351 resultados para Épica


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Na Odisseia, as errâncias de um homem à procura de um destino e em luta sem tréguas pela sobrevivência, contra as contingências naturais da vida, constituem um dos motores da narrativa da viagem de regresso de Ulisses. No relato das suas aventuras aparecem um conjunto de estadias localizadas em sítios fantásticos e de encontros com figuras não humanas, geralmente representadas no feminino. Com base numa leitura dos célebres episódios eróticos de Circe, de Calipso e de Nausícaa, pretende-se neste artigo analisar como a díade epos-eros contribuiu para uma caracterização mais humanizada das experiências de vida de um herói astucioso e versátil, que foi capaz de resistir a todos os perigos e nunca se deixou iludir pelas tentações que punham em risco o seu nostos.

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Em A cidade de Ulisses, Teolinda Gersão presta uma homenagem à cidade de Lisboa, associando, precisamente, a origem etimológica do topónimo ao mito de Ulisses. Neste trabalho, pretende-se, estudar a relação estabelecida entre Literatura, Mito e História no romance, com base na analogia que a narrativa constrói entre a figura épica de Ulisses e a caracterização de Paulo Vaz.

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Dissertação de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária

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É sempre um prazer ler o que Frederico Lourenço (professor de clássicas da Universidade de Coimbra) escreve. E escreve muito bem, seja como académico, seja como romancista, poeta, tradutor de autores gregos, reconhecido e premiado pelas suas magníficas traduções dos poemas homéricos Ilíada e Odisseia. A editora Livros Cotovia, que tem publicado a sua obra, é quem agora também apresenta esta sua adaptação para jovens do mais antigo texto literário da cultura ocidental. A Ilíada é uma obra do séc. VIII a.C., atribuída a Homero, descrita assim pelo tradutor, na introdução (p.7) à sua edição de 2005: «no fim de uma longa tradição épica oral, surge este canto de sangue e lágrimas, em que os próprios deuses são feridos e os cavalos do maior herói choram». Quem a leu, imagina o que terá sido o desafio de a adaptar para jovens. Quem a não leu, pode supor que adaptar uma longa obra de guerra e emoções não deverá ser fácil, sem que se percam elementos fundamentais que já foram perpetuados por mais de 2.500 anos de leitores e leituras sucessivas. Mas Frederico Lourenço consegue fazer esse difícil trabalho com muito sucesso.

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Dissertação de dout. em Literatura (Literatura e Cultura Clássicas), Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Univ. do Algarve, 2005

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Las investigaciones en torno a las estructuras narrativas de las primeras obras literarias occidentales hacen constatar la ocurrente aparición de un motivo literario que se remonta a los orígenes de la épica, en la literatura clásica grecolatina. Sin embargo, este motivo no alcanza su pleno desarrollo y esplendor hasta la llegada de la literatura medieval francesa, notablemente con el roman y en los siglos XII y XIII puesto que la materia de Bretaña retoma temas y elementos que aparecen en la Odisea de Homero las Argonáuticas de Apolonio de Rodas, la Eneida de Virgilio y las Metamorfosis de Ovidio entre otras obras clásicas. Pero la Busca, no permanecerá en el medievo sino que continuará con la literatura renacentista, la barroca, la ilustración, el romanticismo, etc, hasta nuestros tiempos. Esta cuestión la pude constatar previamente con el trabajo de fin de máster en estudios literarios, mediante el estudio de la Busca en la novela western1, pude constatar la significativa pervivencia que ha tenido a lo largo de la narrativa occidental hasta nuestros días. Observando la estructura de algunas obras universales anteriores al medievo en las que el héroe debe encontrar a un Objeto para restablecer la armonía de su entorno, me he dado cuenta de que se hace imprescindible un análisis exhaustivo de este tipo de estructura que se reproduce sistemáticamente en todas las épocas de la literatura occidental. Entonces, busqué en ensayos y estudios sobre este tipo de estructura y me encontré todo tipo de investigaciones sobre el roman medieval, desde diferentes enfoques y también de los motivos más relevantes como el del arrepentimiento, el honor y la vergüenza, etc. Sin embargo, aunque sea indiscutible la amplia obra de análisis y estudio de la literatura medieval europea, principalmente de la que se compuso en Francia durante los siglos XII y XIII, dentro de este universo, el roman artúrico casi siempre ha encabezado el constante interés por el Graal, analizándolo especialmente como símbolo, tal y como lo muestra el reciente ensayo de Victoria Cirlot “Graal. Poética y mito (siglos XII-XV)”...