Motivação para amamentação em função da escolaridade materna


Autoria(s): Santos, Carla Isabel Almeida dos
Contribuinte(s)

Nelas, Paula Alexandra Andrade Batista

Duarte, João Carvalho

Data(s)

19/09/2016

19/09/2016

07/07/2016

25/05/2016

Resumo

Enquadramento: Atualmente a prevalência da amamentação à saída da maternidade é elevada, no entanto não temos valores semelhantes quanto ao aleitamento materno exclusivo, nem no seu prolongamento até aos dois anos. Objetivos: Verificar as relações entre a motivação das puérperas para a amamentação e variáveis sociodemográficas e obstétricas e analisar a influência das variáveis sociodemográficas e obstétricas na motivação para a amamentação quando mediadas pela escolaridade da puérpera. Material e métodos: Estudo não experimental, quantitativo, descritivo correlacional e analítico. O tipo de amostragem é não probabilístico por conveniência. O instrumento de colheita de dados foi o questionário, aplicado a 479 puérperas (média de idade 30,56 anos) no dia da alta hospitalar. O questionário permitiu fazer a caracterização da amostra em termos sociodemográficos e obstétricos. Foi ainda utilizada a escala de Motivação para Amamentação de Nelas, Ferreira & Duarte (2008). Resultados: Os resultados obtidos revelam que 86,6% são casadas ou vivem em união de fato e pertencem a uma família nuclear (89,1%). Na amostra, 59,5% tem o Ensino Superior e 73.9% encontra-se empregada e 55,3% reside em meio urbano. A maioria (43,0%), esteve grávida só uma vez e 34.4% já tinha tido uma gestação anterior. São mães pela primeira vez 48,0%, 79,3% realizou seis ou mais consultas tal como o preconizado, e 92,4% planeou a gravidez. A maioria dos partos foi de termo (68,4%). A quase totalidade (9 em cada 10) revela elevada motivação para amamentar. A idade, o estado civil, a residência e as habilitações literárias não influenciam a motivação geral para a amamentação As puérperas desempregadas são as mais motivadas. As puérperas mais motivadas tiveram duas ou mais gestações, e são multíparas. Não foi provada a relação entre as outras variáveis obstétricas e a motivação para a amamentação. A variável mediadora apenas teve impacto com o local de residência, onde as participantes residentes em meio urbano e com ensino superior são as mais motivadas na dimensão fisiológica, seguidas das residentes em meio urbano e com habilitações literárias até ao ensino secundário. Conclusões: Sugerimos a criação de um grupo de trabalho com atuação na comunidade escolar para capacitar os jovens sobre a importância do aleitamento materno, recriando uma 8 cultura de amamentação assente nas orientações emanadas na política de aleitamento materno dos Hospitais amigos dos bebés. Palavras-chave: Amamentação, Motivação, Escolaridade.

Abstract Framework: Nowadays, the incidence of breast-feeding upon leaving the hospital is high but no values are available for exclusive maternal breast-feeding nor until the baby it’s two years old. Objectives:The aim of this study is to verify the relation between puerperas motivation towards breast-feeding and the sociodemographic and obstetric variables, and also to analyse the influence of those variables in breast-feeding motivation when compared with their schoolarity. Materials and Methods: Study non-experimental, due to no study variable manipulation; quantitative, aiming to achieve results precision, avoiding analysis and interpretation distortions; correlational descriptive and analytic. The sample type is not probabilistic by convenience. To retrieve the data, a questionnaire was used on 479 puerperas, at the day of medical discharge. The questionnaire allows, on a primary phase, sample sociodemographic and obstetric characterisation. The second phase includes the scale Breast-feeding Motivation by Nelas, Ferreira & Duarte ( 2008). Results: The results show that 86.6 % are married or in a de facto union and belong to a nuclear family (89.1 %). In the sample , 59.5 % have higher education and 73.9 % are employed and 55.3 % live in urban areas . Most ( 43.0% ) were pregnant only once and 34.4 % had had a previous pregnancy.Hey are first-time mothers 48.0 % , 79.3 % held six or more consultations as recommended , and 92.4 % . planned pregnancy Most deliveries was term (68.4 %). Almost all ( 9 in 10) reveals high motivation to breastfeed. Age, marital status, residence and educational attainment did not influence the overall motivation for breastfeeding mothers The unemployed are the most motivated . The more motivated mothers had two or more pregnancies , and are multiparous . It was proven the relationship between the other obstetrical variables and motivation for breastfeeding. The variable mediator only had an impact on the place of residence , where the resident participants in urban areas and with higher education are more motivated in the physiological dimension , followed by residents in urban and qualifications up to secondary education . Conclusion: We suggest the creation of a working group with activities in the school community to empower young people about the importance of breastfeeding, breastfeeding recreating a culture based on the guidelines laid in the breastfeeding policy of Hospitals friends of babies. 10 Keywords : Breastfeeding , Motivation, Education

Identificador

http://hdl.handle.net/10400.19/3341

201234416

Idioma(s)

por

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Aleitamento materno #Escolaridade #Mãe #Motivação #Papel do enfermeiro #Psicometria #Breast feeding #Educational status #Mothers #Motivation #Nurse's role #Psychometrics #Domínio/Área Científica::Ciências Médicas
Tipo

masterThesis