As desigualdades sociais na distribuição de fatores de risco para doenças não transmissíveis


Autoria(s): Duncan, Bruce Bartholow
Contribuinte(s)

Schmidt, Maria Inês

Data(s)

06/06/2007

1991

Resumo

Embora as doenças não transmissíveis representem um problema grande e crescente no Brasil, pouco de conhece hoje sobre a distribuição de vários de seus já bem definidos fatores de risco biológico-comportamentais. Para caracterizar o grau em que as prevalências desses fatores variam, individualmente e em combinação, em função do alcance escolar, renda e classe social, foram analisados dados de um estudo transversal, domiciliar, com 1157 adultos, entre 15 e 64 anos de idade, residentes em Porto Alegre (RS), Brasil, em 1986 e 1987. Mesmo diante de um elenco rico e diverso de associações encontradas, variando em função do fator de risco e da dimensão social analisada, verificou-se que as categorias sócio-econômicas mais baixas geralmente estavam relacionadas com as maiores prevalências de fatores de risco. Em suma, os menos privilegiados da sociedade tendem a apresentar maiores prevalências dos fatores de risco biológico-comportamentais, aqui estudados, para doenças crônicas não transmissíveis, particularmente quando a categoria social é expressa em termos de alcance escolar.

Formato

application/pdf

Identificador

http://hdl.handle.net/10183/1372

000061031

Idioma(s)

por

Direitos

Open Access

Palavras-Chave #Saúde pública : Brasil #Fatores socioeconômicos #Fatores de risco
Tipo

Tese