Dissuasão Visual: Arte, Cinema, Cronopolítica e Guerra em Directo
Data(s) |
10/11/2014
10/11/2014
01/10/2014
01/05/2014
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Resumo |
A percepção é essencial na cultura militar e as tecnologias da informação deram-lhe uma nova consistência. As funções perceptivas do ser humano estão agora plasmadas nas máquinas de guerra, replicando comportamentos e características fisiológicas próprias aos seres vivos. As máquinas de guerra são já sensíveis à luz, a variações térmicas ou acústicas. A essência humana, assim cristalizada sobre toda a aparelhagem de guerra, coloca em tensão os limites da diferenciação entre os campos da Arte, Cinema, Política e Guerra. Contudo, e antes ainda da era da máquina, o mundo estaria já repleto de motores naturais e poéticos. É Gilbert Simondon quem o diz, lembrando que por antecipação científica há muito que a mecanologia existe, antevendo a relação entre a indústria mais perfeita, a ciência mais bem equipada, e uma natureza no seu estado mais natural. Este será um ponto de partida verdadeiramente essencial – é que sempre tivemos a ilusão de que a técnica seria uma invenção humana quando, no fundo, foi a técnica militar e a guerra aquilo que permitiu a «fabricação do humano». Esta tese procura desvelar como o surgimento de novas tecnologias e de novos espaços para a guerra, forçaram a sua reproblematização em novas vias epistemológicas. Recuando até ao originário movimento geo-político, entroncamos numa interdefinição entre a ordem espacial e a individuação dos objectos técnicos, e procuraremos, a partir daí, saber como se concretizou a expansão da guerra moderna a todo os domínios e a todo o mundo. |
Identificador |
http://hdl.handle.net/10362/13655 101330723 |
Idioma(s) |
por |
Relação |
Apoio financeiro da Fundação para a Ciência e Tecnologia: Bolsa de Doutoramento Individual nº SFRH / BD / 60380 / 2009 |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Guerra #Individuação #Técnica #Percepção #Geopolítica #Arte #Cinema |
Tipo |
doctoralThesis |