995 resultados para Vetores virais recombinantes


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INTRODUÇÃO: Em 1988, 22 casos autóctones de esquistossomose foram registrados na Praia do Forte Orange, ilha de Itamaracá, Pernambuco. Todos os casos ocorreram em indivíduos de classe média/alta que veraneavam na ilha. Foi realizado estudo com o objetivo de identificar e caracterizar criadouros/focos de vetores da esquistossomose na localidade, correlacionando os determinantes biológicos da doença com o contexto ambiental da sua ocorrência. MÉTODOS: Foram levantados dados secundários para resgatar as características ambientais da área antes da ocupação humana. O inquérito malacológico teve a duração de um ano com mapeamento da área, coleta mensal e exame dos moluscos. RESULTADOS/CONCLUSÕES: Em 1 km de extensão da praia, foram identificados 20 criadouros e demarcadas 28 estações de coleta. Os resultados mostram a variação mensal da densidade populacional de moluscos e das taxas de infecção, correlacionados com sazonalidade e tipos de criadouros. Destaca-se a importância desse novo perfil epidemiológico da esquistossomose em Pernambuco, relacionando o modo de ocupação daquele espaço com o estabelecimento de sítios de transmissão ativa da esquistossomose.

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OBJETIVO: O estudo do hábito alimentar dos triatomíneos tem contribuído para o conhecimento da sua biologia no habitat natural. Triatoma vitticeps, espécie que vem invadindo freqüentemente o domicílio apresentando-se infectado por T. cruzi, foi analisado sob esse aspecto, possibilitando conhecer a situação epidemiológica da área. MÉTODOS: De fevereiro de 1989 a abril de 1993, 122 espécimes de T. vitticeps foram capturados em duas áreas da localidade de Triunfo, 2° Distrito do Município de Santa Maria Madalena (RJ). Os insetos foram dissecados para a retirada do conteúdo estomacal. Os anti-soros utilizados foram: homem, vaca, cavalo, cão, porco, tatu, gambá, roedor e ave. RESULTADOS: Do total analisado, 79 estavam positivos e 43 negativos para os anti-soros testados: tatu (30,3%) > homem e porco (13,1%) > ave e cão (11,5%) > cavalo (5,7%) > gambá (4,9%) > roedor (4,1%) > boi (3,3%). As fontes alimentares identificadas variaram de 1 a 4 e 6: 0 - 25,41%; 1 - 45,08%; 2 - 10,66%; 3 - 6,56%; 4 - 1,64% e 6 - 0,82%. Quanto à infecção por T. cruzi, 74 espécimes (65,54%) estavam positivos, 39 (34,51%) negativos e 9 não foram examinados. CONCLUSÕES: Os resultados caracterizam o hábito silvestre de T. vitticeps e a tripanosomíase como uma enzootia. A vigilância epidemiológica se faz necessária para o acompanhamento do comportamento dessa espécie.

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OBJETIVO: Comparar a resposta sorológica induzida por formulações com diferentes concentrações de vírus da vacina contra sarampo da cepa Biken CAM-70. MÉTODOS: Crianças sadias de 9 a 18 meses de um centro de saúde do Rio de Janeiro, RJ, cujos responsáveis concordaram em participar, foram randomizadas em três grupos vacinados com concentrações de 5.000, 1.000 ou 200 CCID50 (50% Tissue Culture Infective Dose). Os participantes e o pessoal da pesquisa ignoravam o tipo de vacina administrado. A avaliação sorológica foi realizada pelo teste de redução em plaque de lise. Duas análises intermediárias dos dados foram programadas. RESULTADOS: Das 223 crianças recrutadas, 84% completaram todos os procedimentos; 79% tinham idade menor que 10 meses; e 93% não tinham anticorpos contra sarampo no soro pré-vacinal. As proporções de soroconversão (quadruplicação das concentrações pré-vacinais) foram 82%, 55% e 37% (p<0,0000), nos grupos vacinados com 5.000, 1.000 ou 200 CCID50, respectivamente. As diferenças nas concentrações médias de anticorpos pós-vacinais também foram substanciais e estatisticamente significativas (p<0,000). A soroconversão (independente da formulação da vacina) foi de 73% nas crianças com 10 ou mais meses de idade e 53% naquelas com menos de 10 meses. CONCLUSÕES: Formulações da vacina com concentrações inferiores a 5.000 CCID50 não induziram soroconversão satisfatória. O desempenho da vacina por faixas etárias foi compatível com o observado em outros estudos com a vacina Biken CAM-70 e indica que uma proporção apreciável de crianças vacinadas aos 9 meses pode não obter resposta imunológica plena.

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OBJETIVO: Observar e comparar o comportamento das espécies de Aedes albopictus e de Ae. scapularis, na localidade de Pedrinhas, litoral sul do Estado de São Paulo, Brasil. MÉTODOS: As observações foram feitas de outubro de 1996 a janeiro de 2000. Foram realizadas coletas sistemáticas de formas adultas mediante a utilização de isca humana, aspirações ambientais e armadilha tipo Shannon. A domiciliação foi estimada pelo índice de Nuorteva e pela razão de sinantropia. RESULTADOS: Foram feitas 87 coletas diurnas, com a obtenção de 872 adultos fêmeas. As médias de Williams', multiplicadas por 100, foram de 118 e 21 para Ae. albopictus nos horários de 7h às 18h e de 18h às 20h, respectivamente. Quanto a Ae. scapularis, foram de 100 e 106 nos mesmos períodos. Esse último revelou pico de atividade crepuscular vespertina. Na aspiração de abrigos, obteve-se o total de 1.124 espécimens, dos quais 226 Ae. albopictus e 898 Ae. scapularis. O período de janeiro a maio correspondeu ao de maior rendimento para ambos os mosquitos. Quanto à armadilha de Shannon, as coletas realizadas na mata revelaram a ausência de Ae. albopictus. No que concerne à domiciliação, esse último mostrou os maiores valores de índices, enquanto Ae. scapularis revelou comportamento de tipo ubiquista. CONCLUSÕES: Os resultados confirmam outras observações, permitindo levantar hipóteses. Em relação a Ae. scapularis, sugere-se que possa existir fenômeno de diapausa das fêmeas no período verão-outono, a qual cessaria no inverno-primavera quando então a atividade seria retomada. Quanto a Ae. albopictus, os dados sugerem que se trata de população em processo adaptativo ao novo ambiente.

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Descreve-se o encontro de formas imaturas de Aedes aegypti em bromélia domesticada para fins decorativos. São feitas considerações sobre as implicações desse encontro para o controle desse mosquito.

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Relata-se a primeira ocorrência do parasitóide Pachycrepoideus vindemiae como inimigo natural de Ophyra aenescens, mosca de importância médico-sanitária. Para coleta dos insetos, foi utilizado como isca carcaça de suínos. Obtiveram-se 302 pupas de Ophyra aenescens (Wiedemann) (Diptera: Muscidae), das quais 6 emergiram parasitóides pertencentes à espécie Pachycrepoideus vindemiae (Rondani) (Hymenoptera: Pteromalidae), apresentando uma incidência de parasitismo de 1,98%.

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OBJETIVO: Observar a potencialidade sinantrópica de Anopheles bellator e de An. cruzii em vilarejo rodeado por ambiente natural. MÉTODOS: As observações foram levadas a efeito na localidade de Pedrinhas, no Sudeste do Estado de São Paulo, Brasil, de outubro de 1996 a janeiro de 2000. A sinantropia, ou domiciliação, foi estimada pelo índice de Nuorteva (s) acrescido do fator intradomiciliar de Mihályi (d) e adaptado para culicídeos hematófagos. RESULTADOS: Utilizando procedimento baseado na atração pela isca humana, as duas espécies de Kerteszia mostraram freqüência conjunta positiva correspondente a s=35,7. Isso parece indicar a existência de certo grau de sinantropia por parte desses mosquitos. Assim também, a população de Cx. sacchettae, correspondente à razão de sinantropia sr=12,8, obtida pelo cálculo da relação entre os dados conseguidos na armadilha de Shannon. Quanto ao método de procura ativa pela aspiração ambiental, os resultados obtidos consistiram em valores negativos de s. Assim, corresponderam a -43,1 para An. bellator, -48,2 para An. cruzii e -3,0 para Cx. sacchettae. Tais cifras foram relacionadas ao valor positivo de s=+93,8 apresentado por Cx. quinquefasciatus e considerado como equivalente a +100,00. CONCLUSÕES: O observado em relação a domicílios isolados rurais repetiu-se em conjunto de casas formando vila, também de caráter rural, e circundada por ambiente primitivo. Ou seja, esses mosquitos adultos tendem a procurar o ambiente antrópico na busca de repasto sangüíneo. Uma vez tendo-o conseguido, voltam para o ambiente de onde saíram. Todavia, revelou-se alguma tendência adaptativa revelada pelo encontro de formas imaturas de An. bellator em recipientes artificiais. Quanto a Cx. sacchettae, a população local parece mostrar tendência para adaptação ao meio antrópico.

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OBJETIVO: Estudar a influência da distância entre áreas infestadas e não infestadas na expansão geográfica das populações de Aedes aegypti e de Aedes albopictus no Estado de São Paulo e os padrões regionais observados, considerando os determinantes relacionados com a ocupação do solo. MÉTODOS: Foram utilizadas informações sobre ocorrência de focos de Ae. aegypti e de Ae. albopictus em municípios do Estado de São Paulo, a cada ano, e sobre a infestação em municípios deste e de Estados vizinhos, ao final de cada ano, de 1985 a 1995. Foram definidos quatro indicadores para a análise do processo de infestação. RESULTADOS/CONCLUSÕES: A análise realizada indicou influência dos Estados do Mato Grosso do Sul e do Paraná no início da infestação do Estado de São Paulo por Ae. aegypti e do Rio de Janeiro e de Minas Gerais por Ae. albopictus. Dentre os municípios com ocorrência de focos dessas espécies, o estabelecimento das mesmas foi mais freqüente naqueles mais próximos de áreas infestadas. Dos municípios em que se verificou o estabelecimento de Ae. aegypti ou de Ae. Albopictus, 75% distavam até 34 km e 60 km, respectivamente, do município infestado mais próximo. Pela análise da velocidade de expansão geográfica de Ae. aegypti, identificaram-se três grandes áreas, com padrões diferentes, observando-se o contrário do esperado: a área com maior densidade demográfica (leste do Estado) foi aquela em que se observou a menor rapidez de expansão geográfica da espécie, indicando a existência de outros fatores com influência preponderante nos padrões macrorregionais. Para Ae. albopictus não ficou evidenciada qualquer relação entre seu padrão de expansão geográfica e a densidade demográfica das regiões.

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Relata-se a ocorrência, pela primeira vez, do vetor da leishmaniose visceral, Lutzomyia longipalpis, na área urbana de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Discute-se a importância deste encontro na transmissão da doença nessa área.

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OBJETIVO: Relatar o isolamento do vírus Ilheus no Estado de São Paulo e avaliar o seu impacto para a saúde pública. MÉTODOS: O isolamento de vírus foi realizado em camundongos albinos Swiss, a partir de sangue de aves silvestres, capturadas com redes de espera tipo mist net, armadas no nível do solo, no Parque Ecológico do Tietê, São Paulo. A identificação das cepas isoladas foi feita pelos testes de inibição da hemaglutinação, fixação de complemento e neutralização em camundongos. Amostras de plasma de aves e de mamíferos silvestres foram submetidas à pesquisa sorológica para detecção de anticorpos inibidores de hemaglutinação. RESULTADOS: Foram isoladas duas cepas do vírus Ilheus em sangue de aves das espécies Sporophila caerulescens e Molothrus bonariensis e detectados anticorpos em aves das espécies Columbina talpacoti, Geopelia cuneata, Molothrus bonariensis e Sicalis flaveola, em sagüis das espécies Callithrix jacchus e Callithrix penicillata e no quati Nasua nasua. CONCLUSÕES: O isolamento do vírus Ilheus e a detecção de anticorpos específicos em aves residentes, migratórias e de cativeiro, em sagüis e quatis, comprovam a presença desse agente no Parque Ecológico do Tietê. O comportamento migratório de aves silvestres pode determinar a introdução do vírus em outras regiões. Considerando-se a patogenicidade para o homem e a confirmação da circulação desse agente viral em área urbana, freqüentada para atividade de lazer e de educação, o risco de ocorrência de infecção na população humana não pode ser descartado.

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OBJETIVO: A susceptibilidade dos insetos tem sido um dos mais importantes aspectos a ser monitorados em programas de saúde pública que tratam do controle de vetores. O estudo objetiva avaliar a susceptibilidade de larvas de Aedes aegypti a inseticidas químicos em áreas sujeitas ou não a controle. MÉTODOS: Bioensaios foram realizados com concentração de diagnóstico e concentração múltipla, segundo padrão da Organização Mundial de Saúde para as coletas de larvas de Aedes aegypti, em uma área não sujeita -- Campinas, SP -- e em uma outra área sujeita -- Campo Grande, MS -- a tratamentos químicos de controle. RESULTADOS: Larvas de Aedes aegypti coletadas em Campinas indicaram resistência potencial à concentração-diagnóstico (CD) de 0,04 ppm do organofosforado temephos. O teste de concentração múltipla registrou sobrevivência de 24,5% à concentração de 0,0125 ppm. A susceptibilidade dessa mesma linhagem foi avaliada para o organofosforado fenitrothion (CD=0,08 ppm) e o piretróide cipermetrina (CD=0,01 ppm), resultando em valores normais para essas concentrações. Larvas de Ae. aegypti coletadas em Campo Grande mostraram susceptibilidade normal ao temephos (CD=0,04 ppm) e à cipermetrina (CD=0,01 ppm). Também foram estabelecidas as CL50 e as CL95 de cipermetrina 25 CE, cyfluthrin 5 CE, betacyfluthrin 1,25 SC e propoxur 20 CE para Ae. aegypti. Com base nos dados da linhagem-padrão Rockefeller, foram estimadas as razões de resistência de 2,9, 2,2, 2,4 e 1,3, respectivamente, pela CL50, e de 3,5, 2,6, 3,9 e 1,3 pela CL95. CONCLUSÃO: Os resultados reforçam a necessidade de avaliações prévias e monitoramento da efetividade dos inseticidas que devem ser usados em programas de controle de mosquitos.

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OBJETIVO: Estudar a população de Aedes aegypti em área de transmissão de dengue sob o ponto de vista de freqüência, distribuição espacial, paridade, desenvolvimento ovariano e conteúdo do intestino médio. MÉTODOS: O estudo foi realizado na cidade de São José do Rio Preto, SP. Foram selecionados dois setores, um com nível socioeconômico baixo e outro com nível médio. As observações foram realizadas entre 1996 e 1997. Foram feitas capturas no intra e peridomicílios com capturadores elétricos manuais. São dados detalhes das dissecções para estudo do estado fisiológico das fêmeas e da classificação utilizada. RESULTADOS: Capturaram-se 188 machos e 189 fêmeas. Obteve-se um índice de 0,46 fêmeas por casa. Dos machos e das fêmeas capturados, estavam no intradomicílio, respectivamente, 82,4% e 87,3%. Encontrou-se maior proporção de fêmeas no setor de nível socioeconômico mais baixo e com maior concentração populacional. Foram analisadas 148 fêmeas, sendo 27,0% nulíparas e 10,1% oníparas. As demais foram classificadas nas fases III a V de Christophers e Mer (C & M) com 28,0% destas contendo sangue de coloração vermelha no intestino médio. Das fêmeas, 87,9% já haviam praticado a hematofagia. CONCLUSÕES: A espécie revelou grande tendência à endofilia. A proporção de nulíparas foi superior a de oníparas, apesar da maioria das fêmeas ser classificada nas fases III a V de C & M. Chama atenção o elevado percentual das fêmeas que praticaram a hematofagia e a ocorrência de não concordância gonotrófica.

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OBJETIVO: As populações de Aedes albopictus podem colonizar os mais variados tipos de recipientes, e sua presença tem sido registrada, inclusive, em vegetais Bromeliaceae. O objetivo do estudo foi avaliar o significado epidemiológico dessas plantas como criadouros potenciais de Ae. albopictus e registrar a entomofauna culicidiana associada nesse micro-habitat. MÉTODOS: Foram efetuadas quinzenalmente, durante os anos de 1998 e 1999, coletas de larvas de culicídeos em conteúdo aquático de bromélias, localizadas em áreas urbana e periurbana de Ilhabela e Ilha Comprida, no Estado de São Paulo. RESULTADOS: Coletaram-se 26.647 larvas de culicídeos nas duas localidades de estudo, 14.575 na área urbana e 10.987 na área periurbana de Ilhabela. As 1.085 restantes foram provenientes da área periurbana de Ilha Comprida. Não houve diferença estatística na quantidade de larvas capturadas em ambiente urbano e periurbano de Ilhabela. Com relação a Ae. albopictus, houve maior freqüência e quantidade de larvas no ambiente urbano de Ilhabela, seguido pelo periurbano na mesma localidade, enquanto que, no periurbano de Ilha Comprida, essa presença foi apenas acidental, sendo capturada apenas nos três primeiros meses. CONCLUSÕES: Os resultados revelam que as bromélias, atualmente muito utilizadas em paisagismo, podem contribuir para a dispersão de Aedes albopictus. O encontro freqüente dessa espécie, em bromélias domesticadas e domiciliadas, sugere que esse culicídeo participe da fauna regional, podendo promover condições propícias para o contato entre a população humana e os agentes causadores de doenças do ecossistema natural.

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Os efeitos da privação alimentar sobre a oogênese de P. megistus foram estudados em laboratório. Imediatamente após a ecdise imaginária, foram formados seis grupos (GI a GVI) de 15 casais, que receberam alimentação da seguinte maneira: GI -- no 5º e no 25º dias de jejum; GII -- no 5º e 35º dias; GIII -- no 5º e no 45º dias; GIV -- no 20º dia; GV -- no 30º dia; GVI -- no 40º dia de jejum. Após esses períodos, todos os grupos receberam alimentação a cada 15 dias. O grupo de controle foi formado por 15 casais, alimentados no 5º dia após a ecdise imaginária e, subseqüentemente, a cada 15 dias. GI apresentou o maior número de acasalamentos, produziu mais ovos e maior fertilidade. GII teve maior vida média, maior fecundidade e maior número de eclosões. GIII apresentou o menor período de sobrevivência, baixas fecundidade, fertilidade e eclosões. GVI apresentou os resultados menos favoráveis em todos os parâmetros, exceto em relação ao período de pré-ovipostura. O grupo de controle apresentou os melhores resultados em todos os parâmetros.

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OBJETIVO: Avaliar a freqüência mensal de larvas e pupas de Ae. albopictus, Ae. aegypti e de outras espécies de mosquitos e verificar a influência de fatores ambientais dessas espécies em pneus. MÉTODOS: A pesquisa foi desenvolvida no município de Nova Iguaçu, Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Efetuaram-se coletas mensais de formas imaturas, em quatro pneus, no período de novembro de 1997 a outubro de 1998. Os pneus foram numerados e dispostos em forma de pirâmide, um na base (pneu 1) e os três restantes (2, 3 e 4) inclinados sobre o primeiro. Os pneus 1 e 4 eram mais sombreados, e 2 e 3 eram expostos ao sol, já que não eram alcançados, como os demais, pela sombra de árvores e de um galinheiro próximos a esses pneus. Foram estudadas as variáveis: pluviosidade; temperatura ambiente; volume; pH da água; e condições de isolamento de água em pneus. RESULTADOS: Coletaram-se 10.310 larvas e 612 pupas. Ae. albopictus foi a espécie predominante tanto na fase larvar quanto na de pupa; Ae. aegypti e Ae. albopictus foram coletados em todos os meses, sendo mais freqüentes naqueles de maior pluviosidade. A temperatura, a pluviosidade e o volume de água apresentaram diferenças significativas, quando correlacionados ao número de larvas de Ae. aegypti. Não houve diferença significativa na freqüência de larvas quanto ao pH da água. Registrou-se maior número de larvas de Ae. albopictus em pneus mais sombreados. CONCLUSÕES: Ae. albopictus instala-se muito mais freqüentemente em pneus do que Ae. aegypti. Pneus descartados parecem representar importantes focos de manutenção de ambos os Aedes, durante todo o ano. Mesmo próximo uns ao outros, os pneus podem oferecer diferentes condições para a colonização desses mosquitos, de acordo com o volume d'água e a exposição ao sol.