saúde mental da puérpera e consequentemente para a diminuição das hipóteses de desenvolver depressão pósparto. Cinco artigos identificam-na também como sendo um fator de risco e um estudo não encontrou uma associação clara entre a amamentação e a depressão pós-parto. Conclusões: São descritos vários benefícios da amamentação, os quais terão um efeito preventivo contra a depressão pós-parto. Uma mulher informada e apoiada acerca da amamentação será capaz de se sentir confiante no seu novo papel. É essencial um investimento constante por parte da equipa de saúde, iniciado durante o processo do planeamento do casal para a gravidez, e mantendo-se ao longo da gravidez, parto e pós-parto. Palavras-chave: “Amamentação”, “depressão pós-parto”, “prevenção”.
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A promoção do aleitamento materno, através de ações de educação para a saúde em programas de preparação para o nascimento e parentalidade dirigidos aos casais durante a gravidez e no pós parto, tem contribuído para a melhoria dos indicadores existentes em Portugal Pretendeu-se caracterizar a prevalência da amamentação em mães participantes nos programas de preparação para o nascimento e parentalidade do projeto Terna Aventura da ESEnfC.
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O aleitamento materno exclusivo é uma recomendação universal e o contacto pele-a-pele mãe/recém-nascido é fator de desenvolvimento para a díade. O trabalho académico desenvolvido centra-se nos indicadores de medida e evidência - amamentação na 1ª hora de vida & contacto pele a pele entre a díade. Tal enraíza-se no projeto Maternidade com Qualidade, da Ordem dos Enfermeiros Portugueses e em curso no Centro Hospitalar Barreiro-Montijo EPE. O projeto iniciou-se em setembro de 2015, seguindo-se os procedimentos que se relatam no atual documento. No diagnóstico de situação recolheu-se o estado dos indicadores. A vertente de investigação considerou como amostras profissionais e utentes do Centro Hospitalar Barreiro-Montijo e recolheu dados. A intervenção realizada produziu evolução positiva nos indicadores. O bonding em período sensível é reconhecido pelos profissionais como um elemento relevante nos cuidados. Com a implementação deste projeto contribuiu-se para a melhoria da qualidade dos cuidados na área de saúde materna; Mother-Child early relationship. Evaluating postpartum indicators from the Project Maternity with Quality at CHBM-EPE ABSTRACT: Exclusive breastfeeding is a universal recommendation and skin-to-skin mother / newborn is a development factor for the dyad. The academic work focuses on the measurement indicators and evidence - breastfeeding within the 1st hour of life & skin-to-skin between the dyad. This is rooted in the Maternity design with quality, of the Portuguese Nurses and ongoing in-Hospital Center Barreiro Montijo EPE. The project began in September 2015, following the procedures that are reported in the current document. In the situation analysis was collected status indicators. The research strand considers sample practitioners and users Barreiro-Montijo Hospital Center and collects data. The intervention performed produced positive results for these indicators. The bonding in the sensitive period is recognized by professionals as an important element in the care. With the implementation of this project contributed to improving the quality of care in maternal health.
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Darlene e Darnley são esposa e filho do Samuel, caso apresentado em outro momento do curso. Tem enfoque num contexto de cuidado materno-infantil do qual surgem vários outros temas a serem discutidos. Permite, portanto, uma reflexão sobre a complexidade que há nas consultas em atenção primária ao se abordarem as pessoas de forma integral, entendendo todo o seu contexto familiar e social. Permite, assim, a discussão da importância de um trabalho em equipe, que vai desde o olhar vigilante e acolhedor para a identificação de pacientes de risco na comunidade até a sua discussão e planejamento de cuidado por toda a equipe. É apresentada uma discussão sobre os níveis de abordagem familiar e sua importância na Saúde da Família. Além disso, o caso reflete sobre a necessidade de um olhar complexo também por parte de cada um desses profissionais para poder realmente acolher o paciente e suas necessidades, avançando sobre os desafios do trabalho em equipe. Propõe a reflexão sobre a consulta como um espaço em que os profissionais sempre estão intervindo psicologicamente sobre os indivíduos (mesmo que não saibam). Ao ser conjugado com o caso Samuel, igualmente acolhido pela equipe, permite um melhor entendimento sobre o olhar sistêmico, apresentando-se uma reflexão sobre os ciclos de vida familiar e abordagem de crises imprevisíveis, neste caso a perda de um filho e consequente quadro de depressão associado ao puerpério. Assim, surge ainda a necessidade de entendimento da puericultura além do foco biomédico, sendo necessário agregar conhecimentos para a construção do vínculo como espaço terapêutico com um olhar também para o sofrimento materno, permitindo uma escuta mais humanizada e acolhedora, não se esquecendo, porém, de outras questões importantes como a contracepção no puerpério. Aborda também outros temas como a medicina baseada em evidências e o trabalho com grupos. Por fim, trás o aprofundamento teórico dos seguintes temas - Puericultura - Depressão no puerpério - Aleitamento materno - Icterícia neonatal
Resumo:
Tratando da consulta de puericultura, no item avaliação da alimentação, o objeto inicia abordando os diferentes tipos de alimentação nas diferentes etapas de crescimento, desde o aleitamento materno até a inclusão de carnes no cardápio. Na sequência, é tratado o assunto cuidados no preparo da alimentação e a oferta de água. Por último, trata do processo de desmame, desde a maturidade da criança até as orientações que devem ser dadas à mãe. Unidade 5 do módulo 5 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
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O objeto apresenta o hábito alimentar da criança como de extrema importância para seu crescimento e desenvolvimento, ressaltando que deve conter todos os nutrientes necessários de acordo com sua faixa etária. Apresenta um quadro com esquema para a introdução dos alimentos de acordo com a faixa etária e outro com exemplo de alimentação diária desde após completar 6 meses até depois de um ano. Comenta sobre a promoção do aleitamento materno e apresenta um quadro explicativo com as frutas, os sucos, as papas e as carnes, além de alertar para cuidados com o preparo e o manuseio dos alimentos. Segue abordando crianças não amamentadas ou com desmame precoce e seus cuidados específicos, apresentando tabelas, quantidades, combinações e frequência, de acordo com a variação de peso corporal da criança. Termina abordando o desmame, tanto o natural, em que a criança se autodesmama, como o interrompido por outros fatores, muitas vezes culturais, atentando ainda para a diferenciação entre autodesmame natural e a chamada "greve de amamentação" do bebê. Unidade 4 do módulo 5 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Este objeto inicia lembrando que a atenção à mulher e ao recém-nascido pelos profissionais da rede básica de saúde deve ocorrer na primeira semana após o parto, com a realização das ações da Primeira Semana de Saúde Integral e de outra consulta puerperal, até o 42º dia de puerpério. Destaca que em um estudo realizado por Serruya (2003) foi constatado que, por diferentes motivos, a consulta puerperal tem baixíssima frequência nas UBS, e os percentuais deste indicador (consulta puerperal e seis ou mais consultas de pré-natal) foram menores que 10%, conforme levantamento realizado no SISPRENATAL em dois anos do estudo. Ressalta que as consultas puerperais são constituídas de histórico da enfermagem, exame físico, levantamento de problemas, plano de cuidados e registro. Orienta e dá dicas sobre o roteiro da primeira consulta puerperal. Lembra que é preciso registrar dados referentes ao parto, ao pré-natal, ao aleitamento materno e em relação ao puerpério especificamente. Ressalta ainda que a mulher puerpéria deve passar por uma série de exames físicos e receber orientações para garantir a sua saúde. Finaliza explicando que tais consultas podem ser realizadas nas UBS ou no domicílio, enfocando que a abordagem multiprofissional e interdisciplinar no âmbito do domicílio tem se mostrado uma boa estratégia de ação. Unidade 5 do módulo 6 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Este objeto inicia destacando a preparação para o parto e os sinais do verdadeiro trabalho de parto. Lembra que é preciso reforçar os exercícios respiratórios e os métodos não farmacológicos para alívio das sensações dolorosas. Ressalta que os sinais do verdadeiro trabalho de parto são eliminação do tampão mucoso, contrações rítmicas (2 ou três em dez minutos) e rompimento das bolsas de água. Orienta que a gestante, se possível junto com o acompanhante, procure a maternidade levando os exames e a caderneta da gestante caso apresente tais sinais. Sobre urgência, enfatiza que mediante a constatação da falta de movimentação fetal, sangramentos e da ausência de batimentos cárdio-fetais, as gestantes devem ser encaminhadas à maternidade por escrito e com urgência. Reforça que a Equipe de Saúde da Família deve continuar acompanhando a mulher e dando atenção à sua saúde. Lembra questões quanto ao puerpério normal e ao patológico. Apresenta orientações para o aleitamento materno. Finaliza abordando a consulta puerperal e sua importância, repassando rotinas importantes sobre esse procedimento e o acompanhamento à saúde da mulher. Unidade 5 do módulo 6 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.