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Resumo:
Atualmente a maior ameaça à integridade de ecossistemas aquáticos reside nas ações antrópicas, que através de alterações na cobertura vegetal ripária, atingem todos os compartimentos dos sistemas lóticos, alterando a estrutura física, química e biológica do rio e os padrões de ligação entre ecossistemas terrestres e aquáticos. A importância dos macroinvertebrados fragmentadores ainda não é bem conhecida nos trópicos. Eles podem contribuir para a decomposição de folhas em córregos, que é um processo fundamental para o fluxo de energia em rios de pequeno porte. Os processos de decomposição e produção secundária de macroinvertebrados aquáticos nos ecossistemas lóticos são intimamente relacionados com o aporte da vegetação terrestre, e podem ser sensíveis às alterações na cobertura vegetal ripária. Os objetivos desse estudo foram avaliar: (a) quais mudanças o desmatamento pode causar nos parâmetros físicos e químicos de rios; (b) os efeitos do desmatamento sobre a estrutura da comunidade de macroinvertebrados bentônicos associados às folhas, (c) nos processos ecossistêmicos, como decomposição foliar e produção secundária, e (d) a associação entre produção secundária de fragmentadores e decomposição foliar. O estudo foi realizado em 27 locais distribuídos em quatro córregos (7-8 locais por rio) de segunda-terceira ordem e que apresentavam um gradiente de desmatamento. Para estimar a taxa de decomposição, cinco pacotes de folha foram imersos em cada um dos pontos. Um pacote de folha foi retirado de cada ponto após 2, 7, 15 e 28 dias de imersão. O quinto pacote de folha foi retirado no 37 dia de imersão para as estimativas de produção secundária, biodiversidade e a diversidade funcional de insetos aquáticos. As concentrações de amônio aumentaram e a riqueza de espécies de insetos aquáticos e de EPTs (Ephemeroptera, Plecoptera e Trichoptera) dos pacotes de folhas diminuíram com o aumento do desmatamento. As taxas de decomposição diminuíram com o aumento do desmatamento. Os dados sugerem que a perda de vegetação ripária pela conversão em agropecuária teve impacto em parâmetros químicos e bióticos, tanto na estrutura da comunidade de macroinvertebrados quanto no funcionamento do ecossistema. Concluímos que a restauração e preservação da mata ripária deve ser um foco central das estratégias de gestão de ecossistemas lóticos para assegurar que os processos ecossistêmicos e a estrutura das comunidades em bacias hidrográficas estejam agindo como provedores dos serviços ambientais esperados.
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O gênero Steno pertence à Ordem Cetartiodactyla, Família Delphinidae, e compreende apenas uma espécie: o golfinho-de-dentes-rugosos, Steno bredanensis. O golfinho-de-dentes-rugosos é encontrado nos Oceanos Atlântico, Pacífico e Índico, em águas profundas tropicais, subtropicais e temperadas quentes. Entretanto, em algumas localidades como as regiões Sudeste e Sul do Brasil, esta espécie é conhecida por apresentar hábitos costeiros, o que a torna suscetível a ameaças antropogênicas como a degradação do hábitat, as capturas acidentais e diversos tipos de poluição. Conhecer a magnitude destes impactos e o grau de diferenciação genética das populações usando marcadores moleculares são aspectos importantes para a conservação da espécie. Os marcadores moleculares são segmentos específicos de DNA que podem ou não fazer parte de um gene e que apresentam grau de polimorfismo adequado para responder questões sobre as relações genéticas de indivíduos, populações ou diferentes espécies. O DNA mitocondrial é um dos marcadores moleculares mais utilizados em estudos sobre estrutura populacional, sistemática e filogenia de cetáceos. Estudos genéticos têm mostrado que várias espécies de delfinídeos apresentam estrutura populacional genética, entre e dentro das bacias oceânicas. No presente estudo foi investigada a diferenciação genética do golfinho-de-dentes-rugosos usando sequências da região controle mitocondrial de várias localidades em todo o mundo (Oceano Pacífico Centro-Sul: N=59; Pacífico Tropical Leste: N= 4; Pacífico Noroeste: N=1; Oceano Índico: N=1; Atlântico - Caribe: N=3; Atlântico Sudoeste: N=44; N total = 112). Análises preliminares indicaram grande diferenciação genética entre os Oceanos Atlântico e Pacífico/Índico (distância p = 0,031), que foram posteriormente investigadas utilizando sequências do citocromo b e mitogenomas completos. As análises filogenéticas de Neighbor-Joining e Bayesianas não foram conclusivas sobre a existência de especiação críptica em Steno. No entanto, a grande diferenciação entre as bacias oceânicas merece uma análise mais aprofundada, utilizando outros marcadores genéticos (por ex., sequências nucleares) bem como dados morfológicos. Não obstante, as análises AMOVA e FST par-a-par revelaram forte diferenciação populacional, não só entre os oceanos Atlântico e Pacífico, mas também no Atlântico, onde foram detectadas três populações: Caribe, região Sudeste e região Sul do Brasil. As populações detectadas no Atlântico Sudoeste devem ser aceitas como Unidades de Manejo (Management Units, MU) e dados demográficos básicos precisam ser levantados para essas MU, a fim de possibilitar uma melhor avaliação dos impactos antrópicos sobre elas. Este estudo fornece a primeira perspectiva sobre a diferenciação genética mundial de S. bredanensis.
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Este trabalho tem como objetivo a identificação de feições que permitam (1) a construção do arcabouço crustal profundo e da porção superior do manto em parte da Costa de Angola, (2) a comparação deste arcabouço com o embasamento aflorante e (3) a tentativa de adequar estes resultados aos modelos de ruptura continental já publicados. Para alcançar estes objetivos foi feita a interpretação de cinco linhas sísmicas de reflexão profundas (25 Km de profundidade) na costa de Angola, nas Bacias de Kwanza e Baixo Congo, adquiridas pela ION-GXT. As feições identificadas na sísmica de reflexão auxiliaram na determinação dos limites da crosta continental superior e inferior, no reconhecimento das camadas que compõem a crosta oceânica e na identificação da Descontinuidade de Mohorovicic (que marca o limite entre crosta e manto). A interpretação sísmica associada a dados da literatura (que proporcionaram valores de densidade para os pacotes identificados na interpretação sísmica) permitiram a realização de uma modelagem gravimétrica que foi comparada ao dado gravimétrico adquirido durante a aquisição sísmica. A modelagem gravimétrica serviu para validar a interpretação sísmica, atuando como um controle de qualidade para a interpretação. Caso a anomalia gravimétrica gerada pela modelagem não estivesse de acordo com a anomalia medida, a interpretação sísmica era revista na tentativa de um melhor ajuste entre o resultado modelado e o medido. Este ajuste, no entanto, sempre foi feito honrando os refletores que estavam bem marcados na sísmica. Somado a isto, ainda foi utilizado o dado magnético adquirido no campo, no auxilio da interpretação. O arcabouço crustal obtido com a utilização deste método permitiu a comparação dos resultados da interpretação com os modelos de evolução de margens passivas existentes na literatura, mostrando muitos pontos em comum aos modelos que defendem a possibilidade de ocorrência de manto exumado em margens passivas pobres em magmatismo. A interpretação final destes dados mostrou um domínio proximal marcado por uma crosta continental espessa porém pouco afinada em contato com um domínio distal marcado por uma crosta continental muito afinada (crosta hiper-estirada) e, em direção ao centro do oceano, uma região em que ocorre a exumação do manto. A passagem do domínio proximal para o distal ocorre de forma rápida em uma região denominada Zona de Estrangulamento. À oeste do manto exumado é possível identificar a crosta oceânica. O cruzamento dos resultados obtidos neste trabalho com dados do embasamento aflorante no continente africano sugerem um controle do deste nos valores finais de afinamento da crosta continental sob a bacia e nas regiões de manto exumado. Trabalhos recentes realizados na costa de Angola e do Brasil mostram feições semelhantes às identificadas nesta dissertação.
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A avaliação da qualidade dos solos e a redução da Mata Atlântica tem sido alvo de diversas pesquisas no Brasil e no mundo, principalmente quando estes estão atrelados ao recorte espacial de Unidades de Conservação. No entanto, tem sido difícil para os gestores dessas unidades a avaliação dos impactos ambientais gerados ao longo dos anos nas bacias hidrográficas, principalmente pela falta de investimentos. Esta dissertação teve por objetivo geral avaliar o atual estágio de degradação da bacia hidrográfica do Córrego da Caçada pertencente à Área de Proteção Ambiental Federal de Cairuçu, no município de Paraty RJ, analisando quantitativamente e qualitativamente a redução dos fragmentos de Mata Atlântica e estabelecendo relações com a degradação física e química dos solos dentro e fora dos fragmentos florestais. A metodologia utilizada para a redução ou avanço dos fragmentos de Mata Atlântica baseou-se no uso de fotografias aéreas do ano de 1956 e imagens de satélite de 2012, onde possibilitou a avaliação espaço-temporal do uso e cobertura das terras, através da produção de um mapa temático final. Além disso, foram elaborados mapas temáticos de reconhecimento da área de estudo, como o de hipsometria, de declividade, de orientação e forma das encostas, além da geração de perfis topográficos. Para a avaliação da qualidade física, química e biológica dos solos foram determinadas as curvas de distribuição granulométrica, a densidade relativa dos grãos sólidos e a densidade aparente, porosidade total, os limites de liquidez e plasticidade, a estabilidade dos agregados em água, análises morfológicas, a saturação de bases, a capacidade de troca catiônica (CTC), a saturação por alumínio, fósforo, pH e o carbono orgânico. Para tal, foi realizada a abertura de três perfis, sendo um em área de fragmento florestal e dois em áreas de pasto. O resultado das análises permitiu, segundo a Sociedade Brasileira de Ciência do solo, a classificação de dois tipos de solos na bacia, sendo: Cambissolo Háplico Tb Distrófico Típico em área fragmento florestal e em área de pasto, e um Latossolo Amarelo Tb Distrófico Típico em área de pasto. Os resultados de laboratório mostraram que os solos avaliados têm baixa fertilidade e valores variados nos resultados de física do solo. No entanto, além do histórico de uso do solo caracterizado pelas práticas rudimentares do manejo empregado pelos Caiçaras, o clima predominante na região possibilita um regime pluviométrico anual que passa dos 2.000mm de chuva/ano, caracterizando solos muito lixiviados e pobres quimicamente. Portanto, conclui-se que a relação das propriedades físicas e químicas avaliadas junto ao manejo inadequado ao longo dos anos tem apresentado um cenário de grandes dificuldades para a recuperação florestal na bacia hidrográfica do Córrego da Caçada, o que mostra a importância da avaliação dos impactos ambientais não só pelo recorte de bacias hidrográficas, como contextualizar seu posicionamento dentro de Unidades de Conservação, com legislações e objetivos específicos.
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Os dados geológicos e geofísicos escolhidos para o tema de estudo pertencem a Bacia do Amazonas, na região centro-norte do Brasil. A Bacia do Amazonas é uma bacia intracratônica com cerca de 500.000 km. A mesma está limitada ao norte pelo Escudo das Guianas e ao sul pelo Escudo Brasileiro. O limite oeste com a Bacia do Solimões é marcado pelo Arco de Purus, ao passo que o Arco de Gurupá constitui seu limite leste. Possui características inerentes a uma bacia intracratônica paleozóica, com uma longa história evolutiva, marcada por discordâncias expressivas e com uma cunha sedimentar relativamente rasa se comparada às bacias cretáceas brasileiras, o que levanta controvérsia a respeito da suficiência do soterramento para a eficiência de geração de hidrocarboneto. Podem ser reconhecidas nos 5000 m do preenchimento sedimentar da Bacia do Amazonas, duas seqüências de primeira ordem: uma paleozóica, intrudida por diques e soleiras de diabásio, na passagem do Triássico para o Jurássico, e uma mesozóica-cenozóica que representam um aspecto importante na evolução térmica da matéria orgânica que ocorre na primeira seqüência. Com relação à exploração de petróleo, apesar do fomento exploratório ocorrido nos últimos anos, a bacia ainda é considerada pouco explorada sendo sua maior reserva a da província de Urucu. Um dos fatores que dificultam bastante a exploração desta bacia assim como a bacia do Solimões a oeste é o acesso restrito, pois estão situadas em áreas remotas e florestadas, de difícil acesso, com muitas reservas indígenas e florestais, o que causa restrições logísticas, operacionais e legais. O efeito térmico das intrusões ígneas é considerado como o responsável pelo acréscimo de calor necessário à maturação da matéria orgânica e conseqüente geração de hidrocarbonetos. Este trabalho contribui com a reconstrução da história térmica desta bacia a partir da modelagem das variáveis termais e da história de soterramento. Para isso, foram utilizados modelos consagrados na literatura, que permitem, de forma simples, a estimativa do fluxo térmico através do embasamento e da seqüência sedimentar. Na análise da influência de intrusões ígneas na estrutura térmica da bacia, o modelo bidimensional desenvolvido pelo método de diferenças finitas se mostrou apropriado. Utilizou-se o fluxo térmico basal calculado nas condições de contorno da modelagem da influência térmica das ígneas. Como resultado obteve-se a estruturação térmica da bacia e a historia maturação de suas rochas geradoras
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After an unusually strong and persistent pattern of atmospheric circulation over the United State[s] in Fall 1985, it became quite changeable (although high amplitude anomalies still prevailed). Following a fall that was cold in the West and warm in the East with heavy precipitation, a high pressure ridge set in over the West during December, with generally light precipitation over most of the country. Throughout the winter, the central North Pacific was very active, with large negative atmospheric pressure anomalies centered at about 45°N, l60°W. This activity may have been encouraged by an enhanced meridional eastern North Pacific sea surface temperature (SST) gradient, with positive SST anomalies in the subtropics and negative anomalies in midlatitudes. However, in January, the western high pressure ridge remained strong and temperatures were remarkably warm, increasing the threat of drought in California after the two previous dry winters. However, in February, storms from a greatly expanded and southerly displaced Aleutian Low broke into the West Coast. An unusual siege from February 11 to February 20 flooded central and northern California, with very heavy precipitation and record to near-record runoff. Upwards of 50 percent of annual average precipitation fell on locations from the upper San Joaquin to the Feather River drainage basins, and the largest flow since observations began in the early 1900's was recorded on the Sacramento River at Sacramento. The atmospheric pattern that was responsible for this remarkable stormy spell developed when the western high pressure retrograded to the northwest into the Aleutians, accompanied by the strengthened and southerly extended storm tract that moved into California. Although exact details vary from case to case, this episode displayed meteorological conditions similar to those in several other historical California winter flood events. These included a long duration of very strong westerly to southwesterly winds over a long subtropical fetch into California. Much of the precipitation during this series of storms was orographically induced by the moisture laden flow rising over the Sierra ranges. Due to the warm air mass, snow levels were relatively high (about 7500 feet) during the heaviest precipitation, resulting in copious runoff.
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We examine monthly and seasonal patterns of precipitation across various elevations of the eastern Central Valley of California and the Sierra Nevada. A measure of the strength of the orographic effect called the “precipitation ratio” is calculated, and we separate months into four groups based on being wet or dry and having low or high precipitation ratios. Using monthly maps of mean 700-mb height anomalies, we describe the northern hemisphere mid-tropospheric circulation patterns associated with each of the four groups. Wet months are associated with negative height anomalies over the eastern Pacific, as expected. However, the orientation of the trough is different for years with high and low precipitation ratios. Wet months with high ratios typically have circulation patterns factoring a west-southwest to east-northeast storm track from around the Hawaiian Islands to the Pacific Northwest of the United States. Wet months with low precipitation ratios are associated with a trough centered near the Aleutians and a northwest to southeast storm track. Dry months are marked by anticyclones in the Pacific, but this feature is more localized to the eastern Pacific for months with low precipitation ratios than for those with high ratios. Using precipitation gauge and snow course data from the American River and Truckee-Tahoe basins, we determined that the strength of the orographic effect on a seasonal basis is spatially coherent at low and high elevations and on opposite sides of the Sierra Nevada crestline.
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We describe a method to explore the configurational phase space of chemical systems. It is based on the nested sampling algorithm recently proposed by Skilling (AIP Conf. Proc. 2004, 395; J. Bayesian Anal. 2006, 1, 833) and allows us to explore the entire potential energy surface (PES) efficiently in an unbiased way. The algorithm has two parameters which directly control the trade-off between the resolution with which the space is explored and the computational cost. We demonstrate the use of nested sampling on Lennard-Jones (LJ) clusters. Nested sampling provides a straightforward approximation for the partition function; thus, evaluating expectation values of arbitrary smooth operators at arbitrary temperatures becomes a simple postprocessing step. Access to absolute free energies allows us to determine the temperature-density phase diagram for LJ cluster stability. Even for relatively small clusters, the efficiency gain over parallel tempering in calculating the heat capacity is an order of magnitude or more. Furthermore, by analyzing the topology of the resulting samples, we are able to visualize the PES in a new and illuminating way. We identify a discretely valued order parameter with basins and suprabasins of the PES, allowing a straightforward and unambiguous definition of macroscopic states of an atomistic system and the evaluation of the associated free energies.
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Ths report addresses the following two questions: 1) What are the loads (flux) of nutrients transported from the Mississippi-Atchafalaya River Basin to the Gulf of Mexico, and where do they come from within the basin? 2) What is the relative importance of specific human activities, such as agriculture, point-source discharges, and atmospheric deposition in contributing to these loads? These questions were addressed by first estimating the flux of nutrients from the Mississippi-Atchafalaya River Basin and about 50 interior basins in the Mississippi River system using measured historical streamflow and water quality data. Annual nutrient inputs and outputs to each basin were estimated using data from the National Agricultural Statistics Service, National Atmospheric Deposition Program, and point-source data provided by the USEPA. Next, a nitrogen mass balance was developed using agricultural statistics, estimates of nutrient cycling in agricultural systems, and a geographic information system. Finally, multiple regression models were developed to estimate the relative contributions of the major input sources to the flux of nitrogen and phosphorus to the Gulf of Mexico.
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EXTRACT (SEE PDF FOR FULL ABSTRACT): There is considerable seasonal-to-interannual variability in the runoff of major watersheds in the Sierra Nevada, Coastal, and Cascade ranges of California and southwestern Oregon. This variability is reflected in both the amount and timing of runoff. This study examines that variability using long historical streamflow records and seasonal mean temperature and precipitation. ... Precipitation is the only significant predictor for both amount and timing of runoff in the low elevation basins. As elevation increases, the models rely more and more on temperature to explain amount and timing of runoff.
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Zoea 2(Z SUB-2 ) Mysis 1 (M SUB-1 ) and Postlarva 1 (P SUB-1 ) of P. monodon artificially spawned in closed-system concrete hatchery tanks were bioassayed for their tolerance to the antibiotic furanace. The setup consisted of four 20-liter capacity plastic basins previously conditioned for 15 days with freshwater in full sunlight. During the experiment, each basin was filled with 5 liters of seawater to which was added filtered Chaetoceros and Brachionus to give densities of 5 . 0-7 . 5 x 10 SUP-4 cells/ml and 10-20 individuals/ml, respectively. The following are the properties of the water used throughout the experiments: salinity, 26-32%; pH, 7 . 3-8 . 4; temperature, 25-30 degree C; dissolved oxygen, 4 . 5-8 . 4 ppm; nitrite, 0 . 36-0 . 99 ppm; and ammonia, 0 . 10-0 . 30 ppm. To each basin were added 50 healthy larvae of specific stages of P. monodon. After an initial acclimation of one hour in the medium, preweighed amounts of the antibiotic were added and thoroughly dissolved. The concentrations tested were 1 . 0, 2 . 0 and 3 . 0 ppm. One basin always served as control. After 24 hours of exposure, the surviving population in each basin was counted. The survivors were then examined thoroughly under the microscope for unusual behavior and morphological defects brought about by the exposure. To minimize wide variations in the medium as a result of feeding and other manipulations, the systems were all prepared at 9:00 a.m. each time, and the feeds on two instances, one at 5:00 p.m. and another at 5:00 a.m. Fifteen trials conducted with Z SUB-2 showed survival ranges of 68% to 98% with a mean of 77 . 6% in the controls; 32% to 94% with a mean of 65 . 7% at 1 ppm, and 0% to 56% with a mean of 36 . 5% at 2 ppm. There were no survivors at 3 ppm. Interpolation from the survival-dose curve gave a 24-hr LC SUB-50 of approximately 1 . 6 ppm.
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Tiger prawn P.monodon) larvae utilize Brachionus a rotifer, as food in the Zoea 3 and mysis stages when they change from an herbivorous to an omnivorous diet. The present work aims to show the effects of furanace on the population growth of Brachionus. Cultures of Brachionus were obtained and fed with Chlorella at a density of 1-2x10 SUP-6 cells/ml. Five liters of the culture water were placed in each of 4 white, circular, 152x304 mm plastic basins. The mean initial densities of the rotifer ranged from 26 . 5 to 38 . 5 individuals/ml. The concentrations of furanace were 0, 1, 2 and 3 mg /l. The cultures were vigorously aerated. Population growth was observed after 3, 6, and 9 hours of exposure. The cultures were thoroughly mixed before samples were taken to ensure an almost equal distribution of the rotifers in the water. To facilitate the counting of the rotifer, one drop of Lugol's solution was added to each sample. This immobilizes the rotifer as well as stops further reproduction. Individuals with only the lorica left or with badly deformed lorica were considered dead. Population counts were done using a Sedgwick-Rafter counting chamber. Among the different durations of exposure, the percentage survival of the populations in the furanace baths were highest after 3 hr. There were slight increases in the control and 2 mg/l and slight decreases in 1 and 3 mg/l. The differences in the mean densities are statistically insignificant at . 01 significance level. After a 6-hr exposure, the control population reached its peak density with a survival of 89%. Populations in furanace baths decreased to 88 . 5% in both 2 and 3 mg /l followed closely by 87% in 1 mg/l. Again, no statistical differences exist among all the levels. The mean percentage survival in 1 and 2 mg/l increased (89% and 91%, respectively) after a 9-hr expsoure, while those in the control and 3 mg/l decreased to 86 . 5% and 88 . 25%, respectively. There were no marked differences in appearance noted among the individuals in furanace baths and those in the control.
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One of the most promising prophylactic agents being tested to control Penaeus monodon larval diseases is furanace (6-hydroxymethyl-2 2(5-nitro-2-furyl) vinyl pyridine). To evaluate further its suitability as a chemotherapeutic agent, its effects on the population growth of Chaetoceros calcitrans, the diatom used as feed for the zoeal stages, was examined. Chaetoceros populations of uniform density (initial density in all runs: 130-141x10 SUP-3 cells /ml) were placed in nine white, circular (382 sq cm), plastic basins. The physio-chemical characteristics of the culture water were as follows: salinity, 28 . 5-30 . 0 ppt; pH, 8 . 62-8 . 72; temperature, 23-25 . 5 degree C; dissolved oxygen, 7 . 1-9 . 3 ppm; nitrate, 0 . 03-0 . 07 ppm; and ammonia, 0 . 005-0 . 03 ppm. Preweighed furanace granules were dissolved in the culture water, with resulting concentrations of 1 and 2 mg/l (3 replicates each). A set of replicates without furanace served as the control. Population counts of the diatom were taken after 2, 4, 6, 8, and 10 hr exposures. After 4 hr, the population decreased in all three levels. The population in 2 mg/l furanace showed the lowest count and that in control the highest. The population means are not statistically different from one another. The results of the study show that the furanace causes reductions in Chaetoceros population at all durations of exposure.
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This project was done during a one-year period (2006-2007) with the aim of assessing and evaluating the susceptible and vulnerable habitat of Tajan River estuarine region as well as identifying its ecological features. This region consists of Tajan estuarine region as one of the sub-basins of the Caspian Sea basin which covers a surface of 2km2. In this assessment, 6 riverine estuarine and marine stations were chosen in which non-biotic parameters such as temperature, salinity, dissolved oxygen, pH and nutrients, and biotic parameters such as variation, density, plankton, primary production by chlorophyll-a. Benthos variation density, silt and the organic materials of the sediments were sampled and measured monthly. The amount of chlorophyll-a concentration and primary production showed a lot of seasonal changes at these stations which ranged from0.3 to 96 mg/m3. The results from the primary productions indicated that the eastern station of the estuary had high concentrations of chlorophyll-a during all seasons (96mg/m3). The most important and dominant planktonic groups in this region included Bacillariophyta from plankton and copepoda from zooplankton. The most important Benthos communities consisted of Driessena polymorpha.Cerastoderma lamarki in estuarine region,Chironomus plumosus in riverine region and Hypaniola sp. In marine region. Assessing the annual variation in these three riverine, estuarine and marine regions, phytoplankton with 3.1, Zooplankton with 2.7 and Benthos with 1.9 Showed the most density in the estuarine region. Assessing the annual density, phytoplanktonic (6118967 no . in m3) and zooplanktonic (7272 no . in m3) communities showed the most density in the marine region. Assessing the statistical tests showed that the estuarine and riverine regions had a significant difference in planktonic density (p<0.005) compared with the marine region. Moreover, The zeoplanktonic density in the marine region had a significant difference (p<0.005) with estuarine and riverine regions. Tooki test and one-way variance Analysis showed that in assessing the planktonic groups (p<0.005) and Benthos (p<0.005), there was a significant difference in variation index between river with estuary, and estuary with the sea. The amount of the total annual live biomass of the Benthos resource in Tajan river estuarine region was estimated 757.66 g/m2.
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Charles Darwin the research ship undertook an Oceanographic Cruise in 1986, CD 86/17 of the North Arabian Sea. Sediment cores were collected between 15° and 25°N. In this study sediment cores collected from deep Indus and Oman basins (CD 1715, CD 1730, CD 1738) have been analyzed for mineralogy, water content and porosity. In general, the cores are mainly composed of clay to silt sized terrigenous and biogenic constituents. Quartz, Chlorite and Illite are the common minerals of Arabian Sea sediments. Porosity determined by water content of sediments has been correlated with quartz/chlorite and quartz/illite peak ratios to show a relationship between mineral composition and physical properties.