966 resultados para LARYNGEAL MUCOSA
Resumo:
A via de administração oral é a forma favorita de administração de fármacos em função das vantagens que apresenta, dentre elas destacam-se: a adesão do paciente, conveniência e praticidade. Em função disto, a maioria dos medicamentos comercializados encontra-se disponível na forma farmacêutica de administração oral, entretanto, o sucesso de um tratamento medicamentoso por esta via requer que a absorção gastrointestinal do fármaco seja suficiente para assegurar a sua disponibilidade no local de ação (VOLPE, 2010). No entanto, a absorção do fármaco no trato gastrointestinal é complexa e pode ser influenciada por vários fatores, os quais têm impacto sobre a dissolução, solubilidade e permeabilidade do fármaco. Com o intuito de aumentar a biodisponibilidade de fármacos, que possuem absorção dificultada pela via oral, a via de administração pela mucosa bucal vem sendo uma alternativa na atualidade farmacêutica. Esta mucosa é um tecido não queratinizado, altamente vascularizado e apresenta poucas enzimas metabolizadoras. Tais características possibilitam boa absorção de fármacos sem que ocorra a metabolização pré-sistêmica, ou efeito de primeira passagem, somando-se ao fato desta apresentar fácil acessibilidade para a administração de fármacos (VRIES, M. E et al., 1991; NIELSEN, H. M &RASSING, M. R, 1999). Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a permeabilidade dos fármacos antirretrovirais (lamivudina e estavudina) por meio de modelo ex vivo em segmentos da mucosa bucal de suínos, com emprego de câmaras de difusão do tipo células de Franz. Para avaliação da permeabilidade bucal dos fármacos antirretrovirais, lamivudina e estavudina, e dos marcadores para transporte transcelular (metoprolol) e paracelular (fluoresceína sódica), empregou-se método ex-vivo, em células de Franz, com segmento de mucosa bucal de suíno ( a 37ºC, meio Ringer- Krebs- HEPES, pH 7,4), e Franz posterior análise das concentrações das substâncias permeadas (fármacos e marcadores) por cromatografia líquida de alta eficiência. Os resultados obtidos, por meio do protocolo desenvolvido, demonstram que o transporte através da via paracelular (marcador fluoresceína) foi mais expressivo que o transporte transcelular (marcador metoprolol), o que provavelmente se deve ao fato dos espaços intercelulares da mucosa bucal serem mais frouxos do que aqueles observados na mucosa intestinal (junções íntimas). Quanto à lamivudina e estavudina, os resultados de permeabilidade indicaram que estes fármacos permearam por mecanismo semelhante ao do metoprolol, isto é, por via transcelular.
Resumo:
A radioterapia para tratamento das neoplasias malignas em região de cabeça e pescoço é acompanhada de diversas complicações, decorrentes do comprometimento dos tecidos radiossensíveis localizados próximos ao tumor. Entre essas complicações a mucosite é a que merece maior destaque. A mucosite é uma reação tóxica inflamatória da mucosa oral causada pelo tratamento citorredutivo induzido pela radioterapia (RT) ou pela quimioterapia (QT). Ela manifesta-se com sinais de edema, eritema, úlcera e formação pseudomembrana, resultando em sintomas de ardência, que pode progredir para dor intensa e consequente prejuízo na alimentação e comunicação verbal. Infecções bacterianas, fúngicas ou virais podem acometer a mucosa bucal irradiada e exacerbar a manifestação da mucosite oral por meio da ativação de fatores de transcrição da resposta inflamatória. Existem poucos dados na literatura sobre a participação dos herpesvirus humanos na mucosite oral induzida pela radioterapia. A proposta desse trabalho foi avaliar a excreção oral dos herpesvirus humanos (HSV-1, HSV-2, EBV, CMV, VZV, HHV6, HHV7 e HHV8) e sua possível associação com o desenvolvimento e agravamento da mucosite oral, em pacientes diagnosticados com carcinoma epidermoide (CEC) de boca e orofaringe, submetidos à radioterapia associado à quimioterapia. Nesse estudo foram analisadas 158 amostras de lavado bucal, de 20 pacientes, submetidos à radioterapia para CEC em região de cabeça e pescoço, coletadas semanalmente, durante todo o tratamento. Foi realizada a extração do DNA dessas amostras e em seguida sua amplificação através da PCR utilizando dois conjuntos de primers: HSVP1/P2 para os subtipos HSV-1, HSV-2, EBV, CMV e HHV-8 e o VZVP1/P2 para os subtipos VZV, HHV-6 e HHV-7. As amostras positivas foram submetidas à digestão enzimática com enzimas de restrição BamHI e BstUI para determinação específica de cada um dos oito herpesvirus. Foi também avaliada clinicamente, a mucosite oral, em cada uma das coletas, seguindo os critérios da OMS e NCIC. As análises da amostra mostraram a excreção do EBV, HHV-6 e HHV-7, em todas as semanas de tratamento radioterápico, enquanto que a excreção do HSV1 não pode ser observada no momento da triagem. Considerando-se todos os períodos em conjunto (Triagem, semanas de radioterapia e Controle), a maior frequência foi de pacientes que excretaram EBV (55,0%), seguida daqueles que excretaram HHV-7 (20,5%). A frequência de excreção de EBV foi significativamente maior do que a dos demais vírus (Teste ?2, p<0.001 para todos os cruzamentos). A frequência de excreção de HHV-7 foi significativamente maior do que a de HSV-1 (5,9%) e HHV-6 (5,5%) (Teste ?2, p=0.001 para ambos os cruzamentos). Não houve diferenças estatísticas significantes entre as frequências de HSV-1 e HHV-6. Como conclusão, verificou-se uma correlação positiva entre a excreção oral do EBV e a presença de mucosite induzida pela associação de radioterapia e quimioterapia com graus >=2, sobretudo se considerarmos as três últimas semanas de radioterapia, período este em que a severidade da mucosite foi estatisticamente maior. Esses achados nos possibilitam inferir que o ambiente inflamatório local de mucosites com grau >=2 seja mais favorável para excreção oral do EBV.
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Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
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Authorized American edition, tr. under the direction of Boardman Reed ...
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Mode of access: Internet.
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In Spanish.
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Mode of access: Internet.
Perceptual and instrumental analysis of laryngeal function after traumatic brain injury in childhood
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Objective: To investigate laryngeal function and phonatory disturbance in children with traumatic brain injury (TBI), using both perceptual and instrumental techniques. Design and participants: The performance of 16 individuals with moderate to severe TBI acquired in childhood and 16 nonneurologicatly impaired control subjects was compared on a battery of perceptual (Frenchay Dysarthria Assessment, speech sample analysis) and instrumental (Aerophone II, laryngograph) assessments. Results and conclusions: As a group, the children with TBI demonstrated normal, or only minimally impaired laryngeal function, when compared with the control group, which contrasts with the significant laryngeal impairment noted in adults after TBI. Several reasons for the different findings in relation to laryngeal function in adults and children after TBI are postulated: (1) differing types of injury usually incurred by adults and children may result in a relatively decreased degree of neurologic impairment in these children, (2) differences in recovery potential between adults and children, and (3) the pediatric larynx is still developing, hence it may be better able to compensate for any impairment incurred.
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Aim: The aim of this study was to characterize the bacterial community adhering to the mucosa of the terminal ileum, and proximal and distal colon of the human digestive tract. Methods and Results: Pinch samples of the terminal ileum, proximal and distal colon were taken from a healthy 35-year-old, and a 68-year-old subject with mild diverticulosis. The 16S rDNA genes were amplified using a low number of PCR cycles, cloned, and sequenced. In total, 361 sequences were obtained comprising 70 operational taxonomic units (OTU), with a calculated coverage of 82.6%. Twenty-three per cent of OTU were common to the terminal ileum, proximal colon and distal colon, but 14% OTU were only found in the terminal ileum, and 43% were only associated with the proximal or distal colon. The most frequently represented clones were from the Clostridium group XIVa (24.7%), and the Bacteroidetes (Cytophaga-Flavobacteria-Bacteroides ) cluster (27.7%). Conclusion: Comparison of 16S rDNA clone libraries of the hindgut across mammalian species confirms that the distribution of phylogenetic groups is similar irrespective of the host species. Lesser site-related differences within groups or clusters of organisms, are probable. Significance and Impact: This study provides further evidence of the distribution of the bacteria on the mucosal surfaces of the human hindgut. Data contribute to the benchmarking of the microbial composition of the human digestive tract.
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This study investigated host-related factors that influence intestinal colonization by Shiga-toxigenic E. coli (STEC). A quantitative colonization assay was developed to comparatively measure attachment of STEC to bovine colonic tissues maintained in vitro. No differences were determined in colonization susceptibility between tissues derived from weaning calves and adult cattle, or for tissues from cattle fed grain and forage-based rations. Substrate conditions designed to represent various intra-enteric environments were tested for their effect on STEC/mucosal interaction. Under conditions corresponding to a well-fed ruminant (high volatile fatty acid and lactate concentrations, low pH), significantly less STEC colonized the mucosal surface of colonic biopsies. These results may help explain why fasted. poorly or intermittently fed cattle and pre-ruminant calves excrete STEC to a greater degree. Studies on the ecology of STEC within the ruminant gut help identify mechanisms to reduce their threat to public health.
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Background and objective: There are no data about the influence of anaesthetics on cardiovascular variables during pressure support ventilation of the lungs through the laryngeal mask airway. We compared propofol, sevoflurane and isoflurane for maintenance of anaesthesia with the ProSeal (R) laryngeal mask airway during pressure support ventilation. Methods: Sixty healthy adults undergoing peripheral musculo-skeletal surgery were randomized for maintenance with sevoflurane end-tidal 29%, isoflurane end-tidal 1.1% or propofol 6 mg kg(-1) h(-1) in oxygen 33% and air. Pressure support ventilation comprised positive end-expiratory pressure set at 5 cmH(2)O, and pressure support set 5 cmH(2)O above positive end-expiratory pressure. Pressure support was initiated when inspiration produced a 2 cmH(2)O reduction in airway pressure. A blinded observer recorded cardiorespiratory variables (heart rate, mean blood pressure, oxygen saturation, air-way occlusion pressure, respiratory rate, expired tidal volume, expired minute volume and end-tidal CO2), adverse events and emergence times. Results: Respiratory rate and minute volume were 10-21% lower, and end-tidal CO2 6-11% higher with the propofol group compared with the sevoflurane or isoflurane groups, but otherwise cardiorespiratory variables were similar among groups. No adverse events occurred in any group. Emergence times were longer with the propofol group compared with the sevoflurane or isoflurane groups (10 vs. 7 vs. 7 min). Conclusion: Lung ventilation is less effective and emergence times are longer with propofol than sevoflurane or isoflurane for maintenance of anaesthesia during pressure support ventilation with the ProSeal (R) laryngeal mask airway. However, these differences are small and of doubtful clinical importance.
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The Laryngeal Mask Airway is a reusable device for maintaining the patency of a patient's airway during general anaesthesia. The device can be reused after it has been cleaned and sterilized. Protein contamination of medical instruments is a concern and has been found to occur despite standard sterilization techniques. The reason for the concern relates to the possibility of the transmission of prions and the risk of developing a neurodegenerative disorder such as Creutzveldt-Jacob disease. The purpose of this study was to quantify the amount of protein contamination that occurs, and to relate this to the number of times the Laryngeal Mask Airway has been used. Fifty previously used Classic Laryngeal Masks were collected after routine sterilization and packaging. The devices were immersed in protein detecting stain and then visual inspection performed to assess the degree and distribution of the staining. The researcher was blinded to the number of times the Laryngeal Mask Airway had been used. Linear regression analysis of the degrees of staining of the airway revealed that protein contamination occurs after the first use of the device and this increases with each subsequent use. This finding highlights the concern that the currently used cleaning and sterilization methods do not prevent the accumulation of proteinaceous material on Laryngeal Mask Airways. Consideration should be given to the search for more efficient cleaning and sterilization techniques or the use of disposable devices.