1000 resultados para demandas profissionais


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Este trabalho enfoca o sistema educativo das graduações em Medicina e Enfermagem, considerando o período de 1995 a 2003. Apresenta as principais características dessas graduações no Brasil - oferta de cursos, de vagas e quantidade de egressos segundo dependência administrativa das instituições (pública, privada) e sua distribuição geográfica -, a partir de dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação. Os resultados obtidos assinalam distorções na distribuição da oferta dessas graduações, podendo servir como subsídios para as instâncias gestoras do Sistema Único de Saúde na formulação e implementação de uma política de recursos humanos condizente com os princípios e diretrizes desse sistema, direcionada à formação de profissionais competentes tecnicamente e comprometidos com a resolução das demandas e necessidades de saúde da população.

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O objetivo deste trabalho é avaliar as características dos Processos Ético-Profissionais (PEP) com denúncia de infração por erro médico e discutir a importância da educação médica na sua prevenção. O principal artigo do Código de Ética Médica que caracteriza o erro médico é o artigo 29. Trata-se de um estudo descritivo em que foi feita uma revisão de todos os PEP julgados no Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) de 2000 a 2004. Dos 372 médicos processados no Cremeb no período, 42,7% (n = 159) foram denunciados no artigo 29. Destes, a maioria (78,6%) era do gênero masculino, e a idade média era de 44 anos. As especialidades mais freqüentes foram: Ginecologia-Obstetrícia (24,8%), Cirurgia Geral (9,4%) e Anestesia (7,4%). A maioria das denúncias de erro médico se deu em atendimento público (80,1%, n = 109) e relacionada a atos cirúrgicos (66%, n = 97). Foi identificada negligência em 67,3% (n = 107) das denúncias, imprudência em 23,3% (n = 37) e imperícia em 8,8% (n = 14). Apenas 23,9% (n = 38) foram considerados culpados, enquanto 31,4% (n = 50) foram absolvidos por falta de provas e 44% (n = 70) por comprovada inocência. Conclui-se que o erro médico é uma freqüente causa de denúncias contra médicos no Cremeb, sendo a maioria por negligência, o que justifica a necessidade de discutir e valorizar este tema cada vez mais na graduação médica.

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Este artigo propõe uma reflexão sobre a integração ensino e serviço a partir das discussões de um grupo multiprofissional de um curso de especialização para ativação de mudanças na formação superior em saúde. Além das reflexões do grupo, o texto traz interlocuções com referenciais teóricos sobre aspectos que envolvem a integração ensino-serviço. São abordadas as relações da integração ensino-serviço com a formação superior dos profissionais de saúde, com os modelos tecnoassistenciais, com a prática do cuidado em saúde, com o trabalho em equipe e com a educação permanente.

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As escolas médicas vêm promovendo reformas curriculares, buscando novos cenários de ensino e aprendizagem, respondendo tanto aos princípios do Sistema Único de Saúde quanto às Diretrizes Curriculares, que se complementam no sentido de se dispor de profissionais críticos na área da saúde. Este artigo descreve as atividades de extensão desenvolvidas por alunos no Conselho Municipal de Saúde (CMS) de Botucatu (SP) no período de 2000-2005 e sua percepção sobre essas atividades em sua formação. Os estudantes freqüentaram as reuniões do CMS, leram as atas, entrevistaram os conselheiros, participaram de encontros de saúde promovidos para formar conselheiros de saúde e elaboraram um relatório de avaliação. Os alunos foram unânimes em valorizar esse contato e, por meio dessa experiência, desenvolveram a capacidade reflexiva, parte da construção da responsabilidade social. Cumpriu-se, também, a articulação entre ensino e demandas sociais, papel esperado da universidade, contribuindo para uma mudança das pessoas envolvidas.

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A formação de profissionais de saúde com as competências para prestação de cuidados básicos deve ser iniciada na graduação. Entretanto, o treinamento na rede básica de saúde (RBS) ainda encontra barreiras nas esferas docente, discente e nas unidades das Secretarias Municipais de Saúde (SMS). Considerando a relevância do papel dos preceptores na formação dos estudantes da área da saúde, avaliamos a opinião dos profissionais de saúde da RBS da SMS do Rio de Janeiro sobre a atividade de preceptoria. Um questionário foi respondido por 351 profissionais de saúde de 13 das 67 unidades da RBS. Destes, 77% consideram que a preceptoria faz parte das atribuições do profissional e 61% gostariam de assumir esta tarefa. Várias dificuldades foram apontadas, incluindo problemas estruturais e de recursos humanos. Os resultados responsabilizam, de alguma forma, as instituições de ensino superior (IES) e o Estado pela pouca valorização e estímulo às ações de preceptoria, na medida em que apontam a necessidade de rever as condições de trabalho e de ensino na RBS. Destacam-se a melhoria dos salários e da infraestrutura e a oportunidade de capacitação profissional, o que implica parcerias efetivas entre as IES e as SMS.

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Este estudo trata de algumas questões fundamentais relacionadas com a filosofia dos Cuidados Paliativos (CP) e propõe uma educação dos alunos de graduação por meio de cursos de CP com o objetivo de criar uma atitude humanitária nos futuros profissionais em relação àquele que está morrendo. A esperança está na intervenção sobre a formação dos profissionais da saúde, na reformulação curricular que contemple esta visão antropológica, para além da formação tecnocientífica necessária, e na implementação da filosofia de CP. Buscaram-se na literatura discussões sobre a formação destes profissionais e o cuidado do paciente fora de recursos de cura, porém não fora de recursos sintomáticos. A metodologia adotada combina revisão da literatura nacional e internacional com pesquisa empírica, por meio da aplicação de questionário a uma equipe multiprofissional, atuante em CP numa instituição de ensino. O estudo foi desenvolvido com abordagem qualitativa. Desvelou-se na área da saúde a necessidade de capacitar os profissionais de saúde a enfrentarem o cuidado destes pacientes por meio de uma educação continuada, fundamentada no conhecimento do processo de morte e morrer.

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Analisa-se a percepção de participantes do curso de especialização em ativação de processos de mudança na formação superior dos profissionais de saúde quanto à participação no curso. Trata-se de um estudo qualitativo, realizado com egressos do curso residentes no Paraná. A coleta de dados ocorreu de fevereiro a abril de 2007. Trabalhou-se com dados secundários, trabalhos de conclusão de curso (TCC) e dados primários, entrevistas semiestruturadas realizadas com autores de TCC que se caracterizassem como planos de ação. Como se tratava de planos de ação 21 TCC, suas autoras foram entrevistadas. Todos os participantes entrevistados eram do sexo feminino. O curso ajudou a identificar o desconforto vivenciado na realidade das participantes, forneceu ferramentas para a mudança e propiciou a experiência de utilização das mesmas. Entretanto, o curso de ativadores não conseguiu, após seu encerramento, manter a articulação desses novos atores do movimento pró-mudança.

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Sob a perspectiva do ensino e saúde, este trabalho analisa a discussão realizada durante o processo de formação de um grupo de tutores no fórum do curso de especialização em Ativação de processos de mudança na formação superior de profissionais de Saúde, no período de junho a agosto de 2005, promovido pelo Ministério da Saúde do Brasil, Fiocruz e Rede Unida, resultante do processamento do relato de prática, intitulado Quando a pergunta qualifica o olhar. O objetivo foi analisar a produção coletiva do fórum na discussão das seguintes questões, elaboradas pelo grupo durante o encontro presencial: Como se deu historicamente a construção do conceito de cuidado a partir dos diferentes saberes-profissões?; Como lidar com uma experiência focal (inovadora) de ensino-aprendizagem?; Como garantir a governabilidade-viabilidade inovadora no contexto da gestão? A questão de aprendizagem inicial foi: o que mudar para fazer a mudança? Utilizou-se como metodologia a técnica de interpretação qualitativa do discurso do sujeito coletivo, a partir do referencial teórico de Lefréve, Lefréve e Teixeira (2000).

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Com o objetivo de avaliar as perspectivas de incorporação de novas características ao perfil profissional médico na implantação de novas práticas de atenção (Programa de Saúde da Família) no Programa de Articulação Docente-Assistencial de Florianópolis, entrevistaram-se preceptores e alunos da décima fase do internato médico do curso de Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina. A análise indicou que o tipo de desempenho no presente e a socialização representada pela oferta da experiência pela universidade foram fatores explicativos potentes para compreender a incorporação de novas características identitárias pelos alunos e novas variações na identidade dos profissionais. Os estudantes reconheceram a necessidade de adquirir novos perfis de práticas e de saberes para recuperar as bases éticas e relacionais da medicina, consideradas perdidas com a tecnificação e especialização da profissão. Avaliaram o PSF como mercado de trabalho promissor e uma possibilidade intermediária até o alcance da situação ideal na posição especializada.

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A necessidade de mudanças nos processos de trabalho, na gestão e na formação de recursos humanos é amplamente reconhecida e acompanhada de críticas à inércia do aparelho formador, particularmente às universidades, onde existe grande resistência e dificuldade de mudanças, e onde permanecem sendo formados profissionais que realimentam modelos assistenciais que algumas reformas buscaram superar. Em sociedades com a presença de um mercado de trabalho regulamentado e onde o sistema de saúde e a organização profissional são complexos e estruturados, as modalidades assistenciais, as competências profissionais e a organização tecnológica do trabalho são fatores delimitadores da inserção profissional. Este trabalho analisa a identidade profissional médica e sua construção, o papel que a formação médica desempenha neste contexto e a importância da prática profissional na complementação e consolidação desta identidade.

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Historicamente, a medicina, enquanto arte e ciência, esteve ligada a bases humanísticas. Após se distanciar destes valores no século 19, tende, atualmente, a recuperar estas origens. Às escolas médicas cabe formar profissionais comprometidos com todos os determinantes do processo saúde-doença. Analisaram-se qualitativamente dados de observações realizadas nos cenários coletivos de um ambiente docente e assistencial de uma escola médicado Sul do Brasil.Os objetos de estudo foram os espaços físicos, em suas possibilidades e limitações, e as ações e atitudes de usuários, docentes, funcionários e, especialmente, de alunos em atividades práticas nos ambientes da unidade, ao se detalharem aspectos de comunicação entre os grupos, instrumentos de empoderamento e diferenças na estruturação de cinco ambulatórios de especialidades médicas. Em 40 horas de observações, vínculos superficiais, raras atitudes de acolhimento e de respeito como outro, distanciamento na produção de cuidado em saúde e comportamentos inoportunos entre colegas marcaram vivências cotidianas ainda distantes dos ideais de humanização. Pretende-se contribuir para revalorizar a dimensão humana dos processos de ensino e aprendizagem desta escola médica, no sentido de preparar egressos instrumentalizados para conhecer, entender e atuar de maneira comprometida, afetiva e efetiva nas novas tendências e demandas do setor saúde.