1000 resultados para insuficiência renal, crônica
Resumo:
Introdução: A Insuficiência Cardíaca (IC) é uma doença frequente e com considerável aumento de prevalência, já designada como sendo a epidemia do século XXI. Os doentes com IC manifestam uma alta taxa de mortalidade cardiovascular, em que as arritmias ventriculares malignas estão envolvidas. A remodelagem estrutural e elétrica nos portadores de IC levam a alterações eletromecânicas que desencadeiam a dissincronia cardíaca e natural agravamento da doença, provocando o aumento da predisposição para o aparecimento de arritmias e consequentemente aumento do risco de morte súbita. Objetivo: Caracterização dos doentes com IC seguidos na consulta de ICC do Centro Hospital Leiria-Pombal (CHLP) e avaliação da ocorrência dos eventos cardiovasculares. Avaliação dos parâmetros de repolarização ventricular e o seu contributo no aumento da suscetibilidade a arritmias malignas e/ou morte súbita. Métodos: Selecionou-se um grupo de 130 indivíduos inscritos na consulta externa de ICC-Avançada do CHLP, avaliando-se durante uma média de 42,15 meses de follow-up. Caracterizou-se a amostra quanto aos dados clínicos (anamnese clinica, analises e exames complementares de diagnóstico) e parâmetros de repolarização ventricular (QT, QTc, Tpeack-Tend). Os indivíduos em FA forem classificados quanto ao risco trombótico CHADS2 e CHA2DS2VAS. Quanto aos eventos hospitalares agrupou-se a amostra em Com MACE e Sem MACE. Resultados: Verificou-se que 76,2% da amostra é do sexo masculino, com uma média de idades de 65,9 ±14,8, a etiologia da IC mais comum nesta amostra foi a HTA e a isquémica (n=41 e n=39, respetivamente); segundo a classificação de NYHA 64,6% encontra-se em grau II; 43,1% da amostra encontra-se em FA. Dos 84 indivíduos com avaliação da FEVE, 42,7% tinham a FEVE bastante diminuída e 40,4% depressão ligeira/moderada da FEVE. 10,8% dos indivíduos da amostra foi tratado com ressincronização cardíaca. Durante o follow-up foram registadas 1.479 admissões hospitalares, das quais 1.039 são no serviço de urgência e 182 no serviço de cardiologia. 12,3% da amostra faleceu durante a recolha de dados. A mortalidade total foi influenciada, com significado estatístico (p<0,05), pela idade, QTc, Tpeack-end, total de internamentos, admissões no serviço de urgência, creatinina, ureia e pela TFG. As determinantes independentes para a mortalidade foram a dislipidémia e o total de internamentos, sendo que a idade se revelou tendencialmente significativa. As variáveis TFG, HTA, os antecedentes familiares cardíacos e a terapêutica sem sinvastatina revelaram-se marginalmente significativos para a variável MACE. Os indivíduos com IC mais idosos, com maior percentagem de peso, com diabetes e com alterações na creatinina e TFG revelaram relação estatística com a admissão num dos serviços de internamento. A duração do QRS, do QTC, do Tpeack-Tend e a terapêutica sem anticoagulantes revelaram-se marginalmente significativos na necessidade de internamento hospitalar. Em relação aos doentes em FA segundo a classificação em CHa2DS2VASC e CHADS2 verificou-se que 76,8% da amostra e 48,2% (respetivamente) encontrava-se num score acima do 3. Verificou-se um aumento tendencialmente exponencial em relação ao risco de morte com o aumento do score de CHADS2, bem como a relação direta com o aumento da probabilidade de eventos cardiovasculares. Conclusões: Os portadores de IC são um grupo de doentes peculiares; em que a remodelagem estrutura e elétrica proporciona modificações que culminam no aumento da predisposição para o surgimento de arritmias e consequente aumento de risco de morte súbita.
Resumo:
Chronic heart failure (CHF) is the final common pathway of most diseases affecting the heart, being responsible for a high level of mortality and hospitalization, as well as significant reduction in quality of life of those affected. Interventions that claim to optimize patient adherence to their medical regimen, and improve self-care behavior, have proven effective in preventing unplanned admissions and improves the outcome for patients, however, studies have shown the problem of non-adherence, and some psychological instruments have been used to show that traces indicate difficulties with treatment adherence. Having shown this, the aim of this work is to evaluate the evidence of validity of the Millon Behavioral Medicine Diagnostic (MBMD) in a population of patients with CHF. The study included individuals with CHF, males and females, between the age of 18 and 85 years, treated in a reference hospital in the city of NatalRN. A total of 120 patients answered, in addition to the MBMD, another questionnaire structured with sociodemographic aspects and clinical itens. The results indicated that the parameter of the MBMD reliability was satisfactory the most of extracted factors, and some scale. In terms of the population studied, we could verify that the disease was more prevalent in men, but women had the highest average in indicators related to negative health habits and depressed mood. Younger pacients and those who had no partner had the highest averages in groups of items that dealt with feelings of sadness and discouragement. Hasn’t been observed differences related to negative health habits and problematic adherence among patients in different functional classes. More studies in this research line, with a larger population and from other regions of the country, are needed in order to expand the data presented here
Resumo:
INTRODUCTION: Chronic kidney disease (CKD) is a global health problem, with increasing prevalence in its terminal stage and one of the factors that can contribute is the failure to recognize the disease and its risk factors. OBJECTIVE: To evaluate the knowledge of medical residents (MR) and medical preceptors (MP) in hospitals in the Federal University of Rio Grande do Norte in Natal-RN - Brazil, on the DRC, based on the policy of the Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO ). METHODS: Cross-sectional study where 64 MR (R1 = 32; R2 = 15; R3 = 17) and 63 MP answered a questionnaire divided into seven sessions that addressed aspects of the DRC since the setting up referral to a nephrologist. RESULTS: Only 20 participants (15.7%) reported using any guidelines for the management of CKD. The scores obtained by session were: Definition and classification (46.1 ± 47.8); Risk factors (70.5 ± 27.9); Laboratory evaluation (58.2 ± 8.8); Clinical action plan (57.6 ± 19.9); Reduction in proteinuria (68.3 ± 15.0); Complications (64.8 ± 19.9); Referral to a nephrologist (73.0 ± 44.6). There was a statistically significant difference between the knowledge of MR and MP in the sessions: Laboratory evaluation (MR 61.5 ± 8.4 vs 54.8 ± 7.9 MP; p <0.001); Reduction in proteinuria (73.1 ± 11.4 vs MR MP 63.5 ± 16.7; p <0.001) and Referral to a nephrologist (MR 81.2 ± 39.3 vs 64.5 ± 48.2 MP; p = 0.035). Among the MR, the R2 obtained the best score (63.9 ± 22.6 vs R1 R2 R3 71.9 ± 17.2 vs 63.5 ± 22.5, p = 0.445). It identified a low percentage of success of the doctors on the definition of CKD (MP = 46%; R1 = 40.6%; R2 = 60%; R3 = 52.9%; p = 0.623) and classification (MP = 34.9%; R1 = 53.1%, R2 = 60%; R3 = 52.9%; p = 0.158). CONCLUSION: The study showed that most doctors do not use any guidelines for clinical management of CKD and that there are gaps in knowledge on the subject, even among physicians who work in the university environment. In this sense, we propose the realization of mini-workshops for participants and students from boarding UFRN, using Case-Based Learning Strategy (CBL), with small group discussion, to strengthen the incorporation of CKD guidelines in undergraduate teaching and in clinical medical practice in general.
Resumo:
INTRODUCTION: Chronic kidney disease (CKD) is a global health problem, with increasing prevalence in its terminal stage and one of the factors that can contribute is the failure to recognize the disease and its risk factors. OBJECTIVE: To evaluate the knowledge of medical residents (MR) and medical preceptors (MP) in hospitals in the Federal University of Rio Grande do Norte in Natal-RN - Brazil, on the DRC, based on the policy of the Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO ). METHODS: Cross-sectional study where 64 MR (R1 = 32; R2 = 15; R3 = 17) and 63 MP answered a questionnaire divided into seven sessions that addressed aspects of the DRC since the setting up referral to a nephrologist. RESULTS: Only 20 participants (15.7%) reported using any guidelines for the management of CKD. The scores obtained by session were: Definition and classification (46.1 ± 47.8); Risk factors (70.5 ± 27.9); Laboratory evaluation (58.2 ± 8.8); Clinical action plan (57.6 ± 19.9); Reduction in proteinuria (68.3 ± 15.0); Complications (64.8 ± 19.9); Referral to a nephrologist (73.0 ± 44.6). There was a statistically significant difference between the knowledge of MR and MP in the sessions: Laboratory evaluation (MR 61.5 ± 8.4 vs 54.8 ± 7.9 MP; p <0.001); Reduction in proteinuria (73.1 ± 11.4 vs MR MP 63.5 ± 16.7; p <0.001) and Referral to a nephrologist (MR 81.2 ± 39.3 vs 64.5 ± 48.2 MP; p = 0.035). Among the MR, the R2 obtained the best score (63.9 ± 22.6 vs R1 R2 R3 71.9 ± 17.2 vs 63.5 ± 22.5, p = 0.445). It identified a low percentage of success of the doctors on the definition of CKD (MP = 46%; R1 = 40.6%; R2 = 60%; R3 = 52.9%; p = 0.623) and classification (MP = 34.9%; R1 = 53.1%, R2 = 60%; R3 = 52.9%; p = 0.158). CONCLUSION: The study showed that most doctors do not use any guidelines for clinical management of CKD and that there are gaps in knowledge on the subject, even among physicians who work in the university environment. In this sense, we propose the realization of mini-workshops for participants and students from boarding UFRN, using Case-Based Learning Strategy (CBL), with small group discussion, to strengthen the incorporation of CKD guidelines in undergraduate teaching and in clinical medical practice in general.
Resumo:
Background: Cardiac Rehabilitation (CR) has effect on mortality in patients with heart failure (HF) chronic, and the exercise of the treatment of this patient. The most common exercise is ongoing training. Recently we have been studying the effects of interval training, but there is no consensus on the optimal dose of exercise. Objective: To evaluate the effects of interval aerobic training are superior to continuous aerobic training in patients with chronic HF. Methods: The clinical trial evaluated patients through cardiopulmonary test (CPX) and quality of life before and after the RC (3 times / 12 weeks). Patients were randomized into Group Interval Training (GTI - 85% of heart rate reserve - FCR), Continuous Training Group (GTC - 60% of HRR) and control group (CG) who received guidelines. Results: 18 patients were evaluated (mean age 44.7 ± 13.2 years and 35.2 ± 8.9% of left ventricular ejection fraction [LVEF]). Both groups were efficient to increase the peak VO2 and 15.1% (P = 0.02) in GTI and 16.1% (P = 0.01) GTC. As for the quality of life the GTI GTC showed improvement compared to the control group (P = 0.006). Hemodynamic mismatch events during the CPX were reduced after training in more GTC (patients 1 to 4) than in the GTI (5 to 3). Cardiac risk also decreased in the GTC (3 patients left the severe risk to take after training). Conclusion: Continuous training becomes more appropriate for improving fitness with little chance of developing cardiac event patients with chronic HF.
Resumo:
En la consulta de enfermedad renal crónica avanzada (ERCA), se proporcionan cuidados a los pacientes con enfermedad renal crónica con un filtrado glomerular (FG) < 30 ml/min. Estos incluyen diferentes intervenciones de enfermería. Una de ellas es la intervención 5614 Enseñanza: dieta prescrita. Objetivo: Analizar la eficacia de la intervención 5614 Enseñanza: dieta prescrita, en pacientes ERCA realizada en la consulta de enfermería, en la primera visita. Material y métodos: Estudio cuasiexperimental. Se incluyeron 92 pacientes incidentes en la consulta ERCA en 2014. Se realizó la intervención 5614 Enseñanza: dieta prescrita y se evaluaron indicadores de resultado 1004 Estado nutricional a los 2 meses de la intervención. Se llevó a cabo una estadística descriptiva de las variables pre y post intervención. Resultados: Edad media 69,5±15 años, 64,1% (n=59) hombres, 35,9% (n=33) mujeres, 41,3% diabéticos. Después de la intervención el 62% de los pacientes disminuyeron el valor del K, el 54,3% el del P, el 55,4% el del colesterol total, el 59,8% el del colesterol-LDL, y el 44,6% el del ácido úrico. El 67,4% de los pacientes presentó pérdida ponderal. En estos pacientes la variación media de la albúmina fue -0,005±0,0028 mg/dL. El FG permaneció estable en el 63% de los pacientes. La PAS media disminuye en el 42,4% de los pacientes y la PAD media en el 38%. Conclusiones: Tras la intervención 5614 Enseñanza: dieta prescrita realizada a los pacientes ERCA en la primera visita, se observa disminución del peso y valores plasmáticos de P, K, colesterol- LDL, colesterol total y ácido úrico. La Función renal permanece estable. La concentración de albúmina en los pacientes que perdieron peso se mantiene estable. La diferencia de la media para los valores de K y colesterol total fue estadísticamente significativa.
Resumo:
La enfermedad renal crónica es un problema de salud al alza, que para el año 2010 se clasificó como la 18ª causa de mortalidad a nivel mundial, con una tasa de mortalidad de 16.3 por 100,000 habitantes. La diabetes mellitus e hipertensión arterial son las causas principales de la enfermedad renal crónica a nivel mundial tanto en países desarrollados como subdesarrollados. En las últimas revisiones de las guías de manejo de la Sociedad Europea de Hipertensión y la Sociedad Europea de Cardiología 2013, como las guías estadounidenses del grupo de expertos citados al Comité Nacional Colectiva (por sus siglas en inglés JNC8), establecen la meta de presión arterial por debajo de 130/90 mmHg para el paciente con enfermedad renal crónica. El objetivo de este estudio fue conocer el cumplimiento de metas de presión arterial en pacientes con enfermedad renal crónica en terapia de sustitución renal en servicios de Medicina Interna (MI) y Diálisis Peritoneal Intermitente DPI) del Hospital Médico Quirúrgico (HMQ). El estudio se estructuró para ser de tipo observacional descriptivo de corte transversal. La población de estudio comprendió pacientes con enfermedad renal crónica en terapia de sustitución renal en los servicios de Medicina Interna y Diálisis Peritoneal Intermitente del Hospital Médico y Quirúrgico del Instituto Salvadoreño del Seguro Social. Con un universo de pacientes que totalizó 346. La muestra para la realización del estudio se calculó en 182 pacientes que cumplieron con un nivel de confianza del 95% y un porcentaje máximo de error del 5%. Con este grupo se realizó un muestreo aleatorizado simple con lo que se seleccionaron los pacientes para participar de la muestra.
Resumo:
La insuficiencia renal crónica es un síndrome clínico complejo que resulta del deterioro progresivo de la estructura anatómica renal. El trasplante renal constituye el tratamiento de elección para este tipo de pacientes lo cual permite corregir muchas de las complicaciones urémicas, mejora y corrige el crecimiento, la maduración sexual, el estado cognitivo y aumenta la expectativa de vida. Objetivo. El objetivo del presente estudio es conocer cuáles son los resultados del trasplante renal en los niños con insuficiencia renal crónica estadío V, que fueron sometidos a este tipo de tratamiento en el Hospital Nacional de Niños Benjamín Bloom. Así como determinar las etiologías más frecuentes que ocasionan la insuficiencia renal crónica y conocer la evolución posterior al trasplante renal. Metodología. Se realizó un reporte de tres casos, analizando los datos contenidos en los expedientes clínicos de los niños que recibieron trasplante renal en el periodo de enero de 2000 a diciembre de 2008 en el HNNBB. Se tabularon y analizaron los datos en una matriz utilizando el programa Excel. Resultados. Durante el período del estudio se realizaron 25 trasplantes renales, pero solamente se encontraron diez expedientes, de los cuales solo tres cumplían con los criterios de inclusión, por lo que se realizó un reporte de casos. En dos de los pacientes se encontró como causa de insuficiencia renal crónica la glomerulonefritis y en uno de ellos la nefropatía obstructiva (valvas de uretra posterior). Los tres pacientes del estudio recibieron terapia de sustitución renal en la modalidad de diálisis peritoneal, y uno de ellos además hemodiálisis. No hubo complicaciones en el acto quirúrgico, no se presentó rechazo hiperagudo, ni fue necesaria la hemodiálisis inmediatamente posterior al trasplante. Las complicaciones más frecuentes fueron las infecciosas y dentro de estas dos de los pacientes presentaron infección del tracto urinario y un tercero neumonía bacteriana y episodios diarreicos. Dentro de las complicaciones no infecciosas más frecuentes se encontró la hipertensión arterial. Los tres pacientes presentaron rechazo al injerto, dos rechazo agudo y uno rechazo crónico. Al final del período también se observa una mejoría de la tasa de filtración glomerular, lo cual contribuye a mejorar la calidad de vida. En cuanto al peso y la talla se observó ganancia de estas medidas antropométricas, sin embargo no recuperaron el peso, en cuanto a la talla solamente un paciente mostró recuperación en este parámetro antropométrico. De los veinticinco pacientes trasplantados, en los registros del Departamento de Nefrología se reportaron cinco fallecidos posterior al trasplante, sin embargo se desconocen los datos si las causas se debieron al propio trasplante, secundaria a complicaciones o debido a otra causa. A los cinco años posteriores al trasplante los tres pacientes del estudio se encontraban con vida, con mejoría de la función renal; sin embargo en este estudio no se logró estimar la curva de sobrevida por la pobre representación estadística de la muestra. Conclusiones. En este estudio el trasplante renal fue el tratamiento de elección pues los pacientes lograron mejorar la función renal, presentaron las complicaciones esperadas acorde a otros estudios, como lo es la infección del tracto urinario, infección por citomegalovirus, neumonía. No lograron recuperar el peso y la talla, lo que en otros estudios se logra evidenciar un aumento de 1DS que contribuye a mejorar la calidad de vida de estos pacientes.
Resumo:
Tesis (Médico Veterinario). -- Universidad de La Salle. Facultad de Ciencias Agropecuarias. Programa de Medicina Veterinaria, 2013
Resumo:
Tesis (Médico Veterinario). -- Universidad de La Salle. Facultad de Ciencias Agropecuarias. Programa de Medicina Veterinaria, 2014
Resumo:
Esta investigación tuvo como objetivo evaluar la calidad de vida de los pacientes con enfermedad renal crónica en hemodiálisis, así como caracterizarlos, identificar los factores que afectan e influyen en la misma. Se trata de un estudio de campo, descriptivo, transversal y cuantitativo realizado en un centro de hemodiálisis en el Alto Sertão da Paraíba, municipio Cajazeiras. Se utilizó un cuestionario sociodemográfico y el WHOQOL-BREF para evaluar los puntajes promedio y la calidad de vida de los participantes, así como la prueba de correlación de Pearson entre las variables obtenidas. La muestra estuvo conformada por 39 sujetos. La investigación incluyó a pacientes de ambos sexos: 54% hombres y 46% mujeres y tiene, con respecto a la edad, alta prevalencia de más de 51 años. En general, el dominio más afectado entre los participantes fue el dominio físico (DF), con un promedio de 59.44, y el mejor conservado fue el dominio social (DS), con un promedio de 72.87, reflejado en la Calidad de Vida (QOL) de los pacientes con IR, que mostró un promedio de 64.96. A través del test de correlación de Pearson, hubo una relación significativa entre los diversos ámbitos en los que todos los dominios mostraron una alta correlación con la calidad de vida. Llegamos a la conclusión de que los pacientes con enfermedad renal crónica en hemodiálisis tienen una calidad de vida regular, y el conocimiento de los profesionales sobre este tema es de suma importancia para alcanzar una optimización en el cuidado de los pacientes con IRC sometidos a hemodiálisis.
Resumo:
Se objetivó identificar los cambios en la imagen corporal vividos por los pacientes sometidos a hemodiálisis y su asociación a los datos sociales y clínicos. Estudio transversal, cuya recogida de datos ocurrió entre octubre de 2011 y Febrero de 2012, con una muestra de 178 pacientes, durante la sesión de hemodiálisis en una clínica de referencia en el noreste de Brasil. Los resultados se analizaron con la ayuda de IBM SPSS Statistics versión 19.0, se utilizó la estadística descriptiva, a partir de mediciones de tendencia central y dispersión, además de la estadística de análisis, a través de la prueba de Mann-Whitney, Chi-cuadrado y la prueba exacta de Fisher para verificar la asociación entre los cambios en la imagen corporal y los datos sociales y clínicos. Los resultados indican que los cambios en la imagen corporal que presentaron asociación estadística significativa fueron: cambios en el peso y el sexo, cambios musculoesqueléticos y sexo, tiempo de enfermedad renal crónica y de diálisis, y entre la variable otros y tiempo de enfermedad renal crónica. Se concluye que los pacientes renales crónicos sometidos a hemodiálisis están sujetos a los cambios en su cuerpo, relacionados con su enfermedad y tratamiento, y pueden sufrir la influencia de los datos sociales y clínicos, siendo relevante la promoción de cuidados por parte de las enfermeras que trabajan en las clínicas de hemodiálisis, que también deben tener en cuenta las variables sociales y clínicas, con el fin de obtener un cuidado orientado a las necesidades de esta clientela.
Resumo:
La enfermedad renal crónica (ERC) tiene elevada prevalencia y morbimortalidad cardiovascular (CV). Objetivos: analizar la prevalencia de factores de riesgo y tratamientos en la población del Programa de Salud Renal del Uruguay (PSRU) y su asociación con eventos CV y supervivencia. Método: estudio retrospectivo de la cohorte del registro del PSRU, que representa 58% de la población del país, entre 29/9/2006 y 31/12/2014. Los criterios de inclusión son: personas ³ 20 años, con alteraciones renales por más de tres meses, filtrado glomerular estimado (FGe) < 60 ml/min/1,73 m² o proteinuria >300 mg/día o albuminuria >30 mg/día en diabéticos, con seis o más meses en control. Se incluye registro de nuevos eventos cardiovasculares (NECV), ingreso a tratamiento de sustitución renal (TSR) y fallecimientos. Resultados: se incluyeron 8.407 individuos, edad 68 ± 14 años, 56% hombres, 66,6% > 65 años. Se observó elevada prevalencia de factores de riesgo CV. Se reportaron 2.245 NECV no fatales en 1.439 individuos (18,9%), tasa 10,1 por 100 pacientes-año (pac-año). Fallecieron 1.380 pacientes, 32,7% de causa CV. La tasa de ingreso a tratamiento de sustitución renal (TSR) fue de 1,94, la de mortalidad global de 6,2 y de causa CV de 2,03 por 100 pac-año. Se demostró la asociación de NECV y mortalidad con factores de riesgo tradicionales y vinculados a ERC, así como disminución con control glucídico y tratamiento con inhibidores de la enzima convertidora de angiotensina (IECA). Conclusiones: la población con ERC presenta múltiples factores de riesgo CV con elevada morbimortalidad, lo que amerita detección precoz y tratamiento.
Resumo:
Dissertação de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária
Resumo:
La Enfermedad Renal Crónica (ERC) se define como la disminución de la función renal, donde se reduce el filtrado glomerular (FG) estimado < 60 ml/min/1,73m2 o como la presencia de daño renal de forma persistente durante al menos tres meses. La enfermedad renal crónica (ERC) es una patología progresiva que afecta cada vez más a la población, el daño renal aumenta con el paso del tiempo, siendo su resultado el tratamiento renal sustitutivo, trasplante o incluso la muerte, el gran problema es que en ocasiones no hay síntomas hasta que esta instaurada. Las causas de la ERC son complejas e incluyen enfermedades comunes, como la hipertensión, el síndrome metabólico (conjunto de varios factores como HTA, obesidad), la diabetes y otras patologías que afectan al riñón. Desde la clasificación de ERC en 5 fases, los clínicos pueden diagnosticar precozmente, incluso en estadios iniciales. Para frenar la progresión de la enfermedad es recomendable la disminución de ingesta de proteica. El objetivo de este estudio es evaluar una intervención nutricional (PIN) sobre la función renal, valorando la ingesta, vigilando el estado renal y nutricional en pacientes con enfermedad renal crónica sin tratamiento sustitutorio. Se siguieron los criterios de las quías KDIGO/KDOQI, y los diferentes Documentos de Consenso de las Sociedades Científicas. Se diseñó un estudio longitudinal aleatorizado de 86 participantes, de los 43 que componían el grupo estudio (E) finalizaron el programa de intervención nutricional 90,69% de la muestra inicial, y 38 de los participantes del grupo control (C) (88,37%). La duración del ensayo fue de 12 meses. El estado nutricional se evaluó mediante la valoración global subjetiva (VSG), datos antropométricos, dietéticos y analíticos. Se realizó los análisis estadísticos con el programa SPSS. A los doce meses, se ha observado un aumento de FG y una disminución de otros parámetros que agravan la enfermedad. Además, se ha producido un control de la ingesta proteica y de la ingesta energética. Conclusión: Mediante una intervención nutricional mantenida en el tiempo, se puede controlar el estado nutricional y se evita la progresión de la enfermedad renal, influyendo positivamente en algunos parámetros de riesgo. Por lo que podemos concluir que la utilización de programas de intervención nutricional (PIN) en las consultas de enfermería nefrológica para pacientes con enfermedad renal crónica, podría evitar, en ocasiones, el paso del paciente a diálisis, trasplante o a la muerte.