999 resultados para Renda Distribuição Brasil
Resumo:
O Parque Nacional de Itatiaia (PNI) inclui duas formaes vegetais brasileiras em seus limites: floresta pluvial tropical atlntica (MA) e campos de altitude (CA). Foram amostrados 14 pontos, sete em cada formao vegetal, em duas estaes do ano (vero e inverno). Foram encontradas 29 espcies de macroalgas, sendo 15 espcies em MA e 19 espcies em CA, com apenas cinco espcies em comum. A riqueza de espcies por ponto de amostragem variou de 1 a 7 (2,9 2,0), o ndice de diversidade de Shannon-Wiener (H') de 0 a 0,94 (0,24 0,26) e a cobertura percentual de 0 a 35% (14,0 12,5%). Estes valores situaram-se dentro da amplitude reportada em trabalhos prvios sobre macroalgas lticas. A anlise de regresso mltipla revelou que as variaes de temperatura explicaram 39,2% da variao da abundncia e 35,5% da riqueza de espcies a ainda que 54,8% da variao da diversidade foi explicada por Demanda Qumica de Oxignio (DQO) e pH. Anlise de grupamento das comunidades de macroalgas do PNI no agrupou pontos das mesmas regies (MA e CA). Anlise de Componentes Principais separou claramente os pontos amostrados das regies de MA e CA, bem como das estaes do ano estudadas (inverno e vero), influenciados mais fortemente pela temperatura, sombreamento, pH, altitude, potssio e DQO. Os padres gerais de distribuição em mosaico e dominncia por poucas espcies descritos para comunidades de macroalgas lticas foram corroborados pelos dados do PNI, sugerindo que parecem ser universais para tais comunidades.
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Uma anlise da distribuição geogrfica de Schefflera no Brasil extra-amaznico foi realizada com base em mapas atualizados plotando as ocorrncias conhecidas das 26 espcies do gnero encontradas nessa grande rea: S. angustissima (Marchal) Frodin, S. aurata Fiaschi, S. botumirimensis Fiaschi & Pirani, S. burchellii (Seem.) Frodin & Fiaschi, S. calva (Cham.) Frodin & Fiaschi, S. capixaba Fiaschi, S. cephalantha (Harms) Frodin, S. cordata (Taub.) Frodin & Fiaschi, S. distractiflora (Harms) Frodin, S. fruticosa Fiaschi & Pirani, S. gardneri (Seem.) Frodin & Fiaschi, S. glaziovii (Taub.) Frodin & Fiaschi, S. grandigemma Fiaschi, S. kollmannii Fiaschi, S. longipetiolata (Pohl ex DC.) Frodin & Fiaschi, S. lucumoides (Decne. & Planch. ex Marchal) Frodin & Fiaschi, S. macrocarpa (Cham. & Schltdl.) Frodin, S. malmei (Harms) Frodin, S. morototoni (Aubl.) Maguire, Steyermark & Frodin, S. racemifera Fiaschi & Frodin, S. ruschiana Fiaschi & Pirani, S. selloi (Marchal) Frodin & Fiaschi, S. succinea Frodin & Fiaschi, S. villosissima Fiaschi & Pirani, S. vinosa (Cham. & Schltdl.) Frodin & Fiaschi e S. aff. varisiana Frodin. Dois centros de endemismo associados com reas de altitude elevada foram reconhecidos: Cadeia do Espinhao em Minas Gerais e florestas montanas do Estado do Esprito Santo. Os padres de distribuição geogrfica ilustrados so discutidos com base em dados obtidos para outros grupos de angiospermas e em estudos fitogeogrficos das principais fitocrias do Brasil extra-amaznico. So apresentadas tambm hipteses acerca de provveis relaes filogenticas entre alguns txons, visando busca de possveis correlaes entre estas e a biogeografia do grupo.
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A fim de contribuir para o conhecimento dos padres de distribuição de Paspalum, este estudo trata da distribuição das espcies que ocorrem em Pernambuco. Para isto foi realizada uma intensa reviso de literatura, de colees depositadas em diversos herbrios e de bancos de dados disponveis na internet, alm de coletas no estado de Pernambuco. As 31 espcies analisadas foram classificadas em dois padres de distribuição: amplo, com 29 espcies e restrito, com duas espcies. As espcies do padro restrito tm sua distribuição na regio Nordeste do Brasil, sendo uma endmica ao domnio do semi-rido e outra, at o momento s registrada para a costa atlntica do Brasil. O padro de distribuição amplo pode ser subdividido em dois grupos, contnuo e disjunto, os quais por sua vez foram classificados em trs subgrupos: americano, centro-sulamericano e sulamericano. Discute-se a importncia desta anlise para melhor compreender as origens da flora pernambucana.
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Considerando a carncia de estudos enfocando comunidades de macroalgas de ambientes lticos em regies subtropicais, o presente estudo foi conduzido com o objetivo de investigar o padro de distribuição destas comunidades em uma regio de floresta ombrfila densa bem preservada. Oito pontos de amostragem foram amostrados em duas estaes contrastantes (inverno e vero) na Serra da Prata (Parque Nacional Saint-Hilaire/Lange), localizada na poro leste do Estado do Paran, Sul do Brasil. A Anlise dos Componentes Principais (PCA) mostrou que as variveis ambientais dos riachos analisados tiveram um padro temporal claro, com uma distino evidente entre inverno e vero. De modo contrrio, a Anlise de Correspondncia Destendenciada (DCA), baseada na presena/ausncia de espcies, no revelou nenhum padro temporal ou diferenas entre a composio florstica do inverno e do vero. Um padro mostrado na DCA foi a separao dos pontos de amostragem pela intensidade do sombreamento da vegetao ripria. De maneira geral, a regio estudada apresentou baixos valores de riqueza e abundncia, e a maioria dos txons foi restrita a um nico ponto ou poca de amostragem. Deste modo, os resultados sugerem que a estruturao das comunidades de macroalgas estudadas parecem responder combinao das variveis ambientais que se alteram continuamente no tempo e no espao, enfatizando, entre outras, a importncia das variaes em pequena escala (microhabitat). Por outro lado, os resultados tambm indicaram que, em escala global, a distribuição das macroalgas dos ambientes lticos da regio de estudo, aparentemente, pode ser limitada pelo grau de sombreamento imposto pela vegetao marginal.
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(Distribuição da comunidade de epfitas vasculares em stios sob diferentes graus de perturbao na Floresta Nacional de Ipanema, So Paulo, Brasil). Apesar da importncia de epfitas vasculares em refletir o grau de preservao local, existem poucas pesquisas sobre o tema. Esta pesquisa foi desenvolvida na Floresta Nacional de Ipanema, Iper, SP, e teve por objetivo caracterizar e analisar a comunidade epiftica vascular em stios sob diferentes graus de perturbao. Foram determinados trs stios: RIA - remanescente isolado/alterado, FAB - floresta avanada/borda e FAI - floresta avanada/interior e, em cada stio, foram amostrados 90 forfitos com DAP 20 cm. Foram estimamos os parmetros de freqncia, dominncia e diversidade com base na ocorrncia das epfitas nos estratos e nos forfitos. No levantamento foram encontradas 21 espcies, 14 gneros e seis famlias. O ndice de diversidade Shannon (H') para toda a comunidade epiftica foi de 2,172, a equabilidade (J) = 0,713 e a riqueza de Margalef (d) = 2,467. A riqueza e a diversidade dos stios foram de: 18 espcies, H' = 2,159, J = 0,747 e d = 2,180 para o Stio RIA; sete espcies, H' = 1,270, J = 0,652 e d = 1,017 para o Stio FAB; e 13 espcies, H' = 1,587, J = 0,618 e d = 1,919 para o Stio FAI. Embora existam diferenas significativas entre os stios RIA e FAB, e entre os stios RIA e FAI, no houve variao significativa entre os stios FAB e FAI. Essa pesquisa destaca a influncia das alteraes ambientais sobre as comunidades epifticas e a importncia de remanescentes florestais alterados ou mesmo rvores isoladas para a manuteno das epfitas vasculares.
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(Fitossociologia e distribuição de espcies arbreas em uma floresta ribeirinha secundria no Municpio de Rio Claro, SP, Brasil). Foram realizados os levantamentos florstico e fitossociolgico em 0,44 hectare de floresta ribeirinha secundria em uma rea de micro-bacia do Ribeiro Claro (Rio Claro, SP), visando investigar a estrutura e distribuição das espcies em uma comunidade com elevada heterogeneidade observada para a cobertura de dossel e regime hdrico dos solos. Foram amostrados todos os indivduos arbreos com permetro a altura do peito (PAP) 10 cm em 44 parcelas de 10 10 m. O regime hdrico foi avaliado por um ano e a cobertura de dossel foi quantificada com densimetro esfrico. Foram gerados os descritores fitossociolgicos para toda a rea amostral e para cada grupo resultante das anlises de ordenao (DCA) e de agrupamento (Cluster). Verificou-se baixa riqueza florstica (22 espcies) e elevados valores de importncia concentrados em poucas espcies. A rea apresentou, em escala local, trs micro-ambientes distintos em relao composio e estrutura da comunidade arbrea. A distribuição das espcies mais abundantes esteve associada variao espacial da luminosidade no interior da mata, decorrente de aberturas no dossel (clareiras), e ao regime hdrico dos solos, caracterizado por diferentes condies de drenagem e alagamento nas parcelas ao longo do ano.
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Introdução: Avaliar qualidade de vida de receptores de transplante renal tem sido uma maneira de determinar o impacto do transplante no cuidado de saúde e no tratamento subsequente de caráter crônico. Objetivo: Analisar a associação entre renda, trabalho e qualidade de vida de pessoas submetidas a transplante renal. Métodos: A amostra foi composta por 147 pessoas, com média de 74,3 meses de realização do transplante. Na coleta de dados, foram utilizados: instrumento de avaliação socioeconômica e o questionário Medical Outcome Study 36 - Item Short - Form Health Survey, validado no Brasil. Realizou-se análise bivariada por meio do teste U de Mann-Whitney. Resultados: A média da qualidade de vida relacionada à saúde para o componente físico foi 63,8 (DP = 29,4), e para o componente mental, 65,6 (DP = 29,2). A análise bivariada mostrou que o exercício da atividade laboral e renda familiar superior a três salários mínimos associaram-se significativamente com uma melhor qualidade de vida. Conclusão: A atividade laboral é significativa para os receptores de transplante renal, e atenção especial deve ser dada pela equipe multiprofissional na busca de estratégias que favoreçam e incentivem sua manutenção e reinserção no mercado de trabalho.
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It is developed a macrodynamic model in the post-keynesian tradition of political economy of the productive capital accumulation and income distribution to analyze some of the impacts of the (flow of) foreign direct investment and the (stock of) foreign productive capital on capital accumulation, economic growth and functional income distribution in a stylized economy. Alongside a usual demand effect, the impacts of such an internationalization of local capital through labor productivity and market concentration are taken into account as well.
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This paper analyses the recent performance of Brazilian exports, based on estimates of price and income elasticities of states external sellings. After presenting an overview of the national position, the aim is to check if, by exporting dynamic goods of high value, some of them were able to achieve an external position different from Brazilian's. Nevertheless, the results, as the ones obtained by other empirical works, indicate that all but one states have inelastic exports with respect to both prices and income.
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The existence of increasing returns in high technology industries assigns a path dependent character to the international division of labor. Rich countries, first entrants in these industries, enjoy permanent advantages that prevent, in a free market environment, the development of such industries in middle-income countries. This dynamics allows the former group of countries to experience a higher growth rate of labor productivity than the latter, and, as a result, increases the gap between the workers' standard of living in these countries. It is up to the States of middle-income countries the task of devising development strategies capable of breaking such pattern and improving the international distribution of income.
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Dissertao apresentada Banca de Defesa como requisito do Programa de Ps-Graduao em Administrao, da Universidade de So Caetano do Sul, para a obteno do ttulo de Mestre em Administrao.
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Embora as doenas no transmissveis representem um problema grande e crescente no Brasil, pouco de conhece hoje sobre a distribuição de vrios de seus j bem definidos fatores de risco biolgico-comportamentais. Para caracterizar o grau em que as prevalncias desses fatores variam, individualmente e em combinao, em funo do alcance escolar, renda e classe social, foram analisados dados de um estudo transversal, domiciliar, com 1157 adultos, entre 15 e 64 anos de idade, residentes em Porto Alegre (RS), Brasil, em 1986 e 1987. Mesmo diante de um elenco rico e diverso de associaes encontradas, variando em funo do fator de risco e da dimenso social analisada, verificou-se que as categorias scio-econmicas mais baixas geralmente estavam relacionadas com as maiores prevalncias de fatores de risco. Em suma, os menos privilegiados da sociedade tendem a apresentar maiores prevalncias dos fatores de risco biolgico-comportamentais, aqui estudados, para doenas crnicas no transmissveis, particularmente quando a categoria social expressa em termos de alcance escolar.
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Esta dissertao analisa algumas caractersticas da cadeia produtiva do trigo no Brasil, com o objetivo de descrever a evoluo da produo, consumo e polticas relacionadas at os dias de hoje e analisar as possibilidades de gerao de emprego e renda. A cadeia produtiva do trigo composta a montante por um grande nmero de indstrias de insumos, mquinas, equipamentos e servios; e pelo setor produtivo a jusante, composta principalmente pelas indstrias moageiras e de transformao que correspondem aquelas de massas, biscoitos, pes e o consumidor final. Constatou-se que o segmento agrcola o mais prejudicado pelas importaes, mas atualmente todos os segmentos da cadeia produtiva comeam a ser ameaados com as importaes. O limite e a quantificao das relaes inter-setoriais da cadeia produtiva do trigo foram realizadas atravs da matriz insumo-produto. Alm disso, este modelo foi utilizado para quantificar o nmero de empregos gerados na atividade agrcola produtora de trigo em gro e nas principais atividades ligadas a ela. O insumoproduto um modelo esttico comparativo e serve para determinar variaes nos valores de equilbrio das variveis endgenas, quando houver variaes nos parmetros ou variveis exgenas. Foram realizadas nove simulaes com diferentes nveis de produo de trigo a partir da matriz de 1995, quando a produo brasileira foi de 1.436,5 mil toneladas com o objetivo de observar os impactos na gerao de emprego, alterao no Valor Bruto da Produo e na utilizao de insumos das atividades ligadas a cadeia produtiva do trigo. Neste ano foram gerados 40.108 postos de trabalho o que permite afirmar que a cada 24,4 hectares cultivados criado um emprego. Mas, a ampliao da produo gera emprego tambm fora do segmento agrcola, principalmente na indstria de insumos, mquinas, equipamentos e servios. Os resultados sugerem polticas que venham viabilizar a ampliao da produo de trigo no Brasil, medida que o cultivo deste cereal gera emprego e renda na atividade agrcola contribuindo para a reduo da migrao do campo para a cidade.
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No Brasil, principalmente a partir da Constituio de 1988, vem ocorrendo uma descentralizao poltico-administrativa do governo federal para os estados e municpios. A descentralizao uma opo para diversificar os espaos para o exerccio dos direitos e liberdades civis, a autonomia da gesto municipal, a participao social, o controle e a autogesto. O provimento de recursos financeiros necessrios para essa descentralizao, porm, no tem ocorrido, bastando constatar que o Brasil revela uma das piores distribuies de renda do mundo e a distribuição regional de renda no consegue alterar o desenvolvimento desigual das diferentes regies ocasionando problemas sociais de difcil soluo no prprio mbito local e acaba pressionando outras regies pela movimentao da populao em busca de melhores condies de vida. Um fator que contribui com a disparidade na distribuição das transferncias governamentais o fato de a Constituio Federal impor que a participao de cada municpio no bolo do ICMS seja em funo do valor adicionado gerado em cada municpio, com um peso de pelo menos 75% do total das variveis envolvidas para a repartio dos recursos arrecadados e os demais 25% por definio do poder pblico estadual. Esse formato de distribuição no leva em conta as cleres mudanas verificadas principalmente no setor pblico, e estados e municpios ficam engessados a uma legislao que no acompanha as mutaes que ocorrem nos campos econmico, social e geopoltico. O trabalho analisa as distores ocasionadas no ndice de Participao dos Municpios pelos benefcios fiscais e financeiros concedidos pelo Estado s empresas e a concentrao de recursos do ICMS em alguns municpios, em decorrncia da instalao, pelos poderes pblicos da Unio e do Estado, de usinas hidreltricas e outras e de polos petroqumicos. A anlise da distribuição da receita do ICMS aos municpios paranaenses e a tentativa de apresentar uma frmula que torne mais simtrica a repartio deste imposto o ponto central deste trabalho.