999 resultados para Obesidade Mulheres
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a importncia relativa do ndice de Massa Corporal (IMC) e da circunferncia abdominal na determinao da hipertenso arterial em adultos. MTODOS: Estudo transversal com amostra de funcionrios (N=1.584), entre 18 e 64 anos de idade, de hospital geral privado do municpio de So Paulo. A coleta de dados envolveu questionrio estruturado, medida da presso arterial, peso, altura e circunferncia abdominal. A hipertenso foi diagnosticada com presso arterial > 140/90 mmHg ou uso de medicao anti-hipertensiva. A importncia relativa do IMC e da circunferncia abdominal foi calculada pela frao atribuvel de hipertenso correspondente a cada indicador antropomtrico, empregando-se nveis de cortes usuais e baseados na distribuio observada na populao estudada. Adicionalmente, foi desenvolvido um indicador que combinou simultaneamente valores de IMC e circunferncia abdominal. RESULTADOS: A prevalncia de hipertenso foi de 18,9% (26,9% em homens e 12,5% em mulheres). Em homens, a frao de hipertenso atribuvel ao IMC superou aquela atribuvel circunferncia abdominal segundo nveis de corte usuais (56% x 48%, respectivamente) e quartis da distribuio observada (73% x 69%, respectivamente). Para mulheres, a frao de hipertenso atribuvel circunferncia abdominal superou ligeiramente aquela atribuvel ao IMC nos nveis de corte usuais (44% x 41%, respectivamente); mas se observou situao inversa empregando a classificao em quartis (41% x 57%, respectivamente). Somente em mulheres a frao de hipertenso atribuvel ao indicador que combinou IMC e circunferncia abdominal (64%) superou a frao atribuvel a cada medida isolada. CONCLUSES: Tanto o IMC quanto a circunferncia abdominal se associaram positiva e independentemente com a ocorrncia de hipertenso arterial, sendo superior a influncia exercida pelo IMC em homens.
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OBJETIVO: Analisar elementos da vulnerabilidade infeco pelo HIV entre mulheres usurias de drogas injetveis. MTODOS: Foram realizadas 13 entrevistas semi-estruturadas com mulheres usurias (ou ex-usurias) de drogas injetveis, moradoras da Zona Leste do municpio de So Paulo, no ano de 2002. O roteiro das entrevistas abordou quatro eixos temticos: contexto socioeconmico e relaes afetivas, uso de drogas, preveno contra a infeco pelo HIV e cuidados com a sade. As entrevistas foram analisadas por meio de anlise de contedo. RESULTADOS: A pobreza, ausncia de vnculos afetivos slidos e continuados, expulso da casa da famlia de origem e da escola, exposio violncia, institucionalizao, uso de drogas, criminalidade e discriminao foram constantes nos relatos das entrevistadas. Esses elementos dificultaram a adoo de prticas de preveno ao HIV como o uso de preservativos, seringas e agulhas descartveis, e a busca de servios de sade. CONCLUSES: A vulnerabilidade ao HIV evidencia a fragilidade da vivncia efetiva dos direitos sociais, econmicos e culturais, o que demanda polticas voltadas para o bem-estar social de segmentos populacionais especficos como mulheres (crianas e adolescentes), de baixa renda, moradores da periferia, com pouco acesso a recursos educacionais, culturais e de sade. Este acesso dificultado especialmente quelas que so discriminadas por condutas como o uso de drogas.
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OBJETIVO: Analisar as percepes de risco, as estratgias de preveno, sua prpria relao com o uso de drogas e do parceiro e suas expectativas quanto ao futuro relatadas por mulheres vivendo com HIV/Aids parceiras de usurios de drogas. MTODOS: Estudo qualitativo sobre mulheres vivendo com HIV/Aids, atendidas em servio especializado no Municpio de So Paulo. Foram aplicadas entrevistas semi-estruturadas a 15 mulheres, cuja via de infeco auto-referida foram as relaes heterossexuais com parceiro usurio de drogas injetveis. O roteiro das entrevistas compreendia: infncia, histria dos relacionamentos amorosos, uso de drogas, impacto da soropositividade no cotidiano, compreenso sobre preveno de infeces sexualmente transmissveis, e viso do futuro. A interpretao das entrevistas foi realizada por meio de anlise de contedo. RESULTADOS: O estudo indicou diversidade da convivncia das mulheres com o uso de drogas prprio e do parceiro. O uso de drogas injetveis pelo parceiro no foi, prioritariamente, associado ao risco de infeco por HIV/Aids, seja por estratgias de ocultamento do fato, seja por considerarem que a trade monogamia-fidelidade-confiana teria primazia como forma de proteo. CONCLUSES: A diversidade da convivncia das mulheres com o uso de drogas deve ser considerada e oportunidades de fala e escuta sobre a questo podem ser importantes para a adoo de estratgias mais efetivas de preveno e cuidado.
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OBJETIVO: Analisar caractersticas relacionadas vulnerabilidade individual de mulheres com sorologia positiva para o HIV segundo cor da pele. MTODOS: Pesquisa multicntrica realizada em 1999-2000, em servios de sade especializados em DST/Aids no Estado de So Paulo, envolvendo 1.068 mulheres maiores de 18 anos, vivendo com HIV. Informaes sociodemogrficas e caractersticas relacionadas infeco e aos cuidados em sade foram obtidas em entrevistas individuais com questionrio padronizado. A varivel raa/cor foi auto-referida, tendo sido agrupadas como negras as mulheres pretas e pardas. A descrio das variveis segundo raa/cor foi feita por medidas de tendncia central e propores, e o estudo de associao pelo teste chi2 Pearson. RESULTADOS: As diferenas entre negras e no-negras foram estatisticamente significantivas em relao a: escolaridade; renda mensal, individual e familiar per capita; nmero de dependentes diretos; oportunidades de ser atendida por nutricionista, ginecologista ou outro profissional mdico; de compreender o que o infectologista diz; de falar com o infectologista ou com o ginecologista sobre sua vida sexual; de ter conhecimento correto sobre os exames de CD4 e carga viral; a via sexual de exposio. CONCLUSES: O uso de raa/cor como categoria analtica indica caminhos para melhor compreender como as interaes sociais, na interseco gnero e condies socioeconmicas, produzem e reproduzem desvantagens na exposio das mulheres negras aos riscos sua sade, assim como impem restries quanto ao uso de recursos adequados para o seu cuidado.
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OBJETIVO: Descrever o comportamento bissexual masculino quanto identidade sexual, uso de preservativo, freqncia de relaes sexuais e tipos de parceria e verificar diferenas entre prticas protegidas nas suas relaes com homens e mulheres. MTODOS: Estudo transversal aninhado em coorte de homossexuais e bissexuais HIV negativos implantada em 1994 em Belo Horizonte (Projeto Horizonte). Dos 1.025 voluntrios recrutados entre 1994 e 2005, foram selecionados 195 que relataram, na admisso, ter tido relaes sexuais com homens e mulheres nos seis meses anteriores entrevista. Foi criado ndice de risco comportamental, designado ndice de Risco Horizonte, que incorpora uma constante para cada prtica sexual no protegida, ajustada segundo o nmero de encontros sexuais. RESULTADOS: Houve predomnio de atividade sexual com homens; a maioria se auto-referiu como bissexual (55%) e homossexual (26%). A mediana do nmero de parceiros homens ocasionais nos ltimos seis meses (4) foi superior ao de parceiras ocasionais (2) e de parceiros fixos de ambos os sexos (1). No sexo vaginal com parceira fixa, o uso inconsistente do preservativo foi de 55%, comparado com 35% e 55% no sexo anal insertivo e receptivo com parceiros fixos. O ndice foi maior para os que relataram terem tido sexo com homens e mulheres comparado com os que tiveram sexo exclusivamente com mulheres ou homens. CONCLUSES: As situaes de risco para HIV foram mais freqentes entre os homens que relataram atividade sexual com homens e mulheres. Os comportamentos sexuais e de proteo dos bissexuais diferem conforme gnero e estabilidade da parceria, havendo maior desproteo com parceiras fixas mulheres.
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OBJETIVO: Analisar a prevalncia da infeco genital por papilomavrus humano (HPV) de alto risco por faixa etria e fatores associados. MTODOS: Estudo transversal com amostra de 2.300 mulheres (15-65 anos) que buscaram rastreamento para o cncer cervical entre fevereiro de 2002 e maro de 2003 em So Paulo e Campinas, estado de So Paulo. Aplicou-se questionrio epidemiolgico e realizou-se coleta cervical para citologia oncolgica e teste de captura hbrida II. As anlises estatsticas empregadas foram teste de qui-quadrado de Pearson e anlise multivariada pelo mtodo forward likelihood ratio. RESULTADOS: A prevalncia total da infeco genital por HPV de alto risco foi de 17,8%, distribuda nas faixas etrias: 27,1% (<25 anos), 21,3% (25-34 anos), 12,1% (35-44 anos), 12,0% (45-54 anos) e de 13,9% (55-65 anos). Participantes com maior nmero de parceiros sexuais durante a vida apresentaram maior freqncia da infeco. Relacionamento estvel, idade de 35 a 44 anos e ex-fumantes foram associados proteo da infeco. A infeco genital por HPV de alto risco ocorreu em 14,3% das citologias normais, em 77,8% das leses escamosas de alto grau e nos dois (100%) casos de carcinoma. CONCLUSES: A prevalncia da infeco genital por HPV de alto risco na amostra estudada foi alta. Houve predomnio de casos abaixo dos 25 anos e tendncia a um novo aumento aps os 55 anos, com maior freqncia naqueles com maior nmero de parceiros sexuais durante a vida.
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OBJETIVO: Avaliar como as caractersticas demogrficas, sociais e comportamentais se associam a diferentes tipos de atividade fsica. MTODOS: Avaliaram-se 37.692 indivduos de amostra representativa da populao portuguesa, no mbito do Inqurito Nacional de Sade, 1998-99. A maioria era constituda por mulheres (53,1%) e idade 20 anos. A avaliao da atividade fsica diria foi baseada em questionrio e classificada como: total, de lazer e exerccio. Cada tipo foi dicotomizado em baixa intensidade (atividades leves/moderadas) e alta intensidade (atividades pesadas/muito pesadas). Calcularam-se odds ratios (OR) e respectivos intervalos de confiana de 95% por regresso logstica no condicional. RESULTADOS: Em ambos os sexos, verificou-se associao inversa significativa entre idade e diferentes tipos de atividade fsica, e entre a obesidade e a atividade de lazer e exerccio. A escolaridade (<4; 5-11; 12 anos) associou-se positivamente com a atividade fsica de lazer (OR 1; 1,58; 2,39 nas mulheres e OR 1; 1,44; 2,08 nos homens) e com o exerccio (OR 1; 3,50; 9,77 nas mulheres e OR 1; 3,42; 7,61 nos homens) e de forma inversa com a AF total (OR 1; 0,65; 0,20 nas mulheres e 1; 0,47; 0,09 nos homens). Independentemente da idade, os solteiros eram frequentemente mais ativos. A atividade de lazer associou-se negativamente ao consumo de bebidas alcolicas para ambos os sexos e nos homens, ao consumo de tabaco. CONCLUSES: Os jovens, normoponderais, solteiros, no-bebedores e os homens no-fumadores apresentaram maior probabilidade de serem fisicamente ativos. Em ambos os sexos, observou-se um efeito diferencial da escolaridade segundo os tipos de atividade fsica.
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OBJETIVO: Analisar a histria de rastreamento citolgico anterior em mulheres que apresentaram alteraes citolgicas e confirmao histolgica para cncer cervical. MTODOS: Estudo transversal com 5.485 mulheres (15-65 anos) que se submeteram a rastreamento para o cncer cervical entre fevereiro de 2002 a maro de 2003, em So Paulo e Campinas, SP. Aplicou-se questionrio comportamental e foi feita a coleta da citologia oncolgica convencional ou em base lquida. Para as participantes com alteraes citolgicas indicou-se colposcopia e, nos casos anormais, procedeu-se bipsia cervical. Para investigar a associao entre as variveis qualitativas e o resultado da citologia, utilizou-se o teste de qui-quadrado de Pearson com nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: Dentre os resultados citolgicos, 354 (6,4%) foram anormais, detectando-se 41 leses intra-epitelial escamosa de alto grau e trs carcinomas; em 92,6% revelaram-se normais. De 289 colposcopias realizadas, 145 (50,2%) apresentaram alteraes. Dentre as bipsias cervicais foram encontrados 14 casos de neoplasia intra-epitelial cervical grau 3 e quatro carcinomas. Referiram ter realizado exame citolgico prvio: 100% das mulheres com citologia compatvel com carcinoma, 97,6% das que apresentaram leses intra-epiteliais de alto grau, 100% daquelas com confirmao histolgica de carcinoma cervical, e 92,9% das mulheres com neoplasia intra-epitelial cervical grau 3. A realizao de citologia anterior em perodo inferior a trs anos foi referida, respectivamente, por 86,5% e 92,8% dessas participantes com alteraes citolgicas e histolgicas. CONCLUSES: Entre as mulheres que apresentaram confirmao histolgica de neoplasia intra-epitelial cervical grau 3 ou carcinoma e aquelas que no apresentaram alteraes histolgicas no houve diferena estatisticamente significante do nmero de exames citolgicos realizados, bem como o tempo do ltimo exame citolgico anterior.
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OBJETIVO: Descrever os significados que mulheres vtimas de violncia conjugal atribuem experincia dos cuidados maternos e da amamentao. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Foi realizado estudo qualitativo com 11 mulheres que sofreram violncia conjugal durante a gravidez, com idade entre 16 e 41 anos, recrutadas em um hospital do municpio do Rio de Janeiro entre os meses de janeiro e maro de 2005. Foram realizadas entrevistas em profundidade com essas mulheres e a tcnica utilizada para produzir os dados foi a histria de vida tpica complementada por roteiro semi-estruturado. ANLISE DOS RESULTADOS: A experincia de cuidar e amamentar foi expressa por sentimentos ambguos: marcadamente solitria e de momentos vistos como positivos. O desmame ocorreu precocemente para a maioria das entrevistadas. A necessidade de trabalhar fora, a falta de informao sobre amamentao e a prpria experincia de violncia foram as principais razes expostas para no prosseguirem com a amamentao. CONCLUSES: O estudo aponta a necessidade de considerar a mulher como protagonista do modelo assistencial em amamentao, construindo espaos de escuta que incluam a ateno para a violncia conjugal, bem como meios diferenciados de apoio.
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Este artigo foi criado na sequncia de uma sesso realizada na Casa das Dominicanas, em Ftima, do IX Colquio Internacional DISCURSOS E PRTICAS ALQUMICAS, O Cu e a Terra, Benedita - 29-30 de Maio de 2010. Foi publicado na revista do ISTA (Instituto So Toms de Aquino), n 21, Ano XIII. Lisboa. pp. 195-208. O evento teve lugar no Centro Cultural Gonalves Sapinho, e foram promotores o Instituto de S. Toms de Aquino; o TRIPLOV; Barafunda, AJCSS; e CEPSE - Cooperativa de Estudos e Interveno em Projectos Socioeconmicos.(Jos Augusto Mouro, Estela Guedes, Isabel Rufino).
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OBJETIVO: Comparar achados bsicos de duas pesquisas sobre comportamento e prticas sexuais de mulheres e homens e suas associaes com caractersticas sociodemogrficas da populao. MTODOS: Os dados analisados foram obtidos por meio de questionrio aplicado a uma amostra probabilstica de 3.423 pessoas em 1998, e 5.040 em 2005, com idades entre 16 e 65 anos, moradores em regies urbanas do Brasil. Anlises comparativas foram realizadas por sexo e ano de realizao da pesquisa, e segundo variveis sociodemogrficas, utilizando o teste qui-quadrado de Pearson. RESULTADOS: O nmero de parcerias sexuais no ano que antecedeu a entrevista diminuiu entre os homens, de 29,5% para 23,1%. Constatou-se ainda variabilidade de comportamentos e prticas sexuais em funo da idade, escolaridade, situao conjugal, religio e regio geogrfica de residncia, alm de caractersticas especficas segundo sexo. Verificou-se aumento da proporo de mulheres que iniciaram a vida sexual no grupo daquelas com 16 a 19 anos e ensino at fundamental, ou residentes na regio Sul do Pas; e aumento de relato de atividade sexual no ltimo ano entre as mulheres e reduo desse relato entre os homens com mais de 55 anos, protestantes/pentecostais, ou separados e vivos. A proporo de homens com mais de um parceira(o) sexual no ltimo ano diminuiu entre aqueles com 25 a 44 anos ou com ensino at mdio. Houve aumento de relato da prtica de sexo oral por parte de mulheres com mais de 35 anos ou residentes no Norte/Nordeste. CONCLUSES: A anlise comparativa entre 1998 e 2005 sugeriu tendncia de diminuio das diferenas entre homens e mulheres. Possivelmente isso resulta de um padro de mudana caracterizado por aumento da freqncia nos comportamentos femininos investigados e diminuio da freqncia nos comportamentos masculinos.
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de violncia sexual por parceiro ntimo entre homens e mulheres da populao urbana brasileira e fatores a ela associados. MTODOS: Os dados analisados fazem parte de pesquisa realizada em 1998 e 2005 no Brasil, em populao urbana. Os dados foram obtidos por meio de questionrios aplicados a amostra representativa de 5.040 indivduos, homens e mulheres de 16 a 65 anos. Anlise descritiva foi realizada com dados ponderados, usando-se os testes F design-based, com significncia de 5%. RESULTADOS: A prevalncia global de violncia sexual por parceiro ntimo foi de 8,6%, com predominncia entre as mulheres (11,8% versus 5,1%). As mulheres apresentaram taxas sempre maiores de violncia do que os homens, exceto no caso de parcerias homo/ bissexuais. Foi significativa a diferena da maior taxa verificada para homens homo/bissexuais em relao aos heterossexuais, mas no para mulheres. A populao negra, independente do sexo, referiu mais violncia que a branca. Quanto menor a renda e a escolaridade, maior a violncia, mas homens de regies mais pobres referiram mais violncia, o que no ocorreu com mulheres. Situaes diversas do trabalho, uso de condom, menor idade na primeira relao sexual e nmero de parceiros nos ltimos cinco anos diferiram significativamente para mulheres, mas no para homens. Para homens e mulheres a violncia sexual associou-se a ser separado(a) ou divorciado(a), ter tido doena sexualmente transmissvel, auto-avaliar-se com risco para HIV, mas no sua testagem. CONCLUSES: Confirma-se a alta magnitude da violncia sexual e a sobretaxa feminina. Reitera-se a violncia como resultado de conflitos de gnero, os quais perpassam a estratificao social e a etnia. Quanto epidemia de Aids, a violncia sexual um fator importante a ser considerado na feminilizao da populao atingida.
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de desnutrio por dficit ou excesso de peso e sua associao com fatores demogrficos e socioeconmicos. MTODOS: Estudo longitudinal de coorte de jovens nascidos em 1982 em Pelotas, RS. Em 2004-5 foram entrevistados 4.198 dos 5.914 indivduos dessa coorte, que tiveram suas medidas de peso e estatura coletadas para clculo do ndice de massa corporal (IMC). Definiu-se baixo peso pelo valor de IMC inferior a 18,5 kg/m; excesso de peso, pelo IMC entre 25 e 30kg/m; e obesidade pelo IMC>30kg/m. Os efeitos de variveis socioeconmicas (renda familiar e escolaridade), demogrfica (cor da pele), peso ao nascer e amamentao sobre baixo peso, excesso de peso e obesidade foram analisados utilizando regresso de Poisson separadamente para homens e mulheres. RESULTADOS: As prevalncias de baixo peso, obesidade e excesso de peso foram 6,0%, 8,2% e 28,9%, respectivamente. Na anlise ajustada somente o peso ao nascer manteve-se associado com baixo peso em homens e mulheres. Homens pobres tiveram maior risco de baixo peso, mas ficaram protegidos da obesidade e do excesso de peso. Por outro lado, o risco de obesidade e excesso de peso foi maior entre as mulheres pobres. CONCLUSES: Os resultados reforam a importncia da determinao socioeconmica sobre o estado nutricional, chamando ateno como esses fatores agem de forma distinta em homens e mulheres de diferentes situaes nutricionais, indicando ateno no que se refere a medidas especficas na preveno, melhorando o acesso informao sobre educao alimentar e nutricional para toda populao.
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VI Congresso Internacional A VEZ E A VOZ DA MULHER, Ponta Delgada, 2014.
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OBJETIVO: Analisar a associao do sobrepeso e da obesidade com o aleitamento materno e a alimentao complementar em pr-escolares. MTODOS: Estudo transversal envolvendo 566 crianas matriculadas em escolas particulares no municpio de So Paulo, SP, 2004-2005. A varivel dependente foi sobrepeso e obesidade. Para a classificao do estado nutricional das crianas foram utilizadas as curvas de percentis do ndice de Massa Corporal para idade, classificando como sobrepeso valores e"P85 e <P95, e como obesidade valores e"P95. As variveis explanatrias analisadas foram: caractersticas sociodemogrficas da criana e sua famlia peso ao nascer; estado nutricional dos pais; aleitamento materno; alimentao complementar e alimentao atual. A anlise de associao das variveis explanatrias com o desfecho foi feita por meio de regresso logstica simples e regresso logstica mltipla com modelo hierarquizado. RESULTADOS: A prevalncia de sobrepeso e obesidade da populao estudada foi de 34,4%. Foram fatores de proteo contra sobrepeso e obesidade o aleitamento materno exclusivo por seis meses ou mais (IC 95% [0,38;0,86]; OR=0,57; p=0,02) e o aleitamento materno por mais de 24 meses (IC 95% [0,05;0,37]; OR=0,13; p=0,00). CONCLUSES: Os resultados sugerem que o aleitamento materno pode proteger as crianas contra o sobrepeso e a obesidade, agregando mais uma vantagem ao leite materno.