Educação em saúde em escolas pública de 1º grau da periferia de Belo Horizonte, MG, Brasil: II - conhecimentos, opiniões e prevalência de helmintísase entre alunos e professores


Autoria(s): Gomes dos Santos,Marilena; Moreira,Marcelo M.; Malaquias,Mara Lygia Guedes; Schall,Virgínia T.
Data(s)

01/12/1993

Resumo

O presente trabalho integra um amplo projeto de educação em saúde, que visa desenvolver e avaliar estratégias e materiais para escolas de 1º grau. Nesta parte do estudo, complementar ao artigo anterior (SCHALL et al.), através de entrevistas e exames parasitológicos de fezes realizados em quatro escolas municipais da periferia de Belo Horizonte, buscou-se investigar a prática pedagógica e a prevalência de helmintíases entre os escolares. Os resultados demonstraram que: a) tanto professores quanto alunos apresentaram escassas informações a respeito das helmintoses, assim como noções incorretas e desconhecimento de mecanismos de transmissão; b) altas prevalências nas escolas sendo de 68,0% e 76,0% (Bairro Gorduras) e 46,0% e 24,0% (Vale do Jatobá e Barreiro de Cima) no 1º ano de estudo (1988). Comparando-se as quatro escolas, encontrou-se uma associação das condições habitacionais dos alunos e os índices de prevalência. Considerando o fato de tais helmintíases serem sabidamente prevalentes a longo prazo nessas regiões, percebe-se quão alheia está a escola em relação aos problemas da realidade de seus escolares.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0036-46651993000600015

Idioma(s)

pt

Publicador

Instituto de Medicina Tropical

Fonte

Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo v.35 n.6 1993

Palavras-Chave #Parasitoses #Educação em Saúde
Tipo

journal article