997 resultados para TEPHRITIDAE DIPTERA
Resumo:
En localidades ubicadas entre los distritos de San José de Lourdes (05°03'Longitud Sur), provinda de San Ignacio y Lonya Grande (06°05'30" Longitud Sur), provinda de Utcubamba, Region Nor Orietital del Maranón, donde la bartonellosis humana o Verruga Peruana es endémica, se capturaron 2774 flebótomos entre 1987 y 1992; identificándo se 13 especies; 11 correspondeu al género Lutzomyia, 1 a Brumptomyia y 1 a Warileya. De las especies capturadas, Zutzomyia sp. similar a Lutzomyia serrana y Lutzomyia maranonensis sp. n., Galati, Cáceres & Le Pont, son las mas abundantes (89.74%), por lo que, se especula que puedeit ser consideradas vectores potenciales de la Verruga Peruana. Se reporta Lutzomyia verrucarum (Townsend, 1913) por primem vez para la provinda de Utcubamba.
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O objetivo deste trabalho é descrever e analisar colonização do Aedes albopictus, cuja presença foi detectada na região de São José do Rio Preto em 1991, jã colonizada pelo Aedes aegypti. A partir de informações obtidas em medidas de densidade larvária pela Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN), analisou-se: ano e mês de oconência, município, composição e localização das amostras lanúrias, tipo de recipiente, número médio de laivas e índice de Breteau. Até dezembro de 1994 a presença do As. albopictus fora constatada em 34 municípios. A colonização da região pelo mosquito ainda é reduzida, apresentando algumas diferenças em relação ao Ae. aegypti: maior proporção no peridomicílio, ocupando recipientes em proporções diferentes. O número médio de larvas de As. albopictus sofreu influência da presença de larvas da outra espécie. Apresentou comportamento sazonal semelhante ao do Ae. aegypti e avançou no sentido leste para oeste.
Resumo:
Neste trabalho, é proposta uma modificação do tubo de Borel, habitualmente utilizado no laboratório para a criação individual de fêmeas de mosquitos. Os primeiros estudos foram realizados com o principal vetor da febre amarela no Brasil, Haemagogus janthinomys. Os resultados, comparados aos da literatura, mostraram um aumento do período de vida das fêmeas, que chegou a 72 dias, uma elevação do número de ovos, até 80, e um ciclo trofogônico mais curto, 7-8 dias. Estes resultados mostram boas perspectivas para estudos posteriores em laborattório sobre a transmissão vertical do vírus da febre amarela por este vetor.
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A distribuição geográfica de flebotomíneos pertencentes a Lutzomyia intermedia s.l. é mostrada, baseada em coletas destes insetos para o presente estudo e em informações da bibliografia e de informações pessoais. O assunto é discutido, em relação ao clima e à altitude e latitude. Lutzomyia intermedia s.s. foi encontrada em latitudes e altitudes menores que Lutzomyia neivai, indicando melhor adaptação desta a climas mais frios e secos.
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O estudo da fauna flebotomínica em área de transmissão recente de leishmaniose tegumentar americana fornece subsídios para o controle da doença no Estado de São Paulo. Neste estudo, procurou-se caracterizar a distribuição sazonal, espacial e horária das espécies de flebotomíneos encontradas no município de Itupeva. As coletas foram realizadas quinzenalmente entre abril/94 e março/95. Dos 864 indivíduos coletados, 81,4% pertenceram a 4 espécies: Lutzomyia migonei (32,4%), L. whitmani (26,0%), L. intermedia (12,0%) e L. fischeri (10,9%). Estas espécies apresentaram maior densidade no período mais frio e seco do ano (abril a setembro/94) e maior atividade entre a segunda e a quinta hora após o crepúsculo vespertino. L. migonei predominou em praticamente todos os ambientes investigados, seguida por L. whitmani e L. longipalpis no ambiente domiciliar. Conclui-se que, juntamente com L. intermedia, espécie suspeita como provável vetora no Estado de São Paulo, L. migonei e L. whitmani podem estar desempenhando um importante papel na transmissão da leishmaniose tegumentar na área estudada.
Resumo:
As moscas do género Glossina são vetores de patologias provocadas por várias espécies de parasita do género Trypanosoma, como a Tripanossomose Humana Africana e as Tripanossomoses Animais. A correta identificação destes tripanossomas é um ponto fulcral quando se procura determinar o risco de doença que determinadas populações de glossinas podem provocar. No presente trabalho foram utilizadas e adaptadas diversas metodologias de diagnóstico molecular, nomeadamente o PCR em tempo real e o PCR-RFLP, que permitiram, através da utilização de primers genéricos, a determinação da carga parasitária e a correta identificação dos tripanossomas presentes no vetor. Os primers denominados Tryp18SF e Tryp18SR foram desenvolvidos especificamente para serem utilizados na identificação das espécies de tripanossoma utilizando PCR em tempo real com metodologia SYBR® Green I e PCR-RFLP. Os primers denominados Tryp18S2F, Tryp18S2R e sonda Tryp18S2P foram desenvolvidos para a quantificação dos parasitas presentes nas amostras utilizando PCR em tempo real com metodologia Taqman®. Foi estudada uma amostra de 762 glossinas provenientes do território da República da Guiné-Bissau, zona atualmente considerada como estando livre de Tripanossomose Humana Africana, mas onde não são realizadas atividades de recenseamento de casos desde o final da ocupação portuguesa. Das 762 glossinas utilizadas, 241 estavam infetadas com tripanossomas, o que representa uma percentagem de infeção geral de 31,6 %. Destas glossinas, 28.63 % encontravam-se infetadas com Trypanosoma grayi, 14.11 % com Trypanosoma congolense, 7.05 % com Trypanosoma vivax e 0.83 % com Trypanosoma brucei brucei, tendo as infeções mistas representado 1.66 %. Não foi possível a identificação conclusiva ao nível da espécie em 48.13 % das amostras positivas, tendo estas ficado consideradas como Trypanosoma spp. Não foram identificados vetores infetados com tripanossomas responsáveis pelas patologias humanas. A utilização de primers genéricos para a identificação permitiu obviar o número de reações necessárias para identificar corretamente o parasita responsável pela infeção, e este trabalho é de resto a primeira descrição da utilização de primers genéricos que permitam a identificação de Trypanosoma grayi. Esta é também a primeira descrição da utilização de PCR em tempo real com metodologia Taqman® para quantificação de tripanossomas, e a sua utilização com primers genéricos aumenta a aplicabilidade em estudos epidemiológicos de grande escala. Palavras-chave: PCR em tempo real; PCR-RFLP; República da Guiné-Bissau; Glossina; Trypanosoma; Tripanossomose.
Resumo:
Apresenta-se uma lista de flebotomíneos com 32 espécies, sendo 1 Brumptomyia e 31 Lutzomyia, distribuídas nos subgêneros Psychodopygus (6), Nyssomyia (5), Pressatia (3), Evandromyia (2), Psathyromyia (2), Sciopemyia (2), Lutzomyia (1), Micropygomyia (1), Viannamyia (1), e nos grupos Oswaldoi (5) e Migonei (3). Os flebotomíneos foram capturados na mata, peridomicílio (chiqueiro, galinheiro e estábulo) e intradomicílio (dormitório), das 18 às 6 horas, uma vez por mês, durante 4 anos na Ilha de São Luis, Maranhão. Todas as espécies ocorreram na mata, sendo que 16 também foram encontradas no peri e 11 dentro dos domicílios. Foram capturados 22.581 espécimens, sendo que 65,1% ocorreram no peridomicílio, 17,5% na mata e 17,4% no intradomicílio. A espécie mais comum foi Lutzomyia longipalpis com 66,4% dos exemplares capturados, seguida por L. whitmani (24%) e L. evandroi (5,9%). As 29 espécies restantes representaram apenas 3,7% da amostra total.
Resumo:
Estudou-se a influência do período de quiescência dos ovos no ciclo de vida de Aedes aegypti (Linnaeus, 1762) (Diptera, Culicidae) em condições de laboratório, na busca de informações que possam melhorar o direcionamento das ações de controle, pois sabe-se que o ovo é a forma mais resistente do ciclo biológico, possibilitando ao mosquito ampla sobrevida, devido à resistência às adversidades climáticas. Os experimentos foram realizados numa câmara biológica, mantida à temperatura de 28 ± 1oC, com umidade relativa de 80 ± 5% e fotofase de 12 horas. Apresentam-se os dados da influência de diferentes períodos de quiescência sobre a eclosão das larvas, desenvolvimento larval e pupal, ciclo evolutivo. Verificou-se o efeito altamente significativo do período de quiescência na eclosão das larvas. O período de quiescência não influenciou nas durações dos períodos de incubação, larval e pupal. Constatou-se que ovos de um mesmo período de quiescência apresentaram períodos de incubação estatisticamente diferentes entre si. As larvas eclodiam em grupos, definidos pela incubação, e este efeito de grupo foi significativo na duração do ciclo. Pode-se afirmar que, em 99,8% dos ciclos, a variação foi determinada pela incubação.
Resumo:
Este estudo determinou a riqueza de espécies e a abundância relativa dos flebotomíneos da comunidade de Lagoas, em Buriticupu, na Amazônia Maranhense. O estudo consistiu na captura de formas adultas com auxílio de armadilhas luminosas tipo CDC e armadilha de Shannon, das 18 às 6 horas, uma vez por mês, de dezembro/95 a janeiro/97, em ambiente florestal e extraflorestal (peri e intradomicílios). No total, capturou-se 9.392 espécimens (4.302 machos e 5.090 fêmeas) distribuídos em 38 espécies (1 Brumptomyia e 37 Lutzomyia). A riqueza e abundância de espécies foram maiores na mata, seguida do peri e intradomicílio. Na mata, as espécies mais freqüentes foram Lutzomyia whitmani (64,9%), L. migonei (27%) e L. serrana (3,6%). No peridomicílio, predominaram L. evandroi (55,4%), L. whitmani (33,4%) e L. migonei (6,4%) e no intra, L. evandroi (97,9%). O predomínio no ambiente silvestre resulta das potencialidades ainda encontradas nas glebas remanescentes da floresta tão explorada pelas atividades madeireira e agropecuária. Por outro lado, a peridomiciliação de 7,7% das espécies reverteu-se de grande importância epidemiológica, haja visto a existência de pacientes com leishmanioses que julgam ter adquirido a infecção nas proximidades de suas habitações.
Resumo:
No presente trabalho foram dissecados o trato digestivo de 245 fêmeas de Lutzomyia longipalpis originários da Gruta da Lapinha, Município de Lagoa Santa, MG, formando 7 grupos de 35 flebotomíneos. Das 8 espécies de bactérias isoladas houve uma predominância de bactérias Gram negativas (BGN) pertencentes ao grupo de não fermentadoras de açúcar das seguintes espécies: Acinetobacter lowffii, Stenotrophomonas maltophhilia, Pseudomonas putida e Flavimonas orizihabitans. No grupo das fermentadoras tivemos: Enterobacter cloacae e Klebsiella ozaenae. No grupo dos Gram positivos foram identificados Bacillus thuringiensis e Staphylococcus spp.
Resumo:
The phlebotomine sandfly fauna of a primary forest reserve at Morretes (eastern Paraná State) was studied, using CDC-like light traps, one night per month, at canopy and ground level, between April 1995 and March 1996. A total of 3,106 insects were collected, identified as belonging to nine species. Lutzomyia ayrozai and Lu.geniculata were predominant, seven other species also being present. Monthly mean temperature, rainfall and the temperature of the collection night significantly influenced the numbers of Lu. ayrozai while the two first factors influenced the numbers of Lu. geniculata, besides the collected quantities of females of the two species. The influence of the factors on Lu. ayrozai numbers was more immediate than in those of Lu. geniculata. Numbers of both species and of the females of Lu. geniculata collected in different seasons, but not at the different heights, varied significantly. Differences between the behaviour of Lu. ayrozai in Morretes and in other regions could be attributed to environmental differences and/or to regional variations in the species, which could constitute species complexes. Hourly variations of collections were different in the species and seasons.
Resumo:
Nos anos de 1997 e 1998 realizaram-se capturas esporádicas de flebotomíneos nos municípios de Paraíso de Tocantins, Monte do Carmo, Porto Nacional e Monte Santo, todos localizados no estado de Tocantins, região norte do Brasil, com o intuito de conhecer a fauna flebotomínica da região. No município de Monte Santo utilizou-se isca humana e nos demais armadilhas luminosas CDC. Os ecótopos utilizados foram: peridomicílio, intradomicílio, mata e pomar. Foram capturados 2.677 flebotomíneos, pertencentes a 32 espécies. As mais freqüentes foram Lutzomyia whitmani, Lutzomyia longipalpis, Lutzomyia carmelinoi, Lutzomyia evandroi, Lutzomyia longipennis e Lutzomyia antunesi. As capturas na mata apresentaram maior diversidade de espécies, enquanto no peridomicílio houve maior número de exemplares capturados. Foram capturadas neste estado várias espécies vetoras em outras regiões do Brasil.