1000 resultados para Conhecimentos - atitudes e prática em saúde
Resumo:
Orientações para o atendimento profissional e institucional de travestis e transexuais é o quinto livro da unidade 03 do curso Política Nacional de Saúde Integral LGBT "Realizando o acolhimento e o cuidado à população LGBT". Neste livro é abordada a orientação dos profissionais de saúde quanto ao atendimento de travestis e transexuais, destacando as ações de saúde específicas voltadas para estes públicos.
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Modificações Corporais é o sexto livro da unidade 03 do curso Política Nacional de Saúde Integral LGBT "Realizando o acolhimento e o cuidado à população LGBT". Neste livro são abordadas as especificidades da população LGBT em relação ao uso de substâncias e procedimentos com fins a alterações corporais que podem implicar questões de saúde relevantes para o atendimento destes grupos, com foco na orientação dos profissionais de saúde.
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HIV/Aids, Hepatites virais e outras DST é o sétimo e último livro da unidade 03 do curso Política Nacional de Saúde Integral LGBT "Realizando o acolhimento e o cuidado à população LGBT". Neste livro são abordadas as especificidades da população LGBT em relação à prevenção, ocorrência e tratamento das DST, com foco na orientação dos profissionais de saúde.
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O vídeo em questão apresenta entrevista com o psicólogo do Centro de Referência em Direitos de LGBT - João Pessoa/PB, Gleidson Marques, na qual ele fala sobre o acesso do público LGBT ao SUS. Fala também sobre os cuidados que os profissionais de saúde devem ter com público LGBT, relata alguns exemplos e casos.
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O vídeo em questão apresenta entrevista com a Dra. Mariluza Terra Silveira, médica especializada em ginecologia e obstetrícia, coordenadora do Projeto Transexualizador da Faculdade de Medicina e Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, no qual ela fala sobre o Projeto Transexualizador, desde o atendimento e acompanhamento, até a questão da formação dos Profissionais para trabalho na área.
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Página interativa em HTML apresentando uma linha do tempo de eventos históricos que tanto contribuíram para a formação de ideias preconceituosas como marcaram historicamente a notável escalada de conquistas de direitos dos movimentos organizados da população LGBT.
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Apresenta os conhecimentos clínicos sobre avaliação da saúde do idoso. O recurso faz parte do Curso de especialização em Saúde da Pessoa Idosa - SPI
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A elevada incidência e mortalidade por Câncer de Colo de Útero e da Mama no Brasil justificam a implementação de ações voltadas à promoção da saúde, prevenção e detecção precoce. A Atenção Básica ocupa um espaço privilegiado na atenção integral à saúde da mulher. A intervenção realizada nas 12 semanas na Unidade Básica de Saúde um, localizada no centro do município São Vicente/RN teve como objetivo melhorar à saúde da mulher da área da abrangência com ações de promoção e prevenção que possibilitaram ampliar a cobertura de detecção precoce de câncer de colo de útero e de mamas. A UBS tem uma população de 3.035 habitantes e 963 famílias. Segundo os dados estimados no Caderno de Ações Programáticas temos um total de 789 mulheres de 25-64, representando 25,9% e 252 mulheres de 50-69, representando 8,3% da população total. Os resultados obtidos foram significativos, com a intervenção, pois conseguimos cadastrar 669 usuárias com exame citopatológico em dia (84,5%) e 252 com mamografia em dia (100%), ampliando a cobertura para a detecção precoce dos canceres.. Atingimos a meta de 100% nos indicadores de qualidade ao melhorar os registros das informações, a qualificação da atenção das usuárias da população alvo com destaque para a ampliação dos exames clínicos de mama e para a avaliação do risco para câncer de colo de útero e mama. Além destes, propiciamos maior adesão aos exames citopatológico e mamografia e mapeamos as usuárias de risco da área de abrangência. A intervenção teve um impacto relevante para a equipe onde foi incorporada a rotina do serviço. A qualificação e o trabalho integrado dos profissionais permitiu melhorar a organização e gestão dos serviços com um atendimento integral e humanizado. Conseguimos realizar o engajamento com os profissionais do Núcleo de Apoio a Saúde da Família, Centro Referência de Assistência Social, gestores e lideranças comunitárias nas ações de promoção de saúde. Para a comunidade foi muito importante porque melhoramos o acesso da população alvo aos exames, elevamos os conhecimentos sobre os cuidados da saúde da mulher, o que contribuirá para a promoção da saúde, prevenção do Câncer de Colo de Útero e da Mama e agravos. Palavras-chave: Saúde da Família; Atenção Primária à Saúde; Saúde da Mulher; Programas de Rastreamento; Neoplasias do colo do útero; Neoplasias da Mama.
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A adolescência, faixa etária compreendida entre 10 e 19 anos, segundo a Organização Mundial da Saúde (1989),é um tempo de descobertas que se caracteriza por profundas e abrangentes mudanças nos aspectos físicos e psicológicos,com repercussões individuais,familiares e sociais A gravidez na adolescência traz consigo um elevado risco de morbimortalidade materna e infantil e constitui um possível evento de perca da estrutura na vida das adolescentes. Complicações na gestação e parto tem sido a principal causa de morte de adolescentes entre 15 e 19 anos em diversos países do mundo. O objetivo deste trabalho foi elaborar um projeto de intervenção com a finalidade de aumentar os conhecimentos sobre os riscos na saúde e o repercuto psicológico e social da gravidez na adolescência, e com isso reduzir a gravidez na adolescência no município de Uberaba, na área de abrangência da Unidade básica de Saúde Dr. Romes Cecílio, equipe de Pacaembu. Utilizou se o método de Planejamento Estratégico Situacional apontando as repercussões sociais da maternidade na adolescência tais como: evasão escolar, trabalho precoce e integração familiar.Diante desta realidade, do arcabouço teórico e da vontade de se intensificar ações em saúde voltadas para os jovens e adolescentes em situação de vulnerabilidade social realizou-se o delineamento de estratégias e parcerias para o enfrentamento do problema. Os resultados do trabalho confirmam a necessidade de uma relação afetiva e de diálogo entre pais, responsáveis e filhos e a importância do planejamento da Equipe de saúde da família para trabalhar de forma consistente com os adolescentes da área de abrangência
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O consumo de psicotrópicos é uma demanda crescente em cenário mundial e sua prescrição, mesmo com as normas regulamentadoras presentes em diversos países, apresenta-se muitas vezes indiscriminada, sem critérios e avaliações das reais indicações. Uma prática que contribui para esse cenário é a renovação de receitas de psicotrópicos sem a avaliação médica do paciente, o que leva à manutenção de medicações sem o estabelecimento de um plano terapêutico individualizado. A fim de evitar tal prática nociva à saúde, e ao mesmo tempo conseguir absorver a grande demanda por tais medicações, são necessários protocolos que orientem a prática da equipe diante de tal situação, priorizando o bem estar do usuário. Este trabalho tem como objetivo desenvolver um protocolo que oriente as condutas para renovação de receitas de psicotrópicos. Para tanto foi feita uma revisão bibliográfica na Biblioteca Virtual em Saúde para levantar as evidências já existentes sobre o tema e assim contribuir na elaboração do projeto de intervenção. A proposta de implantação visa homogeneizar as condutas no município e promover um cuidado individualizado e ético aos pacientes da saúde mental na Atenção Primária. Foram utilizadas as recomendações do Ministério da Saúde, adaptadas à rotina da Equipe de Saúde da Família COHAB II, com pretensão de expansão para o município. Além disso, o protocolo tem o potencial de promover a integração multiprofissional e o fortalecimento da Rede de Atenção à Saúde do município.
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RESUMO No atual contexto de transformações no campo da assistência à saúde mental no Brasil, a Universidade tem a responsabilidade de redirecionar a qualificação profissional da força de trabalho em saúde. Este artigo versa sobre a experiência de um Programa de Integração Docente-Assistencial envolvendo a Secretaria de Estado de Saúde e a Universidade de São Paulo. Particulariza a experiência de estudantes de enfermagem cursando a disciplina de enfermagem psiquiátrica. A análise da avaliação dos alunos do programa teórico-prático desenvolvido na unidade, ancorado nos pressupostos da Reabilitação Psicossocial indica, ao mesmo tempo, que o modelo de atenção interfere diretamente na qualificação das práticas e, simultaneamente, desenvolve nos alunos atitudes e conhecimentos que os qualificam para desempenhar de forma coerente suas funções.
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Introdução: A integração da evidência na fisioterapia tem sido fomentada através do conceito de prática baseada na evidência (PBE). No entanto, no que respeita a Portugal, foi encontrada pouca informação atualizada e publicada relativamente ao tema. Objetivos: Descrever a perceção dos fisioterapeutas relativamente às atitudes, comportamentos, conhecimentos e competências dos mesmos em Portugal, bem como as barreiras e facilitadores que estes identificam face à implementação da PBE. Metodologia: Consistiu na construção e divulgação de um questionário de auto-preenchimento pelos fisioterapeutas com formação base em Portugal e habilitados a exercer neste país. A amostra do presente estudo incluiu 220 respondentes, tendo sido recolhida informação relativamente às perceções dos fisioterapeutas acerca da PBE e os seus dados sociodemográficos. Para a análise estatística foi utilizado o software IBM® SPSS® Statistics® v.23, com o intuito de analisar as frequências de todas as afirmações/questões e estabelecer associações entre diferentes variáveis. Resultados: Os resultados demonstraram que 95,9% dos respondentes consideraram a aplicação da PBE necessária na fisioterapia e 83,1% afirmaram utilizá-la na prática clínica. Verificou-se ainda que 99,5% afirmaram compreender o termo PBE e que a maioria considera ter competências neste âmbito. A carga de trabalho elevada e o tempo insuficiente foram as barreiras mais assinaladas e o interesse e motivação e a disponibilidade de recursos de informação foram os facilitadores mais identificados. Discussão e conclusão: Os fisioterapeutas apresentaram uma atitude positiva face à PBE, referindo ser pertinente o uso desta na prática. Apesar de se ter constatado uma elevada auto-perceção acerca da utilização e compreensão da PBE, verificou-se que uma percentagem considerável assumiu não integrar a melhor evidência com as preferências dos utentes e a experiência profissional.
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A importância e a magnitude da saúde da população trabalhadora advém, em primeiro lugar, da justa consideração de que se trata do elemento mais dinâmico e numeroso da sociedade, do factor essencial da produção de bens e serviços e do garante da produtividade económica (Lefranc, 1988). O desenvolvimento sustentado das sociedades modernas conta com os trabalhadores como o meio de trabalho vivo mais valioso, pelo que a valorização da sua saúde está com ele directamente correlacionado (Duclos,1984; Dias, 1993). O conhecimento das relações trabalho e saúde foi e continuará a ser condição necessária, mas não suficiente, para a organização de intervenções promotoras da saúde e do bemestar no local de trabalho e de medidas profilácticas das doenças e lesões relacionadas com o trabalho e com as condições em que este é efectuado (OMS, 1981). É preciso que a sociedade e as suas estruturas políticas e económicas assumam a Saúde Ocupacional (SO) como objectivo prioritário e criem as condições legais, técnico-profissionais e materiais para a levar à prática (Portugal, 1991a e 2001). O actual estádio da organização e da prestação de cuidados de Saúde Ocupacional em Portugal é fruto de um processo complexo onde intervêm factores de natureza política, social, económica e técnico-científica. Estes, interactuando entre si, criaram as condições objectivas e subjectivas para o lançamento, na década de sessenta, de um modelo legal de serviços de Medicina do Trabalho o qual influenciou o desenvolvimento da saúde dos trabalhadores e a prática profissional dos médicos do trabalho (Faria et al., 1985 ). A Medicina do Trabalho como especialidade médica apresenta a característica ímpar de, ao contrário de outras especialidades, ter sido precedida pela lei, regulamento ou norma (Larche-Mochel, 1996). A sua prática, também muitas vezes entendida como de Saúde Ocupacional, integra-se desde o início na lógica do sistema legal criado em Portugal na década de sessenta que privilegia os cuidados médicos (Faria et al., 1985). Na evolução interactiva da saúde no mundo do trabalho, as condições objectivas de natureza estrutural, próprias do crescimento económico de cada país ou região, assumem um papel essencial. No entanto, como a outros níveis sociais, os factores subjectivos ligados aos conhecimentos, experiências e organização dos parceiros sociais e do poder político influenciam a estrutura formal da organização da Saúde Ocupacional (Duclos, 1984; Dias, 1993). O que ressalta da realidade portuguesa é que o inadequado e incongruente modelo político organizacional de prestação de cuidados de medicina do trabalho dos anos sessenta (Faria et al., 1985), foi substituído pela nova legislação de 1994 e 1995, (Decreto Lei 26/94 e Lei 7/95) que dá suporte a uma nova estrutura formal de serviços de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SHST) que está longe de corresponder à realidade da evolução das forças produtivas, da sua organização e das necessidades de saúde e bem-estar dos trabalhadores (Santos, 1998; Graça, 1999). A reformulação da política de Saúde Ocupacional, com a correspondente reorganização de serviços de saúde dirigidos à população trabalhadora, tem sido defendida por alguns autores e entidades desde o início da década de oitenta (Faria et al., 1985; BIT, 1985; Santos; Faria, 1988; Graça, 1999). Recentemente tal necessidade tornou-se uma evidência constatada por todos os parceiros sociais e pelo poder político, o que levou ao desencadear do processo de mudança em curso, que conta como primeiro facto, a aprovação do “Acordo de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho”, pelo Conselho Permanente de Consertação Social, em Julho de 1991, renovado pelo “Acordo sobre Condições de Trabalho, Higiene e Segurança no Trabalho e Combate à Sinistralidade” do Conselho Económico e Social de Fevereiro de 2001 (Portugal, 1991a e 2001). De tempos a tempos, a falta de médicos do trabalho em termos absolutos é referenciada na comunicação social por responsáveis políticos ou profissionais de saúde ocupacional sem, no entanto, ser conhecida qualquer análise suficientemente rigorosa da prática profissional dos actuais médicos do trabalho diplomados ou legalmente habilitados. Os médicos do trabalho não são os únicos profissionais de saúde ocupacional, e o seu contributo, apesar de importante, não é determinante no desenvolvimento histórico da organização dos cuidados de saúde à população trabalhadora. Reconhece-se que os parceiros sociais e o poder político são os intervenientes principais da evolução das políticas de saúde ocupacional (Graça, 1993a; Dias, 1993). No entanto, os médicos do trabalho são necessários e mesmo fundamentais para pôr em prática as políticas (implícitas e explícitas) de saúde ocupacional. O papel dos médicos do trabalho é tão primordial que, não raras vezes, estes assumem um tal protagonismo que é susceptível de ser considerado como uma prática profissional mais dirigida aos seus próprios interesses, do que virada para as necessidades de saúde dos trabalhadores (Walters, 1984). O papel dos médicos e a prática de medicina do trabalho são elementos relevantes no processo de desenvolvimento histórico da saúde dos trabalhadores, de tal modo que a adopção de um determinado modelo de serviços de SHST sendo, num dado momento, a resultante da interacção dos diversos factores em presença, torna-se por sua vez um elemento condicionante do pensamento e da prática profissional dos diversos técnicos de saúde ocupacional, entre os quais figuram os médicos do trabalho (BIT, 1985; WHO, 1986 e 1995; Directiva CEE n.º 391/1989; Rantanen, 1990). Um primeiro inquérito aos diplomados com o curso de medicina do trabalho (cerca de 500) realizado pela Cadeira de Saúde Ocupacional da ENSP, em 1982, mostrou que cerca de um terço (34,6%) não exercia qualquer actividade profissional relacionada com a saúde ocupacional e os que a praticavam faziam-no essencialmente como actividade secundária (74,4%), em regime de pluriemprego, de tempo parcial (horário semanal igual ou inferior a 20 horas em 73,4% dos casos e inferior a 10 horas em 24,1%) e em empresas industriais de grande dimensão (66,9%), em unidades de 500 ou mais trabalhadores (Faria et al., 1985). Em 1993, altura em que se inicia o presente estudo, é efectuado um novo inquérito aos antigos alunos que representam o núcleo mais numeroso de médicos com actividade profissional em Saúde Ocupacional no início da década de noventa. A estes junta-se um número, relativamente pequeno, de médicos de empresa habilitados ao abrigo de disposições transitórias e excepcionais contempladas na legislação de organização de serviços médicos do trabalho de 1962 e 1967 (Portugal, 1991b). A partir de 1991 têm início os Cursos de Medicina do Trabalho das Universidades de Coimbra e do Porto, com a admissão anual e bianual de candidatos, respectivamente. Os diplomados destas escolas representam um número acrescido de profissionais que iniciam a sua actividade neste período de transição na organização dos cuidados de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (Decreto Lei nº 441/91; Decreto Lei n.º 26/94; Lei n.º 7/95). A Estratégia Global da Saúde Ocupacional para Todos aprovada pela Assembleia Mundial da Saúde em 1995 constitui a estrutura de enquadramento da nova política de saúde ocupacional que inclui entre as suas dez prioridades o desenvolvimento de serviços orientados para a população trabalhadora (WHO, 1995). Estes serviços devem funcionar bem, de forma competente e compreensiva, centrados na prevenção multidisciplinar e incluir a vigilância do ambiente de trabalho e da saúde dos trabalhadores e a promoção da saúde, conforme a Declaração de Saúde Ocupacional Para Todos aprovada no segundo encontro de Centros Cooperativos para a SO da OMS, realizado em Pequim, em 1994. Este trabalho tem como finalidade conhecer as eventuais inter-relações entre o novo modelo legal de organização dos cuidados de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SHST), instituído em Portugal nos anos de 1994/1995, e o pensamento e a prática profissional dos médicos do trabalho diplomados pela Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa (ENSP/UNL). De um modo mais específico pretende-se descrever em que medida o novo enquadramento jurídico da MT/SHST/SO, correspondente genericamente à fase da Nova Saúde Ocupacional, foi acompanhado de alterações: (1) da percepção do grau de satisfação dos médicos do trabalho quanto ao seu papel e estatuto profissionais; (2) do nível de satisfação relativo à formação especializada formal (Curso de Medicina do Trabalho da ENSP/UNL) versus as necessidades da prática profissional; (3) da efectividade do desempenho profissional e (4) da adequação do novo modelo de organização de serviços de MT/ SHST/SO ao contexto do desenvolvimento sócio-económico e científico nacional e ao sentir dos médicos do trabalho. Quatro grandes temáticas vão ser abordadas: (1) politicas, organização e desenvolvimento da saúde ocupacional nacional e de empresa; (2) papel e funções dos médicos do trabalho; (3) ensino e necessidades formativas em saúde ocupacional; (4) prática profissional dos médicos do trabalho de empresa. Os resultados obtidos serão contextualizados através do enquadramento num modelo teórico explicativo da evolução histórica dos cuidados de saúde à população trabalhadora em meio laboral e que é alvo de revisão no presente trabalho. Este estudo enquadra-se nos objectivos e temas de investigação prioritários da Saúde Para Todos (SPT) da região europeia da OMS, nomeadamente o estudo do funcionamento dos actuais sistemas de assistência sanitária, tendo em vista a adequada cobertura das necessidades de saúde de
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O presente trabalho integra um amplo projeto de educação em saúde, que visa desenvolver e avaliar estratégias e materiais para escolas de 1º grau. Nesta parte do estudo, complementar ao artigo anterior (SCHALL et al.), através de entrevistas e exames parasitológicos de fezes realizados em quatro escolas municipais da periferia de Belo Horizonte, buscou-se investigar a prática pedagógica e a prevalência de helmintíases entre os escolares. Os resultados demonstraram que: a) tanto professores quanto alunos apresentaram escassas informações a respeito das helmintoses, assim como noções incorretas e desconhecimento de mecanismos de transmissão; b) altas prevalências nas escolas sendo de 68,0% e 76,0% (Bairro Gorduras) e 46,0% e 24,0% (Vale do Jatobá e Barreiro de Cima) no 1º ano de estudo (1988). Comparando-se as quatro escolas, encontrou-se uma associação das condições habitacionais dos alunos e os índices de prevalência. Considerando o fato de tais helmintíases serem sabidamente prevalentes a longo prazo nessas regiões, percebe-se quão alheia está a escola em relação aos problemas da realidade de seus escolares.
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Introdução: A evolução dos modelos de saúde ocorreu juntamente com as mudanças da definição do conceito de saúde e reabilitação, mas ainda é desconhecido o modelo predominante de saúde em que se enquadra a prática clínica dos fisioterapeutas que trabalham em terapia manual. Objetivo(s): Criação de um questionário para avaliação do modelo de saúde em que se enquadra a prática clínica dos fisioterapeutas e após a aplicação, verificar o conhecimento dos modelos de saúde, o grau de concordância entre o modelo de saúde em que os fisioterapeutas baseiam a prática clinica e as atitudes e crenças dos fisioterapeutas face à orientação biomédica e biopsicossocial (PABS-PT) e verificar se o perfil e as suas atitudes e comportamentos dos fisioterapeutas têm relação com o modelo de saúde. Métodos: Estudo quantitativo analítico transversal com 203 indivíduos. Para a construção do questionário foi medida a validade de conteúdo e realizado um estudo preliminar da fiabilidade. O questionário esteve disponível durante 40 dias. Para análise dos dados utilizou-se o Teste do Qui-Quadrado, o Coeficiente de Correlação Ordinal de Spearman e análise descritiva. Resultados: Os fisioterapeutas consideram que a prática clínica é baseada no modelo holístico. Este modelo e o modelo biopsicossocial são os modelos mais conhecidos, contrariamente ao modelo ecológico. Sobre a intervenção, na avaliação dirigem maior atenção para a sintomatologia física, história clínica e causa da patologia, referem que trabalham e dão mais importância ao componente biológico e físico. Após verificação da definição do modelo de saúde, o modelo holístico destacou-se. Ao analisar as atitudes e crenças, quem refere o modelo biomédico como base, tem maior consciência do próprio modelo. A escolha do modelo é independente do perfil dos fisioterapeutas. Conclusão: Os fisioterapeutas consideram que a sua prática clínica é baseada no modelo holístico, no entanto, mantêm a intervenção e avaliação focada no modelo biomédico.