1000 resultados para Terraplenagem (Arte) - Origem
Resumo:
Revista do IHA, N.5 (2008), pp.114-131
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A febre de origem indeterminada clássica é definida pela presença de temperatura axilar maior do que 37,8ºC, em várias ocasiões, pelo tempo mínimo de três semanas e que se mantém sem causa aparente após uma semana de investigação hospitalar. Tal conceito vem sofrendo alterações com o tempo e em decorrência das inovações médicas. Em resposta à evolução do conhecimento e às pressões ambientais, os casos de febre de origem indeterminada são atualmente classificados em quatro síndromes: clássica, nosocomial, no neutropênico, e no paciente infectado pelo vírus da imunodeficiência humana. No presente artigo procuramos definir e atualizar as informações sobre o assunto.
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Relatório de Estágio apresentado para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ciências da Comunicação
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Esta nossa proposta pretende reflectir sobre a importância dos fenómenos artísticos dos anos 60 aos nossos dias na formação do animador cultural. É nossa intenção demonstrar que a relação do animador cultural com as práticas artísticas contemporâneas, em articulação com o de outros profissionais ligados à produção artística, pode contribuir para uma maior aproximação do público em relação às obras de arte. A distância e incompreensão do público conduziu à formação de alguns mitos, na maior parte com origem na falta de formação estética e artística das populações em relação à arte e à obra de arte, à ausência de interesse em participar na discussão sobre O que é a arte? e, em particular na questão O que é a obra de arte hoje? Este é outro dos objectivos desta intervenção: justificar esta especificidade cronológica, ou seja, porque é que as obras de arte produzidas a partir dos anos 60 a esta parte exigem mecanismos de fruição e participação por parte do público distintos dos exigidos em obras de arte produzidas até aos finais do séc. XIX. O animador cultural tem, neste âmbito, um papel significativo porque a sua maior ou menor familiarização com as práticas artísticas da contemporaneidade vai orientar também os seus projectos, no sentido em que contribui para alargar os tipos de público com que trabalha e contextualizar a participação dos vários intervenientes. Neste âmbito, serão apresentadas de forma muito breve algumas obras de arte e lançadas pistas de abordagem para a sua problematização, de modo a promover uma aproximação participativa e crítica às práticas artísticas contemporâneas do animador e dos públicos com que ele trabalha.
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Poucas vezes terá tido o homem a sua existência tão marcada pela espiritualidade quanto na Idade Média, e raras vezes foi tão feliz ao tentar imprimir na arte os sinais do invisível. Época de trevas? Época de contrastes? Época certamente, de luzes do espírito que deveriam iluminar os caminhos dos homens das épocas históricas posteriores, mostrando-lhes o verdadeiro sentido da vida. Todos somos personagens activas do presente e produtos do passado e como agentes actuais da história, reconstituímos e ajuizamos esse passado. O interesse pelo passado depende tão estreitamente dos problemas do presente que. quando este se modifica, modificam-se também os seus interesses específicos e a sua forma de ver as obras de arte, dai que haja sempre necessidade de reescrever a História da Arte. A História da Arte é afinal a história das sucessivas maneiras de ver o mundo, a compilação dos modos de representação artística, dos testemunhos monumentais do passado, que constituem documentos e permanecem como entidades vivas. A arte da Idade Média transmite-nos um conceito alargado do homem e da sua relação com o mundo e constitui a própria essência desta época. Dá-nos ajusta medida das misérias e grandezas do seu espírito. Mostra-o em todas as etapas e vicissitudes da sua vida. Deus está no centro do Universo mas, através do seu filho encarnado, Jesus Cristo, dá ao homem e à humanidade uma dimensão divina. A arte deste período foi, sem dúvida, uma arte do espírito, nas regras com que distribuiu as figuras, na sua ordenação, nas simetrias, nos números, nos símbolos. Há nela uma organização misteriosa, nos seus livros de pedra que, além de testemunhas de um tempo, são uma história natural do homem.
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Esta dissertação procura investigar e documentar o que está sendo realizado atualmente no Jornalismo de Dados (data-driven journalism) em Portugal. Por ser um campo novo no Jornalismo, se procura, por meio de entrevistas, compreender como os editores de jornais lusitanos definem, caracterizam, utilizam e percebem as potencialidades dessa nova categoria do jornalismo digital. Também são analisados exemplos de reportagens com características de Jornalismo de Dados que foram citadas pelos entrevistados. Contextualizar a evolução e a importância da tecnologia para o surgimento do Jornalismo de Dados foi outro objetivo da pesquisa. Assim, se pretende apresentar o estado da arte do Jornalismo de Dados nos jornais generalistas diários portugueses, visando perceber as tendências atuais na área e deixar um registro para futuros trabalhos sobre o assunto.
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Entre 9 de Setembro de 2013 e 10 de Janeiro de 2014 realizei estágio com a equipa da Sistema Solar, CRL. no âmbito do mestrado em Edição de Texto. Durante este período, converti livros em reedição para o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, trabalhei em revisão de texto, fiz cotejo, dei apoio na composição de texto a partir de manuscritos autógrafos, acompanhei processos de produção e promoção do livro e apresentei uma proposta de edição – de Le Dernier Testament, de Raul Leal. O presente relatório expõe este processo de aprendizagem, descreve as tarefas executadas e procura a partir delas problematizar algumas das questões que se colocam ao sector editorial actual. Quais os desafios que envolve este novo Acordo Ortográfico para a edição? Qual a missão e os limites da missão do revisor? Como definir e aplicar critérios editoriais no trabalho com manuscritos? Como fazer uso da inovação tecnológica de que tem vindo a ser palco este mercado? E, relativamente ao mercado, como se conjuga hoje concentração editorial, crise, independência e emoção? São algumas das perguntas levantadas, a que nem sempre se dá resposta.
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A percepção é essencial na cultura militar e as tecnologias da informação deram-lhe uma nova consistência. As funções perceptivas do ser humano estão agora plasmadas nas máquinas de guerra, replicando comportamentos e características fisiológicas próprias aos seres vivos. As máquinas de guerra são já sensíveis à luz, a variações térmicas ou acústicas. A essência humana, assim cristalizada sobre toda a aparelhagem de guerra, coloca em tensão os limites da diferenciação entre os campos da Arte, Cinema, Política e Guerra. Contudo, e antes ainda da era da máquina, o mundo estaria já repleto de motores naturais e poéticos. É Gilbert Simondon quem o diz, lembrando que por antecipação científica há muito que a mecanologia existe, antevendo a relação entre a indústria mais perfeita, a ciência mais bem equipada, e uma natureza no seu estado mais natural. Este será um ponto de partida verdadeiramente essencial – é que sempre tivemos a ilusão de que a técnica seria uma invenção humana quando, no fundo, foi a técnica militar e a guerra aquilo que permitiu a «fabricação do humano». Esta tese procura desvelar como o surgimento de novas tecnologias e de novos espaços para a guerra, forçaram a sua reproblematização em novas vias epistemológicas. Recuando até ao originário movimento geo-político, entroncamos numa interdefinição entre a ordem espacial e a individuação dos objectos técnicos, e procuraremos, a partir daí, saber como se concretizou a expansão da guerra moderna a todo os domínios e a todo o mundo.
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Partindo da consciência de que o artesanato se encontra num momento de considerável vigor, apesar da aparente supremacia tecnológica, bem como de que a percepção em relação ao artesanato foi sofrendo variações ao longo do tempo, a presente dissertação pretende averiguar o estatuto e o significado do artesanato, no âmbito da prática artística contemporânea. Com o intuito de analisar alguns dos possíveis desdobramentos desta reflexão, o presente estudo divide-se em três capítulos. Após um preâmbulo, que consiste numa breve história dos ofícios com início na Antiguidade Clássica, desembocando na ruptura entre a beleza e a utilidade que surgiu no século XVIII, o primeiro capítulo constitui uma análise das disputas e diálogos entre a arte popular, as belas-artes a indústria, assumindo um balizamento cronológico que se estende desde a Revolução Industrial e do movimento Arts and Crafts de Oitocentos até à era digital que emergiu na década de 1980. O segundo capítulo dedica-se a interrogar o entrelaçamento da actividade artesanal na dicotomia entre a cultura de elite e a cultura de massas, a partir da sua formulação no século XIX e terminando na actualidade. Neste percurso, sobressai a identificação da cultura popular com o feminino e, consequentemente, com a decoração, no contexto do Modernismo, a qual foi alvo de revisão e de crítica no seio do Pós- Modernismo, assim como do feminismo dos anos 1970 e 1980. Procura-se ainda indagar de que maneira o “artesanativismo” feminista inspirou a actual revigoração da aliança entre o artesanato e o activismo. Finalmente, no terceiro e último capítulo, o nosso estudo centra-se na obra de quatro artistas-artesãos contemporâneos, em que os temas anteriormente desenvolvidos são tratados de forma sistemática. Serão problematizadas criações tão díspares e geograficamente distantes quanto as da portuguesa Cristina Rodrigues e do ganiano El Anatsui, da norte-americana Anne Wilson e da austríaca Kathrin Stumreich.
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Este trabalho de projeto pretende definir um conjunto de questões relacionadas com a pesquisa sobre as propostas figurativas na produção do modernismo e das vanguardas, tentando encontrar uma linha orientadora que permita ajudar a compreender a representação modernista, na obra de Amadeo de Souza-Cardoso. Tendo em conta que a arte moderna se afasta da figuração completando o caminho da simplificação, divisão e distorção até à abstração, não parece fazer sentido a existência da figura nas representações modernistas, no entanto ela continua a existir através da construção de retratos. Isto parece levantar um problema no que diz respeito à representação no modernismo. Ao longo deste trabalho de projeto procuro definir um percurso de encontros e distanciamentos que visam contribuir para a discussão desta questão, centrando-me nas pesquisas portuguesas e mais especificamente na obra de um dos artistas portugueses que marcou o movimento modernista – Amadeo de Souza-Cardoso. Este artista percorreu o caminho da figuração através da caricatura e do retrato, o que gera uma problemática já que tendo seguido todas as linhas de vanguarda do seu tempo e tendo-se servido de todas as influências com as quais tomou contacto, o artista continuou a povoar as suas composições de figuras e manteve o tema do retrato. A recolha e análise das caricaturas e dos retratos de Amadeo que apresento poderão esclarecer o relacionamento entre estes e demonstrar também a nova perspetiva de representação figurativa no modernismo, cuja obra deste artista é um grande exemplo.
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Os anexos deste trabalho estão disponíveis no CD da tese
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O presente trabalho tem como objectivo o estudo e documentação de duas obras pertencentes à colecção do Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado. Trata-se das instalações Cultura Hidropónica e Exposição de Ocasião, do artista Miguel Palma. Estas obras não se encontravam devidamente documentadas, o que iria dificultar ou mesmo impossibilitar a sua correcta re-instalação no futuro, sem a presença do artista. Para a realização deste trabalho foi essencial uma intensa e detalhada recolha de informação, publicada e não publicada, sobre o artista, as suas obras e sobre os materiais e técnicas usadas nos casos de estudo, que posteriormente foram complementadas pela informação obtida nas entrevistas realizadas ao artista. Como resultado, pode-se constatar que, para que a documentação destas obras seja correcta e completa, são necessários conhecimentos de diversas áreas. Não só são essenciais os conhecimentos acerca da conservação e degradação dos materiais, assim como sobre a metodologia de produção de documentação de obras variáveis (tais como as instalações), mas, neste caso, reúne também conhecimentos sobre técnicas de cultivo, ciclos de vida e condições ideais para o crescimento de plantas (caso de Cultura Hidropónica). Isto é, são precisos conhecimentos interdisciplinares, para que se possa compreender estas obras e, posteriormente, encontrar as melhores soluções, de modo a tentar preservar o mais correctamente as instalações. Por outro lado, ambos os casos de estudo são instalações que interagem com o público através de várias sensações - visão, tacto, paladar, olfacto e audição. Uma vez que as vivências e sensações, obtidas a partir da interacção com as obras, são muito pessoais e particulares, documenta-las e tentar fazer com que, futuramente, se possa experienciar as sensações pensadas pelo artista, também se revela um desafio.
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A recusa da estratificação do tempo, que surge na segunda metade do século XX, resulta da perda de fé numa grande narrativa e modifica a percepção do tempo cronológico: os acontecimentos já não se sucedem ordeiramente, manifestam-se em simultâneo no presente ou são criteriosamente convocados a partir do presente. Esta reformulação do tempo implica a reformulação do conceito de contemporâneo, permitindo questionarmo-nos, tal como Giorgio Agamben: “De quem e do que somos contemporâneos? E, antes de tudo, o que significa ser contemporâneo?” Com esta dissertação pretende-se analisar algumas formulações do conceito de contemporâneo, especialmente a partir de Giorgio Agamben, Walter Benjamin, Hannah Arendt e Georges Didi-Huberman, com a intenção de compreender as implicações da temporalidade na experiência estética e as possibilidades que as conceptualizações elaboradas oferecem à constituição de uma comunidade humana. Na segunda parte do trabalho, relaciona-se a problemática da contemporaneidade com as reflexões sobre arte e estética do escultor Rui Chafes através do seu texto “A História da Minha Vida”, um relato das principais influências da formação artística do narrador. Este relato ultrapassa os limites cronológicos, onde o artista olha para trás definindo o seu próprio tempo presente e o seu passado. O presente surge como a inteireza que resume a atenção do artista e nos descreve a sua caminhada através do tempo artístico. O narrador revive na primeira pessoa o percurso dos artistas que desde a Idade Média ao Barroco – trabalharam anonimamente a pedra e a madeira em nome dos mestres e ao fazê-lo assume-se como o escultor-aprendiz que recusa a promoção a mestre, e revela em si, através dos valores supremos do trabalho, da sabedoria e da experiência, toda a arte que o precedeu.
Resumo:
A elaboração desta dissertação beneficiou do regime de isenção de propinas de doutoramento, no âmbito do Protocolo de Cooperação existente entre a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e o Instituto Politécnico de Leiria.