999 resultados para Inflamação Teses
Resumo:
RESUMO: Introduo: A espondilite anquilosante (EA) uma doena inflamatria crnica caracterizada pela inflamação das articulaes sacroilacas e da coluna. A anquilose progressiva motiva uma deteriorao gradual da funo fsica e da qualidade de vida. O diagnstico e o tratamento precoces podem contribuir para um melhor prognstico. Neste contexto, a identificao de biomarcadores, assume-se como sendo muito til para a prtica clnica e representa hoje um grande desafio para a comunidade cientfica. Objetivos: Este estudo teve como objetivos: 1 - caracterizar a EA em Portugal; 2 - investigar possveis associaes entre genes, MHC e no-MHC, com a suscetibilidade e as caractersticas fenotpicas da EA; 3 - identificar genes candidatos associados a EA atravs da tecnologia de microarray. Material e Mtodos: Foram recrutados doentes com EA, de acordo com os critrios modificados de Nova Iorque, nas consultas de Reumatologia dos diferentes hospitais participantes. Colecionaram-se dados demogrficos, clnicos e radiolgicos e colhidas amostras de sangue perifrico. Selecionaram-se de forma aleatria, doentes HLA-B27 positivos, os quais foram tipados em termos de HLA classe I e II por PCR-rSSOP. Os hapltipos HLA estendidos foram estimados pelo algoritmo Expectation Maximization com recurso ao software Arlequin v3.11. As variantes allicas dos genes IL23R, ERAP1 e ANKH foram estudadas atravs de ensaios de discriminao allica TaqMan. A anlise de associao foi realizada utilizando testes da Cochrane-Armitage e de regresso linear, tal como implementado pelo PLINK, para variveis qualitativas e quantitativas, respetivamente. O estudo de expresso gnica foi realizado por Illumina HT-12 Whole-Genome Expression BeadChips. Os genes candidatos foram validados usando qPCR-based TaqMan Low Density Arrays (TLDAs). Resultados: Foram includos 369 doentes (62,3% do sexo masculino, com idade mdia de 45,4 13,2 anos, durao mdia da doena de 11,4 10,5 anos). No momento da avaliao, 49,9% tinham doena axial, 2,4% perifrica, 40,9% mista e 7,1% entesoptica. A uvete anterior aguda (33,6%) foi a manifestao extra-articular mais comum. Foram positivos para o HLA-B27, 80,3% dos doentes. Os hapltipo A*02/B*27/Cw*02/DRB1*01/DQB1*05 parece conferir suscetibilidade para a EA, e o A*02/B*27/Cw*01/DRB1*08/DQB1*04 parece conferir proteo em termos de atividade, repercusso funcional e radiolgica da doena. Trs variantes (2 para IL23R e 1 para ERAP1) mostraram significativa associao com a doena, confirmando a associao destes genes com a EA na populao Portuguesa. O mesmo no se verificou com as variantes estudadas do ANKH. No se verificou associao entre as variantes gnicas no-MHC e as manifestaes clnicas da EA. Foi identificado um perfil de expresso gnica para a EA, tendo sido validados catorze genes - alguns tm um papel bem documentado em termos de inflamação, outros no metabolismo da cartilagem e do osso. Concluses: Foi estabelecido um perfil demogrfico e clnico dos doentes com EA em Portugal. A identificao de variantes gnicas e de um perfil de expresso contribuem para uma melhor compreenso da sua fisiopatologia e podem ser teis para estabelecer modelos com relevncia em termos de diagnstico, prognstico e orientao teraputica dos doentes. -----------ABSTRACT: Background: Ankylosing Spondylitis (AS) is a chronic inflammatory disorder characterized by inflammation in the spine and sacroiliac joints leading to progressive joint ankylosis and in progressive deterioration of physical function and quality of life. An early diagnosis and early therapy may contribute to a better prognosis. The identification of biomarkers would be helpful and represents a great challenge for the scientific community. Objectives: The present study had the following aims: 1- to characterize the pattern of AS in Portuguese patients; 2- to investigate MHC and non-MHC gene associations with susceptibility and phenotypic features of AS and; 3- to identify candidate genes associated with AS by means of whole-genome microarray. Material and Methods: AS was defined in accordance to the modified New York criteria and AS cases were recruited from hospital outcares patient clinics. Demographic and clinical data were recorded and blood samples collected. A random group of HLA-B27 positive patients and controls were selected and typed for HLA class I and II by PCR-rSSOP. The extended HLA haplotypes were estimated by Expectation Maximization Algorithm using Arlequin v3.11 software. Genotyping of IL23R, ERAP1 and ANKH allelic variants was carried out with TaqMan allelic discrimination assays. Association analysis was performed using the Cochrane-Armitage and linear regression tests as implemented in PLINK, for dichotomous and quantitative variables, respectively. Gene expression profile was carried out using Illumina HT-12 Whole-Genome Expression BeadChips and candidate genes were validated using qPCR-based TaqMan Low Density Arrays (TLDAs). Results: A total of 369 patients (62.3% male; mean age 45.413.2 years; mean disease duration 11.410.5 years), were included. Regarding clinical disease pattern, at the time of assessment, 49.9% had axial disease, 2.4% peripheral disease, 40.9% mixed disease and 7.1% isolated enthesopathic disease. Acute anterior uveitis (33.6%) was the most common extra-articular manifestation. 80.3% of AS patients were HLA-B27 positive. The haplotype A*02/B*27/Cw*02/DRB1*01/DQB1*05 seems to confer susceptibility to AS, whereas A*02/B*27/Cw*01/DRB1*08/DQB1*04 seems to provide protection in terms of disease activity, functional and radiological repercussion. Three markers (two for IL23R and one for ERAP1) showed significant single-locus disease associations. Association of these genes with AS in the Portuguese population was confirmed, whereas ANKH markers studied did not show an association with AS. No association was seen between non-MHC genes and clinical manifestations of AS. A gene expression signature for AS was established; among the fourteen validated genes, a number of them have a well-documented inflammatory role or in modulation of cartilage and bone metabolism. Conclusions: A demographic and clinical profile of patients with AS in Portugal was established. Identification of genetic variants of target genes as well as gene expression signatures could provide a better understanding of AS pathophysiology and could be useful to establish models with relevance in terms of susceptibility, prognosis, and potential therapeutic guidance.
Resumo:
No o momento de percorrer a histria do Instituto de Estudos sobre o Romanceiro Velho e Tradicional, a qual, de resto, descrita pela mo de Pedro Ferre, num estudo que brevemente ser estampado, O Instituto de Estudos sobre o Romanceiro Velho e Tradicional. Histria de um passado e de um presente. Contudo, a vida deste centro representa, por um lado, uma investigao pouco comum nas Universidades portuguesas (o estudo e a sistematizao dos romances medievais conservados pela memria tradicional portuguesa) e, por outro, um entendimento sobre a insero da actividade cientfica na sociedade e na Universidade como espao interinstitucional de investigao e docncia. Neste sentido, desde a sua fundao, foi estabelecendo convnios com outras instituies cientficas e governamentais, colaborou na docncia de Cursos ministrados nesta e noutras Faculdades e apoiou a preparao de teses de Mestrado e Doutoramento em vrias instituies universitrias. Como pblico, a sua criao remonta h mais de uma dcada, na Faculdade de Cincias Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, mas a sua gnese antecede esse ano de 1989 e encontra-se na investigao que vinha sendo realizada pelo seu fundador, Pedro Ferre, desde os finais dos anos setenta. Referimos este facto anterior institucionalizao dos estudos sobre o Romanceiro, nesta Faculdade, porque sem ele, o estado actual da investigao deste centro no seria o que descreveremos.
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A rinite alrgica definida como uma inflamação da mucosa nasal, induzida pela exposio a alergnios, desencadeando sintomas como a rinorreia aquosa, obstruo/prurido nasais, espirros e sintomas oculares. um problema de sade que afeta entre 10 a 20% da populao mundial, (aproximadamente 400 milhes de pessoas). Estudos sobre a perceo da qualidade de vida de doentes alrgicos comprovam que a rinite alrgica est associada asma, sonolncia e provoca um forte prejuzo na qualidade de vida. Os objetivos da presente investigao so: estimar a prevalncia da rinite alrgica em utentes de farmcias comunitrias do concelho da Guarda, determinar a predominncia dos seus sintomas de rinite alrgica, determinar o impacto da rinite alrgica na qualidade de vida dos mesmos, bem como caracterizar as estratgias de controlo e de tratamento da rinite alrgica. O estudo realizado observacional, transversal e analtico, baseando-se na aplicao de um instrumento de recolha de dados por entrevista num perodo pr-definido que decorreu entre maio e dezembro de 2014, compreendido entre as 9h e as 20 horas, obtendo-se um total de 804 respostas. . No planeamento do estudo assumiu-se uma prevalncia da rinite alrgica de 25%, um erro padro de 3%, um nvel de confiana de 95% e considermos uma amostra de dimenso 800. Este valor pressupe um mtodo de amostragem aleatrio, sendo 804 a dimenso da amostra em estudo. Para a determinao do impacto da rinite alrgica na qualidade de vida e o controlo da situao clnica dos inquiridos recorreu-se a dois instrumentos de avaliao, o WHOQOL-Bref e o teste CARAT10. O teste CARAT10 pretende avaliar o grau de controlo dos doentes de rinite alrgica e de asma, enquanto o WHOQOL-Bref destina-se avaliao da qualidade de vida tendo em conta a perceo do indivduo no contexto da sua cultura, valores, objetivos pessoais, padres e preocupaes. Da anlise das respostas dos inquiridos relativamente sua situao clnica estimou-se uma taxa de prevalncia de rinite alrgica entre 10,8% e 15,4%. Dos indivduos com rinite alrgica 40% no tinham diagnstico mdico. Numa anlise geral dos resultados obtidos com os mtodos de inferncia estatstica aplicados aos dados, conclui-se que no existem diferenas por gnero em termos da qualidade de vida, nem no que diz respeito ao controlo dos sintomas de rinite alrgica da amostra. Por outro lado, demonstrou-se que o grau de escolaridade elevado (ensino superior) um fator que contribui para uma melhor qualidade de vida e para um melhor controlo dos sintomas. Observou-se tambm que a qualidade de vida superior nas atividades profissionais mais especializadas, que correspondem a um maior nvel de escolaridade.
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Introduo: Dada a difcil cicatrizao do disco, devido ao baixo nvel circulatrio local, comprovvel a pouca evidncia clnica na recuperao de hrnias discais a nvel de fisioterapia, mesmo com a recorrncia a cirurgia h risco de recidiva. Objectivo(s): Promover um programa de reabilitao em fisioterapia para hrnia discal lombar evitando a cirurgia, atravs da centralizao e diminuio da dor, inflamação e reeducao da musculatura estabilizadora lombar, para desta forma recuperar a funcionalidade e bem-estar do utente. Mtodos: Estudo observacional descritivo, tipo estudo de caso, de uma utente de 22 anos, com hrnia discal lombar. Na avaliao da utente foram utilizados gonimetro, testes neurodinmicos (SLR), questionrios e escalas de avaliao: Escala Visual Numrica, Escala de Avaliao de Qualidade de Vida Short Form-36V2, Questionrio de Incapacidade Roland Morris. O programa consistiu na realizao de 20 sesses, 3 vezes por semana, perfazendo um total 6 semanas e meia. Resultados: O estudo realizado, descreve alvio da dor, aumento das amplitudes disponveis sem dor e a diminuio da presena de sinais radiculares na realizao do SLR. O score de incapacidade diminui consideravelmente no questionrio de Roland Morris, na escala de avaliao de qualidade de vida apresenta um score elevado a nvel de desempenho fsico, dor, sade geral, vitalidade, funo social, desempenho emocional e sade mental. Concluso: O programa desenvolvido na recuperao de hrnia discal lombar obteve resultados positivos, a utente atingiu os objetivos inicialmente propostos, encontrando-se apta para desempenhar as atividades da vida diria e regressar ao trabalho, sem dor lombar e irradiao.
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O dinamismo e capacidade de actualizao de uma equipa mdica traduzem-se na actividade cientfica de uma unidade de sade. Essa actividade constitui por isso um meio de avaliar o seu desempenho. Objectivo: Foi nosso objectivo avaliar a actividade cientfica mdica desenvolvida na unidade de cuidados intensivos neonatais (UCIN) do Hospital de Dona Estefania desde a abertura, em Abril de 1983, ate a comemorao dos seus 20 anos, em Abril de 2003. Material e Mtodos: Os dados foram coligidos a partir dos curricula dos elementos da equipa, dos arquivos da unidade, da publicao do Anurio entre 1993 e 2001 e da memria de alguns elementos. Foram englobados os seguintes itens: presidncia e moderao de conferncias, palestras e mesas redondas; conferncias, palestras e comunicaes livres; trabalhos publicados; participao em estudos mu1ticntricos nacionais e internacionais; estudos prospectivos desenvolvidos pela prpria unidade; trabalhos indexados em Medline e citaes; colaborao em teses de doutoramento e mestrado; participao em conselhos cientficos, editorais ou redactoriais de revistas cientificas; e, finalmente, a actividade desenvolvida no mbito de corpos directivos de sociedades cientficas. Excluiram-se as apresentaes em reunies da unidade, do servio ou outras reunies de mbito estritamente hospitalar e as palestras proferidas no mbito do ensino pr-graduado. O nmero de mdicos/ano foi calculado com base no nmero de anos durante o qual cada elemento integrou a equipa, o nmero total de elementos que dela j fizeram parte e os 20 anos da unidade. Resultados: A mdia do nmero de medicos na UCIN foi de 9 por ano. Contabilizaram-se 123 moderaes de mesa - 98 nacionais e 25 internacionais (mdia de 6 por ano; O,7/mdico/ano); 487 conferncias, palestras e comunicaes 1ivres - 368 nacionais e 119 internacionais (mdia de 25 intervenes/ano; 2,7 intervenes/mdico/ano); 221 publicaes (mdia 11 publicaes/ano: 1,2 trabalhos/mdico/ano). Os anos de encerramento da maternidade so os de menor nmero de comunicaes livres. A Unidade participou em 20 trabalhos prospectivos nacionais, em 14 estudos multicntricos, dos quais 5 internacionais, e em 5 teses de mestrado ou doutoramento. Onze trabalhos esto indexados em Medline, encontraram-se 21 citaes e foram atribuidos prmios a 23 trabalhos. Houve 10 participaes em corpos directivos de sociedades cientificas, 1 das quais internacional; 15 participaes em corpos redactoriais e editoriais de revistas cientficas, 3 das quais internacionais e organizao de 64 reunies cientificas, 5 das quais internacionais. Discusso: No havendo termo de comparao: difcil dizer se a actividade da UCIN foi aceitvel. Apesar do esforo que sabemos ter sido desenvolvido e da preocupao que sempre orientou os chefes, a reviso parece somar pouco trabalho, nomeadamente no que respeita a publicaes. A UCIN deve melhorar e deve induzir a melhoria do hospital. Por isso se fazem algumas propostas: estgios de internos em servios idneos com os quais se estabeleaa intercmbio cientifico; publicao em revistas indexadas; participao em estudos multicntricos nacionais e internacionais; maior recurso a bolsas de investigao. A promoo da investigao passa pela definio de objectivos por perodos definidos, por grupos profissionais e por reas de interesse, pela avaliao da concretizao desses objectivos e pelo envolvimemo activo da instituio. Para isso ser fundamental o papel do Departamento de Investigao em Pediatria recentemente criado.
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Apresentado como poster no 57 Congresso Portugus de Oftalmologia, Algarve, Portugal, Dezembro de 2014
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Introduction: Recent studies suggest that magnesium deficiency may play a role in inflammation. In diabetes and cardio-vascular diseases, conditions with a component of chronic inflammation, Creactive protein levels are higher and associated with low serum magnesium. The objective of this study is to evaluate serum magnesium levels in patients with systemic lupus erythematosus and its potential association with inflammation and renal manifestations. Methods: All patients with systemic lupus erythematosus followed in a Systemic Immune Diseases Unit, from January 2012 until January 2014, were included in this cross sectional analysis. Patients with infection, neoplasia, liver failure and chronic kidney disease (stage > 3) were excluded. Clinical information and laboratory results (serum magnesium, C-reactive protein, erythrocyte sedimentation rate, serum creatinine and spot urine test) were collected. A multivariate analysis was performed to explore possible predictive factors for hypomagnesaemia. Results: One hundred and two patients were included (94.1% female, 21-86 years). 33.4% had hypertension, 8.8% had diabetes and 20.6% had hypomagnesaemia (< 1.8mg/dL). There were no significant differences between the inflammatory parameters of patients with hypomagnesaemia or normomagnesaemia. Serum magnesium was significantly lower with increasing comorbidities (p = 0.01). Leukocyturia was significantly higher in the hypomagnesaemia group (p = 0.03) and haematuria had a negative correlation with serum magnesium (-0.23, p < 0.05). Multivariate analysis showed that patients with hypertension and diabetes had higher risk of hypomagnesaemia: OR 42.29 (95% CI, 1.43-1249.31). Leukocyturia was also individually and independently associated with hypomagnesaemia: OR 8.37 (95% CI, 1.40-49.97). Conclusion: The presence of hypomagnesaemia in our patients with systemic lupus erythematosus was high. There was no association between the levels of serum magnesium and the inflammatory parameters. Increasing comorbidities and leukocyturia were independent predictors of lower serum magnesium. Finally, the association of leukocyturia and haematuria with lower serum magnesium may suggest a relationship with a higher disease activity.
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Introduo: Retronquia o termo proposto por alguns autores para definir o processo caracterizado por onicocriptose proximal e consequente inflamação crnica da prega ungueal proximal (PUP), provavelmente de etiologia traumtica. Os autores descrevem dois casos desta entidade clnica recentemente descrita. Casos clnicos: Caso 1: Jovem de 18 anos observada por sinais inflamatrios do hlux esquerdo com 5 meses de evoluo, em relao com trauma pelo calado. Ao exame objectivo observava-se xantonquia e paronquia proximal com formao de granuloma subungueal e presena de exsudado. Tinha sido previamente medicada com antifngico tpico e sistmico sem benefcio clnico. Clinicamente sugestivo de retronquia, optou-se por uma primeira abordagem teraputica conservadora com anti-sptico local e betametasona/gentamicina tpica. A refractariedade teraputica determinou a avulso da lmina ungueal, com subsequente resoluo completa do quadro clnico. Caso 2: Doente de 19 anos observada por inflamação recalcitrante de ambos os hluces com 6 meses de evoluo, negando evento traumtico precipitante ou melhoria com aplicao de antifngicos tpicos. observao constatava-se, bilateralmente, a presena de distrofia total da unha do primeiro dedo do p, com xantonquia e onicomadese parcial, associada a paronquia da PUP e granuloma subungueal. Com a hiptese diagnstica de retronquia efectuou ciclo de teraputica tpica com anti-sptico local e betametasona/gentamicina em creme, assistindo-se a onicomadese da lmina suprajacente e resoluo progressiva do quadro clnico e sintomtico encontrandose actualmente sob vigilncia clnica. Concluso: Apesar de contar com menos de 35 casos divulgados na literatura, a retronquia poder ser mais frequente que o estimado. Supe-se que a grande maioria dos casos ser incorrectamente diagnosticada e tratada, semelhana do reportado nestes dois casos. O diagnstico da retronquia clnico e suportado pela trade de espessamento proximal da unha, paronquia crnica da PUP e presena de granuloma subungueal.
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As sndromes auto-inflamatrias so constitudas por um grupo heterogneo de patologias isoladas e caracterizadas ao longo dos ltimos 15 anos, graas aos avanos marcados no conhecimento do genoma humano e ao desenvolvimento de tcnicas laboratoriais que permitiram identificar, de forma segura e reprodutvel, os genes responsveis pelas vrias doenas includas sob esta designao comum. Em todas estas doenas e sndromes existem episdios recorrentes de febre e inflamação, localizada ou sistmica, sem o envolvimento de agentes infecciosos ou quaisquer tipo de mecanismos auto-imunes. Neste trabalho, alm da elaborao de uma classificao possvel das sndromes auto-inflamatrias, dedicaremos especial ateno s sndromes peridicas associadas criopirina (CAPS), que podem constituir importante causa de diagnstico diferencial com a forma sistmica de artrite idioptica juvenil (AIJ), com a qual partilham numerosas caractersticas clnicas comuns.
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Encontram -se publicados mltiplos trabalhos sobre o papel das determinaes do xido ntrico no ar exalado (FENO) no mbito do estudo da inflamação brnquica que nos permitem afirmar que se trata duma medio simples, no invasiva e de grande utilidade na avaliao do doente asmtico.No decurso de um estudo prospectivo sobre o impacto da poluio do ar sobre a sade da populao na cidade de Viseu (Projecto SaudAR), foram identificadas crianas com histria clnica de sibilncia, mediante a aplicao de questionrios do International Study of Asthma and Allergy in Childhood (ISAAC). As crianas foram submetidas posteriormente a um questionrio padronizado, testes cutneos prick para aeroalergnios, espirometria com prova de broncodilatao e medio de FENO. A idade mdia era de 7,81,1 anos. Comparando os doentes com queixas de sibilncia e/ou dispneia nos 6 meses anteriores avaliao (n=27) com os que no apresentaram estes sintomas, observaram-se diferenas estatisticamente significativas para o FEV1 (mediana: 4,5% vs 8%, p=0,0399) e para o FENO (mediana: 12 ppb vs 23 ppb, p=0,0195, respectivamente). Se olharmos para as crianas que recorreram a broncodilatador nos seis meses anteriores avaliao (n=19) e as compararmos com as que no necessitaram, encontramos diferenas para o FENO: mediana de 27 ppb versus mediana de 11 ppb, respectivamente; p<0,0001. Ao compararmos as crianas que recorreram a uma consulta de urgncia nos seis meses anteriores avaliao(n=9) e as compararmos com as que no recorreram, encontramos tambm diferenas estatisticamente significativas para o FENO: mediana de 28 ppb versus mediana de 13 ppb, p=0.0029. Constatou -se assim que a existncia de sintomas se associou melhor com o FENO de que com a espirometria.
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As vasculites sistmicas constituem um grupo de doenas, pouco frequentes na infncia, caracterizadas por inflamação e necrose vascular. A sua traduo clnica heterognea, condicionada pelo tipo de vaso e orgo afectados. Recentemente foi proposta uma classificao das vasculites em idade peditrica, que tem em conta a dimenso dos vasos envolvidos, sendo tambm validados critrios de diagnstico para os tipos mais frequentes em crianas. A presente reviso tem como objectivo abordar os tipos mais frequentes de vasculites na infncia, suas manifestaes clnicas, diagnstico e teraputica.
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O decrscimo das reservas de petrleo e as consequncias ambientais resultantes do recurso a combustveis fsseis nos motores a diesel tm levado procura de combustveis alternativos. Esta pesquisa alicerada nas fontes de energia renovvel tornou-se essencial, face crescente procura de energia e ao limitado fornecimento de combustveis fsseis . Resduos de leo de cozinha, gordura animal, entre outros resduos de origem biolgica, tais como a borra de caf, so exemplos de matrias-primas para a produo de biodiesel. A sua valorizao tem interesse quer pela perspetiva ambiental, quer pela econmica, pois aumenta no s a flexibilidade e diversificao das matrias-primas, mas tambm contribui para uma estabilidade de custos e alterao nas polticas agrcolas e de uso do solo. neste contexto que se enquadra o biodiesel e a borra de caf, pretendendo-se aqui efetuar o estudo da produo, escala laboratorial, de biodiesel a partir da borra de caf, por transesterificao enzimtica, visando a procura das melhores condies reacionais. Iniciando-se com a caracterizao da borra de caf, foram avaliados antes e aps a extrao do leo da borra de caf, diversos parmetros, de entre os quais se destacam: o teor de humidade (16,97% e 6,79%), teor de cinzas (1,91 e 1,57%), teor de azoto (1,71 e 2,30%), teor de protenas (10,7 e 14,4%), teor de carbono (70,2 e 71,7%), teor de celulose bruta (14,77 e 18,48%), teor de lenhina (31,03% e 30,97%) e poder calorifico superior (19,5 MJ/kg e 19,9 MJ/kg). Sumariamente, constatou-se que os valores da maioria dos parmetros no difere substancialmente dos valores encontrados na literatura, tendo sido evidenciado o potencial da utilizao desta biomassa, como fonte calorifica para queima e gerao de energia. Sendo a caracterizao do leo extrado da borra de caf um dos objetivos antecedentes produo do biodiesel, pretendeu-se avaliar os diferentes parmetros mais significativos. No que diz respeito caracterizao do leo extrado, distingue-se a sua viscosidade cinemtica (38,04 mm2/s), densidade 0,9032 g/cm3, poder calorfico de 37,9 kcal/kg, ndice de iodo igual a 63,0 gI2/ 100 g leo, o teor de gua do leo foi de 0,15 %, o ndice de acidez igual a 44,8 mg KOH/g leo, ponto de inflamação superior a 120 C e teor em cidos gordos de 82,8%. Inicialmente foram efetuados ensaios preliminares, a fim de selecionar a lipase (Lipase RMIM, TL 100L e CALB L) e lcool (metanol ou etanol puros) mais adequados produo de biodiesel, pelo que o rendimento de 83,5% foi obtido atravs da transesterificao mediada pela lipase RMIM, utilizando como lcool o etanol. Sendo outro dos objetivos a otimizao do processo de transesterificao enzimtica, atravs de um desenho composto central a trs variveis (razo molar etanol: leo, concentrao de enzima e temperatura), recorrendo ao software JMP 8.0, determinou-se como melhores condies, uma razo molar etanol: leo 5:1, adio de 4,5% (m/m) de enzima e uma temperatura de 45 C, que conduziram a um rendimento experimental equivalente a 96,7 % e teor de steres 87,6%. Nestas condies, o rendimento terico foi de 99,98%. Procurou-se ainda estudar o efeito da adio de gua ao etanol, isto , o efeito da variao da concentrao do etanol pela adio de gua, para teores de etanol de 92%, 85% e 75%. Verificou-se que at 92% decorreu um aumento da transesterificao (97,2%) para um teor de steres de (92,2%), pelo que para teores superiores de gua adicionada (75% e 85%) ocorreu um decrscimo no teor final em steres (77,2% e 89,9%) e no rendimento da reao (84,3% e 91,9%). Isto indica a ocorrncia da reao de hidrlise em maior extenso, que leva ao desvio do equilbrio no sentido contrrio reao de formao dos produtos, isto , dos steres. Finalmente, relativamente aos custos associados ao processo de produo de biodiesel, foram estimados para o conjunto de 27 ensaios realizados neste trabalho, e que corresponderam a 767,4 g de biodiesel produzido, sendo o custo dos reagentes superior ao custo energtico, de 156,16 e 126,02 , respetivamente. Naturalmente que no esperamos que, a nvel industrial os custos sejam desta ordem de grandeza, tanto mais que h economia de escala e que as enzimas utilizadas no processo deveriam ser reutilizadas diversas vezes.
Resumo:
A efemride suscita a curiosidade de pblicos muito diferenciados o que sempre estimulante. Aproduo escrita d conta de um assinalvel recrudescimento em volta do tema, como algumas das imagens agora recuperadas para a nossa comunicao ilustram . Contudo, alguns anos antes, o CETAPS, Centre for English, Translation and AngloPortuguese Studies, poca, CEAP, Centro de Estudos AngloPortugueses, fora pioneiro na divulgao de temas e obras relacionando o que a Histria e a Literatura haviam dado a conhecer, no respeitante aos Estudos AngloPortugueses e temtica em epgrafe. Salientese, em especial, o mestrado desenvolvido em torno das campanhas napolenicas visando colmatar lacunas sobre o conhecimento relativo presena britnica no nosso pas e imagem que os relatos dos militares nelas envolvidas haviam dado conta. Vrios foram os documentos cientficos produzidos (nomeadamente teses e comunicaes), alguns dos quais foram depois editados. Aobra assinada por Gabriela Gndara Terenas, OPortugal da Guerra Peninsular AViso dos Militares Britnicos (18081812), dada ao prelo em Junho de 2000, em muito veio suprir essa lacuna, pois a um s tempo se props conciliar temticas complementares, reunindo os aspectos que a literatura de viagem e os testemunhos de guerra oferecem.
Resumo:
Dissertao para a obteno do Grau de Mestre em Gentica Molecular e Biomedicia
Resumo:
Resumo: Os resultados das nossas investigaes, apresentadas ao longo desta dissertao,contriburam para a otimizao do diagnstico invasivo e no invasivo da osteodistrofia renal e permitiram evidenciar a relevncia, para a expresso clnica e histolgica da ODR, de algumas articularidades especficas da populao hemodialisada, nomeadamente: a utilizao de membranas de hemodilise mais biocompatveis e com elevada permeabilidade, o recurso a tcnicas de hemodiafiltrao com otimizao da capacidade convectiva, as limitaes dos marcadores bioqumicos de remodelao ssea ou a insuficincia / deficincia em vitamina D nativa (bem como os resultados da suplementao com esta vitamina). Testmos, pela primeira vez em doentes hemodialisados, novos marcadores da formao e reabsoro ssea, que validmos mediante a comparao com os resultados da histomorfometria ssea. No seu conjunto, e de forma integrada, as nossas investigaes permitiram-nos: - Evidenciar a diminuio da expresso do recetor da PTH/PTHrP na cartilagem de crescimento, num modelo animal de IRC, o que explica, pelo menos em parte, o atraso de crescimento observado nesta patologia, bem como a diminuio da resposta ao da PTH; - Demonstrar as vantagens da determinao da isoforma ssea da fosfatase alcalina, em relao fosfatase alcalina total, no diagnstico diferencial entre baixa e elevada remodelao ssea; - Utilizar, pela primeira vez em hemodialisados, a piridinolina e a desoxipiridinolina no diagnstico da reabsoro ssea. Este foi o primeiro marcador srico especfico da atividade osteoclstica, utilizado com sucesso em doentes anricos em hemodilise. Evidencimos uma excelente correlao destes dois marcadores bioqumicos com a superfcie osteoclstica e com o nmero de osteoclastos/mm2;- Demonstrar as acentuadas limitaes de outros marcadores da formao e reabsoro ssea (nomeadamente a osteocalcina, o propeptido carboxiterminal do procolagnio tipo I-PICP, e o Telopeptido do colagnio tipo I ICTP) com base nas correlaes entre os doseamentos sricos ou plasmticos destes marcadores e a bipsia ssea com avaliao histomorfomtrica; -Evidenciar as limitaes induzidas pela sobrecarga alumnica na interpretao dos nveis sricos dos marcadores no invasivos da remodelao ssea;-Testar a eficcia e segurana da utilizao de microdoses de desferroxamina na teraputica da intoxicao alumnica, em doentes com acentuada exposio a este metal;-Demonstrar que os doentes hemodialisados cronicamente com dialisadores de poliacrilonitrilo (membranas de alta permeabilidade),apresentavam menor ativao osteoblstica e osteoclstica, que os doentes dialisados com membranas de cuprofano(baixa permeabilidade), sendo os nveis de iPTH semelhantes em ambos os grupos estudados. Estes resultados apontam para uma menor ativao da remodelao ssea quando se utilizam membranas de hemodilise mais biocompatveis e/ou de maior permeabilidade, o que se poder relacionar com a ultrafiltrao de mediadores da ativao celular ou com a menor ativao dos mecanismos estimuladores da remodelao ssea, por parte destas membranas. Entre os mediadores da remodelao ssea que demonstrmos serem relevantes e estarem aumentados no soro de hemodialisados com membranas de baixo fluxo, contam-se a beta-2-microglobulina (2-M) e algumas citoquinas, com ao estimuladora das linhagens celulares envolvidas na remodelao ssea. Demonstrmos igualmente uma correlao positiva dos nveis sricos de 2-M com os nveis sricos da osteocalcina, da isoenzima ssea da fosfatase alcalina (marcadores da formao ssea) e com os nveis sricos da piridinolina (marcador da reabsoro ssea). Os nveis sricos de 2-M correlacionaram-se ainda, de forma negativa, com o volume osteoide (matriz ssea no calcificada). Nestes doentes hemodialisados, demonstrmos a presena de nveis sricos aumentados da interleucina-1, do antagonista do recetor da interleucina-1, da interleucina-6 e do recetor solvel da interleucina-6. Salientamos as relaes inversas que observmos, por um lado entre os nveis de antagonista do recetor da interleucina-1 e a superfcie osteoblstica, e por outro lado entre o rcio do recetor da interleucina-6 / interleucina-6 (IL6-r/IL6) e a superfcie osteoclstica. De acordo com estes nossos resultados originais, entendemos que a interferncia nos nveis circulantes e na ativao local destes mediadores poder justificar, em grande parte, o aumento da prevalncia de doena ssea adinmica, descrita por ns e por outros grupos. Evidencimos uma elevadssima prevalncia de doena adinmica (>50% dos doentes), numa populao de hemodialisados sem exposio prvia ao alumnio, tratados de acordo com os K/DOQI guidelines e que ao longo de um ano mantiveram nveis sricos de clcio e de fsforo controlados. Consequentemente, os doentes tratados de forma otimizada apresentaram uma prevalncia surpreendentemente elevada de doena adinmica. Os nossos resultados (classificados com o grau de evidncia mxima pelos peritos KDIGO) contriburam para dar suporte grande diferena nos guidelines K/DOQI (2003) e KDIGO (2009) no que respeita aos valores alvo da PTH. Estamos conscientes que de que o facto de termos uma percentagem to elevada de doena ssea adinmica nas nossas populaes de hemodialisados, bem como a demonstrao de que alguns doentes com valores de PTH intacta (2 gerao) de cerca de 600 pg/ml tinham doena ssea adinmica, condicionaram os novos objetivos KDIGO para a PTH. Os nossos resultados suportam, em nossa opinio, a adequao e vantagem da utilizao dos critrios da KDIGO em vez dos KDOQI. Tendo em conta que os primeiros definem objetivos para a PTH entre 2 e 9 vezes o limite superior do normal e no se comprometem com valores alvo absolutos e rgidos (definidos previamente nos KDOQI entre 150 e 300 pg/mL), esta nova abordagem parece-nos mais correta.Na nossa investigao clnica, caracterizmos ainda a populao hemodialisada portuguesa no que respeita aos nveis sricos de calcidiol, identificando a populao com suficincia, insuficincia ou deficincia em vitamina D3. Documentmos uma acentuada prevalncia de insuficincia e mesmo de deficincia nesta vitamina, numa vasta populao de hemodialisados, a qual, muito provavelmente, reflete de forma fidedigna, o que se pode observar na restante populao de doentes portugueses IRC em estdio 5d (em dilise). Descrevemos, pela primeira vez em doentes hemodialisados, uma associao entre deficincia em calcidiol e a presena de fatores de risco cardiovascular (que tm sido identificados nos doentes urmicos). A nossa investigao conduziu-nos a resultados originais, ao identificar os nveis baixos de 25(OH)vitamina D3 como um provvel fator de risco cardiovascular em hemodialisados, visto que a deficincia nesta vitamina se associou, de forma muito significativa, ao aumento da prevalncia de calcificaes vasculares, a inflamação, a presso de pulso mais elevada, a hipertrofia ventricular esquerda, a insuficincia cardaca e a nveis sricos aumentados de BNP-Brain natriuretic peptide. Finalmente, numa avaliao prospetiva, de interveno teraputica, corrigimos a insuficincia ou deficincia em 25(OH)vitamina D3 e demonstrmos que essa correo se associou a uma reduo dos fatores de risco cardiovascular. Esta ltima interveno foi totalmente inovadora, visto ser a primeira avaliao prospetiva da evoluo dos fatores de risco cardiovasculares, em funo da suplementao com vitamina D nativa, em doentes hemodialisados. Em resumo, pensamos que os resultados das nossas investigaes, acima sumarizadas e apresentadas ao longo dos diversos captulos desta dissertao,contribuiram para uma nova perspetiva da osteodistrofia renal e para recolocar o foco da ateno dos nefrologistas no tecido sseo e no eixo paratormona vitamina D remodelao ssea. Este eixo surje claramente envolvido em mltiplos processos fisiopatolgicos, que suportam a elevada morbilidade e mortalidade (nomeadamente de causa cardiovascular) observada nos doentes urmicos.---------ABSTRACT: The results of our research, presented throughout this thesis, contributed towards the optimisation of the invasive and non-invasive diagnosis of renal osteodystrophy. They have also highlighted the importance, to the clinical and histological expression of the ODR, of some specific characteristics of the haemodialysis population, including: the use of biocompatible high permeability haemodialysis membranes, the use of haemodiafiltration techniques with convection enhancement, as well as the limitations of biochemical markers of bone turnover or native vitamin D insufficiency/deficiency (along with the supplementation results of this vitamin). New bone formation and resorption markers, which were validated by comparison with the results of bone histomorphometry, have been tested for the first time on haemodialysis patients.As a whole, and in an integrated approach, our research enabled us to: - Show the decrease of the PTH/PTHrP receptor expression in cartilage growth, used on an IRC animal model, which explains, to some extent, not only the delayed growth observed in this pathology, but also the slow response to PTH. - Point out the advantages of the determination of bone isoform of alkaline phosphatase, in relation to the total alkaline phosphatase, in the differential diagnosis between low and high-bone turnover.- Use pyridinoline and deoxypyridinoline in the diagnosis of bone resorption for the first time on haemodialysis patients. This was the first specific serum market of the osteoclastic activity, which was successfully used on anuric patients undergoing haemodialysis treatment. We also observed an excellent correlation of these biochemical markers with the osteoclastic surface and the number of osteoclasts/mm2. - Demonstrate the sharp limitations of other markers of bone formation and resorption (namely osteocalcin, carboxyterminal propeptide of type I-PICP procollagen and telopeptide of type I-ICTP collagen) based on correlations between these markers serum or plasma assays and bone biopsy with histomorphometric assessment.-Show the limitations induced by aluminium overload in the interpretation of serum levels of bone remodelling non-invasive markers.-Test the efficacy and the safety of the use of deferoxamine microdoses for treatment of aluminium overload among patients with high levels of serum aluminium. - Demonstrate that patients with chronic haemodialysis dialysers of polyacrylonitrile (high permeability membranes) show a lower osteoblastic and osteoclastic activation than those undergoing dialysis with cuprofan membranes (low permeability), being the iPTH levels similar in both groups of patients. These findings point towards a lower activation of bone remodelling when using more biocompatible dialysis membranes and/or of higher permeability, which may relate to the ultrafiltration of cell activation mediators or to the lower activation of the stimulating mechanisms of bone remodelling, regarding the membranes. Beta-2-microglobulin (2-M) and some cytokines that play a role/participate in bone remodelling are among the bone remodelling mediators, which we demonstrated to be relevant and to be increased in the serum of haemodialysis with low flow membranes. We also proved that there is a positive correlation of serum 2-M levels not only with serum osteocalcin levels, of the bone isoenzyme of alkaline phosphatase (bone forming markers), but also with levels of serum pyridinoline (bone resorption marker).Serum 2-M levels correlate negatively with the volume of osteoid (uncalcified bone matrix). We also demonstrated the presence of elevated serum levels of interleukin-1,interleukin-1 receptor antagonist, interleukin-6 and soluble interleukin-6 receptor in haemodialysis patients. We stress the inverse relationship which we observed on one hand between the interleukin-1 receptor antagonist levels and the osteoblastic surface and on the other between the ratio of interleukin-6 receptor / interleukin-6 (IL6-r/IL6) and the osteoblastic surface. According to these unique findings, we believe that the interference in the circulating levels and in the local activation of these mediators may partly explain the rising prevalence of adynamic bone disease. A high prevalence of adynamic disease has also been observed in a haemodialysis population (>50% of patients) with no previous exposure to aluminium. The patients were treated according to K/DOQI guidelines and maintained controlled serum calcium and phosphorus levels over one year. As a result, the patients who received optimised treatment showed a surprisingly high prevalence of adynamic disease. Our results, which were ranked with the highest degree of evidence by KDIGO experts, contributed to the great difference regarding the target values of PTH in the K/DOQI (2003) and KDIGO (2009) guidelines. We are aware that the finding of such a high percentage of adynamic bone disease in our haemodialysis population, as well as the evidence that some patients with intact PTH values (2nd generation) of 600 pg/ml suffered from adynamic bone disease, have hindered, the new KDIGO objectives to PTH.In our opinion, our results support the suitability and the advantage of using KDIGO criteria instead of KDOQI. This seems to be the right approach when taking into consideration that KDIGO sets objectives to PTH between 2 and 9 times the normal upper limit and does not compromise with the rigid and absolute target values (between 150 and 300 pg/mL) previously defined by KDOQI. In our clinical research, the Portuguese haemodialysis population was characterised in terms of serum clacidiol levels and identified as having vitamin D3 sufficiency, insufficiency or deficiency. It was also recorded the prevalence of severe vitamin D3 insufficiency and even deficiency in a large haemodialysis population, which most likely provides a reliable picture of the rest of the population in IRC Portuguese patients with 5d stage (undergoing dialysis). We described for the first time in aemosialysis patients an association between calcidiol deficiency and the presence of ardiovascular risk factors, (which have been identified on uraemic patients).Our research led us to unique findings by having identified the low levels of 25(OH) vitamin D3 as a likely cardiovascular risk factor in patients undergoing haemodialysis treatment, given that deficiency in this vitamin has been significantly associated not only with a rise in the prevalence of vascular calcifications, but also inflammation, left ventricular hypertrophy, high pulse pressure and high serum BNPBrain natriuretic peptide levels. Finally, based on a prospective assessment of therapeutic intervention, 25(OH)vitamin D3 insufficiency or deficiency was corrected and we were able to demonstrate that this same correction was associated with a reduction in cardiovascular risk factors. This was a forward-looking intervention regarding the supplementation of native vitamin D in haemodialysis patients, since it was the first prospective assessment of the evolution of cardiovascular risk factors. In short, the results of our research, summarised above and presented throughout the various chapters of this thesis, contributed towards a new perspective of the renal osteodystrophy and also to draw the nephrologists attention to the bone tissue and to the axis PTH vitamin D bone remodelling. This axis appears clearly involved in multiple physiopathological processes, which support the high morbidity and mortality rate, (particularly of cardiovascular causes), observed in uraemic patients.